14 research outputs found

    CARTOGRAFIA SOCIAL COMO INSTRUMENTO DE RESISTÊNCIA: O mapa como ferramenta de empoderamento de povos e comunidades tradicionais no Alto Solimões no Estado do Amazonas

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    The state of Amazonas presents several conflicts for access to the common goods of traditional peoples and communities, such as natural and aquatic resources. The population is made up of riverside dwellers, fishermen, extractivists, quilombolas from small communities far from municipal headquarters that live in constant struggle for rights. The research is located in the western portion of the Brazilian Amazon bordering the micro-region of Alto Solimões in Amazonas. The general objective tends to reflect on the production process of situational maps referring to land and water conflicts, from the perspective of traditional peoples and communities residing in Alto Solimões. The work is based on surveys of primary and secondary data through the cooperation of the Amazon Social Cartography Nucleus and the Social and Environmental Studies Nucleus, both of which have a wealth of study material related to traditional peoples and communities. The results obtained are cartographic elaborations, informative bulletins and fascicles among ethnic groups and traditional communities, distributed among the municipalities.En el estado de Amazonas, existen varios conflictos por el acceso a bienes comunes de pueblos y comunidades tradicionales, como los recursos naturales y acuáticos. La población está compuesta por ribereños, pescadores, extractivistas, quilombolas de pequeñas comunidades alejadas de las sedes municipales que viven en constantes luchas por los derechos. La investigación se ubica en la porción occidental de la Amazonía brasileña que limita con la microrregión del Alto Solimões en Amazonas. Con el objetivo general de reflexionar sobre el proceso de elaboración de mapas situacionales referentes a los conflictos por la Tierra y el Agua, desde la perspectiva de los pueblos y comunidades tradicionales que viven en el Alto Solimões. El estudio incluye relevamientos de fuentes documentales e investigaciones a través de la cooperación del Centro de Cartografía Social de la Amazonía y el Centro de Estudios Sociales y Ambientales, los cuales cuentan con un extenso material de estudio relacionado con pueblos y comunidades tradicionales. Los resultados obtenidos son elaboraciones cartográficas, boletines y fascículos entre etnias y comunidades tradicionales, distribuidos entre los municipios.O estado do Amazonas apresenta diversos conflitos por acesso aos bens comuns de povos e comunidades tradicionais, como os recursos naturais e aquáticos. Sendo a população composta por ribeirinhos, pescadores, extrativistas, quilombolas de pequenas comunidades distantes das sedes municipais que vivem em constantes lutas por direitos. A pesquisa é localizada na porção ocidental da Amazônia brasileira em fronteira na microrregião do Alto Solimões no Amazonas. O objetivo geral tende a refletir sobre o processo de produção dos mapas situacionais referentes aos conflitos por Terra e Água, sob a perspectiva dos povos e comunidades tradicionais residentes no Alto Solimões. A realização do trabalho esta baseado em levantamentos de dados primarios e secundários por meio da cooperação do Núcleo de Cartografia Social da Amazônia e Núcleo de Estudos Socioambientais, ambos possuem um farto material de estudos relacionados aos povos e comunidades tradicionais. Os resultados obtidos são elaborações cartográficas, boletins informativos e fascículos entre grupos étnicos e comunidades tradicionais, distribuídas entre os municípios. &nbsp

    EROSÃO/SEDIMENTAÇÃO E O MODO DE VIDA RIBEIRINHO NA COSTA DO ARAPAPÁ – RIO SOLIMÕES (AM)

