62 research outputs found

    Association between cognitive decline and the quality of life of hypertensive elderly individuals

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    Abstract Objective: To evaluate the association between cognitive decline and quality of life in hypertensive elderly persons. Methods: A quantitative, cross-sectional, analytical study involving 125 hypertensive elderly individuals of both genders attending the HIPERDIA Program in São Luís, in the state of Maranhao, was performed. The Mini Mental State Exam (MMSE) was used to evaluate cognitive decline and quality of life was assessed using the Medical Outcomes Study 36 Short-Form Health Survey (SF-36). The normality of the data was verified by the Shapiro-Wilk test. The Mann-Whitney test was also applied (quality of life). The association between cognitive decline and quality of life was evaluated using Spearman's coefficient. Results: The prevalence of cognitive decline was 20.8% and there was a predominance of elderly persons with a low educational level (45.83%). Hypertensive elderly individuals with cognitive decline had a poorer quality of life than those without cognitive decline. A positive association between cognitive function and quality of life was observed for the following domains: functional capacity (r=0.222; p=0.01), pain (r=0.1871; p=0.04), and emotional aspects (r=0.3136; p=0.0005). Conclusion: The results of this study suggest that cognitive decline directly affects the quality of life of the elderly by limiting the capacity to perform activities of daily living, especially if associated with painful medical conditions and emotional disturbances

    Desafios no cuidado de crianças nascidas de mães com diagnóstico de COVID-19 durante a pandemia

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    Objetivo: Compreender os desafios no cuidado de crianças nascidas de mães com COVID-19 durante a pandemia.Método: Pesquisa qualitativa, realizada de novembro de 2020 a maio de 2021, em duas maternidades públicas, com mulheres que tiveram filhos na primeira onda da pandemia, diagnosticadas com COVID-19, durante a gestação e/ou parto. Realizaram-se 19 entrevistas semiestruturadas com análise temática. Utilizou-se do Interacionismo Simbólico como referencial teórico.Resultados: Identificaram-se mudanças nos cuidados a crianças recém-nascidas. No ambiente doméstico, as medidas de higiene com o recém-nascido foram redobradas, o isolamento social restringiu a rede de apoio e as mães se sentiram sozinhas e sobrecarregadas. No âmbito assistencial, houve retrocesso no cuidado neonatal e interrupção de cuidados profissionais, como suspensão de consultas.Conclusão: A pandemia reestruturou os modelos tradicionais de cuidados familiares, intensificou as dificuldades de acesso à saúde e expôs as crianças a riscos inerentes à falta de acompanhamento.Descritores: COVID-19. Cuidado da criança. Relações mãe-filho. Saúde da criança

    HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA NO MARANHÃO: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS / SYSTEMIC ARTERIAL HYPERTENSION IN MARANHÃO: PREVALENCE AND ASSOCIATED FACTORS

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    Introdução: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um desafio para a saúde pública do Brasil. Objetivo: Estimar prevalência da HAS e fatores associados na população de adultos residentes nos seis municípios mais populosos do Maranhão. Métodos: Realizou-se estudo transversal de base populacional com amostragem por conglomerados com 1.051 pessoas entre 20 e 59 anos de idade. Foi utilizado questionário estruturado e aferidas pressão arterial, peso, altura e cintura abdominal. Foram estimadas prevalencias de HAS e taxas de HAS autoreferida e controlada. Para estimativas da razão de prevalências e intervalo de confiança de 95% foi utilizado o modelo de regressão de Poisson no programa Stata® 10.0. Resultados: A prevalência de hipertensão arterial foi de 23,1% (IC 20,5% a 25,6%) e maior no sexo masculino (25,7%) que no feminino (21,3%). A taxa de HAS autoreferida foi de 13,6% e destes 27,3% apresentaram pressão arterial (PA) elevada. Dentre os 907 indivíduos (86,4%) que não referiram ser hipertensos, 4,5% estavam com PA elevada. Na análise ajustada permaneceram associados à HAS: idade igual ou superior a 30 anos, sendo mais prevalente a faixa etária de 50 a 59 anos (RP=4,23 IC95% 3,18 – 5,62), cor preta da pele (RP= 1,32 IC95% 1,02 - 1,71), cintura abdominal alterada (RP=1,72 IC95% 1,30 - 2,29). Conclusão: Idade acima de 30 anos, cor preta da pele e obesidade central foram os fatores que tiveram associação estatisticamente significante com a HAS. Mais de um quarto dos entrevistados que referiram ser hipertensos estavam com PA alterada, indicando situações passiveis de intervenção.Palavras-chave: Hipertensão, Epidemiologia, Prevalência.AbstractIntroduction: Systemic Arterial Hypertension (SAH) is a challenge for public health in Brazil. Objective: To estimate the prevalence of SAH and associated factors in the adult population from the six most populous municipalities of Maranhão. Methods: A cross-sectional study was performed with population-based random sampling process with conglomerates. 1051 individuals with ages ranging from 20 to 59 years participated of this study. It was used a structured questionnaire and we measured the blood pressure (BP), weight, height and waist circumference. We estimated the prevalence of SAH and the rates of controlled and self-reported SAH. In order to estimate the prevalence ratio and the confidence interval of 95% we used Poisson regression model using the software Stata® 10.0. Results: The prevalence of SAH was 23.1% (IC 20.5% to 25.6%) and higher among males (25.7%) in comparison to females (21.3%). The rate of self-reported hypertension was 13.6% and of these 27.3% had high blood pressure. Among the 907 individuals (86.4%) who didn't reported hypertension, 4.5% had high blood pressure. In the adjusted analysis the following factors remained associated with hypertension: age less than 30 years, being the more prevalent age group of 50 to 59 years (PR=4.23; 95% CI: 3.18 to 5.62), black skin (PR=1.32; 95%CI: 1.02 to 1.71), abnormal waist circumference (PR=1.72; 95% CI: 1.30 to 2.29). Conclusion: Age above 30 years, black skin and central obesity were the factors that were significantly associated with hypertension. Over a quarter of respondents who reported hypertension were with high blood pressure, indicating liable situations to intervention.Keywords: Hypertension, epidemiology, prevalence

