17 research outputs found

    Percepção de professoras de ensino médio e fundamental sobre a homofobia na escola em Santa Maria (Rio Grande do Sul /Brasil)

    Get PDF
    Em pesquisa com escolas estaduais na cidade de Santa Maria (RS), em que entrevistamos 20 professoras, observou-se que não existe a preocupação formal com questões de sexualidade na escola. Discriminações e brincadeiras em torno dos que são ou parecem ser homossexuais são geralmente ignoradas. Professoras entrevistadas relatam grandes dificuldades em tratar o tema homofobia em sala de aula. Os dados indicam que é necessário um trabalho educativo com diretoras de escolas e com orientadoras pedagógicas para que estas sejam sensibilizadas para a questão e possam dar suporte para as professoras que tomam para si a tarefa de abordar temas como a homofobia. Palavras-chave: homofobia; sexualidade; educação; escola

    Infância e figuras de autoridade

    Get PDF
    Esta dissertação tem como tema central as figuras de autoridade segundo o olhar infantil. O objeto de pesquisa constitui-se a partir da pergunta “Quais as figuras de autoridade para as crianças nas relações de poder que permeiam o ambiente escolar e familiar?”. O referencial teórico principal abarca os conceitos de autoridade, de Hannah Arendt, e de relações de poder, de Michel Foucault, estabelecendo um diálogo com os campos da filosofia, história e da psicanálise. Como metodologia de pesquisa foram realizadas entrevistas abertas com crianças de seis a onze anos do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CAp/UFRGS). Para suscitar o diálogo, foram utilizados três filmes de animação e tiras de histórias em quadrinhos. No total, foram realizadas vinte intervenções, das quais participaram setenta e seis crianças, divididas em cinco grupos. Levou-se em consideração os discursos acerca da crise na educação e de autoridade que se multiplicam em diferentes meios e se fazem presentes em nossa sociedade. O trabalho abrange ainda uma breve definição dos conceitos de infância, imagem e representação; e a ligação do conceito de autoridade com a tradição e a transmissão. Podemos concluir, a partir do referencial teórico utilizado e das análises das falas dos entrevistados, que as crianças percebem e distinguem figuras de autoridade em sua vida cotidiana; observamos, porém, que tais figuras têm se construído discursivamente de modos mais sutis em relação às formas de autoridade experimentadas pelas gerações anteriores às de nosso tempo. Observamos também o quanto as crianças assumem estratégias de resistência nas relações entre pais e filhos, o que faz supor que também o poder dos pais e conseqüentemente dos professores se mantém, mas de formas menos visíveis e num campo de disputa e negociações muito intenso com os filhos e alunos. Supomos que entre os fatores que têm participado de tais modificações, nos âmbitos familiar e escolar, estejam as variadas formas de socialização a que as crianças estão sujeitas atualmente, bem como a fragilidade dos modos de transmissão entre as gerações, que tem reforçado para as crianças a autoridade parental como algo negativo e complexo. Ainda assim, a distinção entre as idades infantil e adulta aparece de forma bem delimitada para as crianças entrevistadas. Salientamos a forte