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    Este artigo é um resultado do trabalho de campo realizado pelos alunos de geografia da Universidade Federal do Amazonas, com o objetivo de observar na pratica as teorias estudadas em sala de aula relacionada aos processos geomorfológicos de erosão e sedimentação que moldam a paisagem das margens do rio Solimões, e o quanto essa dinâmica interfere no modo de vida dos moradores de tais locais. O trabalho realizado no trecho do rio Solimões que vai de Manacapuru até o Careiro da Várzea, contudo, para este artigo é enfatizados somente a Costa do Arapapá pertencente ao Município de Manacapuru/AM, distante cerca de 50 km a sudoeste da cidade de Manaus. A metodologia utilizada, além de trabalho de campo, foi feito levantamento de dados primários e secundários. Assim, além de observar na pratica os processos geomorfológicos na área, foi também possível visualizar como os “Ribeirinhos”, (como são chamadas as pessoas que habitam nestes locais), lidam com essa dinâmica, por meio de técnicas para não perder a propriedade com as “terras caídas” como é conhecido regionalmente o processo de erosão lateral que atua nas margens do rio Solimões, ou para fazer uso das novas terras, também conhecidas como várzeas, que se formam em frente de suas propriedades, por conta da sedimentação, e dessa forma, mostrar a interação do homem com a natureza

    A COMERCIALIZAÇÃO DO GUARANÁ PELOS CAMPONESES NA COMUNIDADE DIVINO ESPÍRITO SANTO DO CASTANHAL - BARREIRINHA,AM/The commercialization of guaraná by the camponeses in the Divine Spirit Santo Community From Castanhal - Barreirinha-AM.

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    Este trabalho analisa sobre a comercialização e a produção do guaraná pelos camponeses da comunidade Divino Espírito Santo do Castanhal Barreirinha/AM. O objetivo do trabalho surgiu mediante a uma comunidade pouco conhecida, que os camponeses estão desenvolvendo a prática do cultivo, que serve para comercialização, que logo extraem a renda que é essencial para permanecerem produzido. Para o desenvolvimento da pesquisa, foi realizado trabalho de campo no ano de 2015, foi feito entrevistas com os camponeses, perguntas semiestruturadas, câmera fotográficas e caderno de campo como principal elemento da pesquisa. A maioria dos camponeses realizam o cultivo do guaraná distantes de suas residências, outros preferem trabalhar com a mandioca, que se torna a principal base econômica dos camponeses. Na comunidade Divino Espírito Santo do Castanhal a produção do guaraná é comercializado para o consórcio sateré-mawé, que está territorializado na cidade de Parintins

    Modo de vida camponês e políticas públicas no assentamento Riozinho – Carauari-Am

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    O presente trabalho propôs compreender o modo de vida dos camponeses e como as políticas públicas exercem suas funções no Assentamento Riozinho, sob os aspectos econômicos e sociais. A pesquisa analisa os mecanismos do projeto implantado no Assentamento Riozinho pelo INCRA, com objetivo de compreender o modo de vida dos camponeses, como eles se reproduzem por meio de sua produção e os fatores que estão ligados a reforma agrária no assentamento. Foram realizados trabalhos de campo, entrevistas com os moradores, observações e leituras bibliográficas. O projeto desenvolvido pelas ações operacionais do governo apresenta a falta de continuidade de infraestrutura nas estradas o que resulta em dificuldade no transporte para escoar a produção dos camponeses e, sobretudo, no que se refere ao saneamento básico. A política de reforma agrária deve reconhecer os projetos implantados no assentamento e principalmente, nos recadastramentos dos títulos de terras. A maioria das famílias que moram no assentamento não possui o título definitivo da terra.

