56 research outputs found

    Isaias Pessotti: sempre Mestre

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    Este texto destaca alguns aspectos científicos e outros mais prosaicos, da trajetória do pesquisador brasileiro Isaias Pessotti e sua contribuição para a psicologia, literatura e filosofia. Não temos aqui um artigo científico, mas comentários biográficos e outros livres, com a pretensão de estimular o leitor a conhecer a genialidade de Pessotti que tem sido um desbravador de ideias e conhecimentos

    Comportamento de esquiva em pombos : controle da resposta de bicar, em procedimentos de esquiva livre sinalizada e não-sinalizada

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    Orientador: João Claudio TodorovTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de PiracicabaResumo: O presente estudo teve por objetivo verificar (a) o efeito da manipulação sistemática de durações e sinalizações dos intervalos RS1 (período seguro) e S1S2 (período de aviso), parâmetros típicos do procedimento de esquiva livre sinalizada, e (b) comparar o desempenho de pombos em esquiva livre sinalizada e não-sinalizada. Bicar o disco foi a resposta selecionada. Nesse sentido, dois pombos foram treinados a bicar um disco sob estimulação aversiva (choques) em um procedimento de esquiva não-sinalizada. Os parâmetros temporais deste procedimento tiveram as durações de 17 segundos e 2 segundos para os intervalos resposta - choque (RS2) e choque - choque (S2S2), respectivamente. D disco de respostas, nesta etapa, foi transiluminado por uma luz vermelha 0 Atingida a estabilidade de respostas sob o procedimento de esquiva não-sinalizada, este foi transformado em esquiva livre sinalizada, pela introdução de um estímulo novo (isto é, novo na situação experimental) durante o intervalo resposta - choque. Decorrente disso, este intervalo foi dividido em: intervalo resposta-estímulo aviso (RS1) e intervalo estímulo aviso - choque (S1S2). Desta maneira, cada um dos períodos de tempo (RS1 e S1S2) teve uma iluminação distinta no disco de respostas. Este procedimento de esquiva livre sinalizada foi empregada em três experimentos onde foram manipuladas durações e sinalizações dos intervalos RS1 e S1S2. Respostas de bicar o disco emitidas em RS1 prolongavam o intervalo pelo período de tempo programado e respostas em S1S2 terminavam esse intervalo e evitavam os choques programados, restabelecendo ? intervalo RS1. Em cada um dos experimentos, as durações de RS2 (intervalo resposta - choque) e S2S2 (intervalo choque - choque) foram mantidas constantes, bem como a duração (35 mseg.) e a intensidade (10 mA) dos cheques elétricos. NO Experimento I, o intervalo RS1 foi sinalizado por uma luz amarela no disco de respostas e o inter valor S1S2 por uma luz vermelha. No Experimento II, o intervalo RS1 foi sinalizado por uma luz vermelha no disco de respostas e o intervalo S1S2 por uma luz verde. Nestes experimentos, o estímulo aviso só era terminado por uma resposta; caso contrário, iniciava-se uma sequencia de choques (S2S2= 2 segundos) até que uma resposta ocorresse. No Experimento III o intervalo RS1 foi sinalizado por uma luz vermelha e o intervalo S1S2 por uma luz verde. Esta luz verde (estímulo aviso) podia ser terminada por uma resposta ou por um choque, o que ocorresse primeiro. Neste experimento, os intervalos RS2 e S2S2 foram mantidos constantes e passaram a ter durações iguais de 20 segundos. O desempenho dos sujeitos, nesta pesquisa,foi medido em taxas de respostas e de choques (por minuto), porcentagem de choques evitados, distribuição proporcional das respostas em RS1 e S1S2 e latência da resposta na presença do estímulo aviso. Os resultados obtidos indicaram que, quando estímulo aviso era terminado somente por uma resposta (Experimentos I e II) a taxa de respostas sob RS1 foi elevada, tanto assim que contribuiu consideravelmente para a taxa to tal de respostas, na maioria das durações do período seguro e do estímulo aviso utilizadas. Quando uma resposta ou um choque podiam terminar o estímulo aviso (Experimento III), foram observadas taxas mais baixas de respostas durante o período seguro (RS1) do que as observadas nos experimentos anteriores. Constatou-se ainda, que a diferença entre as taxas de respostas no período seguro (RS1) e no estímulo aviso (S1S2) foi maior no Experimento III do que a dos Experimentos I e II. Além disso, o controle de estímulos foi maior quando um choque ou uma resposta terminavam o estímulo aviso (Experimento III) do que quando apenas uma resposta terminava este estímulo (Experimentos I e 11). Um resultado importante obtido, confirmando a literatura, foi que as taxas totais produzidas pelo esquema de esquiva livre sinalizada foram mais baixas do que aquelas resultantes do procedimento de esquiva não-sinalizada. A taxa de choques e a porcentagem de choques evitados, no esquema de esquiva livre sinalizada, não mos trarám variações sistemáticas nos três experimentos. Finalmente, a presente pesquisa além comprovar os dados já obtidos com procedimentos de esquiva livre sinalizada, fortaleceu, também, os dados que demonstraram que a resposta de bicar em pombos pode ser mantida por intermédio do controle aversivo ...Observação: O resumo, na íntegra poderá ser visualizado no texto completo da tese digital.Abstract: Not informedDoutoradoDoutor em Ciência

