28 research outputs found

    Translation and Cross-Cultural Adaptation of the “Child Drawing: Hospital” (CD:H) Scale for Paediatric Dentistry in Brazil

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    Objective: To translate and perform the cross-cultural adaption of the CD:H scale for use in Paediatric Dentistry in Brazilian Portuguese language. Material and Methods: The translation and cross-cultural adaptation of the CD: H was carried out in four stages: 1) translation of the instrument; 2) reverse translation (back translation); 3) cross-cultural adaptation, and 4) face validation. Face validation consisted of the evaluation of 30 subjects from the target population. A pilot study was conducted with 15 children aged 5-10 years treated at a university dental clinic and their drawings were analysed by two dentists. Data were analysed using Stata 12.0. Results: In the face validation, most items were understood; however, some words were changed, and terms were included to identify the dental environment. Good reproducibility was obtained: inter-examiner reliability was 0.9647 and intra-examiner reliability was 0.9619 for examiner A and 0.8260 for examiner B. Conclusion: The Brazilian version of the CD:H scale is a useful tool for dentists, helping identify children's emotions and being enjoyable for them

    Association of Dental Anxiety with Psychosocial Characteristics among Children Aged 7-13 Years

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    Objective: To identify psychosocial characteristics associated with dental anxiety in children aged 7-13 years in the dental setting. Material and Methods: This cross-sectional study was conducted with children aged 7-13 years attended at the Dentistry School of Pelotas, Brazil. Data collection was based on a questionnaire administered to mothers and children, and the behavior of children during dental treatment was evaluated using the Frankl’ Scale. Data were analyzed using Chi-square  and  Fisher’s exact tests in order to analyze the association between independent variables and dental anxiety. The effect of variables on the outcome was assessed by the Poisson regression model with robust variance (Prevalence Ratio; 95% Confidence interval). Results: A total of 187 children were included. Dental anxiety prevalence was 40.11%. After adjustments, younger children (p=0.046), only child (p=0.019), and children with negative previous dental experience (p=0.046) showed higher dental anxiety prevalence.  Children with uncooperative behavior in previous (p=0.033) and current (p≤0.001) dental appointments showed higher dental anxiety prevalence. Conclusion: In this sample of children treated at a dentistry school, a report of dental anxiety was associated with age, birth order, previous dental experience and behavior in dental settings

    Socioeconomic inequities in the oral health of university students in southern Brazil

