121 research outputs found

    Births in Brazil : association between type of delivery and temporal and socio-demographic variables

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    Objetivos: descrever nascimentos via cesariana e vaginal e identificar associação com variáveis temporais e sociodemográficas. Métodos: delineamento misto, estudo descritivo de séries temporais (2000, 2005, 2010) e transversal (2011), realizado com dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos. Os dados foram corrigidos para subregistro; o tipo de nascimento foi analisado conforme dia da semana e hora do dia, região de residência, raça/cor, escolaridade e estado civil maternos. Razões de probabilidade de nascimentos cirúrgicos, brutas e ajustadas, foram calculadas por regressão de Poisson. Resultados: a proporção de cesarianas no país aumentou cerca de 40% de 2000 para 2010. Os partos por via vaginal se distribuíram de modo similar nos diferentes dias da semana (cerca de 14%) e períodos do dia (cerca de 25%), enquanto que cesarianas se concentraram nos dias úteis e nos períodos diurnos. A proporção de cesarianas foi menor no Norte (42,8%), na população indígena (16,2%), entre mulheres sem escolaridade (25,2%) e entre solteiras (42,0%), apresentando tendência crescente com idade e escolaridade. Após ajuste, a Região Centro-Oeste apresentou maior probabilidade de cesarianas e as demais variáveis mantiveram a associação. Conclusões: a proporção de nascimentos por cesariana no país se encontra acima de 50%, se associando principalmente com idade e escolaridade maternas.Objectives: to identify caesarean and vaginal births and their association with temporal and socio-demographic variables. Methods: a mixed approach involving descriptive time series studies (2000, 2005, 2010) and one cross-sectional study (2011), using data from the Live Births Information System. The data were corrected for under-reporting; the type of birth was analyzed in terms of day of the week, time of the day, area of residence, race/color, level of education and marital status of mother. Raw and adjusted probability ratios for surgical births were calculated using Poisson regression. Results: the proportion of caesarean births in the country increased around 40% from 2000 to 2010. Vaginal births were distributed similarly over the days of the week (around 14% for each day) and according to time of day (around 25%), while caesareans were concentrated on week days and during the daytime. The proportion of caesareans was lower in the Northern region (42.8%), among the indigenous population (16.2%), among women with no schooling (25.2%) and among single mothers (42.0%), with a tendency to increase in proportion to age and level of schooling. After adjustment, the Center West region had the highest proportion of caesarean births with the same associated variables. Conclusions: the proportion of caesarean births in the country is over 50% and is associated primarily with age and level of education of the mother

    Desigualdades de sexo e escolaridade em fatores de risco e proteção para doenças crônicas em adultos Brasileiros, por meio de inquéritos telefônicos

