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    ESTUDO DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE CAARAPÓ-Ms

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    O Uso correto e Seguro de Medicamentos está sempre sendo uma das temáticas em discussão quando o assunto é evitar gastos e efeitos indesejados de medicamentos. Como forma de ampliar o conhecimento da realidade sobre o assunto, os estudos de utilização de medicamentos é uma das ferramentas que pode ser utilizada e explorada. Neste estudo objetivou-se avaliar o uso de medicamentos em um hospital público da cidade Caarapó, empregando os Indicadores Selecionados de Uso de Medicamentos estabelecidos pela OMS. Foram analisadas as fichas de Prescrição e Evolução médica de 133 pacientes internados no Hospital. Todos os pacientes pesquisados estiveram internados e receberam pelo menos 1 medicamento durante o período de hospitalização. Apesar da prescrição de medicamentos prescritos em uma unidade hospitalar da cidade de Caarapó seguir alguns dos critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde, ainda existem inúmeros indicadores que precisam ser melhorados

    MEDICAMENTOS PRESCRITOS A GESTANTES EM AMBIENTE HOSPITALAR DE DOURADOS (MS)

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    O estudo do uso correto e seguro de medicamentos é sempre importante, especialmente durante a gestação. O objetivo desta pesquisa foi conhecer os medicamentos prescritos para gestantes em ambiente hospitalar da cidade de Dourados (MS). Analisou-se 33 prontuários de gestantes entre a faixa etária de 18 a 29 anos. Os medicamentos foram divididos por classe terapêutica (Anatomical Therapeutic Chemical Classification System - ATC) e quanto aos critérios de risco da Food and Drug Administration (FDA). O total de medicamentos utilizados foram 89, com média de 2,7 drogas por gestante. As classes terapêuticas mais utilizadas foram os para distúrbios gastrointestinais – A03 (24,7%), analgésicos – N02 (14,6%), anti-histamínicos de uso sistêmico– R06 (10,1%) e vitaminas – A11 (8,9%) e antiemético/antinauseante – A04 (5,6%). Pela classificação da FDA, 6,7% estão na categoria de risco A, 40% na B, 45% na C, 2% na D e nenhum na X. Os dados pertinentes à posologia estavam completos nos prontuários analisados. Os medicamentos mais prescritos entre 33 gestantes atendidas em uma unidade hospitalar de Dourados foram para distúrbios gastrointestinais, analgésicos, anti-histamínicos de uso sistêmico e antiemético/antinauseante. O dado mais preocupante foi relacionado aos medicamentos classificados com o risco C. Desta forma, existe a necessidade de uma prescrição criteriosa para evitar riscos fetais ocasionados por fármacos por se tratarem de medicações sem informações para um uso seguro em gestantes

    GIGANTOMASTIA TREATMENT

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    Considerada uma afecção não rara, a gigantomastia é diagnosticada quando há um aumento importante no volume das mamas, sem causa aparente, gerando limitações físicas e de relacionamento social. Na clinica observa-se mastalgia, cervicalgia, dorsalgia, ulcerações na pele e perda da sensibilidade mamária por acometimento crônico de alguns nervos intercostais. O objetivo deste estudo é relatar a abordagem terapêutica utilizada em paciente de 29 anos, casada, com história de eritema e crescimento bilateral das mamas diagnosticada com gigantomastia. A mamoplastia redutora foi realizada como tratamento primário, entretanto houve recorrência e aplicação subcutânea de acetato de gosserrelina. Como o crescimento das mamas persistiu, foi indicada mastectomia subcutânea e inclusão de próteses. Contudo o crescimento mamário cessou somente após administração oral de acetato de noretisterona