ligação das figuras de autoridade com as funções de cuidado, proteção e sustento (no caso da mãe, do pai e das avós) e de cuidado, organização e disciplinamento (no caso das professoras e do diretor); não havendo ligações explícitas formuladas em torno do saber que estas figuras poderiam deter e da relação deste com a autoridade por eles exercida. Concluímos que as figuras de autoridade fixas e estavelmente legitimadas de outras décadas apresentam-se sob novas configurações e estabelecem-se por movimentos transitórios, passíveis de mudanças.This dissertation is focused on authority figures on the vision for children. The object of research is from the question "What are the authority figures for children in the power relations that permeate the school environment and family?". The theoretical framework encompasses the main concepts of authority, Hannah Arendt and power relations, Michel Foucault, establishing a dialogue with the fields of philosophy, history and psychoanalysis. As research methodology were conducted open interviews with children aged six to eleven years of the Colégio de Aplicação from Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CAp/UFRGS). To stimulate the dialogue, we used three animated films and strips of comics. In total, we do twenty interventions, attended Seventy-six children were divided into five groups. We took into account discourses about the crisis in education and authority that are multiply in different ways and are present in our society. The work also covers a brief definition of the concepts of childhood, image and representation, and the connection of the concept of authority with tradition and transmission. We can conclude from the theoretical reference and analysis of the interviews, that children perceive and distinguish authority figures in their daily lives; noted, however, that such figures have been discursively constructed in ways more subtle about the ways authority experienced by previous generations to our time. We also observed how the children take strategies of resistance in the relationship between parents and children, which would mean that also the power of parents and consequently of teachers therefore remains, but in ways less visible and a playing field and very intense negotiations with children and students. We suppose that among the factors that have been involved in such changes, in family and school scope, are the varied forms of socialization that children are currently subject, as well as the fragility of transmission between generations, which has reinforce to children the parental authority as something negative and complex. Nevertheless, the distinction between child and adult ages, it is clearly defined for the children interviewed. We emphasize the strong connection of authority figures with the duties of care, protection and support (for the mother, father and grandparents) and care, organization and discipline (in the case of the teachers and director), there is no explicit link made in around to know that these figures could hold and its relationship with the authority they exercised. We conclude that the fixed authority figures and legitimated stably of other decades have occurred in new settings and settle down by transitional movements, subject to change