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    OBJECTIVES: To assess risk and protective factors for chronic noncommunicable diseases (CNCD) and to identify social inequalities in their distribution among Brazilian adults. METHODS: The data used were collected in 2007 through VIGITEL, an ongoing population-based telephone survey. This surveillance system was implemented in all of the Brazilian State capitals, over 54,000 interviews were analyzed. Age-adjusted prevalence ratios for trends at different schooling levels were calculated using Poisson regression with linear models. RESULTS: These analyses have shown differences in the prevalence of risk and protective factors for CNCD by gender and schooling. Among men, the prevalence ratios of overweight, consumption of meat with visible fat, and dyslipidemia were higher among men with more schooling, while tobacco use, sedentary lifestyle, and high-blood pressure were lower. Among women, tobacco use, overweight, obesity, high-blood pressure and diabetes were lower among men with more schooling, and consumption of meat with visible fat and sedentary lifestyles were higher. As for protective factors, fruit and vegetables intake and physical activity were higher in both men and women with more schooling. CONCLUSION: Gender and schooling influence on risk and protective factors for CNCD, being the values less favorable for men. vigitel is a useful tool for monitoring these factors amongst the Brazilian population.OBJETIVOS: Analisar os fatores de risco e proteção para doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) e identificar as desigualdades sociais na sua distribuição entre adultos brasileiros. MÉTODOS: Os dados utilizados foram coletados em 2007, por meio do VIGITEL, inquérito telefônico contínuo, em todas as capitais dos estados do Brasil, tendo sido analisadas pouco mais de 54.000 entrevistas. Foi calculada a razão de prevalência ajustada por idade, e as tendências em diversos níveis de escolaridade foram calculadas utilizando a regressão de Poisson com modelos lineares. RESULTADOS: Foram descritas diferenças na prevalência de fatores de risco e proteção para DCNT, por sexo e escolaridade. Entre homens, as prevalências do excesso de peso, consumo de carnes com gordura aparente e dislipidemia foram maiores na faixa de maior escolaridade, enquanto o uso do tabaco, estilo de vida sedentário e hipertensão arterial foram menores. Entre as mulheres, o uso do tabaco, excesso de peso, obesidade, hipertensão e diabetes foram menores na faixa de maior escolaridade. O consumo de carnes com gorduras visíveis e estilos de vida sedentários foram maiores na faixa de maior escolaridade. Quanto aos fatores de proteção, o consumo de frutas e verduras e atividade física aumentaram em homens e mulheres com o aumento da escolaridade. CONCLUSÃO: Sexo e escolaridade exercem influência nos fatores de risco e proteção para DCNT, com valores mais desfavoráveis para os homens. O VIGITEL é uma ferramenta importante no monitoramento destes fatores junto à população brasileira

    Prevalence of risk factors for chronic diseases: population survey by telephone interviews in Botucatu, São Paulo, 2004

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    OBJETIVO: Descrever resultados da aplicação de um sistema de monitoramento de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) por meio de entrevistas telefônicas (SIMTEL) no município de Botucatu/SP. MÉTODOS: Entrevistou-se amostra probabilística (n = 1.410) da população de indivíduos com 18 ou mais anos de idade residente em domicílios do município de Botucatu/SP, conectados à rede de telefonia fixa. A amostragem foi realizada em três etapas: sorteio de linhas do cadastro da companhia telefônica; seleção de linhas residenciais ativas; sorteio para entrevista de um morador com 18 ou mais anos de idade por linha elegível. A taxa de sucesso (entrevistas realizadas: linhas elegíveis sorteadas) foi de 86,9%, sendo de 5,8% a proporção de recusas. Foi aplicado um questionário com 74 questões sobre consumo alimentar, atividade física, tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, peso e estatura recordados e auto-referência a diagnósticos médicos de hipertensão arterial e diabetes. Apresentam-se estimativas brutas da prevalência de fatores de risco/proteção para DCNT e estimativas ajustadas que levam em conta a distribuição segundo idade, sexo e escolaridade da população adulta total do município no Censo Demográfico de 2000. RESULTADOS: Foram observadas altas prevalências de excesso de peso (46.7%) e sedentarismo (57.9%). Houve desvantagem para os homens quanto ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas e vantagem no que se refere à prática de atividade física em 1 ou mais dias da semana. Nas mulheres, observou-se associação inversa entre escolaridade e os seguintes fatores de risco: obesidade, excesso de peso, sedentarismo, consumo de carnes com gordura e hábito de fumar. Resultado semelhante foi observado para homens, exceto com relação a obesidade e excesso de peso. CONCLUSÕES: A segunda experiência de aplicação do SIMTEL confirmou o desempenho satisfatório e a utilidade do sistema em nosso meio.OBJECTIVE: To describe the results of the application of a surveillance system for risk factors for chronic non-communicable diseases (CNCDs) based on telephone interviews (SIMTEL) in the Municipality of Botucatu (State of São Paulo). METHODS: A random sample (n=1,410) of the population aged 18 years and more, living in households with regular telephones was interviewed. Sampling was done in three stages: random selection of telephone lines from the telephone company's directory, selection of active home telephones and random selection of the household member who was 18 years old or over to be interviewed. The success rate of the system (interviews performed: selected eligible lines) was 86.9%, and the proportion of refusals was 5.8%. A questionnaire with 74 questions encompassing food consumption, physical activity, smoking habits, consumption of alcoholic beverages, recalled weight and height, and self-reporting of hypertension and diabetes was applied. Gross prevalence estimates on selected risk/protection factors for CNCDs were calculated for the adult population with telephone and fitted estimates for the city's entire population, taking into account the distribution according to age, gender and schooling of the city's total adult population as informed by the National Demographic Census of 2000. RESULTS: A high prevalence of overweight (46.7%) and sedentary life (578.9%) was observed. Differences between genders were found: men presented more consumption of alcoholic beverages, and women presented less physical activity in one or more days of the week. Among women, schooling was inversely correlated with obesity, overweight, sedentary life, low consumption of fruits, consumption of fatty meats, and smoking habits. Similar findings were observed for men, except for obesity and overweight. CONCLUSIONS: This SIMTEL experience confirmed the appropriate performance of the system in medium-sized cities in the state of Sao Paulo.Ministério da Saúde/Brasi

