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    A influência de duas intensidades de treinamento aeróbio sobre a potência aeróbia e anaeróbia de crianças pré-púberes do sexo masculino

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    Orientador : Wagner de CamposDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educaçao Física. Defesa: Curitiba, 2005Inclui bibliografia e anexosÁrea de concentração: Exercício e esporteResumo: Este estudo teve como objetivo estabelecer a influência de duas intensidades de treinamento aeróbio sobre a potência aeróbia e anaeróbia de crianças pré-púberes da cidade de Curitiba/PR. A amostra foi constituída por 35 crianças, entre 8 a 10 anos, divididas em 3 grupos: O grupo"A" (n=12) que realizou treinamento igualou superior a 70% da FCR, o grupo "B" (n=12) com treinamento igual a 50% da FCR e o grupo "C" (n=11) controle formado por crianças que não realizaram treinamento algum. O treinamento foi ministrado por um período de 2 meses, três vezes por semana. Foi mensurado o índice de massa corporal (IMC) e o percentual de gordura através da equação preditiva de Slaughter (1988); a potência aeróbia foi predita pelo teste de 20m de Léger (1988); a potência anaeróbia através do teste de Wingate. Para assegurar que todas as crianças eram pré-púberes utilizou-se, além da idade cronológica, a auto-avaliação da maturação sexual secundária (TANNER, 1962). O nível de atividade física habitual foi mensurado pelo recordatório de gasto energético (BOUCHARD, 1983). Para tratamento estatístico foi utilizada a análise de variância (two-way) para medidas repetidas com p<0,05. Para o IMC, a análise de variância foi significativa para período de testagem F(1,2,32) = 72,48, p= 0,00001, não apresentando efeitos significativos para grupo de treinamento nem para a interação. Para o percentual de gordura (%G), o resultado da análise de variância apresentou significância para grupo de treinamento F(1,2,32) = 4,21, p= 0,02 e entre o período de testagem com F(1,2,32) = 16,39, p= 0,0003, não sendo encontrada diferença significativa para a interação. O resultado da analise de variância na potência aeróbia relativa (ml·kg-1·min-1 ) indicaram diferenças significativas para grupo de treinamento F(1,2,32) = 9,69, p=0,0005, período de testagem F(1,2,32) = 3,98, p=0,05 e interação com F(1,2,32) = 14,49, p=0,00003. Para potência aeróbia absoluta (l·min-1 ), não ocorreu diferença significativa para grupo de treinamento, mas foi significativa quanto para o período de testagem F(1,2,32) = 51,40, p= 0,0000003 e para a interação F(1,2,32) = 7,59, p= 0,001. Para a potência anaeróbia, o pico potência anaeróbia absoluta (W) não apresentou diferença significativa para grupo de treinamento, sendo significativa para período de testagem F(1,2,32) = 8,77, p= 0,005 e a interação não foi significativa. A resistência anaeróbia relativa (W·kg-1) não indicou diferenças significativas para grupo de treinamento, mas observou-se significância para período de testagem F(1,2,32) = 12,73, p=0,001 e a interação não foi significativa. O pico de potência relativo e a resistência absoluta não apresentaram nenhuma diferença significativa. Concluiu-se que as atividades mais intensas, acima de 70% FCR propiciam ganhos significativos na potência aeróbia relativa e na potência aeróbia absoluta. Atividades de cunho leve com intensidades de 50% FCR não obtiverem diferenças significativas comparadas com o grupo controle. A resposta da potência anaeróbia em função do treinamento aeróbio não apresentou alterações para esta amostra. Palavras-chave: crianças, treinamento, potência aeróbia e anaeróbia.Abstract: The purpose of this study was to verify the influence of two aerobic training intensities on aerobic and anaerobic power of prepubescent boys from Curitiba city. The intenfional sample of 35 children was consisted of 8 to 10 years old children, randomly divided in 3 groups: Group "A", n=12, children who trained equal or superior of 70% of Reserve Heart Rate; Group "B", n=12, children who trained equal of 50% Reserve Heart Rate; Group "C", n=11, control who did not participated on training. The running training sessions were developed during two months, three times/week. Were measured the body mass index (BMI) and the percentage of fat calculated by a predict equation of Slaughter (1988); Aerobic power (V02máx) was evaluated using the 20m shuttle-run test (LÉGER, 1982) and anaerobic power was assessed by the Wingate test, with estipulate load of 7.5% of the body mass. Maturational levei was assessed using the stages of pubic hair (TANNER, 1962). Children showed similar levei of habitual physical activity measured by a three daily physical activity report (BOUCHARD, 1983). Repeated measures ANOVAs (two way) were calculated to determine any significant main effect and Tukey post-hoc was used to follow significant differences (p<0.05). For BMI, the variance analyze was significant between testing F(1,2,32) = 72,48, p= 0,00001, but do not show significance between groups neither for interaction. For percentage of fat (%F), the results of variance analyze show significant between groups of training F(1,2,32) = 4,21, p= 0,02 and testing F(1,2,32) = 16,39, p= 0,0003, but do not show interaction significance. The analyses of variance on aerobic power indicated significant main effects for groups of training F(1,2,32) = 9.69, p=0.0005, testing F(1,2,32) = 3.98, p=0.05 and for the interaction F(1,2,32) = 14.49, p=0.00003. The peak anaerobic power (W) did not show significant difference between groups, but significant were demonstrate between testing F(1,2,32) = 8,77, p= 0,005 and the interaction was not significant. The resistance anaerobic power (W·kg-1 ) did not indicated significant difference between groups, but was observe significant difference for testing F(1,2,32) = 12,73 and not significant for interaction. No significant main effects were found for peak anaerobic power relative (W·kg-1 ) and resistance anaerobic power absolute (W). Concluding after two months training intensity (~70% of FCR) demonstrated to significantly improve to relative and absolute aerobic power of prepubescent children. Light actives with intensity of 50% FCR do not show significant difference when compared with control group. The answer of anaerobic power in function of aerobic training did not show alteration in this study. Key words: children; training; aerobic power; anaerobic power

