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    PERSPECTIVAS DE CULTURA ORGANIZACIONAL E ARTEFATOS FÍSICOS: UM ESTUDO EM ESCOLA DE EQUITAÇÃO POR MEIO DA FOTO-ELICITAÇÃO

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    No Brasil, são poucos os estudos desenvolvidos sobre cultura organizacional em organizações fora do “mainstream”. Este estudo busca compreender a cultura organizacional da escola de equitação de um clube hípico paulista, pela apreensão da instrumentalidade, estética e simbologia que pais, alunos e funcionários atribuem a artefatos. Essas dimensões foram relacionadas às perspectivas de integração, diferenciação e fragmentação de cultura organizacional. Entrevistas com fotografias, observações informais e análise de documentos permitiram compreender uma cultura de contrastes, onde dicotomias combinam-se e se harmonizam, tais como tempo vs. espaço, medo vs. segurança e família estendida vs. discurso igualitário. Espera-se que este trabalho possa contribuir para estudos voltados a organizações esportivas e instituições de cunho social, assim como a pesquisas baseadas em múltiplas perspectivas culturais

    Um estudo sobre a percepção da discriminação etária por executivos de alto escalão: um estudo em empresas do setor farmacêutico

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    Discriminação por idade é um fenômeno arraigado na sociedade contemporânea e que ganha maior relevância com o envelhecimento da população brasileira. O crescente debate sobre as implicações da questão previdenciária sugere que trabalhadores mais velhos permaneçam nas organizações por mais tempo. No entanto, teóricos defendem que, na sociedade ocidental, prevalecem estereótipos negativos em relação ao indivíduo mais velho. Nas organizações, trabalhadores mais velhos são, com frequência, associados a resistência à mudança, lentidão e dificuldade de aprendizado, e podem ser vítimas da discriminação por idade. Este estudo buscou compreender como executivos de alto escalão percebem (ou não) a existência de discriminação por idade, e como tal fato orienta suas ações em relação ao trabalhador mais velho. A escolha destes sujeitos de pesquisa deu-se pelo fato de que trabalhos acadêmicos indicam que executivos de alto escalão podem atenuar ou acentuar a discriminação por idade nas empresas onde atuam. O campo de estudo foi delimitado a empresas do setor farmacêutico, devido à relevância desta indústria no aumento da longevidade. Foram realizadas 16 entrevistas semiestruturadas com executivos de alto escalão, de diversas funções, em distintas empresas do setor farmacêutico. A análise e interpretação de dados foram realizadas seguindo-se as recomendações de Miles e Huberman (1994), mediante um processo contínuo de coleta, condensação e exposição dos dados, e o desenho e verificação de conclusões. Desvelaram-se distintas percepções dos executivos de alto escalão com relação à discriminação por idade (percebem discriminação por idade, não percebem, não consideram a questão etária como relevante), e diversas reações ao tema: desde executivos de alto escalão que se percebem vítimas da discriminação por idade, até os que se resignam e toleram o fenômeno. Estereótipos etários, práticas formais e informais de gestão, justificativas econômicas e protótipos para determinadas funções e/ou modelos de negócios contribuem para a formação e manutenção de normas de idade, muitas vezes desfavoráveis ao trabalhador mais velho. Revelou-se que, em geral, executivos de alto escalão mostram-se pouco atentos ao combate à discriminação por idade, justificando suas ações por meio de argumentos ambíguos e contraditórios. Como contribuição social, este trabalho chama atenção para a necessidade de uma agenda para combate à discriminação por idade nas organizações.Age discrimination is pervasive in contemporary society and that gains greater relevance as the Brazilian population turns older. The growing debate about the implications of the increase in social security costs suggests that older workers should stay in organizations longer. However, theorists argue that in Western society, negative stereotypes prevail over the older persons. In organizations, older workers are often associated with resistance to change, lack of energy and learning difficulty, and may be victims of age discrimination. This study sought to understand how top managers perceive (or not) the existence of age discrimination and how it guides their actions in relation to the older worker. Those subjects were chosen since academic studies indicate that senior executives can attenuate or accentuate age discrimination in the companies where they work. The field of study was delimited to companies in the pharmaceutical sector, due to the relevance of this industry in increasing the population longevity. Sixteen semi-structured interviews were conducted with top managers of various functions in different companies in the pharmaceutical sector. Data analysis and interpretation were performed following the recommendations of Miles and Huberman (1994), through a continuous process of collecting, condensing and exposing the data, and drawing and verifying conclusions. Different perceptions of top managers with respect to age discrimination (perceive age discrimination, do not perceive, do not consider the age issue as relevant) have been revealed, as well as several reactions to the theme: from top managers who perceive themselves as victims of Discrimination, to those who resign themselves and tolerate the phenomenon. Age stereotypes, formal and informal management practices, economic justifications and prototypes for certain functions and / or business models contribute to the formation and maintenance of age norms, often unfavorable to the older worker. It turned out that, in general, top managers are not very attentive to the fight against age discrimination, justifying their actions through ambiguous and contradictory arguments. As a social contribution, this paper draws attention to the need for an agenda to combat age discrimination in organizations