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    Objetivo: Identificar a magnitude da associação entre experiência de cárie dentária e autopercepção negativa de saúde bucal com determinantes socioeconômicos. Métodos: Estudo transversal realizado com dados de uma coorte prospectiva com os universitários ingressantes na Universidade Federal de Pelotas (UFPel) no ano de 2016. Os dados foram coletados por meio de questionário autoaplicável, incluindo características demográficas, socioeconômicas e psicossociais. Os desfechos do presente estudo foram a experiência de cárie autorrelatada (histórico de doença cárie) e autopercepção de saúde bucal (positiva versus negativa). Resultados: Um total de 3.237 alunos ingressou, dos quais 2.089 (64,5%) concordaram em participar do estudo. O modelo de regressão de Poisson mostrou que universitários com renda familiar de R1001,00a5000,00eR1001,00 a 5000,00 e R5001,00 ou mais apresentaram, respectivamente, uma razão de prevalência (RP) 14% (RP=0,86; IC95% 0,80-0,92) e 18% (RP=0,82; IC95% 0,74 a 0,90) menor de experiência de cárie, assim como indivíduos cujas mães tinham ensino médio completo apresentaram uma prevalência 14% menor (RP= 0,86; IC95% 0,80 a 0,92) e ensino superior completo 19% (RP= 0,81; IC95% 0,75 a 0,87) menor de experiência de cárie, quando comparados aos grupos de referência. Na autopercepção de saúde bucal, os resultados para renda familiar de R1001a5000,00eR1001 a 5000,00 e R 5001 ou mais apresentaram, respectivamente, uma prevalência 23% (RP= 0,77; IC95% 0,64 a 0,91) e 43% (RP= 0,57; IC95% 0,45 a 0,72) menor de ter autopercepção de saúde bucal negativa e indivíduos cujas mães tinham ensino superior completo reportaram uma prevalência 21% menor de autopercepção de saúde bucal negativa quando comparados à referência (RP= 0,79; IC95% 0,66 a 0,97). Conclusões: Os achados do presente estudo confirmam que os indicadores socioeconômicos influenciam a experiência de cárie autorrelatada e a autopercepção de saúde bucal dos universitários.Objective: To identify the magnitude of the association between dental caries experience and negative self-perception of oral health with socioeconomic determinants. Methods: Cross-sectional study conducted with data from a prospective cohort with university students entering the Federal University of Pelotas (UFPel) in 2016. Data were collected through a self-administered questionnaire, including demographic, socioeconomic and psychosocial characteristics. The outcomes of the present study were experience of self-reported caries (history of caries disease) and self-perceived oral health (positive versus negative). Results: A total of 3,237 students joined, of which 2,089 (64.5%) agreed to participate in the study. The Poisson regression model known that university students with an income of R 1001to5000.00andR 1001 to 5000.00 and R 5001 or more primary, respectively, a prevalence ratio (PR) 14% (PR=0,86; 95%CI 0,80-0,92) and 18% (PR=0,82; 95%IC 0,74 a 0,90) lower of caries experience, as well as individualizing mothers had completed high school prevalence a 14% (PR= 0,86; 95%CI 0,80 a 0,92) lower prevalence and complete higher education 19% (PR= 0,81; 95%CI 0,75 a 0,87) less caries experience when compared to reference groups. In the self-perception of oral health, the results for income of R 1001to5000.00andR 1001 to 5000.00 and R 5001 or more dissipated, respectively, a 23% (PR= 0,77; 95%IC 0,64 a 0,91) and 43% (PR= 0,57; 95%IC 0,45 a 0,72) lower prevalence of having negative self-perception of oral health and qualified originating from complete higher education reported a 23% lower prevalence of negative self-perceived oral health when compared to the reference (PR= 0,79; 95%IC 0,66 a 0,97). Conclusions: The findings of the present study confirm that socioeconomic indicators influence the experience of caries and self-perceived oral health among university students

    O método computadorizado de anestesia odontológica é mais efetivo que o método convencional em crianças e adolescentes? Uma revisão sistemática da literatura

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    Aim: To systematically review the literature on the effectiveness of the computerized method of dental anesthesia in relation to pain, non-collaborative behavior and fear/anxiety in children and adolescents compared to the conventional method. Materials and methods: An electronic search was performed in five databases (Virtual Health Library, Scopus, Embase, Pubmed and Web of Science) that included randomized clinical trials. The search was performed in October 2020 and updated in May 2021. The risk of bias assessment was performed using the RoB 2 and a qualitative analysis was also performed. Results: A total of 3,518 studies were found, and after removing duplicates, analyzing the title and abstract, and complete reading, 26 studies remained included. Of these, five assessed anxiety/fear, twelve assessed behavior during anesthesia, and twenty-two assessed pain perception. No significant difference was observed in most studies between the use of the computerized method compared to the traditional method for all outcomes analyzed. Discussion: Although there does not seem to be a significant difference in pain perception, fear/anxiety reports and behavior between the use of the computerized method and the traditional method, it is fundamental to evaluate the child's behavior during dental care, as their expressions may indicate some discomfort and pain. These findings should be interpreted with caution, considering that nearly three-quarters of the included studies were at high risk of bias. Conclusion: Even with the absence of difference, electronic devices are promising, as they promote slow and controlled administration and result in safe and effective anesthesia, which is an alternative to clinical practice.Objetivo: Revisar sistematicamente a literatura sobre a efetividade do método computadorizado de anestesia odontológica em relação à dor, comportamento não colaborador e o medo/ansiedade em crianças e adolescentes em comparação com o método convencional. Materiais e métodos: Uma busca eletrônica foi realizada em cinco base de dados (Biblioteca Virtual em Saúde, Scopus, Embase, Pubmed e Web of Science) e que incluiu ensaios clínicos randomizados. A busca foi realizada em outubro de 2020 e atualizada em maio de 2021 e, não houve restrição de data ou idioma. A avaliação de risco de viés foi realizada usando a RoB 2 e, também foi realizada uma análise qualitativa. Resultados: Foram encontrados 3.518 estudos, e após a remoção das duplicatas, análise do título e resumo e, leitura completa, restaram 26 estudos incluídos. Destes, cinco avaliaram ansiedade/medo, doze avaliaram o comportamento durante a anestesia, e vinte e dois avaliaram a percepção de dor. Não foi observado diferença significativa na maioria dos estudos entre o uso do método computadorizado em comparação ao método tradicional para todos os desfechos analisados. Discussão: Apesar de não parecer haver diferença significativa na percepção de dor, no relato de medo/ansiedade e no comportamento entre o uso do método computadorizado em comparação ao método tradicional, é fundamental avaliar o comportamento da criança durante o atendimento odontológico pois suas expressões podem indicar algum desconforto e dor. Esses achados devem ser interpretados com cautela, considerando que quase três quartos dos estudos incluídos apresentaram alto risco de viés. Conclusão: Mesmo com a ausência de diferença, os dispositivos eletrônicos são promissores, visto que promovem uma administração lenta e controlada e resultam em uma anestesia segura e eficaz que coloca-se como alternativa a prática clínica