    No labirinto da transmissão : a herança do conceito de autoridade

    Get PDF
    Esta tese tem como tema central o conceito de autoridade e as relações de poder ligadas à família e aos discursos sociais de diferentes períodos históricos e das últimas décadas do século XX e começo do século XXI. O objeto de pesquisa constitui-se a partir da pergunta: “De que modos têm se construído discursivamente as figuras de autoridade?”. O referencial teórico principal abarca os conceitos de: autoridade, de Hannah Arendt; relações de poder, de Michel Foucault; memória, de Henri Bergson; experiência, de Walter Benjamin; narrativa e transmissão, em um sentido mais amplo, pelo viés filosófico e psicanalítico, a partir de vários autores. Como metodologia de pesquisa, além da revisão de dados históricos, adotou-se a perspectiva de inspiração genealógica de Michel Foucault, aliada à análise de narrativas intergeracionais. O material empírico foi obtido a partir de doze entrevistas abertas em forma de narrativa, com pessoas oriundas de quatro famílias diferentes, e com a seguinte relação familiar: avó, pai ou mãe, filho ou filha (até dez anos de idade). Os dados obtidos indicam que é possível analisar a transmissibilidade inerente às relações familiares, que perpassam as gerações, no que diz respeito ao tema da educação e às relações de poder. As narrativas obtidas dão visibilidade a vários processos de instauração, afirmação, questionamento e negação de figuras de autoridade; de definição dos lugares de poder, de quem pode mandar e quem deve obedecer; de saudosismo em relação à própria infância. A autoridade foi observada e compreendida como construção de realidades discursivas, as quais podem se apresentar e ser verbalizadas por dimensões corporais ou afetivas, em narrativas intergeracionais. Conclui-se que a paulatina abdicação de castigos físicos e a intensificação do diálogo na relação entre pais e filhos provocaram mudanças consideráveis nos processos educativos. O espaço à fala concedido às crianças tem reconfigurado as relações com os adultos, os quais procuram estabelecer modos de construir-se e narrar-se como figuras de autoridade, que se pautem para além do autoritarismo e do medo infligido às gerações de outras décadas. Defende-se a tese de que a autoridade encontra-se atualmente em um lugar de desejo, em uma busca por responsabilidades parentais que almejam ser alcançadas e de um lugar que se deseja ocupar. Os pais têm se sentido incumbidos de se assumir como figuras de autoridade, de afeto, de diálogo e de relações mais democráticas; tudo em um mesmo lugar, em uma só pessoa – persistindo, ainda, impressões um tanto negativas e com teor de autoritarismo sobre o conceito de autoridade. Essas impressões dizem respeito à construção conceitual e a suas respectivas rupturas e descontinuidades, bem como à memória coletiva dos conceitos, transmitida a diferentes gerações.This dissertation is focused on the concept of authority and power relations connected to family and social discourses of different historical periods and the last decades of the twentieth century and early twenty-first century. The object of research is constituted from the starting question: "In what ways have the authority figures constructed discursively?". The main theoretical framework embraces the concepts of authority, by Hannah Arendt; relations of power, by Michel Foucault; memory, by Henri Bergson; experience, by Walter Benjamin; narrative and transmission, in a broader sense, through the philosophical and psychoanalytic bias from various authors. As a research methodology, besides historical data review, we adopted the perspective of genealogy inspired from Michel Foucault, associated with the analysis of intergenerational narratives. The empirical material was obtained from twelve open interviews in narrative form, composed by people from four different families, and the following family relationship: grandmother, father or mother, son or daughter (up to ten years old). The acquired data indicate that it is possible to analyze the inherent transferability to family relationships that pervade the generations, regarding the issue of education and relations of power. The obtained narratives give visibility to several processes of establishment, affirmation, questioning and denial of authority figures; of definition power positions, who can order and who must obey; of nostalgia related to one's own childhood. The authority has been seen and understood as a construction of discursive realities, which can be presented and verbalized by bodily or affective dimensions, in intergenerational narratives. The conclusion is that the gradual abdication of physical punishment and the enhancement of conversation on the parentchild relations caused considerable changes in the educational processes. The opportunity of talking given to children has reconfigured their relationships with adults, who seek to establish ways to build and narrate themselves as authority figures, that are molded beyond the authoritarianism and the fear inflicted on past generations. The paper defends the idea that the authority is currently in a place of desire, in a quest for parental responsibilities that aims to be achieved and a place that is desired to be taken. Parents have been feeling entrusted to take over as figures of authority, affection, conversation and more democratic relations; everything in one position, in one person – remaining, yet, somewhat negative impressions and with the content of authoritarianism on the concept of authority. These impressions are concerned to the conceptual construction and their respective ruptures and discontinuities, as well as the collective memory of concepts, transmitted to different generations

