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    Diretrizes Brasileiras de Medidas da Pressão Arterial Dentro e Fora do Consultório – 2023

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    Hypertension is one of the primary modifiable risk factors for morbidity and mortality worldwide, being a major risk factor for coronary artery disease, stroke, and kidney failure. Furthermore, it is highly prevalent, affecting more than one-third of the global population. Blood pressure measurement is a MANDATORY procedure in any medical care setting and is carried out by various healthcare professionals. However, it is still commonly performed without the necessary technical care. Since the diagnosis relies on blood pressure measurement, it is clear how important it is to handle the techniques, methods, and equipment used in its execution with care. It should be emphasized that once the diagnosis is made, all short-term, medium-term, and long-term investigations and treatments are based on the results of blood pressure measurement. Therefore, improper techniques and/or equipment can lead to incorrect diagnoses, either underestimating or overestimating values, resulting in inappropriate actions and significant health and economic losses for individuals and nations. Once the correct diagnosis is made, as knowledge of the importance of proper treatment advances, with the adoption of more detailed normal values and careful treatment objectives towards achieving stricter blood pressure goals, the importance of precision in blood pressure measurement is also reinforced. Blood pressure measurement (described below) is usually performed using the traditional method, the so-called casual or office measurement. Over time, alternatives have been added to it, through the use of semi-automatic or automatic devices by the patients themselves, in waiting rooms or outside the office, in their own homes, or in public spaces. A step further was taken with the use of semi-automatic devices equipped with memory that allow sequential measurements outside the office (ABPM; or HBPM) and other automatic devices that allow programmed measurements over longer periods (HBPM). Some aspects of blood pressure measurement can interfere with obtaining reliable results and, consequently, cause harm in decision-making. These include the importance of using average values, the variation in blood pressure during the day, and short-term variability. These aspects have encouraged the performance of a greater number of measurements in various situations, and different guidelines have advocated the use of equipment that promotes these actions. Devices that perform HBPM or ABPM, which, in addition to allowing greater precision, when used together, detect white coat hypertension (WCH), masked hypertension (MH), sleep blood pressure alterations, and resistant hypertension (RHT) (defined in Chapter 2 of this guideline), are gaining more and more importance. Taking these details into account, we must emphasize that information related to diagnosis, classification, and goal setting is still based on office blood pressure measurement, and for this reason, all attention must be given to the proper execution of this procedure.La hipertensión arterial (HTA) es uno de los principales factores de riesgo modificables para la morbilidad y mortalidad en todo el mundo, siendo uno de los mayores factores de riesgo para la enfermedad de las arterias coronarias, el accidente cerebrovascular (ACV) y la insuficiencia renal. Además, es altamente prevalente y afecta a más de un tercio de la población mundial. La medición de la presión arterial (PA) es un procedimiento OBLIGATORIO en cualquier atención médica o realizado por diferentes profesionales de la salud. Sin embargo, todavía se realiza comúnmente sin los cuidados técnicos necesarios. Dado que el diagnóstico se basa en la medición de la PA, es claro el cuidado que debe haber con las técnicas, los métodos y los equipos utilizados en su realización. Debemos enfatizar que una vez realizado el diagnóstico, todas las investigaciones y tratamientos a corto, mediano y largo plazo se basan en los resultados de la medición de la PA. Por lo tanto, las técnicas y/o equipos inadecuados pueden llevar a diagnósticos incorrectos, subestimando o sobreestimando valores y resultando en conductas inadecuadas y pérdidas significativas para la salud y la economía de las personas y las naciones. Una vez realizado el diagnóstico correcto, a medida que avanza el conocimiento sobre la importancia del tratamiento adecuado, con la adopción de valores de normalidad más detallados y objetivos de tratamiento más cuidadosos hacia metas de PA más estrictas, también se refuerza la importancia de la precisión en la medición de la PA. La medición de la PA (descrita a continuación) generalmente se realiza mediante el método tradicional, la llamada medición casual o de consultorio. Con el tiempo, se han agregado alternativas a través del uso de dispositivos semiautomáticos o automáticos por parte