    Impacto do peso ao nascimento e do estilo de vida sobre os fatores de risco metabólico e cardiovascular em adolescentes

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    Resumo: Introdução: Estudos recentes sugerem que o crescimento fetal e o crescimento pós-natal estão associados ao desenvolvimento de doenças na vida adulta. Objetivo: Identificar a influência do peso ao nascimento e do estilo de vida (nutrição e atividade física) sobre a presença de fatores de risco para doenças metabólicas e cardiovasculares em adolescentes. Material e Método: Inquérito epidemiológico de corte transversal. Amostra casual aleatória composta por 972 adolescentes (57% meninas) entre 10 e 18 anos provenientes de escolas de Curitiba. Os participantes foram selecionados a partir de questionário respondido pelos responsáveis contendo informações sobre o peso ao nascimento, doenças atuais e história familiar de doenças metabólicas e cardiovasculares. Nas avaliações realizadas nas escolas foram obtidas medidas de peso, altura, circunferência da cintura(CC), pressão arterial, puberdade, recordatório de atividade física e nutricional e realizado teste de aptidão cardiorrespiratória. Foi realizada coleta de sangue com posterior determinação de colesterol total(CT), HDL-C, LDL-C, triglicerídeos(TG), glicemia e insulina. Os indivíduos com peso ao nascimento abaixo do 10º percentil da amostra compuseram o grupo baixo peso(BP) e aqueles entre o 10° e 90° percentis o grupo adequado para o peso(AP). Os resultados são apresentados com média ± desvio padrão. Para as comparações entre os gêneros e os grupos mpregou-se o teste “t” e odd ratio. O nível de significância estabelecido foi de p<0,05. Resultados: A maioria dos avaliados foram considerados púberes; 21,8% dos meninos e 16,7% das meninas apresentavam sobrepeso e 3,9% e 7,7 % respectivamente apresentavam obesidade. O gasto energético, o consumo de calorias e colesterol na alimentação e o VO2máx foram maiores nos meninos. Já as meninas apresentaram valores mais elevados de insulina e HOMA-IR. O consumo de gordura saturada além do recomendado aumentou em 2,5 vezes o risco de SM. Entre os meninos, foram observadas concentrações maiores de CT e TG no grupo com BP ao nascimento; 43% do grupo com BP e 26% do com AP apresentaram valores elevados de CT, seguidos respectivamente de 66% e 53% para valores abaixo do recomendado para HDL-C, 19% e 12% para LDL-C elevados e 23% e 10% para TG elevados. A glicemia alterada foi observada em 6% de ambos os grupos, sendo que 13% dos BP e 10% dos AP manifestaram resistência insulínica. A síndrome metabólica (SM) estava presente em 33% dos meninos com BP e 9% dos com AP, sendo o risco para SM foi quase cinco vezes maior nos com BP. Ainda nos meninos, um VO2máx baixo aumentou em 3.9 vezes o risco de SM. No grupo feminino não foram encontradas diferenças significativas quando agrupadas em BP e AP; 35% das meninas com BP e 27% das AP apresentavam CT elevado e 56% e 54% respectivamente apresentavam concentração baixa de HDL-C. Para o LDL-C e TG a porcentagem com concentrações elevadas variou de 7,7 a 8,9%, sem risco maior para SM entre as meninas com BP. Na regressão múltipla a CC, VO2máx e o peso ao nascimento entraram nos modelos para explicar cerca de 13% a 24% do perfil lipídico. Conclusão: Os resultados do presente estudo reforçam a hipótese de que o tamanho ao nascimento é um fator de risco para doenças metabólicas e cardiovasculares, especialmente para indivíduos do sexo masculino. A atividade física, especialmente a aeróbia, pode reduzir estes riscos