    Brazilian men’s integral health attention : using indicators for monitoring health’s promotion and attention

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    O presente artigo tem por finalidade apresentar e discutir os resultados da avaliação das ações iniciais da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) quanto ao uso de indicadores de monitoramento das ações de promoção e atenção à saúde do homem. Estudo de caso múltiplo foi realizado em cinco municípios brasileiros que implantaram a PNAISH: Goiânia (GO), Joinville (SC), Petrolina (PE), Rio Branco (AC) e Rio de Janeiro (RJ). Foi utilizado um questionário para verificação do uso de dados e informações necessárias para a construção dos indicadores propostos na PNAISH, referentes à promoção da Saúde, implantação e expansão do Sistema de Atenção à Saúde do homem, previstas nos planos de ação dos municípios. Os resultados apontam para uma situação critica no que diz respeito ao componente de monitoramento das ações por meio dos indicadores propostos tendo em vista a falta de padronização na sua construção e limitações inerentes à disponibilização/acesso de dados, desagregados por faixa etária e sexo, dos atuais sistemas de informação em saúde. A ausência de informações, necessárias para definição de uma linha de base, compromete o monitoramento sistemático e futuras avaliações de efetividade das ações.This article presents and discusses the initial actions of Brazilian National Men’s Health Policy (PNAISH) concerning indicators used for monitoring promotion and assistance actions of men’s health. This multiple case study was developed among five Brazilian cities which had implanted the PNAISH: (Goiânia (GO), Joinville (SC), Petrolina (PE), Rio Branco (AC) and Rio de Janeiro (RJ). A questionnaire was applied to verify the use of data and information required to calculate the indicators recommended by the PNAISH, concerning health’s promotion, implementation and expansion of the men’s health assistance system, according to the planned goals contained in the cities’ local action plans. The results revealed a critical situation concerning monitoring of the activities through the proposed indicators taking into account the lack of standardized procedures to calculate them. Another specific limitation encountered was the limited access to or availability of data by age and sex in the health information systems. These results point out a lack of necessary indicators to define a base line situation, which weakens the systematic monitoring and future evaluation of the actions

    Body mass index increase after the age of 20 and associations with risk or protection factors for chronic non-communicable diseases