    Pesquisa comportamental em odontologia : uma analise metodologica

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    Acompanha memorialTese (livre-docencia) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de PiracicabaResumo: Oitenta artigos de pesquisa comportamental em Odontologia foram submetidos a uma avaliação metodológica com base em um roteiro especialmente elaborado para essa finalidade. Esse roteiro e composto de uma seqüência de itens contidos em seis seções gerais de avaliação. Seção I - Problema Formulado Seção; II - Procedimento; Seção III - Sujeitos; Seção IV - Resultados; Seção V - Discussão; Seção VI - Conclusões. Os resultados indicam que, de um modo geral, as pesquisas estudadas apresentam deficiências de controle, principalmente na medida da variável dependente (VD) e no manejo de variáveis estranhas (VE). Mostram, ainda, que a pesquisa na área, está voltada para a solução de problemas de rotina clinica do cirurgião-dentista e desvinculada de preocupações teóricas. Alem disso, o trabalho mostrou a eficácia e consistência de um procedimento e de um instrumento de avaliação metodológica aplicados a pesquisas comportamentais em OdontologiaAbstract: Eighty papers on behavioral research in Dentistry were submitted to a methodological evaluation based in a schedule specially designed for such purpose. The general results indicated that the papers studied have shown control deficiencies specially in the measurement of the dependent variables and neutralization of irrelevant variables (extraneous variables). It was noted also, that many of the researches are directed to study problems and propose solutions for the daily routine of the dentist activity, without a strong concern with the theorectical aspects of the behavioral sciences. This study also demonstrates the efficacy and consistency of a procedure and an instrument for the methodological evaluation applied to behavioral research in dentistryLivre DocênciaLivre-Docente em Odontologi

    ELENICE APARECIDA DE MORAES FERRARI: ANALISTA DO COMPORTAMENTO E NEUROCIENTISTA

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    This text is a tribute to Elenice Aparecida de Moraes Ferrari, who died on April 30, 2015, after a courageous coping with cancer. When she died, Elenice had retired from the Biology Institute of UNICAMP, to which she devoted nearly forty years of her career. The text presents a summary of her achievements, which are more detailed in her curriculum LATTES. The text ends with Elenice’s own words, revealing who was the person who devoted her life to research and to teaching of behavior analysis and neurosciences. Keywords: Elenice Ferrari, behavior analysis, neurophysiology, neurosciences Este texto é uma homenagem a Elenice Aparecida de Moraes Ferrari, falecida em 30 de abril de 2015, após um corajoso enfrentamento de câncer. Quando faleceu, Elenice havia se aposentado do Instituto de Biologia da UNICAMP, ao qual dedicou quase quarenta anos de sua carreira. O texto apresenta um singelo resumo de suas realizações, que estão mais detalhadas no seu curriculum LATTES, e termina com um texto da própria Elenice, que deixa transparecer quem era a pessoa, que dedicou sua vida à pesquisa e ao ensino de Análise do Comportamento e de Neurociências. Palavras-chave: Elenice Ferrari, análise do comportamento, neurofisiologia, neurociências