    Editorial

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    Eficiência dos gastos públicos em saúde: desafio para municípios de Santa Catarina, Brasil

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    The efficient allocation of the still scarce resources has turned into a challenge for managers to achieve universality and comprehensiveness of the health care system. This study sought to assess the technical efficiency of investing SUS funds. This research was carried out in the seven counties that make up the 25th Health Region of Santa Catarina, which stands out for scoring the lowest HDI values in the State, and the lowest SUS Development Index values. The Data Envelopment Analysis (DEA) methodology was applied, and the Health Technical efficiency Index (HTEI) proposed by Mendes (2005) was calculated. The DEA is a multi-variable mathematical programming tool to measure the efficiency of the processes with multiple resources and products. The HTEI shows the performance of each county regarding structure and results. The data gathered suggests this region invests higher shares of their revenue on health than the average of Santa Catarina, however, it does not experience the same reduction in general mortality that the State does. Such behavior may reflect the technical inefficiency observed in the counties studied. The challenge is, ultimately, the implementation of more sensitive mechanisms for monitoring, controlling and assessing the quality of local health services and actions. The conclusion is that all the counties have scored low HTEI values, and just one of them presented adequate technical efficiency.A alocação eficiente dos recursos, ainda escassos no campo da saúde, tem se transformado em um desafio aos gestores para o alcance da universalidade e integralidade da assistência a saúde. O presente estudo buscou avaliar a eficiência técnica na utilização dos recursos do SUS. A pesquisa foi realizada com os sete municípios que compõem a 25a Região de Saúde de Santa Catarina (SC), região que se destaca por apresentar os valores mais baixos de Índice de Desenvolvimento humano do estado, além de demonstrar os menores indicadores no Índice de Desempenho do SUS. Foi aplicada a metodologia de Análise Envoltória de Dados (DEA) e calculado o Índice de eficiência Técnica em Saúde (IETS) proposto por Mendes. A DEA consiste em uma ferramenta de programação matemática multivariável para a medida da eficiência de processos com múltiplos recursos e produtos. O IETS demonstra o desempenho de cada município em relação à estrutura e o resultado. Os dados obtidos apontam que a região investe percentuais de sua receita em saúde superiores às médias do estado de Santa Catarina, no entanto, não acompanha a mesma redução que este nos indicadores de mortalidade geral. Tal comportamento, pode refletir a ineficiência técnica observada nos municípios estudados. O desafio é, em última análise, a implementação de mecanismos mais apurados de acompanhamento, controle e avaliação da qualidade das ações e dos serviços de saúde locais. Conclui-se que todos os municípios apresentaram IETS baixo e apenas um dos municípios manifestou eficiência técnica adequada

    VELOCIDADE CRÍTICA: impacto do tipo de saída e sua aplicação em provas de travessias em águas abertas em adolescentes