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    OBJETIVO: Investigar fatores sociodemográficos, de risco ou de proteção para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) que se associem ao aumento do índice de massa corporal (IMC) após os 20 anos de idade. MÉTODOS: Estudo transversal com 769 mulheres e 572 homens do Sistema Municipal de Monitoramento de Fatores de Risco para DCNT, 2005, Florianópolis, SC. O aumento do IMC foi definido em percentagem, pela diferença entre o IMC em 2005 e aos 20 anos. RESULTADOS: Desde os 20 anos, o aumento do IMC foi superior a 10% para a maioria dos indivíduos. Nas análises múltiplas, o aumento do IMC foi associado a aumento da idade, baixo nível educacional (mulheres), ser casado (homens), não trabalhar, baixo nível de percepção de saúde, pressão alta, colesterol/triglicerídeos elevados (homens), realização de dieta, sedentarismo e ex-tabagismo (mulheres). CONCLUSÕES: Estratégias de saúde para prevenir o ganho de peso em nível populacional devem considerar principalmente os fatores sociodemográficos.OBJECTIVE: To examine sociodemographic risk or protection factors for chronic non-communicable diseases (CNCDs) that may be associated with increase in body mass index (BMI) after the age of 20. METHODS: Cross-sectional analysis based on data from 769 women and 572 men who participated in the 2005 Surveillance System for Risk factors for CNCDs, Florianópolis, Brazil. BMI increase was defined in percentage as the difference between BMI in 2005 and at age 20. RESULTS: Since the age of 20, most of the respondents had increased their BMI by more than 10%. In multiples analysis, independent correlates of BMI increase were: advancing age, low education (women), being married (men), not working, low self-rated health, high blood pressure, high cholesterol/triglyceride levels (men), going on a diet, sedentarism and having been a smoker (women). CONCLUSIONS: Health promotion strategies to prevent weight gain need to be targeted to groups and should mainly consider sociodemographic factors.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq

    Self-rated health and associated factors, Brazil, 2006

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    OBJECTIVE: To assess prevalence of poor self-rated health and associated factors. METHODS: Data from 54,213 individuals aged >18 years, collected by the Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL - Telephone-based Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases), in Brazilian state capitals and Federal District, in 2006, were analyzed. One resident of each household, with at least one fixed telephone line, was randomly selected from probability samples, subsequently answering the questionnaire. Independent variables analyzed were of a demographic, behavioral and self-reported morbidity nature. Prevalences and crude and adjusted prevalence ratios of poor self-rated health were estimated using Poisson regression. RESULTS: Poor self-rated health was more frequent in women, older individuals and those with lower level of education, without an occupation and living in state capitals of the Northern and Northeastern regions; among men prevalence of poor self-rated health was higher in the Southeastern region than in the Southern region. Smoking > 20 cigarettes/day, lack of regular physical activity in leisure time and low weight or obesity were associated with poor self-rated health in both sexes; pre-obesity and frequent consumption of fruits and vegetables were significant in women, while not watching television was significant in men. Prevalence of poor self-rated health increased with the growth in the number of self-reported morbidities. Having four or five morbidities resulted in PR=11.4 in men and PR=6.9 in women, compared to those who did not have morbidities. CONCLUSIONS: Regional, sex and level of education inequalities were observed in the prevalence of poor self-rated health. In addition, its association with unhealthy behavior and comorbidities emphasize the need for strategies to promote healthy habits and those to control chronic diseases.OBJETIVO: Avaliar a prevalência de saúde auto-avaliada como ruim e fatores associados. MÉTODOS: Foram analisados dados de 54.213 pessoas com idade >18 anos, coletados pelo sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) nas capitais brasileiras e Distrito Federal, em 2006. Um residente em cada domicílio, com ao menos uma linha de telefonia fixa, foi sorteado em amostras probabilísticas, respondendo ao questionário. As variáveis independentes analisadas foram de natureza demográfica, comportamental e de morbidade referida. Foram estimadas prevalências e razões de prevalência brutas e ajustadas da saúde auto-avaliada como ruim utilizando regressão de Poisson. RESULTADOS: Saúde auto-avaliada como ruim foi mais freqüente em mulheres, em indivíduos mais idosos, de menor escolaridade, sem atividade ocupacional, e residentes em capitais do Norte e do Nordeste; entre homens, a prevalência de auto-avaliação da saúde ruim foi mais elevada na região Sudeste comparativamente à Sul. Fumar > 20 cigarros/dia, não praticar atividade física no lazer regularmente e apresentar baixo peso ou obesidade associaram-se a auto-avaliação de saúde como sendo ruim em ambos os sexos; pré-obesidade e consumo freqüente de frutas e hortaliças foram significantes entre mulheres e, não assistir televisão, entre os homens. A prevalência de saúde como sendo ruim cresceu com o aumento do número de morbidades referidas. Apresentar quatro ou cinco morbidades resultou em RP=11,4 entre homens e RP=6,9 entre mulheres, em comparação àqueles que não apresentavam morbidades. CONCLUSÕES: Desigualdades regionais, de sexo e escolaridade foram observadas na prevalência da saúde auto-avaliada como ruim, e sua associação com comportamentos nocivos à saúde e comorbidades reforçam a necessidade de estratégias de promoção de hábitos saudáveis e de controle de doenças crônicas.OBJETIVO: Evaluar la prevalencia de salud auto-evaluada como mal y factores asociados. MÉTODOS: Fueron analizados datos de 54.213 personas con edad > 18 años, colectados por el Sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Pesquisa Telefónica (VIGITEL) en las capitales brasileras y Distrito Federal, en 2006. Un residente en cada domicilio, con al menos una línea telefónica fija, fue sorteado en muestras probabilísticas, respondiendo al cuestionario. Las variables independientes analizadas fueron de naturaleza demográfica, de comportamiento y de morbilidad referida. Fueron estimadas prevalencias y razones de prevalencia brutas y ajustadas de la salud auto-evaluada como mal utilizando regresión de Poisson. RESULTADOS: Salud auto-evaluada como mal fue más frecuente en mujeres, en individuos más ancianos, de menor escolaridad, sin actividad ocupacional, y residentes en capitales del Norte y del Noreste; entre hombres, la prevalencia de auto-evaluación de la salud mal fue más elevada en la región Sureste comparativamente a la del Sur. Fumar > 20 cigarros/día, no practicar actividad física en el ocio regularmente y presentar bajo peso u obesidad se asociaron a auto-evaluación de salud como siendo mal en ambos sexos; pre-obesidad y consumo frecuente de frutas y hortalizas fueron significantes entre mujeres y, no ver televisión, entre los hombres. La prevalencia de salud como siendo mal creció con aumento del número de morbilidades referidas. Presentar cuatro o cinco morbilidades resultó en RP = 11,4 entre hombres y RP = 6,9 entre mujeres, en comparación a aquellos que no presentaban morbilidades. CONCLUSIONES: Desigualdades regionales, de sexo y escolaridad fueron observadas en la prevalencia de la salud auto-evaluada como mal, y su asociación con comportamientos nocivos a la salud y comorbilidades refuerzan la necesidad de estrategias de promoción de hábitos saludables y de control de enfermedades crónicas.273