    Prevalência e fatores associados à hesitação vacinal contra a covid-19 no Maranhão, Brasil

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    OBJECTIVES: To estimate the prevalence and factors associated with hesitancy in getting the vaccine against SARS-CoV-2 in Maranhão, Brazil. METHODS: This is a cross-sectional population-based study conducted from October 19 to 30, 2020. The estimates were calculated based on clustering, stratification, and non-response. A three-stage sampling was adopted, considering stratum, census tracts, and domicile. After systematic analysis, thirty sectors were selected in each stratum, totaling 150 sectors. Each sector contained a fixed number of 34 households, thus totaling 5,100 households. One individual within each household (resident for at least six months and aged one year or more) was selected by a simple random sampling. We questioned participants about their vaccination intention. Univariate association between independent variables and the outcome were verified using descriptive analysis (weighted frequencies) and Pearson's chi-square test (p < 0.05). Robust multivariate analysis was performed using a three-level hierarchical model. RESULTS: We found 17.5% (95%CI 16.1–19.1%) of the 4,630 individuals interviewed to report hesitancy to be vaccinated against covid-19. After final model adjustment, vaccination hesitancy was statistically higher among residents of the cities of Imperatriz (24.0%; RP = 1.48; IC95% 1.09–2.02) and municipalities of the Grande Ilha de São Luís (20.7%; RP = 1.34; 95%CI 1.02–1.76), female individuals (19.8%; RP = 1.44; 95%CI 1.20–1.75), older adults (22.8%; RP = 1.79; IC95% 1.30–2.46), evangelicals (24.1%; RP = 1.49; 95%CI 1.24–1.79), and those without reported symptoms (18.6%; RP = 1.24; 95%CI 1.02–1.51). We found no statistical differences for other socioeconomic and demographic characteristics, as well as variables related to the labor market, behaviors, and health conditions of the interviewees. CONCLUSION: The prevalence of vaccine hesitancy in Maranhão and its association with individual, contextual, and clinical factors enable us to identify the groups and contexts of greatest resistance, requiring special attention from public strategies to ensure wide vaccination.OBJETIVOS: Estimar a prevalência e fatores associados à hesitação ao uso da vacina contra o vírus SARS-CoV-2 no Maranhão, Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional realizado de 19 a 30 de outubro de 2020. As estimativas consideraram agrupamento, estratificação e não resposta. A seleção da amostra foi realizada em três estágios (estrato, setores censitários e domicílio). Após análise sistemática, em cada estrato foram selecionados trinta setores, totalizando 150 setores, sendo o número de domicílios em cada setor fixado em 34, totalizando 5.100 domicílios e um indivíduo por domicílio (residente pelo menos há seis meses e com um ano de idade ou mais) selecionado por amostra aleatória simples. A intenção de ser vacinado foi questionada aos participantes. Foi realizada análise descritiva (frequências ponderadas) e teste do qui-quadrado de Pearson para verificar associação univariada entre as variáveis independentes e o desfecho (p < 0,05). Realizou-se análise multivariada robusta utilizando-se modelagem hierarquizada em três níveis. RESULTADOS: Foram entrevistados 4.630 indivíduos. A prevalência de hesitação vacinal foi de 17,5% (IC95% 16,1–19,1%). Após ajuste final do modelo, a hesitação vacinal foi estatisticamente maior entre moradores das cidades de Imperatriz (24,0%; RP = 1,48; IC95% 1,09–2,02) e de munícipios da Grande Ilha de São Luís (20,7%; RP = 1,34; IC95% 1,02–1,76), pessoas do sexo feminino (19,8%; RP = 1,44; IC95% 1,20–1,75), idosos (22,8%; RP = 1,79; IC95% 1,30–2,46), pertencentes às religiões de denominação evangélica (24,1%; RP = 1,49; IC95% 1,24–1,79) e entre aqueles sem relato de sintomas (18,6%; RP = 1,24; IC95% 1,02–1,51). Outras características socioeconômicas e demográficas, assim como variáveis relacionadas ao mercado de trabalho, comportamentos e condições de saúde dos entrevistados, não tiveram diferença estatística. CONCLUSÃO: A prevalência de hesitação vacinal no Maranhão e sua associação com fatores individuais, contextuais e clínicos revelam os grupos e contextos mais resistentes e que devem merecer atenção especial das estratégias públicas para garantir a ampla vacinação