    Reposição hídrica restritiva no manejo pós-operatório: Uma revisão bibliográfica

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    Introdução: Ainda hoje, não há consenso sobre a melhor estratégia a ser seguida no que se refere à administração de fluidos no período pós-operatório. Dessa forma, diversos estudos analisam as vantagens e desvantagens da restrição hídrica. O objetivo desta revisão é compilar as informações atuais, de forma a facilitar a tomada de decisão das equipes cirúrgicas a escolher a estratégia que viabilize melhor recuperação ao paciente. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática através das bases de dados LILACS, SciELO e Pubmed, que resultou em 725 artigos. Após a exclusão daqueles que não apresentavam os critérios de inclusão/exclusão, restaram 10 artigos, os quais foram analisados e discutidos neste estudo. Resultados: Entre os estudos, foram encontradas redução da necessidade de transfusão sanguínea e do débito urinário entre os pacientes de restrição hídrica. Em relação à incidência de IRAs, há uma divergência sobre seu aumento ou não nos pacientes com restrição hídrica. E o critério mais abordado foi a redução do tempo de internação, associado à diminuição de complicações pós-operatórias. Conclusão: A restrição hídrica está associada à redução da necessidade de transfusão sanguínea e, especialmente, à diminuição do período de internação pós-operatório

    Kinin B1 receptor controls maternal adiponectin levels and influences offspring weight gain

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    Given the importance of the kinin B1 receptor in insulin and leptin hormonal regulation, which in turn is crucial in maternal adaptations to ensure nutrient supply to the fetus, we investigated the role of this receptor in maternal metabolism and fetoplacental development. Wild-type and kinin B1 receptor-deficient (B1KO) female mice were mated with male mice of the opposite genotype. Consequently, the entire litter was heterozygous for kinin B1 receptor, ensuring that there would be no influence of offspring genotype on the maternal phenotype. Maternal kinin B1 receptor blockade reduces adiponectin secretion by adipose tissue ex vivo, consistent with lower adiponectin levels in pregnant B1KO mice. Furthermore, fasting insulinemia also increased, which was associated with placental insulin resistance, reduced placental glycogen accumulation, and heavier offspring. Therefore, we propose the combination of chronic hyperinsulinemia and reduced adiponectin secretion in B1KO female mice create a maternal obesogenic environment that results in heavier pups

    Cardiomiopatia na Hemocromatose Hereditária: Revisão de literatura / Cardiomyopathy in Hereditary Hemochromatosis: Literature Review

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    A hemocromatose hereditária (HH) é uma desordem autossômica recessiva causada principalmente pela mutação do gene HFE. Caracteriza-se por uma desregulação na absorção intestinal de ferro, predispondo ao depósito excessivo do metal em diversos órgãos, sobretudo no coração. É uma causa grave de insuficiência cardíaca (IC), que acomete cerca de 15% dos pacientes sintomáticos, sendo mais comum a manifestação em homens entre a quarta e quinta década de vida. O presente estudo teve como objetivo atualizar aspectos fisiopatológicos, clínicos e terapêuticos da cardiomiopatia decorrente da sobrecarga de ferro na hemocromatose hereditária, através de uma revisão narrativa de literatura, por meio de uma pesquisa de cunho exploratório nas bases de dados LILACS, SciELO e PubMed. Foram selecionados artigos originais publicados entre os anos de 2015 e 2020, nos idiomas inglês e português. A cardiomiopatia por sobrecarga de ferro é causada, principalmente, pelo estresse oxidativo decorrente do acúmulo de ferro livre (NTBI) no meio intracelular, sendo os canais de cálcio voltagem-dependentes do tipo L a principal via de entrada. Além do dano oxidativo, o acúmulo de ferro causa fibrose no miocárdio que, progressivamente, leva a um quadro de disfunção diastólica e dilatação de ventrículos, além de arritmias. A investigação diagnóstica deve ser realizada em todo paciente portador de IC, através da dosagem de ferritina sérica e saturação da transferrina, além da pesquisa de mutação do gene HFE. O ecocardiograma é o principal método de avaliação do depósito de ferro no coração. O tratamento é feito, principalmente com a depleção do excesso de ferro através de flebotomias e quelantes. Bloqueadores de canais de cálcio vem sendo estudados como opção de tratamento. Conclui-se que ainda são necessárias pesquisas sobre os benefícios e redução da mortalidade a médio e longo prazo com o uso dessas medicações no tratamento de IC por sobrecarga de ferro

    Propriedades terapêuticas de plantas do gênero Syagrus: uma revisão integrativa / Therapeutic properties of plants of the genus Syagrus: an integrative review