    Infância e figuras de autoridade

    Get PDF
    Esta dissertação tem como tema central as figuras de autoridade segundo o olhar infantil. O objeto de pesquisa constitui-se a partir da pergunta “Quais as figuras de autoridade para as crianças nas relações de poder que permeiam o ambiente escolar e familiar?”. O referencial teórico principal abarca os conceitos de autoridade, de Hannah Arendt, e de relações de poder, de Michel Foucault, estabelecendo um diálogo com os campos da filosofia, história e da psicanálise. Como metodologia de pesquisa foram realizadas entrevistas abertas com crianças de seis a onze anos do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CAp/UFRGS). Para suscitar o diálogo, foram utilizados três filmes de animação e tiras de histórias em quadrinhos. No total, foram realizadas vinte intervenções, das quais participaram setenta e seis crianças, divididas em cinco grupos. Levou-se em consideração os discursos acerca da crise na educação e de autoridade que se multiplicam em diferentes meios e se fazem presentes em nossa sociedade. O trabalho abrange ainda uma breve definição dos conceitos de infância, imagem e representação; e a ligação do conceito de autoridade com a tradição e a transmissão. Podemos concluir, a partir do referencial teórico utilizado e das análises das falas dos entrevistados, que as crianças percebem e distinguem figuras de autoridade em sua vida cotidiana; observamos, porém, que tais figuras têm se construído discursivamente de modos mais sutis em relação às formas de autoridade experimentadas pelas gerações anteriores às de nosso tempo. Observamos também o quanto as crianças assumem estratégias de resistência nas relações entre pais e filhos, o que faz supor que também o poder dos pais e conseqüentemente dos professores se mantém, mas de formas menos visíveis e num campo de disputa e negociações muito intenso com os filhos e alunos. Supomos que entre os fatores que têm participado de tais modificações, nos âmbitos familiar e escolar, estejam as variadas formas de socialização a que as crianças estão sujeitas atualmente, bem como a fragilidade dos modos de transmissão entre as gerações, que tem reforçado para as crianças a autoridade parental como algo negativo e complexo. Ainda assim, a distinção entre as idades infantil e adulta aparece de forma bem delimitada para as crianças entrevistadas. Salientamos a forte ligação das figuras de autoridade com as funções de cuidado, proteção e sustento (no caso da mãe, do pai e das avós) e de cuidado, organização e disciplinamento (no caso das professoras e do diretor); não havendo ligações explícitas formuladas em torno do saber que estas figuras poderiam deter e da relação deste com a autoridade por eles exercida. Concluímos que as figuras de autoridade fixas e estavelmente legitimadas de outras décadas apresentam-se sob novas configurações e estabelecem-se por movimentos transitórios, passíveis de mudanças.This dissertation is focused on authority figures on the vision for children. The object of research is from the question "What are the authority figures for children in the power relations that permeate the school environment and family?". The theoretical framework encompasses the main concepts of authority, Hannah Arendt and power relations, Michel Foucault, establishing a dialogue with the fields of philosophy, history and psychoanalysis. As research methodology were conducted open interviews with children aged six to eleven years of the Colégio de Aplicação from Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CAp/UFRGS). To stimulate the dialogue, we used three animated films and strips of comics. In total, we do twenty interventions, attended Seventy-six children were divided into five groups. We took into account discourses about the crisis in education and authority that are multiply in different ways and are present in our society. The work also covers a brief definition of the concepts of childhood, image and representation, and the connection of the concept of authority with tradition and transmission. We can conclude from the theoretical reference and analysis of the interviews, that children perceive and distinguish authority figures in their daily lives; noted, however, that such figures have been discursively constructed in ways more subtle about the ways authority experienced by previous generations to our time. We also observed how the children take strategies of resistance in the relationship between parents and children, which would mean that also the power of parents and consequently of teachers therefore remains, but in ways less visible and a playing field and very intense negotiations with children and students. We suppose that among the factors that have been involved in such changes, in family and school scope, are the varied forms of socialization that children are currently subject, as well as the fragility of transmission between generations, which has reinforce to children the parental authority as something negative and complex. Nevertheless, the distinction between child and adult ages, it is clearly defined for the children interviewed. We emphasize the strong connection of authority figures with the duties of care, protection and support (for the mother, father and grandparents) and care, organization and discipline (in the case of the teachers and director), there is no explicit link made in around to know that these figures could hold and its relationship with the authority they exercised. We conclude that the fixed authority figures and legitimated stably of other decades have occurred in new settings and settle down by transitional movements, subject to change

