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    Época de ensacamento da banana ‘Prata-anã’ sobre o controle da antracnose

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    O objetivo do trabalho foi determinar a época de ensacamento da banana ‘Prata-Anã’ visando a reduzir a doença antracnose. Os tratamentos consistiram na proteção dos cachos de banana com sacos de TNT na emissão de 30; 60; 90 e 120 dias após a emissão e de cachos não ensacados. Os frutos foram colhidos, armazenados em câmara de refrigeração (25 ±1°C e 80 ±5% UR) e avaliados quanto à incidência e a severidade da antracnose. O delineamento foi o inteiramente casualizado, com seis tratamentos, repetidos em dois anos. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey (p<0,05). As características físicas e químicas dos frutos armazenados foram avaliadas a cada três dias, por 12 dias. O delineamento foi o inteiramente casualizado, com seis tratamentos, quatro períodos de avaliação, repetidos em dois anos. Os resultados foram submetidos à análise de variância e regressão (p<0,05). A incidência da antracnose foi reduzida em até 67% pelo ensacamento dos cachos na emissão. Os cachos ensacados na emissão e no primeiro mês de desenvolvimento não apresentaram severidade da antracnose. O ensacamento na emissão dos cachos reduz a incidência e a severidade da antracnose. O período de ensacamento do cacho não interfere nas características físicas e químicas dos frutos.The aim of this work was to determine the bagging time of ‘Prata Anã’ banana in order to reduce anthracnose disease. Treatments consisted of protection of banana bunches with TNT bags at emission, 30, 60, 90 and 120 days after emission and of unpacked bunches. Fruits were collected, stored in refrigeration chamber (25 ± 1 °C and 80 ± 5% RH) and evaluated for anthracnose incidence and severity. The study design was completely randomized with six treatments, repeated over two years. Data were submitted to analysis of variance and Tukey test (p <0.05). The physical and chemical characteristics of stored fruits were evaluated every three days for 12 days. The study design was completely randomized with six treatments, four evaluation periods, repeated over two years. Results were submitted to analysis of variance and regression (p <0.05). The anthracnose incidence was reduced by up to 67% by bagging bunches at emission. Bunches bagged at emission and at the first month of development did not show anthracnose severity. Bagging bunches reduces anthracnose incidence and severity. The bagging time does not interfere with the physical and chemical characteristics of fruits

    Efeito do pH e da temperatura nas atividades da peroxidase e polifenoloxidase do pericarpo de lichia

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    After harvesting litchi, the red color of the fruit pericarp is rapidly lost resulting in discoloration and browning during storage and marketing. The loss of the red color is caused by the degradation or loss of stability of anthocyanins. The action of peroxidase and polyphenoloxidase is usually related to the browning and discoloration of fruits of various species. This study aimed to evaluate the influence of pH and temperature on peroxidase and polyphenoloxidase activities, in a partially purified preparation of pericarp of the litchi cultivar Bengal. Fruits were harvested at the ripe stage and polyphenoloxidase was partially purified by sequential saturation in 80% ammonium sulfate. At concentrations of 40-50% and 60-70% ammonium sulfate the activities of polyphenoloxidase and peroxidase were, respectively, 124 times and 158 times higher than in the crude extract. The activity of peroxidase and polyphenoloxidase was maximum at pH 6.5 and 7.0, respectively, and no activity was detected at pH 2.5 and 9.5. Pre-incubation of the enzyme extract for 45 min at pH 2.5 or 9.5 completely inactivated the enzymes, with the highest degree of efficiency at pH 2.5. Peroxidase activity was highest at 70ºC and remained active for a period of 120 min at 70 and 80ºC. Peroxidase became completely inactive when maintained at 90ºC for 10 min or 1 min at 100ºC. Polyphenoloxidase activity was highest at 20ºC and remained active for a period of 120 min at 40 and 50ºC and was inactivated after 10 min at 60ºC. Due to the high temperature of inactivation of the peroxidase and polyphenoloxidase activities, the enzymes can be inactivated more easily in fruits using acid or alkaline solutions.Após a colheita do fruto, a cor vermelha do pericarpo da lichia é rapidamente perdida, o que resulta em descoloração e escurecimento durante o armazenamento e comercialização. A perda da cor vermelha é devido à degradação de antocianinas ou à perda de sua estabilidade. Usualmente, a ação da peroxidase e polifenoloxidase está relacionada ao escurecimento e à descoloração de várias frutas. Avaliou-se a influência do pH e da temperatura na atividade da peroxidase e polifenoloxidase em uma preparação purificada parcial de pericarpo de cultivar Bengal. Os frutos foram colhidos no estádio vermelho maduro. A polifenoloxidase foi parcialmente purificada por saturação seqüencial até 80% de sulfato de amônio. Na concentração de 40-50% e de 60-70% de sulfato de amônio, a atividade da polifenoloxidase e peroxidase foi 124 e 158 vezes maior vezes maior do que a encontrada no extrato cru. A peroxidase e polifenoloxidase apresentaram ótima atividade em pH 6,5 e 7,0 e nenhuma atividade foi detectada a pH 2,5 e 9,5. A pré-incubação do extrato das enzimas até 45 min a pH 2,5 ou 9,5 inativou completamente as enzimas, sendo que o maior grau de eficiência ocorreu em pH 2,5. A peroxidase apresentou maior atividade a 70ºC, permanecendo ativa durante um período de 120 min a 70 e 80ºC. A peroxidase tornou-se completamente inativa, quando aquecida durante 10 min a 90ºC ou durante 1 min a 100ºC. A polifenoloxidase apresentou maior atividade a 20ºC, permanecendo ativa durante um período de 120 min a 40 e 50ºC e inativada aos 10 min a 60ºC. Devido à alta temperatura para inativação, a atividade da peroxidase e polifenoloxidase pode ser reduzida, imergindo os frutos em soluções ácidas ou alcalinas

