11 research outputs found

    ACESSO DE PARTURIENTES PARA A ASSISTÊNCIA AO PARTO EM HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS: CARACTERIZAÇÃO E FATORES ASSOCIADOS

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    O estudo teve por objetivo analisar os fatores socioeconômicos, demográficos, obstétricos, neonatais e assistenciais associados ao acesso da parturiente à assistência ao parto. Foi um estudo transversal, realizado com 310 puérperas em dois hospitais universitários do estado do Paraná, Brasil, em 2011. O acesso ao parto foi analisado segundo as variáveis socioeconômicas, demográficas, obstétricas, neonatais e assistenciais. As puérperas foram entrevistadas durante a internação no hospital, nas primeiras 72 horas após o parto. Os dados foram analisados por frequências relativas e cálculo do x2, considerando-se associação significativa quando p≤ 0,05. A taxa total de mulheres encaminhadas aos hospitais universitários foi de 17,7%. Encontrou-se associação significativa do acesso ao parto com: residir em outros municípios; parto prematuro; recém-nascido de baixo peso; intercorrências na gestação atual e uso de ambulância. Conclui-se que os fatores associados encontrados neste estudo sugerem que a gestante com algum risco necessitou de encaminhamento para os hospitais universitários

    Maternal factors and early weaning from exclusive breastfeeding / Atores maternos e o desmame precoce do aleitamento materno exclusivo

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    Objetivo: identificar os fatores maternos relacionados ao desmame precoce do aleitamento materno exclusivo. Método: estudo tipo coorte, com dados coletados 24 horas e seis meses após o parto. Na análise utilizada estatística descritiva e inferencial. Resultados: participaram 94 mulheres com idade média de 26 anos, maioria com ensino médio completo, ocupação remunerada, multípara, sem hábitos nocivos ou uso de medicação contínua; iniciou o pré-natal antes de 12 semanas de gestação, realizou sete ou mais consultas, mas não recebeu orientação sobre aleitamento materno, não o executou na sala de parto e nem na primeira hora de vida; apresentou problemas relacionados a amamentação no hospital e no domicilio e mais da metade (57,4%) interrompeu o aleitamento precocemente. Ter realizado aleitamento materno exclusivo em filho anterior constituiu fator de proteção ao desmame precoce. Conclusão: as características da mãe e da assistência ao período gravídico-puerperal não apresentaram associação com desmame precoce.

    RETENÇÃO DE PESO PÓS-PARTO EM MULHERES ASSISTIDAS NO SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE: ESTUDO DE COORTE

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    Objetivo: analisar a retenção de peso pós-parto em mulheres assistidas no serviço público de saúde em um município do Sul do Brasil. Método: estudo de coorte realizado com 85 puérperas. Dados socioeconômicos, obstétricos,  antropométricos, hábitos alimentares, atividade física, amamentação e fatores emocionais foram coletados mediante entrevista em dois momentos: no hospital, no puerpério imediato; e no domicílio, seis meses após o parto. Na análise, utilizou-se estatística descritiva e inferencial. Resultados: a incidência da retenção de peso pós-parto maior que 1 kg foi de 54,1%, associada ao ganho de peso gestacional excessivo (68,4%), estado nutricional eutrófico/baixo peso no início da gestação (65,8%) e excesso de peso seis meses pós-parto (61,8%). Mulheres que não amamentaram exclusivamente até seis meses retiveram mais peso. A prevalência de insatisfação corporal foi alta (82,4%). Conclusão: os fatores de risco para retenção de peso pós-parto foram estado nutricional eutrófico pré-gestacional e ganho de peso excessivo na gestação. Descritores: Período Pós-parto. Ganho de Peso na Gestação. Alterações do Peso Corporal. Saúde da Mulher. Sistema Único de Saúde. Enfermagem