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    Introdução: O tratamento feito com uso de plantas medicinais é denominado de fitoterapia, e os fitoterápicos são os medicamentos produzidos a partir dessas plantas.  Comumente, países com uma vasta flora são beneficiados pelo uso de plantas medicinais, no Brasil existem políticas públicas que facilitam o acesso e a produção de fitoterápicos, assim como a pesquisa científica com espécies vegetais. Ainda assim, algumas plantas ainda estão escassas de literatura, principalmente espécies vegetais do bioma caatinga no nordeste brasileiro. Diante disso, o desenvolvimento de novas pesquisas em plantas com atividade terapêutica ou com aplicações, buscando uma terapêutica acessível e eficaz. Objetivo: Analisar os dados científicos registrados sobre as atividades terapêuticas de plantas do gênero Syagrus. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada entre abril e maio de 2021, através de artigos publicados nas bases de dados, PubMed e ScienceDirect, pelo uso dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): "Syagrus” "Agents Antimicrobial" e "Anti-inflammatory” e com o auxílio dos operadores booleano AND. Artigos originais disponíveis nos idiomas inglês e português foram incluídos. Resultados e Discussão: Os artigos encontrados mostraram resultados positivos, porém em números baixos, para a pesquisa de espécies vegetais do gênero Syagrus. Foram encontrados 5 espécies diferentes, sendo elas S. coronata, S. oleracea, S. inajai, S. romanzoffiana e S cearensis, além de 8 aplicações terapêuticas diferentes estudadas, sendo estas, desde atividades antimicrobianas a analgésica e antioxidante. Conclusão: Ainda que encontrando poucos artigos na literatura, o gênero Syagrus mostrou-se promissor para desenvolvimento de novos medicamentos fitoterápicos. Sendo ainda, a necessidade de novos estudos para elucidação de suas vias de ação no organismo humano.   

    Tratamento farmacológico da depressão em gestantes: uma revisão da literatura / Pharmacological treatment of depression in pregnant women: a literature review

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    Objetivo: Discutir, por meio de uma revisão narrativa as principais opções farmacológicas para o tratamento do transtorno depressivo em gestantes, definindo os potenciais riscos e benefícios do uso de antidepressivos e do não tratamento da depressão na gravidez. Revisão Bibliográfica: O Transtorno Depressivo Maior (TDM) pode acometer até 33% das gestantes e dentre as principais opções medicamentosas para o tratamento encontram-se os  Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina (ISRS), considerados a  classe de primeira linha, sendo a  sertralina elegida como psicotrópico de preferência. Já a fluoxetina, paroxetina, e escitalopram requerem maior cautela pois foram relacionados a potenciais riscos. Outras classes medicamentosas são utilizadas, porém em frequência menor, como os Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina e Noradrenalina (ISRSN) e antidepressivos tricíclicos. Ambas classes medicamentosas, no geral,  não evidenciaram grandes riscos de efeitos teratogênicos morfológicos, porém observa-se  uma carência de dados mais consistentes a respeito na literatura. O não tratamento do transtorno depressivo também demonstrou riscos maternos, gestacionais e infantis. Considerações Finais: Qualquer medicação disponível para o tratamento do TDM na gestação apresenta algum risco, porém deve-se avaliar os riscos e benefícios dessa possibilidade terapêutica, tendo preferência por aqueles medicamentos mais estudados e considerados seguros

    Tratamento farmacológico da depressão em gestantes: uma revisão da literatura / Pharmacological treatment of depression in pregnant women: a literature review

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    Objetivo: Discutir, por meio de uma revisão narrativa as principais opções farmacológicas para o tratamento do transtorno depressivo em gestantes, definindo os potenciais riscos e benefícios do uso de antidepressivos e do não tratamento da depressão na gravidez. Revisão Bibliográfica: O Transtorno Depressivo Maior (TDM) pode acometer até 33% das gestantes e dentre as principais opções medicamentosas para o tratamento encontram-se os  Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina (ISRS), considerados a  classe de primeira linha, sendo a  sertralina elegida como psicotrópico de preferência. Já a fluoxetina, paroxetina, e escitalopram requerem maior cautela pois foram relacionados a potenciais riscos. Outras classes medicamentosas são utilizadas, porém em frequência menor, como os Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina e Noradrenalina (ISRSN) e antidepressivos tricíclicos. Ambas classes medicamentosas, no geral,  não evidenciaram grandes riscos de efeitos teratogênicos morfológicos, porém observa-se  uma carência de dados mais consistentes a respeito na literatura. O não tratamento do transtorno depressivo também demonstrou riscos maternos, gestacionais e infantis. Considerações Finais: Qualquer medicação disponível para o tratamento do TDM na gestação apresenta algum risco, porém deve-se avaliar os riscos e benefícios dessa possibilidade terapêutica, tendo preferência por aqueles medicamentos mais estudados e considerados seguros

    Sífilis em pessoas vivendo com HIV acompanhados em hospital de referência no Brasil entre 2015 e 2020.