del propio paciente, en salas de espera o fuera del consultorio, en su propia residencia o en espacios públicos. Se dio un paso más con el uso de dispositivos semiautomáticos equipados con memoria que permiten mediciones secuenciales fuera del consultorio (AMPA; o MRPA) y otros automáticos que permiten mediciones programadas durante períodos más largos (MAPA). Algunos aspectos en la medición de la PA pueden interferir en la obtención de resultados confiables y, en consecuencia, causar daños en las decisiones a tomar. Estos incluyen la importancia de usar valores promedio, la variación de la PA durante el día y la variabilidad a corto plazo. Estos aspectos han alentado la realización de un mayor número de mediciones en diversas situaciones, y diferentes pautas han abogado por el uso de equipos que promuevan estas acciones. Los dispositivos que realizan MRPA o MAPA, que además de permitir una mayor precisión, cuando se usan juntos, detectan la hipertensión de bata blanca (HBB), la hipertensión enmascarada (HM), las alteraciones de la PA durante el sueño y la hipertensión resistente (HR) (definida en el Capítulo 2 de esta guía), están ganando cada vez más importancia. Teniendo en cuenta estos detalles, debemos enfatizar que la información relacionada con el diagnóstico, la clasificación y el establecimiento de objetivos todavía se basa en la medición de la presión arterial en el consultorio, y por esta razón, se debe prestar toda la atención a la ejecución adecuada de este procedimiento.A hipertensão arterial (HA) é um dos principais fatores de risco modificáveis para morbidade e mortalidade em todo o mundo, sendo um dos maiores fatores de risco para doença arterial coronária, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal. Além disso, é altamente prevalente e atinge mais de um terço da população mundial. A medida da PA é procedimento OBRIGATÓRIO em qualquer atendimento médico ou realizado por diferentes profissionais de saúde. Contudo, ainda é comumente realizada sem os cuidados técnicos necessários. Como o diagnóstico se baseia na medida da PA, fica claro o cuidado que deve haver com as técnicas, os métodos e os equipamentos utilizados na sua realização. Deve-se reforçar que, feito o diagnóstico, toda a investigação e os tratamentos de curto, médio e longo prazos são feitos com base nos resultados da medida da PA. Assim, técnicas e/ou equipamentos inadequados podem levar a diagnósticos incorretos, tanto subestimando quanto superestimando valores e levando a condutas inadequadas e grandes prejuízos à saúde e à economia das pessoas e das nações. Uma vez feito o diagnóstico correto, na medida em que avança o conhecimento da importância do tratamento adequado, com a adoção de valores de normalidade mais detalhados e com objetivos de tratamento mais cuidadosos no sentido do alcance de metas de PA mais rigorosas, fica também reforçada a importância da precisão na medida da PA. A medida da PA (descrita a seguir) é habitualmente feita pelo método tradicional, a assim chamada medida casual ou de consultório. Ao longo do tempo, foram agregadas alternativas a ela, mediante o uso de equipamentos semiautomáticos ou automáticos pelo próprio paciente, nas salas de espera ou fora do consultório, em sua própria residência ou em espaços públicos. Um passo adiante foi dado com o uso de equipamentos semiautomáticos providos de memória que permitem medidas sequenciais fora do consultório (AMPA; ou MRPA) e outros automáticos que permitem medidas programadas por períodos mais prolongados (MAPA). Alguns aspectos na medida da PA podem interferir na obtenção de resultados fidedignos e, consequentemente, causar prejuízo nas condutas a serem tomadas. Entre eles, estão: a importância de serem utilizados valores médios, a variação da PA durante o dia e a variabilidade a curto prazo. Esses aspectos têm estimulado a realização de maior número de medidas em diversas situações, e as diferentes diretrizes têm preconizado o uso de equipamentos que favoreçam essas ações. Ganham cada vez mais espaço os equipamentos que realizam MRPA ou MAPA, que, além de permitirem maior precisão, se empregados em conjunto, detectam a HA do avental branco (HAB), HA mascarada (HM), alterações da PA no sono e HA resistente (HAR) (definidos no Capítulo 2 desta diretriz). Resguardados esses detalhes, devemos ressaltar que as informações relacionadas a diagnóstico, classificação e estabelecimento de metas ainda são baseadas na medida da PA de consultório e, por esse motivo, toda a atenção deve ser dada à realização desse procedimento

    An 18-Week, Prospective, Randomized, Double-Blind, Multicenter Study of Amlodipine/Ramipril Combination Versus Amlodipine Monotherapy in the Treatment of Hypertension: The Assessment of Combination Therapy of Amlodipine/Ramipril (ATAR) Study