    COMPLICAÇÕES PUERPERAIS EM UM MODELO MEDICALIZADO DE ASSISTÊNCIA AO PARTO

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    RESUMO Objetivo: analisar as complicações puerperais em mulheres atendidas para o parto pelo setor público de saúde. Método: estudo transversal com 358 puérperas que tiveram parto financiado pelo Sistema Único de Saúde em município do Sul do Brasil. Para a coleta de dados foram realizadas: entrevista com a puérpera na internação hospitalar - pelo menos 12 horas após o parto; consulta ao prontuário materno para levantar informações referentes às características sociodemográficas, intervenções e complicações; e contato telefônico com a puérpera 40 dias após o parto para levantamento de possíveis complicações tardias. As complicações foram analisadas segundo dados sociodemográficos, obstétricos, dados do recém-nascido e intervenção obstétrica realizada durante o trabalho de parto ou parto. A análise de associação foi avaliada por meio do cálculo do qui-quadrado, com nível de significância p≤0,05. Resultados: das puérperas, 31,3% tiveram pelo menos uma complicação puerperal cuja necessidade de antimicrobianos foi a mais frequente (12,8%) e as complicações placentárias as menos frequente (2,5%). A cesariana esteve associada à utilização de antimicrobianos (OR=2,2; p=0,0211) e à reinternação (OR=9,9; p=0,007). Foi observado progressivo aumento de complicações puerperais quanto maior o número de intervenções realizadas, o que indica que os hospitais estudados ainda adotam o modelo medicalizado de assistência ao parto, com elevados índices de intervenções obstétricas. Conclusão: a alta taxa de complicações puerperais esteve associada ao modelo obstétrico medicalizado, o que pode ser evidenciado pela ocorrência de complicações independentes do tipo de parto

    ACESSO DE PARTURIENTES PARA A ASSISTÊNCIA AO PARTO EM HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS: CARACTERIZAÇÃO E FATORES ASSOCIADOS

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    O estudo teve por objetivo analisar os fatores socioeconômicos, demográficos, obstétricos, neonatais e assistenciais associados ao acesso da parturiente à assistência ao parto. Foi um estudo transversal, realizado com 310 puérperas em dois hospitais universitários do estado do Paraná, Brasil, em 2011. O acesso ao parto foi analisado segundo as variáveis socioeconômicas, demográficas, obstétricas, neonatais e assistenciais. As puérperas foram entrevistadas durante a internação no hospital, nas primeiras 72 horas após o parto. Os dados foram analisados por frequências relativas e cálculo do x2, considerando-se associação significativa quando p≤ 0,05. A taxa total de mulheres encaminhadas aos hospitais universitários foi de 17,7%. Encontrou-se associação significativa do acesso ao parto com: residir em outros municípios; parto prematuro; recém-nascido de baixo peso; intercorrências na gestação atual e uso de ambulância. Conclui-se que os fatores associados encontrados neste estudo sugerem que a gestante com algum risco necessitou de encaminhamento para os hospitais universitários

    Perceptions of nursing professionals about humanization of childbirth in a hospital environment

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    Objective: to understand the perceptions of nursing professionals regarding the humanization of childbirth. Methods: a qualitative research, developed with 20 nursing professionals from a university hospital. Data collected through a non-participant observation and semi-structured interviews, recorded audio, guided by the following question: how do you perceive the humanization of childbirth in your work context? The interviews were fully transcribed and subjected to content analysis, thematic mode. Results: the following categories emerged: Characteristics attributed to the humanization of childbirth and Difficulties hindering humanization of childbirth. Conclusion: the professionals highlighted both the actions taken that reflect on the humanization of childbirth, and also the difficulties related to the structural and resource issues, that negatively reflect on the care quality provided, besides transferring the responsibility for improving the service, which belongs to everyone, not only to managers.Objetivo: compreender as percepções de profissionais de enfermagem quanto à humanização do parto. Métodos: pesquisa qualitativa, desenvolvida com 20 profissionais de enfermagem de hospital universitário. Dados coletados por meio da observação não participante e entrevista semiestruturada, áudio gravado, guiada pela questão norteadora: como você percebe a humanização do parto no contexto do seu trabalho? As entrevistas foram transcritas na íntegra e submetidas à análise de conteúdo, modalidade temática. Resultados: emergiram as categorias: Significados atribuídos à humanização do parto e Aspectos dificultadores da humanização do parto. Conclusão: os profissionais ressaltaram as ações realizadas que refletem na humanização do parto, mas destacaram as dificuldades relacionadas às questões estruturais e de recursos que refletem negativamente na qualidade da assistência prestada, além de transferirem a responsabilidade de melhoria do serviço, que é de todos, somente aos gestores

    Access to care for women during childbirth in university hospitals: characterization and associated factors