    Motivação e comportamento preventivo de saúde bucal em programa de assistência odontopediátrica na primeira infância

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    The purpose of this paper was to identify the feeding routines of children and the compliance of mothers with the recommendations on oral health. Two hundred dental records of patients (with ages between 1 and 20 months) from the Research and Dental Treatment Center for Special Patients (Cepae/FOP/UNICAMP) were examined in order to establish the kind of feeding, the products that were added to the milk and the presence of sucrose in these products. In addition, the prevalence of caries was determined both when the children were introduced in the program and after 1 year. From the 200 dental records examined, it was observed that 85% of the children were bottle-fed and, out of these, 81.8% received milk associated with some product which contained sucrose. Considering the 200 children studied, 8% began the program with caries as shown in their first dental examination. The compliance of the mothers with the dietary recommendations during the program was obtained in 27% of the cases. A cognitive model for change of behavior is proposed to understand the behavior of mothers related with the oral health of their children, while taking part in a preventive dental program. Guidance and training are necessary but not sufficient to change the behavior of mothers.O objetivo deste trabalho foi determinar o tipo de aleitamento recebido por crianças participantes do programa de atendimento do Centro de Pesquisa e Atendimento Odontológico para Pacientes Especiais (Cepae - FOP - UNICAMP) e verificar a adesão das mães às orientações sobre dieta e higiene bucal. Das 200 crianças avaliadas, 85% faziam o uso da mamadeira e destas, 81,8% recebiam no leite algum produto contendo sacarose. Ao iniciar o programa, 8% das crianças tinham cárie. A adesão dos pais às orientações fornecidas, avaliada por meio da mudança ou manutenção de hábitos adequados de saúde bucal, foi obtida com 27% das crianças estudadas. Verificou-se também importante melhora na avaliação dos índices de placa bacteriana. Os dados são discutidos avaliando-se o papel do Cepae nas mudanças ocorridas e apoiando-se em um modelo cognitivo de mudança para compreender o papel dos pais na mudança de comportamento dos filhos. Concluiu-se que, mesmo cientes da possibilidade de ocorrência de cárie na vigência de dietas cariogênicas, há uma grande resistência à mudança da dieta

    Fear, anxiety and control related to dental treatment

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    The aim of this study was to test fear, anxiety and control related to dental treatment. The subjects were 364 children with ages between 7 and 13 years. Three questionnaires with multiple choice questions were applied in groups of 10 children. The first instrument was the 15-item dental subscale from the Children&#146;s Fear Survey Schedule9. The subjects rated their level of fear on a 5-point scale. The second survey instrument was the 20-item subscale from the State Trait Anxiety Inventory for Children16. This measure was used to capture how anxious the child was, in general. The third instrument was the Child Dental Control Assessment19. It contained 20 items to assess perceived control and 20 items to assess desired control. The results of the survey indicated that dental fear and anxiety were slightly higher for females when compared with male subjects (P < 0.05). Older children (11 to 13 years old) obtained higher fear scores than younger ones (7 to 9 years old). Concerning perceived control, the results indicate that younger children perceive more control than older ones. For desired control, the results indicate that younger children reported higher percentages than older ones. In this study, patients who had undergone anesthesia during treatment revealed higher fear scores when compared with those who had not. Dental fear etiology seems to be related to a procedure that may involve pain or lack of control.Nosso objetivo foi avaliar medo, ansiedade e controle relacionados ao tratamento odontológico. Os sujeitos foram 364 crianças da faixa etária de 7 a 13 anos. Três questionários com questões de múltipla escolha foram aplicados em grupos de 10 crianças. O primeiro questionário destinou-se à avaliação do medo ao tratamento odontológico e outras situações. Foi traduzido e adaptado do Child&#146;s Fear Survey Schedule9 e contém 15 itens. O segundo questionário contém 20 itens relacionados as situações potencialmente produtoras de ansiedade. Foi traduzido e adaptado do State Trait Anxiety Inventory for Children16. O terceiro questionário contém 40 itens sendo 20 relacionados ao controle percebido e 20 ao controle desejado e foi traduzido e adaptado do Child Dental Control Assessment19. Em relação ao medo e ansiedade, a média dos escores foi mais elevada para o sexo feminino do que para o sexo masculino (P < 0,05). Em relação a idade, as crianças da faixa de 11 a 13 anos revelaram-se em média mais temerosas que as de 7 a 9 anos. Quanto ao controle percebido as crianças mais novas percebem mais controle do que as mais velhas. Em geral os dados indicam que valores mais altos de medo relacionam-se com valores mais baixos de controle percebido. As crianças que tinham realizado tratamento odontológico com anestesia mostraram-se mais temerosas do que aquelas que não foram submetidas a anestesia, o que permite inferir que a etiologia de medo pode relacionar-se a esse procedimento que pode envolver a percepção de incontrolabilidade.13113