    Medo odontológico e saúde bucal: avaliação transversal do ciclo do medo entre universitários brasileiros

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    Aim: To evaluate the presence of dental fear among Brazilian undergraduate students and to observe whether the cycle of dental fear theory applies to this population. Materials and methods: A cross-sectional study were conducted with first year students of the Federal University of Pelotas, Brazil, in 2016. Sociodemographic data, dental fear, as well as the use of dental services and perception of caries and dental pain were collected through a self-administered questionnaire. The exposure was dental fear, and the outcomes included dental visit pattern, experience of dental caries and dental fear and self-rated oral health (SROH). Sociodemographic characteristics were included as aconfounding factor. To test the association between dental fear and the outcomes, Poisson regression models with robust variance were used, to estimate Prevalence Rations and Confidence Intervals. Results: 2,014 undergraduate students were evaluated and 22.4% of them reported dental fear. Those who reported dental fear had a higher prevalence of not visiting the dentist in the last year and, among those who visited, to have had only a pain/problem-oriented visit. Additionally, having fear increased the presence of dental caries, dental pain and negative SROH. Discussion: Our findings suggest the presence of the vicious cycle of dental fear in this population of undergraduate students in southern Brazil. Conclusion: This study provided evidence on the association between dental fear and the lower frequency of dental visit, dental caries, dental pain experience and negative SROH, corroborating with the cycle of dental fear theory.Objetivo: Avaliar a presença do medo odontológico em universitários brasileiros e observar se a teoria do ciclo vicioso do medo é identificada nesta população. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo transversal com universitários ingressantes na Universidade Federal de Pelotas em 2016. Os dados sociodemográficos, medo odontológico, o uso de serviços odontológicos, a percepção de cárie e dor dentária foram coletados através de um questionário auto-administrado. A exposição do estudo foi medo odontológico, e os desfechos incluíram padrão de consulta odontológica, experiência de cárie e dor dentária e autopercepção de saúde bucal. Características sociodemográficas foram incluídas como fatores de confusão. Para testar a associação do medo odontológico com os desfechos, foram utilizados modelos de regressão de Poisson com variância robusta, a fim de estimar as Razões de Prevalência e Intervalos de Confiança. Resultados: Foram avaliados 2.014 universitários, dos quais 22.4% reportaram medo odontológico. Aqueles que reportaram medo odontológico apresentaram uma maior prevalência de não terem ido ao dentista no último ano e, entre os que consultaram, a visita ter sido motivada por dor/problema. Adicionalmente, ter medo aumentou a presença de cárie, dor dentária e autorrelato da saúde bucal negativa. Discussão: Os achados sugerem a presença do ciclo vicioso do medo nesta população de universitários do sul do Brasil. Conclusão: Evidenciou-se a associação entre a presença de medo odontológico e a menor procura por atendimento odontológico, a presença de cárie dentária, dor dentária e saúde bucal autorreportada negativa, corroborando com a teoria do ciclo do medo

