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Implante de duas membranas biológicas em microbolsa corneana como modelo experimental de angiogênese
A angiogênese participa de inúmeros processos fisiológicos e patológicos. Vários modelos experimentais são encontrados na literatura mostrando a importância de seu estudo. Estabelecemos um modelo de angiogênese utilizando duas membranas biológicas -pericárdio e membrana amniótica eqüinas conservadas em glicerina, implantadas em microbolsa em córnea de 63 ratos. Implantou-se pericárdio na córnea direita e membrana amniótica na córnea esquerda, de tal forma que pudemos analisar os resultados em um mesmo animal. As córneas dos animais foram submetidos à análise histológica aos 1, 3, 7, 15, 30 e 60 dias de pós-operatório. A angiogênese induzida pelo pericárdio xenólogo foi mais intensa e mais duradoura que a membrana amniótica xenóloga. Concluímos que ambas as membranas biológicas induziram angiogênese corneana após terem sido implantadas no interior do estroma em ratos, podendo ser utilizadas como modelo de angiogênese.Angiogenesis has been known to participate in several physiological and pathological processes. Experimental models have been utilized to demonstrate its importance. The aim of this study was to establish an angiogenesis model using two biological membranes (pericardium and amniotic membrane) preserved in glycerin. The membranes were implanted in a micropocket in the cornea of 63 rats. The pericardium was implanted into the right cornea and the amniotic into the left cornea of the same animal. The rats were sacrificed at 1, 3, 7, 15, 30 and 60 days after the surgical procedure and the specimens underwent histology examination. Although the pericardium was more effective to induce angiogenesis and for a long period of time when compared to the amniotic membrane, both membranes can be used as an angiogenesis model
Nationwide multicenter study on the prevalence of overweight and obesity in type 2 diabetes mellitus in the Brazilian population
AIM: To evaluate the prevalence of overweight and obesity in type 2 diabetic (DM2) outpatients from different regions of Brazil. PATIENTS AND METHODS: We studied 2,519 randomly selected patients, from 11 hospitals, 2 endocrine and one general public care clinics from 10 cities. Overweight was defined as body-mass index (BMI) > 25 and obesity as BMI > 30 kg/m². Glycemic control (GC) was evaluated by GC index (GCI= patient's HbA1 or HbA1c/upper limit of normal for the method x 100). RESULTS: 39% of the population studied was male, the mean age was 58.8 ± 11.6 y, the duration from clinical diagnosis of DM2 was 9.0 ± 7.3y, and BMI was 28.3 ± 5.2 kg/m². No measurements of BMI were recorded from 265 patients (10.5%). Patients from the Northeast presented lower BMI as compared with those from the Midwest, Southeast and South areas, respectively (26.4 ± 4.7 vs. 27.9 ± 4.8 vs. 29.2 ± 5.1 vs. 29.4 ± 5.4 kg/m²; p 25 e obesidade um IMC > 30 kg/m². O controle glicêmico (CG) foi avaliado pelo índice de CG [ICG= HbA1 e ou HbA1c do paciente/limite superior de normalidade do método x 100]. RESULTADOS: Os pacientes tinham idade de 58,8 ± 11,6 anos, tempo de diagnóstico clínico de DM de 9,0 ± 7,3 anos, IMC de 28,3 ± 5,2 kg/m², e 39% eram do sexo masculino. Do total da amostra, 265 pacientes (10,5%) não apresentavam avaliação do IMC. Os pacientes da região Nordeste apresentaram menor IMC em comparação com os das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, respectivamente (26,4 ± 4,7 vs. 27,9 ± 4,8 vs. 29,2 ± 5,1 vs. 29,4 ± 5,4 kg/m²; p< 0,001). Houve maior prevalência de obesidade na região Sudeste e Sul em comparação à região Nordeste (p< 0,001) e nos pacientes do sexo feminino, respectivamente (69 vs. 31%; p< 0,001). Os pacientes com peso normal apresentaram menor ICG. Aqueles em tratamento com associação de duas ou mais drogas orais e associação de insulina + droga oral apresentaram maior IMC do que aqueles em tratamento com dieta, hipoglicemiante oral e insulina; p< 0,001. O IMC não diferiu entre os pacientes assistidos ou não por