    Efeitos do controle aversivo no contexto de tratamento odontopediátrico

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    O objetivo desse trabalho foi descrever as estratégias empregadas pelo cirurgião-dentista e seus possíveis efeitos na modificação de comportamentos de fuga ou esquiva de crianças em tratamento odontológico. Os participantes foram um dentista e quatro crianças. O procedimento consistiu em oito sessões divididas em duas condições experimentais. Na Primeira Condição, o atendimento era conduzido de acordo com procedimento padrão, exceto pela exigência de não utilização de contenção física. Esta exigência foi suspensa na Segunda Condição. Todas as sessões foram gravadas em vídeo e analisadas seqüencialmente. Os resultados mostraram que crianças, quando expostas à situação odontológica, apresentam diminuição na freqüência de suas respostas de resistência e protesto frente às demandas do tratamento. Frente a não-colaboração das crianças, o dentista utiliza-se da Contenção Física para realizar o tratamento. Os resultados sugerem que a situação odontológica é importante não apenas para a saúde bucal, mas também para a promoção de respostas de enfrentamento de pacientes odontopediátricos expostos a situações que envolvam eventos aversivos. No entanto, do ponto de vista ético e da aprendizagem de novos comportamentos, levanta-se a discussão da relevância do controle aversivo em odontologia. Palavras-chave: psicologia aplicada à odontologia; manejo comportamental; controle aversivo. This study aimed to describe management strategies used by dentists and their possible effect in the modification of escape or avoidance behaviors of children undergoing dental treatment. The participants included four children and one dentist. The procedure consisted of eight sessions separated in two experimental conditions. In the First Condition, the treatment followed regular procedures but physical restraint were used. In the Second Condition, the dentist could decide what management strategy to use including physical restraint. All the sessions were recorded and observed in VT and sequentially analyzed. Results indicated that when children were exposed to dental treatment they presented an overall reduction of resistance and protest responses. However, when allowed, dentists manage uncooperative responses with physical restraint, to maintain the routine of dental procedures. Results suggest that dental treatment is an important situation to promote coping responses of pediatric patients submitted to aversive stimuli. Then from an ethical point of view and that of learning of new repertoires, this paper raises a discussion about the relevance of aversive control in childhood dentistry. Keywords: psychology applied to dentistry; behavior management strategies; aversive control.