    Fatores perinatais e da vida adulta jovem associados à adiposidade

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    We used body mass index (BMI) and waist circumference (WC) as fat indicators to assess whether perinatal and early adulthood factors are associated with adiposity in early adulthood. We hypothesized that risk factors differ between men and women and are also different when WC is used for measuring adiposity as opposed to BMI. We conducted a longitudinal study based on a sample of 2,063 adults from the 1978/1979 Ribeirao Preto birth cohort. Adjustment was performed using four sequential multiple linear regression models stratified by sex. Both perinatal and early adulthood variables influenced adulthood BMI and WC. The associations differed between men and women and depending on the measure of abdominal adiposity (BMI or WC). Living with a partner, for both men and women, and high fat and alcohol intake in men were factors that were consistently associated with higher adulthood BMI and WC levels. The differences observed between sexes may point to different lifestyles of men and women, suggesting that prevention policies should consider gender specific strategies.Utilizou-se o índice de massa corporal (IMC) e a circunferência de cintura (CC) para avaliar se alguns fatores perinatais e da vida adulta se associam com adiposidade na vida adulta jovem. Trabalhou-se com a hipótese de que os fatores de risco diferem entre homens e mulheres e também são diferentes quando a CC é utilizada como medida de adiposidade em vez do IMC. Realizou-se estudo longitudinal baseado em 2.063 pessoas da coorte de nascimentos de 1978/1979 de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Foi feito ajuste sequencial em quatro modelos de regressão linear múltipla, estratificados por sexo. Tanto variáveis do início da vida como atuais interferiram no IMC e na CC. As \ud associações foram diferentes para homens e mulheres, e também quando se considerou o IMC ou a CC. Homens e mulheres que vivem com companheira(o) e homens que têm consumo elevado de gordura e álcool apresentam maiores valores de IMC e de CC. As diferenças encontradas podem apontar para estilos de vida diferentes de homens e mulheres, sugerindo que as políticas de prevenção também precisam traçar estratégias diferenciadas segundo gênero.FAPESP [93/0525-0, 97/09517-1, 00/09508-7]CNPq [523474/96-2, 520664/98-1]Fundacao de Auxilio ao Ensino, Pesquisa e Assistencia do HCFMRP-US

    AUTOMEDICAÇÃO EM CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS NO NORDESTE BRASILEIRO: ESTUDO DE BASE POPULACIONAL

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    Introdução: Automedicação em crianças é uma prática pouco conhecida no Nordeste do Brasil. Objetivo: Estimar a prevalênciae fatores associados à automedicação em menores de cinco anos. Métodos: Estudo transversal, de base populacional, comamostragem probabilística mínima de 960 crianças, no Maranhão. Foram entrevistadas 1.214 mães em domicílio e a automedicaçãoe as classes de medicamentos foram associadas as variáveis independentes, distribuídas em cinco níveis hierárquicos.Resultados: A automedicação ocorreu em 34,7% das crianças, sendo 10% com antibiótico/psicotrópico. Tiveram maior chancede automedicação filhos de beneficiários (OR= 1,56; IC95%=1,13-2,15), de mães que realizaram menos de cinco consultas prénataisno Sistema Único de Saúde (OR= 1,58; IC95%=1,17-2,14), sem adoecimento três meses antes à pesquisa (OR= 2,05;IC95%=1,45-2,89) e sem plano de saúde (OR= 1,25; IC95%=1,13-2,15). O uso de antibiótico/psicotrópico foi mais frequente emcrianças cujas mães realizaram consultas pré-natais no Sistema Único de Saúde (OR= 0,69; IC95%=0,50-0,95), sem histórico deconsulta médica atual (OR= 0,16; IC95%=0,08-0,33) e sem plano de saúde (OR= 3,78; IC95%=1,45-9,81). Conclusões: A prevalênciade automedicação e o uso de antibióticos e/ou psicotrópicos foi elevada. Tiveram maior chances de automedicação filhosde famílias de menor renda, que receberam benefício social, residentes em área urbana, sem plano de saúde e cujas mães fizeramcinco ou menos consultas pré-natais.Palavras-chave: Automedicação. Antibacterianos. Psicotrópicos. Criança. Sistemas de Saúde
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