167 research outputs found
Crustacés exotiques en méditerranée
Monod Théodore. Crustacés exotiques en Méditerranée. In: La Terre et La Vie, Revue d'Histoire naturelle, tome 2, n°2, 1932. pp. 65-73
Sur les deux bords de l'Atlantique Sud
Neste trabalho, trata o autor da fauna e da flora das orlas do AtlĂąntico Sul em que se situam o Brasil e a Ăfrica Ocidental. SĂŽbre ambas, com justa razĂŁo, se tem procurado evidenciar, frequentemente, a semelhança existente quanto ao aspecto geolĂłgico. Em relação Ă fauna e Ă flora terrestres e de ĂĄgua doce, recorda o autor que essa semelhança nĂŁo ultrapassa o limite de famĂlias, nada de comum existindo, nos dois continentes, quanto a gĂȘneros e espĂ©cies. Por outro lado, porĂ©m, a fauna e a flora das duas margens do AtlĂąntico sĂŁo muito parecidas, havendo mesmo, nesse "habitat", numerosos gĂȘneros e espĂ©cies em comum, conforme se depreende da relação constante Ă pag. 30. Apezar disso, existem divergĂȘncias bastante acentuadas, capazes de permitir, como de fato acontece, que se considere as duas regiĂ”es como biogeogrĂĄficamente distintas. A fauna das costas brasileiras do Norte, atĂ© a latitude do Rio de Janeiro, Ă© integrada pelos remanescentes de uma fauna tropical rica, proveniente do mar de "Tethis", do inĂcio do TerciĂĄrio. Em altas latitudes, deu-se, no QuaternĂĄrio mĂ©dio, a invasĂŁo de ĂĄguas austrais do "Nereis", que trouxeram consigo fĂŽrmas de ĂĄguas frias. De maneira diversa, a fauna da Ăfrica ocidental perdeu o seu carĂĄter tropical, tanto no Norte como no Sul, exibindo representantes faunĂsticos de zonas temperadas. A fauna da costa ocidental africana Ă© muito pobre, fato esse que pode ser explicado Ă luz da histĂłria geolĂłgica da regiĂŁo e em Ăace da situação fisiogrĂĄfica e hidrolĂłgica atual. HĂĄ numerosos exemplos da assimetria reinante nas duas margens do AtlĂąntico, dentre os quais se podem citar os seguintes: a) precipitaçÔes muito mais abundantes no AtlĂąntico ocidental, Ășmido, em confronto com o oriental seco; b) cĂŽr mais azulada do AtlĂąntico ocidental, fato relacionado com a salinidade, com a riqueza do plancton e com a produtividade das ĂĄguas: c) salinidade muito maior nas margens ocidentais; d) a zona quente (25ÂșC. em mĂ©dia) Ă© muito mais extensa nas costas ocidentais; e) existĂȘncia de numerosas anomalias tĂ©rmicas superficiais no AtlĂąntico ocidental; f) diferenças de correntes marĂtimas nas duas margens do AtlĂąntico. Apezar das profundas divergĂȘncias constatadas em ambas as margens, lembra o autor que desde o sĂ©culo XV , o AtlĂąntico tornou-se um meio eficiente para se promover relaçÔes entre o Brasil e a Ăfrica do Sul. Afirma, assim, que novas ligaçÔes devem unir, presentemente, os paĂses limĂtrofes de um mesmo oceano. Os navios negreiros de outrora devem ser substituĂdos por barcos oceanogrĂĄficos, visando o estabelecimento de relaçÔes amigĂĄveis e de uma fecunda colaboração. Diz ainda o autor que, para serem eficientes, as pesquisas oceanogrĂĄficas levadas a cabo nas duas orlas de um mesmo oceano, devem ser realizadas sincrĂłnica e paralelamente. Os meios tendentes a alcançar tal objetivo jĂĄ se esboçam desde que - diz o autor - "no Brasil inicia-se tal trabalho atravĂ©s do Instituto Paulista de Oceanografia, e, na Ăfrica Ocidental funciona o InstituĂ; FrançaiS i'Afrique Noire que jĂĄ possue uma secção de Oceanografia e de biologia marinha, com um laboratĂłrio instalado na ilha de GorĂ©e perto de Dakar e outro nas cercanias de Abidjan (costa do Marfim) oara estudo das lagunas". Julga, portanto, o autor que se torna imperiosa a manutenção de relaçÔes cordiais e de intercambio entre os pesquisadores dos dois lados do AtlĂąntico, afim de que chegue o dia em que se realizem cruzeiros oceanogrĂĄficos em comum, com trocas de cientistas. Pensa o autor ser extremamente interessante desenvolver a oceanografia no Brasil, pois a sua regiĂŁo atlĂąntica Ă© uma das menos conhecidas, podendo-se, atravĂ©s da pesquisa, obter resultados importantĂssimos, tanto sob o ponto de vista da ciĂȘncia pura como no que respeita a exploração racional das riquezas marinhas. Recorda ainda o autor que existe uma descrição das embarcaçÔes dos Azenegues, da costa do Sahara, de autoria de um cronista do sĂ©culo XV I que lembra muito as jangadas brasileiras. Provavelmente, existe, cĂ um problema etnogrĂĄfico, de palpitante interesse, mas que, na sua opiniĂŁo, representa antes um sĂmbolo da colaboração tĂ©cnico-cientĂfica que, segundo o seu parecer, deve ser mantida entre as duas margens do AtlĂąntico