    Campestral territoriality in the Amazonian holms

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    Esta tese analisa as transformações territoriais ocorridas na produção camponesa nas áreas de várzea, nas últimas décadas, decorrentes da expansão capitalista na Amazônia. A área da pesquisa compreende um trecho do baixo rio Solimões, no município de Manacapuru, no estado do Amazonas, onde foram selecionadas três localidades: Costa do Pesqueiro, Costa do Arapapá e Lago São Lourenço. Para compreender os camponeses-ribeirinhos na várzea amazônica, partese do pressuposto de que é necessário observá-los no interior do desenvolvimento capitalista no campo, fundamentado no processo de monopolização do território, na qual o capital contraditoriamente monopoliza o território sem, contudo, territorializar-se. Isto significa que o capitalismo se expande de forma contraditória, ou seja, não expropria os camponeses, porém, os transforma e efetua a metamorfose da renda da terra em capital. Este estudo procura entender como a expansão do capitalismo gerou profundas transformações nas relações dos camponeses-ribeirinhos com as diferentes territorialidades que configuram seu modo de vida. Essas territorialidades foram definidas em agropastoris, aquáticas e florestais. A primeira se refere ao uso da terra na várzea amazônica, na qual são discutidas as diferentes formas de ocupação familiar da terra, tanto as existentes quanto as acrescidas. Outra preocupação é discutir as formas de uso comum da terra. A segunda trata do uso da água no que se refere às atividades haliêuticas e está dividida no uso do ambiente lago, utilizado de forma comum e no uso do ambiente rio, no caso o rio Solimões, onde as águas são de aceso livre e de uso comum. A terceira está pautada no uso da floresta, em que são analisadas as diferentes formas de territorialidades florestais.This thesis analyses the territorial changes in the campestral production in the holm area, in the cast decades, resulting from the capitalist expansion in Amazonia. The research area includes a stretch of the low-river Solimões, in Manacapuru town in Amazonas state, where selected: Costa do Pesqueiro, Costa do Arapapá and São Lourenço Lake. To understand the \"camponeses-ribeirinhos\" in amazonian holm, we begin with the presupposition that is necessary to observ them inside the capitalist development in the countryside, grounded in the process of territory monopolization in which the money contradictorily monopolizes the territory without territorializine it. It means that the capitalism increases in a contradictory way; it does not expropriate the peasants, but changes them and stimulates the transformation of the land gains into money. This study tries to understand how the expansion of the capitalism created deep changes in the relations of the \"camponeses-ribeirinhos\" with different territorialities that configures their way of life. These territorialities were defined in \"agropastoris\", aquatic forestal. The first one refers to the use of the land in the amazonian holms, where different forms of familiar occupation are treated. Concerning as the existing ones as the new ones. Another preoccupation is to discuss the forms of common use of the land. The second one is associated to the use of the water related to the halieutic activities and it is divided into the use of the lake environment used as common way and the use of the river environment, as in the Solimões case, where the waters are of free access and of common use. The third one is associated with the use of the forest, in which the different forms of the forestall territorialities are analysed