    Prevalência de excesso de peso e obesidade e fatores associados, Brasil, 2006

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    OBJECTIVE: To estimate the prevalence of overweight and obesity and factors associated. METHODS: The study analyzed data referring to individuals aged 18 years or older interviewed through the system Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL - Telephone-based surveillance of risk and protective factors for chronic diseases), carried out in the Brazilian capitals and Federal District in 2006. For 49,395 individuals, the body mass index (BMI) was used to identify overweight (BMI 25-30 kg/m²) and obesity (BMI >;30 kg/m²). Prevalence and prevalence ratios were presented according to sociodemographic variables, level of schooling, health condition/comorbidities, and self-evaluation of health, stratified by sex. Poisson regression was employed for crude and age-adjusted analyses. RESULTS: The prevalence of overweight was of 47% for men and 39% for women, obesity was around 11% for both sexes. Direct association was observed between overweight and level of schooling among men and inverse association among women. Obesity was more frequent among men living with a partner and was associated neither with level of schooling nor skin color. The prevalence of overweight and obesity was higher among black women and women who lived with a partner. The presence of diabetes, systemic arterial hypertension and dyslipidemias, as well as the subject perceiving his/her health as regular or poor, were also reported by the interviewees with overweight or obesity. CONCLUSIONS: While approximately one out of every two interviewees was classified as being overweight, obesity was reported by one out of every ten interviewed subjects. Socioeconomic and demographic variables, as well as reported morbidities, were associated with overweight and obesity. These results were similar to the ones found in other Brazilian studies.OBJETIVO: Estimar la prevalencia de exceso de peso y obesidad y factores asociados. MÉTODOS: Fueron analizados datos referentes a individuos con edad >;18 años entrevistados por el Sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Pesquisa Telefónica (VIGITEL), realizado en las capitales brasileras y Distrito Federal en 2006. Para 49.395 individuos, el índice de masa corporal (IMC) fue utilizado para identificar exceso de peso (IMC 25-30 kg/m²) y obesidad (IMC>;30 kg/m²). Prevalencia y razones de prevalencia fueron presentadas según variables sociodemográficas, escolaridad y condición de salud/comorbilidades y auto-evaluación de la salud, estratificadas por sexo. Se utilizó regresión de Poisson para análisis brutos y ajustados por edad. RESULTADOS: La prevalencia de exceso de peso fue de 47% para los hombres y 39% para las mujeres, y de obesidad, 11% para ambos sexos. Se observó asociación directa entre exceso de peso y escolaridad entre hombres, y asociación inversa entre mujeres. Obesidad fue más frecuente entre los hombres que vivían con compañera y no estuvo asociada con escolaridad o color de la piel. Las prevalencias de exceso de peso y obesidad fueron más altas entre mujeres negras y que vivían con compañero. La presencia de diabetes, hipertensión arterial sistémica y dislipidemias, bien como considerar su salud como regular o mala, también fueron referidas por los entrevistados con exceso de peso u obesidad. CONCLUSIONES: Mientras cerca de uno de cada dos entrevistados fueron clasificados con exceso de peso, obesidad fue referida por uno de cada diez entrevistados. Variables socioeconómicas y demográficas, bien como morbilidades referidas, fueron asociadas con exceso de peso y obesidad. Estos resultados fueron similares a aquellos encontrados en otros estudios brasileros.OBJETIVO: Estimar a prevalência de excesso de peso e obesidade e fatores associados. MÉTODOS: Foram analisados dados referentes a indivíduos com idade >;18 anos entrevistados pelo sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), realizado nas capitais brasileiras e Distrito Federal em 2006. Para 49.395 indivíduos, o índice de massa corporal (IMC) foi utilizado para identificar excesso de peso (IMC 25-30 kg/m²) e obesidade (IMC >;30 kg/m²). Prevalência e razões de prevalência foram apresentadas segundo variáveis sociodemográficas, escolaridade e condição de saúde/comorbidades e auto-avaliação da saúde, estratificadas por sexo. Utilizou-se regressão de Poisson para análises brutas e ajustadas por idade. RESULTADOS: A prevalência de excesso de peso foi de 47% para os homens e 39% para as mulheres, e de obesidade, 11% para ambos os sexos. Observou-se associação direta entre excesso de peso e escolaridade entre homens, e associação inversa entre mulheres. Obesidade foi mais freqüente entre os homens que viviam com companheira e não esteve associada com escolaridade ou cor da pele. As prevalências de excesso de peso e obesidade foram mais altas entre mulheres negras e que viviam com companheiro. A presença de diabetes, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemias, bem como considerar sua saúde como regular ou ruim, também foram referidas pelos entrevistados com excesso de peso ou obesidade. CONCLUSÕES: Enquanto cerca de um de cada dois entrevistados foram classificados com excesso de peso, obesidade foi referida por um de cada dez entrevistados. Variáveis socioeconômicas e demográficas, bem como morbidades referidas, foram associadas com excesso de peso e obesidade. Esses resultados foram similares àqueles encontrados em outros estudos brasileiros

    Pattern of medicine consumption among users of the primary health care services in Lorena, SP