especialistas. CONCLUSÕES: Da população estudada, 75% não estava na faixa de peso ideal, sendo que um terço tinha obesidade. Nossos dados indicam que o sobrepeso e a obesidade já atingem um percentual de pacientes com DM2 no Brasil semelhante ao relatado em estudos europeus, mas ainda menor do que o observado nos EUA. A prevalência de obesidade nos pacientes diabéticos foi três vezes maior do que a observada na população brasileira em geral de acordo com os dados do IBGE.UERJUSPUNIFESP-EPMUNICAMPUNIFEUniversidade Federal do MaranhãoCEDEBVA Serviço de Endocrinologia e DiabetesHospital Agamenon Magalhães Serviços de EndocrinologiaSanta Casa Serviços de EndocrinologiaIAPSEB Serviços de EndocrinologiaHospital Geral Serviços de EndocrinologiaPAM Jaguaribe Serviços de EndocrinologiaSanta Casa Serviço de DiabetesSecretaria Municipal de SaúdeUNIFESP, EPMSciEL
Caracterizaçao de peças metálicas do espólio da olaria romana dos fornos do Marraçal da Ajuda (Peniche)
Com o objectivo de complementar a interpretação histórica do espólio das peças metálicas encontradas aquando das escavações dos fornos romanos da figlina do Morraçal da Ajuda (Peniche, Portugal) foi iniciado um estudo que visa a caracterização das patines de duas fíbulas e de dois pregos romanos pertencentes ao referido espólio
HLA-B∗44 Is Associated with Dengue Severity Caused by DENV-3 in a Brazilian Population
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Previous issue date: 2013Fundaçao Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Laboratório de Virologia e Terapia Experimental. Recife, PE, Brasil.Texas A&M University. Station College Station. Department of Electrical Engineering. Texas, USA.University of Pittsburgh. Center for Vaccine Research. Department of Infectious Diseases and Microbiology. Pittsburgh, PA, USA.Fundaçao Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Laboratório de Virologia e Terapia Experimental. Recife, PE, Brasil / Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco. Central Laboratory of Public Health. Recife, PE, Brazil.Fundaçao Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Laboratório de Virologia e Terapia Experimental. Recife, PE, Brasil.Universidade Federal de Pernambuco. Hospital das Clínicas. Clínica Médica. Recife, PE, Brazil.Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Ciências Biológicas. Departamento de Bioquímica e Biofísica. Recife, PE, Brazil.Fundaçao Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Laboratório de Virologia e Terapia Experimental. Recife, PE, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Departamento de imunologia. Recife, PE, Brasil.Fundaçao Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Laboratório de Virologia e Terapia Experimental. Recife, PE, Brasil / University of Pittsburgh. Center for Vaccine Research. Department of Infectious Diseases and Microbiology. Pittsburgh, PA, USA.Human leukocyte antigen (HLA) alleles have been correlated with susceptibility or resistance to severe dengue; however, few immunogenetic studies have been performed in Latin American (LA) populations. We have conducted immunogenetic studies of HLA class I and II alleles in a cohort of 187 patients with DENV-3 infection and confirmed clinical diagnosis of either severe dengue, known as dengue hemorrhagic fever (DHF), or the less severe form, dengue fever (DF), in Recife, Pernambuco, Brazil. An association analysis was performed using Fisher's association test, with odds ratios (ORs) calculated using conditional maximum likelihood estimates. HLA-B∗44 (P = 0.047, OR = 2.025, 95% CI = 0.97-4.24) was found to be associated with increased susceptibility to DHF in response to DENV-3 infection. In addition, HLA-B∗07 (P = 0.048, OR = 0.501, one-sided 95% CI = 0-0.99) and HLA-DR∗13 (P = 0.028, OR = 0.511, one-sided 95% CI = 0-0.91) were found to be associated with resistance to secondary dengue infection by DENV-3. These results suggest that HLA-B∗44 supertype alleles and their respective T-cell responses might be involved in susceptibility to severe dengue infections, whereas the HLA-B∗07 supertype alleles and DR∗13 might be involved in cross-dengue serotype immunity