    No labirinto da transmissão : a herança do conceito de autoridade

    Get PDF
    Esta tese tem como tema central o conceito de autoridade e as relações de poder ligadas à família e aos discursos sociais de diferentes períodos históricos e das últimas décadas do século XX e começo do século XXI. O objeto de pesquisa constitui-se a partir da pergunta: “De que modos têm se construído discursivamente as figuras de autoridade?”. O referencial teórico principal abarca os conceitos de: autoridade, de Hannah Arendt; relações de poder, de Michel Foucault; memória, de Henri Bergson; experiência, de Walter Benjamin; narrativa e transmissão, em um sentido mais amplo, pelo viés filosófico e psicanalítico, a partir de vários autores. Como metodologia de pesquisa, além da revisão de dados históricos, adotou-se a perspectiva de inspiração genealógica de Michel Foucault, aliada à análise de narrativas intergeracionais. O material empírico foi obtido a partir de doze entrevistas abertas em forma de narrativa, com pessoas oriundas de quatro famílias diferentes, e com a seguinte relação familiar: avó, pai ou mãe, filho ou filha (até dez anos de idade). Os dados obtidos indicam que é possível analisar a transmissibilidade inerente às relações familiares, que perpassam as gerações, no que diz respeito ao tema da educação e às relações de poder. As narrativas obtidas dão visibilidade a vários processos de instauração, afirmação, questionamento e negação de figuras de autoridade; de definição dos lugares de poder, de quem pode mandar e quem deve obedecer; de saudosismo em relação à própria infância. A autoridade foi observada e compreendida como construção de realidades discursivas, as quais podem se apresentar e ser verbalizadas por dimensões corporais ou afetivas, em narrativas intergeracionais. Conclui-se que a paulatina abdicação de castigos físicos e a intensificação do diálogo na relação entre pais e filhos provocaram mudanças consideráveis nos processos educativos. O espaço à fala concedido às crianças tem reconfigurado as relações com os adultos, os quais procuram estabelecer modos de construir-se e narrar-se como figuras de autoridade, que se pautem para além do autoritarismo e do medo infligido às gerações de outras décadas. Defende-se a tese de que a autoridade encontra-se atualmente em um lugar de desejo, em uma busca por responsabilidades parentais que almejam ser alcançadas e de um lugar que se deseja ocupar. Os pais têm se sentido incumbidos de se assumir como figuras de autoridade, de afeto, de diálogo e de relações mais democráticas; tudo em um mesmo lugar, em uma só pessoa – persistindo, ainda, impressões um tanto negativas e com teor de autoritarismo sobre o conceito de autoridade. Essas impressões dizem respeito à construção conceitual e a suas respectivas rupturas e descontinuidades, bem como à memória coletiva dos conceitos, transmitida a diferentes gerações.This dissertation is focused on the concept of authority and power relations connected to family and social discourses of different historical periods and the last decades of the twentieth century and early twenty-first century. The object of research is constituted from the starting question: "In what ways have the authority figures constructed discursively?". The main theoretical framework embraces the concepts of authority, by Hannah Arendt; relations of power, by Michel Foucault; memory, by Henri Bergson; experience, by Walter Benjamin; narrative and transmission, in a broader sense, through the philosophical and psychoanalytic bias from various authors. As a research methodology, besides historical data review, we adopted the perspective of genealogy inspired from Michel Foucault, associated with the analysis of intergenerational narratives. The empirical material was obtained from twelve open interviews in narrative form, composed by people from four different families, and the following family relationship: grandmother, father or mother, son or daughter (up to ten years old). The acquired data indicate that it is possible to analyze the inherent transferability to family relationships that pervade the generations, regarding the issue of education and relations of power. The obtained narratives give visibility to several processes of establishment, affirmation, questioning and denial of authority figures; of definition power positions, who can order and who must obey; of nostalgia related to one's own childhood. The authority has been seen and understood as a construction of discursive realities, which can be presented and verbalized by bodily or affective dimensions, in intergenerational narratives. The conclusion is that the gradual abdication of physical punishment and the enhancement of conversation on the parentchild relations caused considerable changes in the educational processes. The opportunity of talking given to children has reconfigured their relationships with adults, who seek to establish ways to build and narrate themselves as authority figures, that are molded beyond the authoritarianism and the fear inflicted on past generations. The paper defends the idea that the authority is currently in a place of desire, in a quest for parental responsibilities that aims to be achieved and a place that is desired to be taken. Parents have been feeling entrusted to take over as figures of authority, affection, conversation and more democratic relations; everything in one position, in one person – remaining, yet, somewhat negative impressions and with the content of authoritarianism on the concept of authority. These impressions are concerned to the conceptual construction and their respective ruptures and discontinuities, as well as the collective memory of concepts, transmitted to different generations
    corecore