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    Introduction: Syphilis and HIV/AIDS co-infection is widely diagnosed in Brazil, since primary syphilis lesions amplify the chances of HIV/AIDS dissemination, in addition to the sharing of risk factors between diseases. However, studies on the clinical, laboratory, and epidemiological variables of coinfection are scarce, especially in Brazil. Objective: To describe the clinical, laboratory, and epidemiological characteristics of patients with syphilis and HIV/AIDS coinfection in a hospital in Recife, between 2015 and 2020. Material and Methods: This was a cross-sectional, retrospective study, carried out using a questionnaire produced by the researchers themselves, related to clinical, epidemiological, laboratory, and therapeutic variables related to syphilis in patients living with HIV. Results: There was a predominance of non-white men (p: 0.017), unmarried (p<0.001), with income below the poverty line (p: 0.032), bisexual or homosexual (p<0.001), and who do not use illicit drugs (p: 0.026), and who perform anal sex (p<0.001) and, among women, a predominance of non-employed women (p<0.001). The most frequently diagnosed clinical stage of syphilis in HIV/AIDS patients was latent syphilis. Conclusion: There was a predominance of patients with specific sociodemographic characteristics, demonstrating a vulnerability profile in homosexual and bisexual men, and brown people, who do not use illicit drugs, who perform anal sex, and who are below the poverty line. Among women, there was a predominance of non-employed. The clinical stage of syphilis most diagnosed among patients with HIV/AIDS infection was latent syphilis. Keywords (MeSH): syphilis; coinfection; HIV; Acquired Immunodeficiency Syndrome Introdução: A coinfecção por sífilis e HIV/Aids é amplamente diagnosticada no Brasil pois, além do compartilhamento dos fatores de risco entre as doenças, as lesões da sífilis primária amplificam as chances de disseminação do HIV/Aids. As variáveis clínicas, laboratoriais e epidemiológicas da coinfecção podem modificar-se ao longo do tempo e devem ser periodicamente reavaliadas. Objetivo: Descrever as características clínicas, laboratoriais e epidemiológicas de pacientes com coinfecção de sífilis e HIV/Aids em um hospital no Recife, no período entre 2015 e 2020. Material e Métodos: Este foi um estudo transversal, retrospectivo, realizado por meio de questionário produzido pelos próprios pesquisadores, associando as variáveis clínicas, epidemiológicas, laboratoriais e terapêuticas relacionadas a sífilis em pessoas vivendo com HIV/Aids. Resultados: Foram incluídos 171 pacientes com idade média de 34,2 ± 11 anos, sendo 57,9% (99) do sexo masculino. Houve predomínio de homens pardos ou negros (p=0,017), solteiros, ou sem união estável (p<0,001), bissexuais ou homossexuais (p<0,001), que não realizam o uso de drogas ilícitas (p=0,026) e que realizam sexo anal (p<0,001). Entre as mulheres, predomínio de mulheres não empregadas (p<0,001) com renda inferior à linha de pobreza (p=0,032). O estágio clínico da sífilis em pacientes com HIV/Aids mais frequentemente diagnosticados foi a sífilis latente. Conclusão: Houve predomínio de pacientes com características sociodemográficas específicas, demonstrando um perfil de vulnerabilidade em homens homossexuais e bissexuais, e pardos, que não realizam uso de drogas ilícitas, e que realizam sexo anal. Entre as mulheres, houve predomínio de não empregadas e que vivem com uma renda inferior à linha da pobreza. O estágio clínico da sífilis mais frequentemente diagnosticado foi a sífilis latente.  Palavras-chave (DeCS): sífilis; coinfecção; HIV; Síndrome de Imunodeficiência Adquirida
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