    Geografia das colônias agrícolas no médio rio Amazonas, município de Urucará-AM

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    Os sujeitos sociais no qual tratamos nessa pesquisa, os colonos, camponeses historicamente constituídos nas várzeas do médio rio Amazonas, em especial nos municípios de Urucará, Parintins e Urucurituba. Nesse ecossistema, pela absorção de diferentes traços culturais, estabeleceram relações econômicas, sociais e territoriais, condição que prevaleceu até meados da década de 1950, quando grandes enchentes/cheias e indisponibilidade de terras forçaram a migração permanente para as áreas de terra firme nas décadas de 1960/70. Historicamente a base de sustentação socioeconômica desses municípios, em especial Urucará, foco da nossa pesquisa, esteve ligada a atividade camponesa e suas possíveis relações com a terra, floresta e água possibilitaram uma agricultura de subsistência, práticas extrativas e atividades pesqueiras, destacando o protagonismo da várzea na vida e nas relações estabelecidas. Sua integração mercantil possibilitou trocas de produtos e mercadorias e ao mesmo tempo, relações de exploração e subordinação do trabalho camponês, sistema rompido ou acentuado pelas novas conjunturas políticas, econômicas e sociais da década de 1960. Essa década é emblemática não apenas pela visibilidade que os movimentos sociais no campo adquiriram no Brasil, mas especialmente pela organização e fortalecimento do campesinato no médio rio Amazonas. A territorialização camponesa na terra firme se deu através de Comunidades Eclesiais de Bases e colônias agrícolas, fortalecendo suas lutas através da criação de entidades (associações, cooperativas, sindicatos, Escola Família Agrícola) e principalmente, de uma instituição que coordenasse e articulasse as ações juntamente aos setores estatais, engajado de forma ou de outra, a despertar a consciência política e social desses sujeitos sociais.Les sujets sociaux dont nous traitons dans cette recherche sont les colons, les paysans historiquement installés dans les plaines inondables du moyen Amazone, en particulier dans les municipalités d'Urucará, Parintins et Urucurituba. Dans cet écosystème, par l'absorption de différents traits culturels, ils ont établi des relations économiques, sociales et territoriales, une condition qui a prévalu jusqu'au milieu des années 1950, lorsque de grandes inondations et l'indisponibilité des terres ont forcé la migration permanente vers les zones exondées dans les années 1960/70. Historiquement, la base de subsistance socioéconomique de ces municipalités, en particulier Urucará, qui était au centre de nos recherches, était liée à l'activité paysanne et ses relations avec la terre, la forêt et l'eau rendaient possible une agriculture de subsistance, des pratiques extractives et des activités de pêche, mettant en évidence le protagonisme de la plaine inondable dans la vie et dans les relations établies. Son intégration mercantile a rendu possible l'échange de produits et de marchandises et, en même temps, les rapports d'exploitation et de subordination du travail paysan, système brisé ou accentué par les nouvelles conjonctures politiques, économiques et sociales des années soixante. Cette décennie est emblématique non seulement de la visibilité que les mouvements sociaux dans les campagnes ont acquise au Brésil, mais surtout de l'organisation et du renforcement de la paysannerie dans le moyen Amazone. La territorialisation paysanne sur le continent a eu lieu grâce aux communautés ecclésiastiques de bases et des colonies agricoles, en renforçant leurs luttes par la création d'entités (associations, coopératives, syndicats, écoles familiales agriculture) et principalement d'une institution qui coordonne et articule les actions aux secteurs étatiques, engagés d'une manière ou d'une autre, pour éveiller la conscience politique et sociale de ces sujets sociaux.The social subjects in which we deal in this research, the settlers, peasants historically constituted in the floodplains of the middle Amazon River, especially in the municipalities of Urucará, Parintins and Urucurituba. In this ecosystem, through the absorption of different cultural traits, they established economic, social and territorial relations, a condition that prevailed until the mid 1950s, when large floods / floods and land unavailability forced permanent migration to land areas in the 1960/70. Historically the base of socioeconomic support of these municipalities, in particular Urucará, the focus of our research, was linked to peasant activity and its possible relations with land, forest and water made possible subsistence agriculture, extractive practices and fishing activities, highlighting the várzea in life and established relationships. Its mercantile integration made possible the exchange of products and merchandise and at the same time, relations of exploitation and subordination of peasant labor, a system broken or accentuated by the new political, economic and social conjunctures of the 1960s. This decade is emblematic not only by the visibility that the social movements in the countryside acquired in Brazil, but especially by the organization and strengthening of the peasantry in the middle Amazon River. Peasant territorialization on the mainland took place through Ecclesiastical Communities of Bases and agricultural colonies, strengthening their struggles through the creation of entities (associations, cooperatives, unions, School Family Agriculture) and mainly, of an institution that coordinates and articulates the actions together to the state sectors, engaged in one way or another, to awaken the political and social consciousness of these social subjects

    TERRITORIALIDADES DA PESCA NO MÉDIO RIO AMAZONAS/Territorialities of the fishery in the medium Amazonas river

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    Discutir sobre as transformações na pesca extrativa no ambiente de rio, no médio rio Amazonas, constitui o objetivo central deste artigo. A pesca representa mais que uma fonte de renda aos ribeirinhos, é fonte de alimentos e de inúmeras relações territoriais estabelecidas nos espaços historicamente ocupados pelos camponeses. Com base na observação e na entrevista dos ribeirinhos do município de Parintins-AM, expomos algumas das transformações ocorridas na pesca no rio Amazonas, sobretudo no que concerne à captura e comercialização dos peixes de couro/lisos. As transformações observadas representam tanto novas relações ambientais, quanto novas técnicas na pesca o que conferiu, a esta atividade, novos contornos

    GEOGRAFIA DAS COLÔNIAS AGRÍCOLAS NO MÉDIO RIO AMAZONAS, MUNICÍPIO DE URUCARÁ-AM/ Geography of agricultural colonies in the middle Amazon river, municipality of Urucará-AM