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    Estudo transversal desenvolvido com a clientela da clínica médica das Unidades Básicas de Saúde de Lorena (SP) com o objetivo de descrever o perfil de utilização de medicamentos em adultos e idosos. Foram coletados dados sobre características sociodemográficas, razões de procura do serviço, prescrição medicamentosa, identificação do(s) medicamento(s) utilizado(s) no último mês, local de aquisição do(s) mesmo(s), automedicação e uso de medicamento(s) homeopático(s). Foram entrevistados 766 indivíduos, sendo 66% do sexo feminino. Mais de 46% dos entrevistados referiram existência de doença crônica e a maioria se considerava em bom estado de saúde. A prescrição de medicamentos alcançou cerca de 70% da população, com média de 1,5 medicamento por pessoa, a maioria anti-hipertensivos. Este número aumentou com o aumento da idade, foi maior nas situações de manutenção do estado de saúde e casos de doença, na existência de doença crônica, nos casos auto-referidos como estado de saúde ruim para os homens e regular para as mulheres. Para as mulheres, também foi maior para as não inscritas em alguma UBS e para aquelas em consulta de retorno. A automedicação e o uso de medicamentos homeopáticos foram baixos.This cross-sectional study was aimed at describing the pattern of medicine consumption of adults and elderly, users of the primary health care services in Lorena, state of São Paulo. Information with regard to the following characteristics was collected: social-demographic data, the reason for seeking the service, medical prescription and medication used in the last month, where this medication was purchased, self-medication and use of homeopathic medication. 766 individuals were interviewed, 66% of them women. More than 40% informed having a chronic disease and most of them considered themselves to be in good health. Approximately 70% of the studied population used drugs following medical prescription with a medicament/person average of 1.5, most of them for high blood pressure. This number increased with the age, was higher in situations of maintenance of health and cases of disease, in case of existence of chronic disease, in cases self-reported as in bad health conditions for men and regular health conditions for women. For the women the number was also higher for those not regularly using some primary care unit and those in return visits. Self medication and use of homeopathic medication were low

    Perfil lipídico em escolares de Campinas, SP, Brasil

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    OBJECTIVE: To describe the lipid profile and the prevalence of hypercholestrolemia among schoolchildren aged 7 to 14 years in Campinas, São Paulo State, Brazil. METHODS: Plasma cholesterol levels, fractions, ratios and triglycerides were determined according to age and gender in a total of 1,600 schoolchildren. Hypercholestrolemia was considered borderline for 170 mg/dlOBJETIVO: Descrever o perfil lipídico e a prevalência de hipercolesterolemia em escolares de 7 a 14 anos de idade do município de Campinas, SP, Brasil. MÉTODOS: Foram determinados os níveis de colesterol sérico, frações, razões e triglicerídeos, conforme idade e sexo numa amostra populacional de 1.600 escolares. Considerou-se hipercolesterolemia leve para 170 mg/d