    Children behavior during sequential dental visits: influence of clinical, psychosocial and maternal characteristics

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    One of the most challenging aspects faced by pediatric dentists is behavior management. Child behavior in the dental setting is a multifactorial phenomenon and studies have suggested that some factors may predict children s behavior in dental settings. Thus, this dissertation aimed to assess the behavior of children during sequential dental visits according to the treatment the child received, as well as to investigate the factors that can influence the behavior of children during dental treatment. A convenience sample of children aged from 7-to-13 years old attending a Pediatric Dentistry Clinic was accompanied during 4 sequential visits. Behavior was classified according to Frankl s scale. Mothers and children were interviewed previously to the 1st visit to collect information on demographic, socioeconomic and psychosocial characteristics. The complexity of treatment in each visit was classified as minimally invasive, invasive or very invasive. Behavior trajectory following the visits was assessed. To test the association of the independent variables and behavior Chi-squared and Fisher s exact tests were used. To determine the effect of the variables on the outcome behavior, crude and adjusted Poisson regression analyses were used (Relative Risk; 95% Confidence Interval). The level of significance was set at 5%. A total of 111 mother-child dyads were included. The behavior at the first visit was 100% positive for all children. In the trajectory of behavior during the sequential visits, the majority of children (over 55%) showed positive behavior. Negative behavior was influenced by complexity of treatment, dental pain, dental fear and maternal education, after adjustments. Anesthesia, extraction of primary teeth, use of rubber dam and endodontics were the procedures associated with negative behavior. Dental fear may be considered a predictor of child behavior, evidencing that besides the treatment procedure, maternal and children characteristics should also be considered by the dentist to predict and better manage behaviorUm dos aspectos mais desafiadores na Odontopediatria é o manejo do comportamento infantil. O comportamento infantil no consultório odontológico é um fenômeno multifatorial e estudos têm sugerido que alguns fatores podem predizer o comportamento da criança durante uma consulta odontológica. Assim, esta dissertação teve por objetivo avaliar o comportamento de crianças durante consultas odontológicas sequenciais, bem como investigar os fatores que podem influenciar o comportamento durante o tratamento odontológico. Uma amostra de conveniência com crianças de 7 a 13 anos de idade, atendidas na Clínica de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas foi acompanhada durante quatro consultas sequenciais. O comportamento foi classificado conforme a Escala de Frankl por avaliadores calibrados. Mães e crianças foram entrevistadas na primeira consulta. A complexidade do tratamento realizado em cada visita foi classificada como: Minimamente invasivo, Invasivo ou Muito invasivo. As mudanças na trajetória do comportamento a cada consulta foram incluídas. Para determinar a associação entre as variáveis independentes e o comportamento, os testes Qui Quadrado e Exato de Fisher foram usados. Para determinar o efeito das variáveis no desfecho comportamento, as análises de Regressão de Poisson bruta e ajustada foram realizadas (Risco Relativo; Intervalo de confiança 95%). O nível de significância adotado foi 5%. Um total de 111 díades mãe-criança foi incluído. O comportamento na primeira visita foi 100% positivo para todas as crianças. Na trajetória do comportamento ao longo das visitas sequenciais, a maioria das crianças (acima de 55%) apresentou comportamento positivo. A anestesia, a extração de dente decíduo, o uso de isolamento absoluto e a endodontia foram os procedimentos associados com comportamento negativo. Na análise ajustada, a presença de comportamento negativo foi influenciada pela complexidade do tratamento, dor dentária prévia, medo odontológico e baixa educação materna. Medo odontológico pode ser considerado um preditor do comportamento infantil, evidenciando que além do tipo de procedimento, as características da criança e maternas deveriam ser consideradas pelo dentista para predizer e manejar da melhor maneira o comportament

    The effect of depression on population oral health and the use of dental services.