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    This study aimed to analyze the socioeconomic, demographic, obstetric, neonatal and healthcare factors associated with access to care by women during childbirth. It was a transversal study conducted on puerperal women in two university hospitals in the state of Paraná, Brazil in 2011. Access to childbirth was analyzed according to socioeconomic, demographic, obstetric, neonatal and healthcare variables. The puerperal women were interviewed during hospitalization, in the first 72 hours after birth. The data was analyzed by relative frequencies and calculation of the x2, considering a significant association when p≤ 0.05. The overall rate of women referred to university hospitals was 17.7%. A significant associated was found between access to childbirth and: residing in other cities; premature birth; underweight newborns; complications in the current pregnancy and the use of ambulances. It was concluded that the associated factors found in this study suggest that pregnant women with some risk required referral to university hospitals

    Intimate Partner Violence Perpetrated during Pregnancy: Prevalence and Several Associated Factors

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    12 páginasIdentificar alguns fatores associados com a violência física por parceiro íntimo na gestação. Estudo transversal, com 358 puérperas residentes no município de Maringá (Paraná), atendidas pelo Sistema Único de Saúde, em que foi utilizado o instrumento World Health Organization Violence Against Women. A análise de associação foi realizada por meio do Odds Ratio OR. A prevalência da violência física por parceiro íntimo na gestação foi de 7,5%, sendo maior entre as multigestas (89%; OR = 6,3; p<0,001). Houve associação significativa da violência física por parceiro íntimo na gestação com não ter religião (OR = 3,1; p = 0,008), ter fumado na gestação (OR = 2,7, p = 0,025) e ter filhos de outro parceiro (OR = 3,4; p = 0,011). Com relação às características do companheiro, houve associação com o companheiro não ter trabalhado durante a gestação (OR = 8,2; p<0,001) e uso de drogas ilícitas (OR = 3,1, p = 0,031). Os profissionais de saúde que atendem no pré-natal devem investigar possíveis ocorrências de violência física na gestação, principalmente em mulheres multigestas, e oferecer atenção multidisciplinar extensiva à família, do planejamento familiar ao cuidado psicossocial

    Needs of the Relatives of Patients Hospitalized in an Intensive Therapy Unit

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    Objetivo: Identificar as necessidades dos familiares de pessoas internadas em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no interior do Estado do Paraná. Método: Os dados foram coletados no período de maio à setembro de 2017, por meio da aplicação do Inventário de Necessidades e Estressores de Familiares em Terapia Intensiva (INEFTI) a 55 familiares. Realizado análise descritiva e inferencial. Resultados: As necessidades mais valorizadas foram as relacionadas com informação, segurança em saber que o familiar está recebendo o melhor tratamento e de ter acesso/possibilidade de poder conversar com o médico no momento da visita. Conclusão: Conhecer as necessidades dos familiares se faz como uma importante ferramenta de avaliação dos aspectos relacionados ao cuidado prestado e fornece subsídios para implementação de ações que garantam melhor qualidade da assistência ao paciente e a família

    Violência física por parceiro íntimo na gestação: prevalência e alguns fatores associados

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    Identificar algunos factores asociados a la violencia física por compañero íntimo en el embarazo. Estudio trasversal con 358 pu érperas habitantes del municipio de Maringá (Paraná, Brasil), atendidas por el Sistema Único de Salud, en el que se utilizó el instrume nto World Health Organization Violence Against Women. El análisis de asociación se realizó por medio del Odds Ratio (OR). La prevalencia de la violencia física por compañero íntimo en el embarazo fue de 7,5%, siendo mayor entre las multigestas (89%; OR = 6,3; p<0,001). Hubo asociación significativa de la violencia física por compañero íntimo en el embarazo con no tener religión (OR = 3,1; p = 0,008), haber fumado en el embarazo (OR = 2,7, p = 0,025) y haber tenido hijo de otra pareja (OR = 3,4; p = 0,011). En relación con las características de la pareja, hubo asociación con el no haber trabajado durante el embarazo OR = 8,2; p<0,001) y el uso de drogas ilícitas (OR = 3,1, p = 0,0 31). Los profesionales de salud que atienden en el prenatal deben investigar posibles ocurrencias de violencia física en el embarazo, so bre todo en mujeres multigestas, y ofrecer atención multidisciplinaria extensiva a la familia, desde la planeación hasta el cuidado psicosocial
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