    Uso Do 1-mcp E Atmosfera Modificada Na Pós-colheita De Atemoia 'gefner'

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    The scarcity of technologies related to the post-harvest physiology of this species is one of the barriers to commercialization of atemoya over long distances, aggravated by perishability presented by them. Thus, the objective of this study was to prolong the shelf life of atemoya fruits using 1-methylcyclopropene (1-MCP) and modified atmosphere by low-density polyethylene (LDP), associated with refrigeration. The experiment was conducted in a completely randomized design in a split-plot, with plots in the four doses of 1-MCP (0, 200, 400 and 600 ?L L-1), and in the 5 subplots evaluation periods after harvest in the range of 5 days, with four replicate. Atemoyas were harvested at physiological maturity then treated with doses of 1-MCP for 8 h at room temperature. Soon after, the fruits were placed in polystyrene trays. Some remained unpacked and others were packed with a plastic film of LDP 16 μm. The use of modified atmosphere and 1-MCP alone or combined, were effective in delaying the ripening of fruits, allowing the preservation of its chemistry quality. In the fruits treated with 1-MCP was no delay in the accumulation of soluble solids and starch degradation.112677

    Efeito do tratamento térmico na concentração de compostos fenólicos totais e Antocianinas presentes na goiaba (Psidium guajava) / Effect of thermal treatment on the concentration of total phenolic compounds and Anthociains present in guava (Psidium guajava)

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    A goiaba (Psidium guajava) possui alta aceitação no mercado tanto no consumo in natura como na forma processada, é um fruto que possui sabor forte, rico em vitaminas A, B, C, possui quantidades significativas de fósforo, ferro, cálcio e compostos fenólicos. Porém, apresenta uma vida útil muito curta, o que leva a produção de polpas congeladas e geleias. Neste contexto, o presente trabalho tem como intuito determinar a concentração de compostos fenólicos totais e antocianinas em amostras de polpas de goiaba comercializadas na cidade de Janaúba – Minas Gerais. A fim de otimizar as melhores condições de extração aplicou-se um planejamento composto central, sendo realizado a análise da combinação dos fatores: massa da amostra, volume do solvente extrator e tempo de agitação. De acordo com a análise do gráfico de Pareto verificou-se que nenhum parâmetro investigado foi significativo. Empregou-se a espectrofotometria UV/visível para a determinação de compostos fenólicos totais e antocianinas nas polpas de goiaba. Posteriormente, amostras de polpa de goiaba foram submetidas à procedimentos de aquecimento e congelamento. Os teores de compostos fenólicos totais nas amostras de goiabas no processo de aquecimento e congelamento são condizentes com a literatura. Os teores de compostos fenólicos totais para a amostra de goiaba que foram aquecidas a 100 °C foi maior que o teor quantificado para as amostras congeladas por 24 h. No processo de aquecimento e congelamento os teores de antocianinas para as amostras de goiaba decresceram em comparação com o teor das polpas in natura. Fundamentando-se neste estudo, conclui-se que a goiaba apresentou quantidades significativas de compostos fenólicos totais e antocianinas, podendo ser incluído à alimentação pelo seu efeito protetor ao organismo
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