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    Depression is among the most prevalent chronic diseases in the world, and it is considered as an important risk factor for many chronic systemic conditions. In last years, studies have investigated a contribution of depression to the development of oral diseases and the use of dental services. However, these issues still remain uncertain. Thus, this thesis aimed to investigate the effect of depression on population oral health through two systematic reviews, and a cross-sectional study in the 2015 Pelotas Birth Cohort study. The first study investigated the bidirectional association between depression and oral health outcomes, and the second study investigated the association of depression and anxiety and the use of dental services. The two systematic reviews and meta-analysis were developed according to PRISMA statements. After electronic searches in six databases, exclusion of duplicates was carried out and selection of articles by title and abstract according to inclusion and exclusion criteria. Second screening included full reading of studies. Methodological quality assessment was performed using The Critical Appraisal Checklist tool of The Joanna Briggs Institute. The third article investigated association of depression and dental caries experience among pregnant women belonging to the 2015 Pelotas Birth Cohort study. Data were collected through a home interview and oral examination. Depression was measured using the Edinburgh Postnatal Scale. Dental caries experience was evaluated using the DMF Index considering tooth surfaces. Statistical analyzes were performed in the Stata 12.0 Program. A hierarchical model was designed to guide adjustments of analyzes. Poisson Regression models were employed, and magnitudes of associations were estimated (Prevalence Ratio, 95% confidence interval). In the first study, 19 studies were included: 16 studies considered oral health as outcome, and three oral health studies as exposure. It was possible to observe that depressive individuals presented 19% (OR 1.19; 95% CI 1.00-1.41), 33% (OR 1.33; 95% CI 1.18-1.50) and 21% (OR 1.21; 95% CI 1.09-1.34) more chance to have dental caries, tooth loss and edentulism, respectively. However, when depression was considered as outcome, no association was found. In the second study, seven studies were included in the metaanalysis. Considering depression (RO 0.96, 95% CI 0.85-1.09) and anxiety (RO 1.00, 95% CI 0.90-1.12), an association with the use of dental services was not possible to observe. The third study included 2,496 pregnant women. Depression was not associated with dental caries experience (RP 1.02, 95% CI 0.98-1.07). However, when the DMF-S components were considered in separate, depression was associated with high levels of caries (RP 1.19, 95% CI 1.06-1.35) and tooth loss (RP 1.17, 95% CI % 1.08-1.26), and lower levels of filled surfaces (RP 0.91, 95% CI 0.84-0.99). The findings of this thesis indicate an association between depression and oral diseases in population, including pregnant women. Conversely, it was not possible to observe an association between depression/anxiety and the use of dental services in general population.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESA depressão está entre as doenças crônicas mais prevalentes no mundo, sendo considerada um importante fator de risco para outras condições sistêmicas crônicas. Nos últimos anos, os estudos têm investigado a contribuição da depressão no desenvolvimento das doenças bucais e na busca pela assistência odontológica. Entretanto, estas questões ainda permanecem incertas. Sendo assim, esta tese teve o objetivo de investigar o efeito da depressão na saúde bucal da população por meio de duas revisões sistemáticas, e por meio de um estudo transversal na Coorte de Nascimentos de 2015 de Pelotas. O primeiro estudo investigou a associação bidirecional entre a depressão e os desfechos em saúde bucal na população, e o segundo a associação da depressão/ansiedade com o uso de serviços odontológicos. As revisões sistemáticas da literatura e meta-análise foram desenvolvidas segundo as recomendações do PRISMA. Após a busca em seis bases de dados, foram realizadas a exclusão de duplicatas, seguida pela seleção dos artigos por título e resumo conforme os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos. A segunda parte da seleção incluiu a leitura dos artigos na íntegra. As avaliações metodológicas foram realizadas utilizando a ferramenta Critical Appraisal Checklist do Instituto Joanna Briggs. O terceiro artigo investigou a associação da depressão com a experiência de cárie dentária nas gestantes pertencentes à Coorte de Nascimentos 2015 de Pelotas. Os dados foram coletados por meio de entrevista domiciliar e exame bucal. A depressão foi mensurada pela Escala Pós-parto de Edimburgo. A experiência de cárie dentária foi avaliada pelo Índice CPO considerando as superfícies dentárias. As análises estatísticas foram realizadas no Programa Stata 12.0. Um modelo hierárquico foi construído para guiar os ajustes das análises. Modelos de Regressão de Poisson foram empregados, e as magnitudes das associações estimadas (Razão de Prevalência; Intervalo de confiança de 95%). No primeiro artigo 19 estudos foram incluídos: 16 estudos consideraram saúde bucal como desfecho, e três estudos a saúde bucal como exposição. Foi possível observar que indivíduos depressivos apresentaram 19% (RO 1,19; IC 95% 1,00-1,41), 33% (RO 1,33; IC 95% 1,18-1,50) e 21% (RO 1,21; IC 95% 1,09-1,34) maior de chance de ter cárie dentária, perda dentária e edentulismo, respectivamente. Entretanto, quando depressão foi considerada como desfecho, estas associações não foram encontradas. No segundo artigo, sete estudos foram incluídos na meta-análise. Considerando depressão (RO 0,96; IC 95% 0,85-1,09) e ansiedade (RO 1,00; IC 95% 0,90-1,12) como exposição, não foi possível observar associação com o uso de serviços odontológicos como desfecho. O terceiro artigo inclui 2.496 gestantes. Depressão não foi associada com experiência de cárie dentária considerando o CPO-S (RP 1,02; IC 95% 0,98-1,07). Entretanto, quando os componentes do CPO-S foram considerados separadamente, a depressão foi associada com maior prevalência de cárie não tratada (RP 1,19; IC 95% 1,06-1,35) e perda dentária (RP 1,17; IC 95% 1,08-1,26), assim como menor prevalência de superfícies restauradas (RP 0,91; IC 95% 0,84-0,99). Os achados desta tese mostram uma associação entre depressão e as doenças bucais na população, incluindo a população de gestantes. Por outro lado, não foi possível identificar uma associação entre depressão/ansiedade e o uso de serviços odontológicos na população