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    Os sujeitos sociais tratados nessa pesquisa foram os camponeses historicamente constituídos nas várzeas do médio rio Amazonas, em especial nos municípios de Urucará, Parintins e Urucurituba. Nesse ecossistema, pela absorção de diferentes traços culturais, estabeleceram relações econômicas, sociais e territoriais, condição que prevaleceu até meados da década de 1950, quando grandes enchentes/cheias e indisponibilidade de terras forçaram a migração permanente para as áreas de terra firme nas décadas de 1960/70. Historicamente a base de sustentação socioeconômica desses municípios, em especial Urucará, foco da nossa pesquisa, esteve ligada a atividade camponesa e suas possíveis relações com a terra, floresta e água possibilitaram uma agricultura de subsistência, práticas extrativas e atividades pesqueiras, destacando o protagonismo da várzea na vida e nas relações estabelecidas. Sua integração mercantil possibilitou trocas de produtos e mercadorias e ao mesmo tempo, relações de exploração e subordinação do trabalho camponês, sistema rompido ou acentuado pelas novas conjunturas políticas, econômicas e sociais da década de 1960. Essa década é emblemática não apenas pela visibilidade que os movimentos sociais no campo adquiriram no Brasil, mas especialmente pela organização e fortalecimento do campesinato no médio rio Amazonas. A territorialização camponesa na terra firme se deu através de Comunidades Eclesiais de Bases e colônias agrícolas, fortalecendo suas lutas através da criação de entidades (associações, cooperativas, sindicatos, Escola Família Agrícola) e principalmente, de uma instituição que coordenasse e articulasse as ações juntamente aos setores estatais, engajado de forma ou de outra, despertar a consciência política e social desses sujeitos sociais

    Geografia das colônias agrícolas no médio rio Amazonas, município de Urucará-AM

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    The social subjects in which we deal in this research, the settlers, peasants historically constituted in the floodplains of the middle Amazon River, especially in the municipalities of Urucará, Parintins and Urucurituba. In this ecosystem, through the absorption of different cultural traits, they established economic, social and territorial relations, a condition that prevailed until the mid 1950s, when large floods / floods and land unavailability forced permanent migration to land areas in the 1960/70. Historically the base of socioeconomic support of these municipalities, in particular Urucará, the focus of our research, was linked to peasant activity and its possible relations with land, forest and water made possible subsistence agriculture, extractive practices and fishing activities, highlighting the várzea in life and established relationships. Its mercantile integration made possible the exchange of products and merchandise and at the same time, relations of exploitation and subordination of peasant labor, a system broken or accentuated by the new political, economic and social conjunctures of the 1960s. This decade is emblematic not only by the visibility that the social movements in the countryside acquired in Brazil, but especially by the organization and strengthening of the peasantry in the middle Amazon River. Peasant territorialization on the mainland took place through Ecclesiastical Communities of Bases and agricultural colonies, strengthening their struggles through the creation of entities (associations, cooperatives, unions, School Family Agriculture) and mainly, of an institution that coordinates and articulates the actions together to the state sectors, engaged in one way or another, to awaken the political and social consciousness of these social subjects

    Territorialidades divergentes no processo de expansão da soja no Baixo Amazonas, Pará

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    No final dos anos 1990, a implantação de “modelos agrícolas hegemônicos”, amparados na produção de monoculturas voltadas à exportação, sobretudo, o agronegócio da soja, foi introduzido no Território do Baixo Amazonas-PA. A princípio, foram escolhidos os municípios de Belterra-PA e Santarém-PA, que passaram a enfrentarem embates e territorialidades divergentes; a dos produtores de soja e a dos camponeses locais. Mas a princípio, a intensificação desse plantio, prometia um verdadeiro “boom” à região, e passou a ser considerado o “ouro verde” do momento. Em decorrência desse avanço da produção voltada para a exportação de commodities agrícolas, os camponeses estão enfrentando mudanças nos seus territórios e modos de vida, ocasionando intensas dinâmicas territoriais, com características excludentes e desterritorializantes. Como expressava o poeta Carlos Drummond (1930), “no meio do caminho tinha uma pedra”, parafraseando-o, “no meio da expansão do agronegócio da soja, tinham uns camponeses.”
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