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    Introdução: A velocidade crítica (Vcrit) é um parametro utilizado para predição de desempenho de atletas em provas de grandes distâncias. O objetivo deste estudo foi verificar a aplicabilidade da Vcrit, obitida em piscina de 25m com saída baixa e saída olimpica, para estimação do tempo da prova de 1.500m em águas abertas. Procedimentos Metodológicos: Participaram deste estudo 17 nadadores do sexo masculino, com idades entre 10 e 14 anos. A velocidade crítica foi calculada a partir dos tempos das distâncias de 200m e 400m, com intervalo de 72 horas.  Resultados: Sugerem que existem diferenças estatisticamente significativas para os valores de tempo de prova para distâncias de 200m e 400m quando submetida a diferentes protocolos (saída baixa versus saída olímpica). Quando ao protocolo para predição do desempenho em travessias de águas abertas com distância de 1.500m, os dados das provas com saída baixa apresentaram melhores correlações. Conclusão: Por fim, foi proposta uma equação baseada na velocidade crítica calculada a partir dos dados do protocolo com saída baixa para predição do desempenho em provas de 1.500m, em águas abertas, que apresentou uma correlação de 0,952

    Frequência de excesso de peso em pré-escolares

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    Objetivo: avaliar a frequência de excesso de peso em pré-escolares. Método: a amostra foi constituída por 151 pré-escolares, sendo 71 do sexo masculino, com idade média de 5±0,1 anos. Para avaliação do estado nutricional, foi avaliado o peso corporal e a estatura, para obtenção do índice de massa corporal (IMC). Na classificação do IMC, utilizou-se como referência as curvas de percentis, recomendado pelo Center for Disease Control and Prevention. Para análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva: média, desvio padrão, frequência percentual e para verificar as diferenças entre os sexos foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes. Recorreu-se ao teste qui-quadrado para verificar as diferenças entre as frequências percentuais. Foi adotado um nível de significância estimado em

    Relação entre o índice de massa corporal com a glicemia e pressão arterial em motoristas de transporte coletivo

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    A resistência à insulina e a pressão arterial elevada são distúrbios que vêem aumentando sua prevalência principalmente em indivíduos elas estão os motoristas de transporte coletivo, que devido à função no seu trabalho acabam aderindo a um estilo de vida menos ativo, fazendo-se necessárias avaliações periódicas, o objetivo deste estudo foi descrever o índice de massa corporal (IMC), pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e glicemia dos mesmos e buscar se ocorre uma relação do IMC entre a PAS, PAD e Glicemia de motoristas. A amostra foi constituída de 46 motoristas do sexo masculino com média de idade 38,3 ±5,79 anos. Obtendo resultados preocupantes em relação a prevalência de indivíduos com alterações nas três variáveis mensuradas no estudo, porém a PAS, PAD e glicemia não relacionaram-se significativamente com o IMC. Concluindo que existe motoristas na faixa considerada risco para a saúde, entretanto o IMC não obteve significância ao ser relacionado às demais variáveis coletadas neste estudo

    A RELEVÂNCIA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: UMA REVISÃO

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    Hodiernamente as Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras buscam por uma gestão socialmente responsável que contribua com o desenvolvimento da sociedade. A responsabilidade social universitária (RSU) é um fenômeno que tem ganhado relevância nos últimos anos por ser um conceito social e politicamente construído que diz respeito ao desenvolvimento promovido pela universidade. Devido a isso, este trabalho teve como objetivo investigar a importância das políticas e das práticas de responsabilidade social que são executadas nas IES. Para tal, foi realizada uma revisão sistemática nos bancos de dados do Portal de Periódicos da Capes; Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Web of Science, ScienceDirect, Scopus® e Spell, a fim de obter trabalhos relacionados a temática. Os resultados indicaram 12 artigos que atenderam aos objetivos estabelecidos e denotam a importância das práticas de RSU nas dimensões: social, cultural, ambiental e econômica

    Índice de adiposidade corporal (IAC) como preditor de gordura corporal: um estudo de revisão

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    O estudo teve como objetivo realizar uma revisão sistemática da produção científica realizada a cerca do tema Índice de Adiposidade Corporal (IAC). Para a realização desta revisão sistemática foi utilizado a bases de dados Google Acadêmico. A busca foi realizada entre os dias 21 e 22 de maio do ano de 2014, restringindo-se a artigos e resumos publicados no período de 2011 a 2014. Fizeram parte desta revisão 09 trabalhos.  Os resultados evidenciaram que IAC apresenta boa correlação com outros métodos de avaliação corporal, e pode ser um indicador aplicável
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