Phoques sahariens
Monod Théodore. Phoques Sahariens. In: La Terre et La Vie, Revue d'Histoire naturelle, tome 2, n°5, 1932. pp. 257-277
The formation, properties and impact of secondary organic aerosol: current and emerging issues
Secondary organic aerosol (SOA) accounts for a significant fraction of ambient tropospheric aerosol and a detailed knowledge of the formation, properties and transformation of SOA is therefore required to evaluate its impact on atmospheric processes, climate and human health. The chemical and physical processes associated with SOA formation are complex and varied, and, despite considerable progress in recent years, a quantitative and predictive understanding of SOA formation does not exist and therefore represents a major research challenge in atmospheric science. This review begins with an update on the current state of knowledge on the global SOA budget and is followed by an overview of the atmospheric degradation mechanisms for SOA precursors, gas-particle partitioning theory and the analytical techniques used to determine the chemical composition of SOA. A survey of recent laboratory, field and modeling studies is also presented. The following topical and emerging issues are highlighted and discussed in detail: molecular characterization of biogenic SOA constituents, condensed phase reactions and oligomerization, the interaction of atmospheric organic components with sulfuric acid, the chemical and photochemical processing of organics in the atmospheric aqueous phase, aerosol formation from real plant emissions, interaction of atmospheric organic components with water, thermodynamics and mixtures in atmospheric models. Finally, the major challenges ahead in laboratory, field and modeling studies of SOA are discussed and recommendations for future research directions are proposed
Spin injection and spin accumulation in all-metal mesoscopic spin valves
We study the electrical injection and detection of spin accumulation in
lateral ferromagnetic metal-nonmagnetic metal-ferromagnetic metal (F/N/F) spin
valve devices with transparent interfaces. Different ferromagnetic metals,
permalloy (Py), cobalt (Co) and nickel (Ni), are used as electrical spin
injectors and detectors. For the nonmagnetic metal both aluminium (Al) and
copper (Cu) are used. Our multi-terminal geometry allows us to experimentally
separate the spin valve effect from other magneto resistance signals such as
the anomalous magneto resistance (AMR) and Hall effects. We find that the AMR
contribution of the ferromagnetic contacts can dominate the amplitude of the
spin valve effect, making it impossible to observe the spin valve effect in a
'conventional' measurement geometry. In a 'non local' spin valve measurement we
are able to completely isolate the spin valve signal and observe clear spin
accumulation signals at T=4.2 K as well as at room temperature (RT). For
aluminum we obtain spin relaxation lengths (lambda_{sf}) of 1.2 mu m and 600 nm
at T=4.2 K and RT respectively, whereas for copper we obtain 1.0 mu m and 350
nm. The spin relaxation times tau_{sf} in Al and Cu are compared with theory
and results obtained from giant magneto resistance (GMR), conduction electron
spin resonance (CESR), anti-weak localization and superconducting tunneling
experiments. The spin valve signals generated by the Py electrodes (alpha_F
lambda_F=0.5 [1.2] nm at RT [T=4.2 K]) are larger than the Co electrodes
(alpha_F lambda_F=0.3 [0.7] nm at RT [T=4.2 K]), whereas for Ni (alpha_F
lambda_F<0.3 nm at RT and T=4.2 K) no spin signal is observed. These values are
compared to the results obtained from GMR experiments.Comment: 16 pages, 12 figures, submitted to PR
- âŠ