    Medo, ansiedade e controle relacionados ao tratamento odontológico

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    The aim of this study was to test fear, anxiety and control related to dental treatment. The subjects were 364 children with ages between 7 and 13 years. Three questionnaires with multiple choice questions were applied in groups of 10 children. The first instrument was the 15-item dental subscale from the Children&#146;s Fear Survey Schedule9. The subjects rated their level of fear on a 5-point scale. The second survey instrument was the 20-item subscale from the State Trait Anxiety Inventory for Children16. This measure was used to capture how anxious the child was, in general. The third instrument was the Child Dental Control Assessment19. It contained 20 items to assess perceived control and 20 items to assess desired control. The results of the survey indicated that dental fear and anxiety were slightly higher for females when compared with male subjects (P < 0.05). Older children (11 to 13 years old) obtained higher fear scores than younger ones (7 to 9 years old). Concerning perceived control, the results indicate that younger children perceive more control than older ones. For desired control, the results indicate that younger children reported higher percentages than older ones. In this study, patients who had undergone anesthesia during treatment revealed higher fear scores when compared with those who had not. Dental fear etiology seems to be related to a procedure that may involve pain or lack of control.Nosso objetivo foi avaliar medo, ansiedade e controle relacionados ao tratamento odontológico. Os sujeitos foram 364 crianças da faixa etária de 7 a 13 anos. Três questionários com questões de múltipla escolha foram aplicados em grupos de 10 crianças. O primeiro questionário destinou-se à avaliação do medo ao tratamento odontológico e outras situações. Foi traduzido e adaptado do "Child&#146;s Fear Survey Schedule"9 e contém 15 itens. O segundo questionário contém 20 itens relacionados as situações potencialmente produtoras de ansiedade. Foi traduzido e adaptado do "State Trait Anxiety Inventory for Children"16. O terceiro questionário contém 40 itens sendo 20 relacionados ao controle percebido e 20 ao controle desejado e foi traduzido e adaptado do "Child Dental Control Assessment"19. Em relação ao medo e ansiedade, a média dos escores foi mais elevada para o sexo feminino do que para o sexo masculino (P < 0,05). Em relação a idade, as crianças da faixa de 11 a 13 anos revelaram-se em média mais temerosas que as de 7 a 9 anos. Quanto ao controle percebido as crianças mais novas percebem mais controle do que as mais velhas. Em geral os dados indicam que valores mais altos de medo relacionam-se com valores mais baixos de controle percebido. As crianças que tinham realizado tratamento odontológico com anestesia mostraram-se mais temerosas do que aquelas que não foram submetidas a anestesia, o que permite inferir que a etiologia de medo pode relacionar-se a esse procedimento que pode envolver a percepção de incontrolabilidade

    Previous face-to-face information and pain control for third molar extraction

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    BACKGROUND AND OBJECTIVES: Third molar extraction is an invasive and potentially adverse procedure and may induce pain. The objective of the study was to evaluate the efficacy of face to face information on postoperative pain and analgesic consumption in patients undergoing third molar extraction. METHOD: This was a longitudinal study with 123 patients randomly distributed in two groups: Control (CG) and Experimental (EG). McGill Pain Questionnaire- short form (Sensory Pain Rank Index, Affective Pain Rank Index, Present Pain Intensity and Patient Global Assessment of Pain Experience) was used in the following moments: preoperative period, immediate postoperative period, mediate postoperative period I, mediate postoperative period II and suture removal. Face-to-face information was given to EG patients immediately after the preoperative moment. Chi-square test was used for statistical analysis, mixed models were used for repeated measures (SAS program's Proc Mixed), in addition to Tukey test (&#945; = 5%). RESULTS: The results suggest a statistically difference between groups in Sensory Pain Rank Index in the immediate postoperative period, showing that immediate postoperative pain report was lower in the group receiving face-to-face information. CONCLUSION: Face-to-face information has decreased postoperative pain. These strategies are critical to establish effective coping responses and to improve postoperative adherence.JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A exodontia de terceiro molar é um procedimento invasivo potencialmente adverso ao paciente, podendo causar dor. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de informação face a face sobre a dor pós-operatória e consumo de analgésicos de pacientes submetidos à exodontia de terceiros molares. MÉTODO: Realizou-se um estudo longitudinal com 123 pacientes, distribuídos randomicamente nos grupos: Controle (GC) e Experimental (GE). Utilizou-se o Questionário McGill de Dor em sua forma reduzida (Índice de Estimativa de Dor Sensorial, Índice de Estimativa de Dor Afetiva, Intensidade de Dor Presente e Avaliação Global de Experiência de Dor), nos momentos: pré-cirúrgico, pós-cirúrgico imediato, pós-cirúrgico mediato I, pós-cirúrgico mediato II e remoção de sutura. A informação face a face foi oferecida aos pacientes do GE imediatamente após o momento pré-cirúrgico. Usou-se para análise estatística o teste Qui-quadrado, modelos mistos para medidas repetidas (Proc Mixed do programa SAS) e Tukey (&#945; = 5%). RESULTADOS: Os dados sugerem uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos no Índice de Estimativa de Dor Sensorial no Pós-Cirúrgico Imediato apontando que o relato de dor pós-operatória imediata foi menor no grupo que recebeu a informação face a face. CONCLUSÃO: A informação face a face reduziu a dor no pós-operatório. Estas estratégias são importantes para estabelecer respostas eficientes de enfrentamento e aumentar a adesão no pós-operatório.24925
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