    Prevalence and associations ofxerostomia in older adults in southern Brazil

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    Our study sheds some light on a particularly neglected subject. While tooth decay, periodontal disease, and tooth loss are frequently investigated, there is a relatively small literature on xerostomia prevalence and associated factors, especially in population studies and in older adults

    Dental Fear/Anxiety in Children and Child Emotional and Behavioural Problems

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    Objective: To investigate the association between emotional and behavioural problems and dental fear/anxiety (DFA) in children aged four to 12 years treated at a clinic in southern Brazil. Material and Methods: In this cross-sectional study where mother-child dyads were interviewed, emotional and behavioural problems were investigated using the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) (considering five subscales). Children's DFA was evaluated through the Venham Picture Test. For each SDQ subscale, Poisson regression model was explored. Prevalence ratios (PR) were estimated, considering a significant level of p ≤ 0.05. Results: Overall, 128 children participated in this study. Most children were female (54.7%) and aged between 7 and 9 years (39.8%). The prevalence of emotional problems was 47.7% and behavioural problems were 46.1%. The prevalence of DFA was 18.8%. Children with emotional problems had a 2.3 higher prevalence of DFA (95%CI 1.06-5.04). In general, behavioural problems were not associated with DFA (95%CI 0.84-3.34) only when conduct problems were considered (2.20; 95%CI 1.02-4.70). Conclusion: Children aged between 4 and 12 years who present emotional and conduct problems tend to show higher DFA

    Defeitos de desenvolvimento de esmalte em dentes decíduos: revisão narrativa e prevalência na coorte de nascimentos de 2015

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    O objetivo deste trabalho é descrever a prevalência dos defeitos de desenvolvimento de esmalte na dentição decídua de crianças aos 4 anos de idade acompanhadas pela coorte de nascimentos de 2015
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