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    Cesariana primária em nulíparas – fatores de risco em hospital público universitário

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    Objetivo: identificar fatores determinantes para risco de cesariana primária em nulíparas. Métodos: estudo de coorte prospectivo desenvolvido em hospital público universitário. Foram incluídas todas primíparas atendidas na emergência obstétrica de dezembro/2006 a junho/2007. Informações sociodemográficas e doenças prévias foram obtidas na admissão; o desfecho principal foi a via de parto. Para análise estatística utilizou-se o modelo de regressão de Poisson e as variáveis com significância de associação ≤ 0,2 entraram no modelo múltiplo. Resultados: as variáveis determinantes da cesariana primária entre nulíparas foram: apresentação fetal não cefálica (RR=2,8; IC95 %=1,9 – 4,2); emergências obstétricas (RR=2,4; IC95 %=1,7 – 3,2); macrossomia fetal presumida (RR=1,9; IC95%=1,2 – 3,2); doenças fetais (RR=1,6; IC95%=1,2 – 2,2); idade gestacional igual ou maior de 40 semanas (RR=1,5; IC95%=1,1 – 2,0); distúrbios hipertensivos (RR=1,33; IC95%=1,01 – 1,76) e idade materna (RR=1,05; IC95%=1,03 - 1,07).  Conclusões: os resultados indicaram que os principais fatores determinantes para cesariana primária são condições potencialmente modificáveis. A apresentação fetal não-cefálica pode ser alterada com utilização mais frequente da versão cefálica externa; a idade gestacional ≥ 40 semanas, com datação criteriosa da gestação e protocolos previamente definidos para indução do parto; a macrossomia fetal presumida, com treinamento em avaliação clínica e/ou ecográfica do peso fetal no termo

    Maternal outcomes and risk factors for COVID-19 severity among pregnant women.

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    Pregnant women may be at higher risk of severe complications associated with the severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2), which may lead to obstetrical complications. We performed a case control study comparing pregnant women with severe coronavirus disease 19 (cases) to pregnant women with a milder form (controls) enrolled in the COVI-Preg international registry cohort between March 24 and July 26, 2020. Risk factors for severity, obstetrical and immediate neonatal outcomes were assessed. A total of 926 pregnant women with a positive test for SARS-CoV-2 were included, among which 92 (9.9%) presented with severe COVID-19 disease. Risk factors for severe maternal outcomes were pulmonary comorbidities [aOR 4.3, 95% CI 1.9-9.5], hypertensive disorders [aOR 2.7, 95% CI 1.0-7.0] and diabetes [aOR2.2, 95% CI 1.1-4.5]. Pregnant women with severe maternal outcomes were at higher risk of caesarean section [70.7% (n = 53/75)], preterm delivery [62.7% (n = 32/51)] and newborns requiring admission to the neonatal intensive care unit [41.3% (n = 31/75)]. In this study, several risk factors for developing severe complications of SARS-CoV-2 infection among pregnant women were identified including pulmonary comorbidities, hypertensive disorders and diabetes. Obstetrical and neonatal outcomes appear to be influenced by the severity of maternal disease

    Cesariana primária em nulíparas – fatores de risco em hospital público universitário

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    Objetivo: identificar fatores determinantes para risco de cesariana primária em nulíparas.Métodos: estudo de coorte prospectivo desenvolvido em hospital público universitário. Foram incluídas todas primíparas atendidas na emergência obstétrica de dezembro/2006 a junho/2007. Informações sociodemográficas e doenças prévias foram obtidas na admissão; o desfecho principal foi a via de parto. Para análise estatística utilizou-se o modelo de regressão de Poisson e as variáveis com significância de associação ≤ 0,2 entraram no modelo múltiplo.Resultados: as variáveis determinantes da cesariana primária entre nulíparas foram: apresentação fetal não cefálica (RR=2,8; IC95 %=1,9 – 4,2); emergências obstétricas (RR=2,4; IC95 %=1,7 – 3,2); macrossomia fetal presumida (RR=1,9; IC95%=1,2 – 3,2); doenças fetais (RR=1,6; IC95%=1,2 – 2,2); idade gestacional igual ou maior de 40 semanas (RR=1,5; IC95%=1,1 – 2,0); distúrbios hipertensivos (RR=1,33; IC95%=1,01 – 1,76) e idade materna (RR=1,05; IC95%=1,03 - 1,07). Conclusões: os resultados indicaram que os principais fatores determinantes para cesariana primária são condições potencialmente modificáveis. A apresentação fetal não-cefálica pode ser alterada com utilização mais frequente da versão cefálica externa; a idade gestacional ≥ 40 semanas, com datação criteriosa da gestação e protocolos previamente definidos para indução do parto; a macrossomia fetal presumida, com treinamento em avaliação clínica e/ou ecográfica do peso fetal no termo

    Vitamin D Deficiency Increases the Risk of Adverse Neonatal Outcomes in Gestational Diabetes.

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    Gestational diabetes mellitus (GDM) and vitamin D deficiency have been associated with increased risk of adverse perinatal outcomes but the consequences of both conditions simultaneously present in pregnancy have not yet been evaluated. Our objective was to study the influence of vitamin D deficiency in neonatal outcomes of pregnancies with GDM.184 pregnant women with GDM referred to specialized prenatal monitoring were included in this cohort and had blood sampled for 25-hydroxyvitamin D measurement. Vitamin D was measured by chemiluminescence and deficiency was defined as < 20 ng/mL. Participants were followed until puerperium and adverse neonatal outcomes were evaluated.Newborns of women with vitamin D deficiency had higher incidences of hospitalization in intensive care units (ICU) (32 vs 19%, P = 0.048), of hypoglycemia (any, 17.3 vs 7.1%, P = 0.039requiring ICU, 15.3 vs 3.6%, P = 0.008), and were more frequently small for gestational age (SGA) (17.3 vs 5.9%, P = 0.017). After adjustment, relative risk (RR) for hypoglycemia requiring ICU was 3.63 (95%CI 1.09-12.11) and for SGA was 4.32 (95%CI 1.75-10.66). The incidence of prematurity, jaundice and shoulder dystocia was no statistically different between groups.In this cohort of pregnant women with GDM, vitamin D deficiency was associated with a major increase in the incidence of adverse neonatal outcomes such as SGA newborns and neonatal hypoglycemia
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