    Práctica de actividades físicas y factores asociados en adultos, Brasil, 2006

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    OBJETIVO: Estimar a prevalência da prática de atividades físicas por adultos e sua associação com fatores sociodemográficos e ambientais. MÉTODOS: Foram utilizados dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico coletados em 2006. Os 54.369 adultos entrevistados residiam em domicílios com linha telefônica fixa nas capitais brasileiras e Distrito Federal. A prática de atividades físicas foi considerada nos domínios do lazer, trabalho, atividade doméstica e deslocamento. As variáveis estudadas incluíram características sociodemográficas dos indivíduos e ambientais das cidades; a associação com as atividades físicas foi analisada segundo sexo. RESULTADOS: As proporções de indivíduos ativos foram de 14,8% no lazer, 38,2% no trabalho, 11,7% no deslocamento e 48,5% nas atividades domésticas. Índices superiores a 60% de inativos no lazer foram observados em dez capitais. Os homens foram mais ativos que as mulheres em todos os domínios, exceto nas atividades domésticas. A proporção de indivíduos ativos decresceu com o aumento da idade. A escolaridade associou-se diretamente com a atividade física no lazer. Os homens ativos no deslocamento tiveram maior chance de ser ativos no lazer, enquanto que as pessoas inativas no trabalho tiveram maior chance de serem ativas no lazer. A existência de local para praticar atividades físicas próximo à residência associou-se à atividade física no lazer. CONCLUSÕES: Os resultados obtidos são importantes para o monitoramento dos níveis de atividades físicas no Brasil. Para a promoção das atividades físicas, deve-se considerar as diferenças entre homens e mulheres, as diferenças nas faixas etárias e nos níveis de escolaridade. Deve-se investir principalmente na promoção das atividades físicas no lazer e como forma de deslocamento e em locais adequados para a prática próximos às residências.OBJETIVO: Estimar la prevalencia de la práctica de actividades físicas por adultos y su asociación con factores sociodemográficos y ambientales. MÉTODOS: Fueron utilizados datos del Sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Pesquisa Telefónica colectados en 2006. Los 54.369 adultos entrevistados residían en domicilios con línea telefónica fija en las capitales brasileras y Distrito Federal. La práctica de actividades físicas fue considerada en los dominios del ocio, trabajo, actividad doméstica y desplazamiento. Las variables estudiadas incluyeron características sociodemográficas de los individuos y ambientales de las ciudades; la asociación con las actividades físicas fue analizada según sexo. RESULTADOS: Las proporciones de individuos activos fueron de 14,8% en el ocio, 38,2% en el trabajo, 11,7% en el desplazamiento y 48,5% en las actividades domésticas. Índices superiores a 60% de inactivos en el ocio fueron observados en diez capitales. Los hombres fueron más activos que las mujeres en todos los dominios, excepto en las actividades domésticas. La proporción de individuos activos disminuyó con el aumento de la edad. La escolaridad se asoció directamente con la actividad física en el ocio. Los hombres activos en el desplazamiento tuvieron mayor chance de ser activos en el ocio, mientras que las personas inactivas en el trabajo tuvieron mayor chance de ser activas en el ocio. La existencia de local para practicar actividades físicas próximo a la residencia se asoció a la actividad física en el ocio. CONCLUSIONES: Los resultados obtenidos son importantes para el monitoreo de los niveles de actividades físicas en Brasil. Para la promoción de las actividades físicas, se debe considerar las diferencias entre hombres y mujeres, las diferencias en los grupos etarios y en los niveles de escolaridad. Se debe invertir principalmente en la promoción de las actividades físicas en el ocio y como forma de desplazamiento y en locales adecuados para la práctica próximos a las residencias.OBJECTIVE: To estimate the prevalence of physical activity practice in adults and its association with sociodemographic and environmental factors. METHODS: Data from the Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL - Telephone-based Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases) were collected in 2006. All the 54,369 adults interviewed lived in households with a fixed telephone line, in the Brazilian state capitals and Federal District. Physical activity practice was considered in the leisure-time, occupational, transportation and household domains. Variables studied included sociodemographic characteristics of individuals and environmental characteristics of cities. Association with physical activities was analyzed according to sex. RESULTS: Proportions of active individuals were 14.8% for leisure time, 38.2% for occupation, 11.7% for transportation, and 48.5% for household chores. Indices above 60% of inactive individuals in the leisure-time domain were observed in ten capitals. Men were more active than women in all domains, except for household chores. The proportion of active individuals decreased with age. Level of education was directly associated with physical activity in leisure time. Active men in the transportation domain were more likely to be active in their leisure time, while inactive people in the occupational domain were more likely to be active in their leisure time. The existence of places to perform physical activities near the home was associated with physical activity in leisure time. CONCLUSIONS: Results obtained are important to monitor physical activity levels in Brazil. Differences between men and women and those in age groups and levels of education must be considered to promote physical activities. Promotion of physical activities in the leisure and transportation domains and in places that are adequate for physical activity practice and near the home should be encouraged
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