Nationwide multicenter study on the prevalence of overweight and obesity in type 2 diabetes mellitus in the Brazilian population
AIM: To evaluate the prevalence of overweight and obesity in type 2 diabetic (DM2) outpatients from different regions of Brazil. PATIENTS AND METHODS: We studied 2,519 randomly selected patients, from 11 hospitals, 2 endocrine and one general public care clinics from 10 cities. Overweight was defined as body-mass index (BMI) > 25 and obesity as BMI > 30 kg/m². Glycemic control (GC) was evaluated by GC index (GCI= patient's HbA1 or HbA1c/upper limit of normal for the method x 100). RESULTS: 39% of the population studied was male, the mean age was 58.8 ± 11.6 y, the duration from clinical diagnosis of DM2 was 9.0 ± 7.3y, and BMI was 28.3 ± 5.2 kg/m². No measurements of BMI were recorded from 265 patients (10.5%). Patients from the Northeast presented lower BMI as compared with those from the Midwest, Southeast and South areas, respectively (26.4 ± 4.7 vs. 27.9 ± 4.8 vs. 29.2 ± 5.1 vs. 29.4 ± 5.4 kg/m²; p< 0.001). A greater prevalence of obesity was observed in the Southeast and South areas as compared to the Northeast (p< 0.001), as well as in the female group, respectively (69% vs. 31%; p< 0.001). Normal weight patients presented lower GCI. Patients being treated with two or more oral drugs and an association of insulin plus oral drug presented greater BMI values than those being treated with diet, oral hypoglycemic agents and insulin p< 0.001. The BMI of patients treated by a specialist did not differ from those treated by a generalist. CONCLUSIONS: 75% of our sample was out of adequate BMI and 30% was obese. The percentage of patients with overweight and obesity was comparable to those found in similar European studies but still lower than those found in the USA. The prevalence of obesity in diabetic patients was three times higher than in the overall Brazilian population according to data from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE).OBJETIVO: Avaliar a prevalência de sobrepeso e obesidade em pacientes ambulatoriais com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) em diferentes regiões do Brasil. PACIENTES E MÉTODOS: Avaliamos aleatoriamente 2.519 pacientes em 11 hospitais, 2 ambulatórios especializados e um posto de saúde em 10 cidades brasileiras. Consideramos sobrepeso um índice de massa corporal (IMC) > 25 e obesidade um IMC > 30 kg/m². O controle glicêmico (CG) foi avaliado pelo índice de CG [ICG= HbA1 e ou HbA1c do paciente/limite superior de normalidade do método x 100]. RESULTADOS: Os pacientes tinham idade de 58,8 ± 11,6 anos, tempo de diagnóstico clínico de DM de 9,0 ± 7,3 anos, IMC de 28,3 ± 5,2 kg/m², e 39% eram do sexo masculino. Do total da amostra, 265 pacientes (10,5%) não apresentavam avaliação do IMC. Os pacientes da região Nordeste apresentaram menor IMC em comparação com os das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, respectivamente (26,4 ± 4,7 vs. 27,9 ± 4,8 vs. 29,2 ± 5,1 vs. 29,4 ± 5,4 kg/m²; p< 0,001). Houve maior prevalência de obesidade na região Sudeste e Sul em comparação à região Nordeste (p< 0,001) e nos pacientes do sexo feminino, respectivamente (69 vs. 31%; p< 0,001). Os pacientes com peso normal apresentaram menor ICG. Aqueles em tratamento com associação de duas ou mais drogas orais e associação de insulina + droga oral apresentaram maior IMC do que aqueles em tratamento com dieta, hipoglicemiante oral e insulina; p< 0,001. O IMC não diferiu entre os pacientes assistidos ou não por especialistas. CONCLUSÕES: Da população estudada, 75% não estava na faixa de peso ideal, sendo que um terço tinha obesidade. Nossos dados indicam que o sobrepeso e a obesidade já atingem um percentual de pacientes com DM2 no Brasil semelhante ao relatado em estudos europeus, mas ainda menor do que o observado nos EUA. A prevalência de obesidade nos pacientes diabéticos foi três vezes maior do que a observada na população brasileira em geral de acordo com os dados do IBGE.13614