    PERSPECTIVAS DE CULTURA ORGANIZACIONAL E ARTEFATOS FÍSICOS: UM ESTUDO EM ESCOLA DE EQUITAÇÃO POR MEIO DA FOTO-ELICITAÇÃO

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    No Brasil, são poucos os estudos desenvolvidos sobre cultura organizacional em organizações fora do “mainstream”. Este estudo busca compreender a cultura organizacional da escola de equitação de um clube hípico paulista, pela apreensão da instrumentalidade, estética e simbologia que pais, alunos e funcionários atribuem a artefatos. Essas dimensões foram relacionadas às perspectivas de integração, diferenciação e fragmentação de cultura organizacional. Entrevistas com fotografias, observações informais e análise de documentos permitiram compreender uma cultura de contrastes, onde dicotomias combinam-se e se harmonizam, tais como tempo vs. espaço, medo vs. segurança e família estendida vs. discurso igualitário. Espera-se que este trabalho possa contribuir para estudos voltados a organizações esportivas e instituições de cunho social, assim como a pesquisas baseadas em múltiplas perspectivas culturais

    PERSPECTIVAS DE CULTURA ORGANIZACIONAL E ARTEFATOS FÍSICOS: UM ESTUDO EM ESCOLA DE EQUITAÇÃO POR MEIO DA FOTO-ELICITAÇÃO

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    RESUMO No Brasil, são poucos os estudos desenvolvidos sobre cultura organizacional em organizações fora do “mainstream”. Este estudo busca compreender a cultura organizacional da escola de equitação de um clube hípico paulista, pela apreensão da instrumentalidade, estética e simbologia que pais, alunos e funcionários atribuem a artefatos. Essas dimensões foram relacionadas às perspectivas de integração, diferenciação e fragmentação de cultura organizacional. Entrevistas com fotografias, observações informais e análise de documentos permitiram compreender uma cultura de contrastes, onde dicotomias combinam-se e se harmonizam, tais como tempo vs. espaço, medo vs. segurança e família estendida vs. discurso igualitário. Espera-se que este trabalho possa contribuir para estudos voltados a organizações esportivas e instituições de cunho social, assim como a pesquisas baseadas em múltiplas perspectivas culturais

    Guidelines for the use and interpretation of assays for monitoring autophagy (4th edition)

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    In 2008, we published the first set of guidelines for standardizing research in autophagy. Since then, this topic has received increasing attention, and many scientists have entered the field. Our knowledge base and relevant new technologies have also been expanding. Thus, it is important to formulate on a regular basis updated guidelines for monitoring autophagy in different organisms. Despite numerous reviews, there continues to be confusion regarding acceptable methods to evaluate autophagy, especially in multicellular eukaryotes. Here, we present a set of guidelines for investigators to select and interpret methods to examine autophagy and related processes, and for reviewers to provide realistic and reasonable critiques of reports that are focused on these processes. These guidelines are not meant to be a dogmatic set of rules, because the appropriateness of any assay largely depends on the question being asked and the system being used. Moreover, no individual assay is perfect for every situation, calling for the use of multiple techniques to properly monitor autophagy in each experimental setting. Finally, several core components of the autophagy machinery have been implicated in distinct autophagic processes (canonical and noncanonical autophagy), implying that genetic approaches to block autophagy should rely on targeting two or more autophagy-related genes that ideally participate in distinct steps of the pathway. Along similar lines, because multiple proteins involved in autophagy also regulate other cellular pathways including apoptosis, not all of them can be used as a specific marker for bona fide autophagic responses. Here, we critically discuss current methods of assessing autophagy and the information they can, or cannot, provide. Our ultimate goal is to encourage intellectual and technical innovation in the field
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