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    Background: Antihypertensive agents of different drug classes in a fixed-dose combination (FDC) may offer advantages in terms of efficacy, tolerability, and treatment compliance. A combination of a calcium channel blocker with an angiotensin-converting enzyme inhibitor may act synergistically to reduce blood pressure (BP). Objectives: This study aims to compare the efficacy and tolerability of amlodipine/ramipril FDC with those of amlodipine monotherapy. Methods: This 18-week, prospective, randomized, double-blind study was conducted at 8 centers across Brazil. Patients with stage 1 or 2 essential arterial hypertension were enrolled. After a 2-week placebo run-in phase, patients received amlodipine/ramipril 2.5/2.5 mg or amlodipine 2.5 mg, after which the doses were titrated based on BP to 5/5 or 10/10 mg (amlodipine/ramipril) and 5 or 10 mg (amlodipine). The primary end point was the difference between basal and final BP measurements by the intention to treat (ITT) analysis in the randomized population. Hematology and serum biochemistry were assessed at baseline and study end. Tolerability was assessed using patient interview, laboratory analysis, and physical examination, including measurement of ankle circumference to assess peripheral edema. Results: A total of 222 patients completed the study (age range, 40–79 years; FDC group, 117 patients [mean dose, 7.60/7.60 mg]; monotherapy, 105 patients [mean dose, 7.97 mg]). The mean (SE) changes in systolic BP (SBP) and diastolic BP (DBP), as measured using 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) and in the physician’s office, were greater with combination therapy than monotherapy, with the exception of office DBP (ABPM: –20.76 ±1.25 vs –15.80 ±1.18 mm Hg and –11.71 ±0.78 vs –8.61 ± 0.74 mm Hg, respectively [both, P = 0.004]; office: –27.51 ±1.40 vs –22.84 ±1.33 mm Hg [P = 0.012] and –16.41 ±0.79 vs –14.64 ± 0.75 mm Hg [P = NS], respectively). In the ITT analysis the mean changes in ambulatory, but not office-based, BP were statistically significant (ABPM: SBP, –20.21 ±1.14 vs –15.31 ±1.12 mm Hg and DBP, –11.61 ±0.72 vs – 8.42 ±0.70 mm Hg, respectively (both, P = 0.002); office: SBP, –26.60 ±1.34 vs – 22.97 ±1.30 mm Hg (P = 0.068) and –16.48 ±0.78 vs –14.48 ±0.75 mm Hg (P = NS), respectively. Twenty-nine patients (22.1%) treated with combination therapy and 41 patients (30.6%) treated with monotherapy reported e1 adverse events considered possibly related to study drug. The combination-therapy group had a lower incidence of edema (7.6% vs 18.7%; P = 0.011) and a similar of dry cough (3.8% vs 0.8%; P = NS). No clinically significant changes in laboratory values were found in either group. Conclusions: In this population with essential arterial hypertension, the amlodipine/ramipril FDC significantly reduced the BP compared to amlodipine monotherapy. Both treatments were well tolerated, however amlodipine/ramiprilgroup showed much less peripheral edema.Introdução: A utilização de anti-hipertensivos com diferentes mecanismos de ação em combinação fixa pode oferecer vantagens na adesão ao tratamento, na eficácia e na tolerabilidade. A combinação de um bloqueador dos canais de cálcio com um inibidor da enzima conversora da angiotensina pode reduzir a incidência de edema periférico, alem de agir sinergicamente para a redução da pressão arterial. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e a tolerabilidade da combinação fixa anlodipino/ramipril comparada a monoterapia com anlodipino. Métodos: Desenho: ensaio clínico multicêntrico, randomizado, duplo-cego e de grupos paralelos. Após 2 semanas de placebo, aqueles com pressão arterial sistólica (PAS) 160 e 199 mm Hg e/ou PA diastólica (PAD) 95 e 114 mm Hg foram randomizados para anlodipino/ramipril 2,5/2,5 mg ou anlodipino 2,5 mg. Nos pacientes que nas visitas subseqüentes mantinham PA 140/90 mm Hg (ou 130/85 mm Hg se diabéticos) as doses eram tituladas para 5/5mg e 10/10 mg ou 5 mg e 10 mg, respectivamente. A eficácia foi avaliada pela variação da PA de consultório e da PA media de 24 horas da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), medidas no inicio e final do estudo. A tolerabilidade foi avaliada pelo registro de todos os eventos adversos e pela mensuração da circunferência dos tornozelos. Para analise estatística empregou-se o teste exato de Fisher, Qui-Quadrado, ANOVA de repetição ou teste t, conforme apropriado. Resultados: Os grupos não diferiram nos parâmetros iniciais. Foram randomizados 265 pacientes, sendo que 222 (83,8%) completaram as 18 semanas de tratamento ativo (completadores): 117 pacientes em terapia combinada (dose média 7,6/7,6 mg) e 105 em monoterapia (dose média 7,97 mg). A idade média (±DP) foi de 58,6 ±8,7 anos; 59,6% eram mulheres; 63,8% brancos e IMC médio era de 28,8 ±4,3 kg/m2. A terapia combinada demonstrou maiores reduções da PA que a monoterapia. Na análise por intenção de tratar, a variação média (±EP) da PA de 24 horas nos grupos em terapia combinada e monoterapia foram respectivamente: PAS de –20,21 ±1,14 vs –15,31 ±1,12 mm Hg e PAD de –11,61 ±0,72 vs –8,42 ±0,70 mm Hg, respectivamente, ambas com p = 0,002. As variações na PA de consultório foram: PAS de –26,60 ±1,34 vs –22,97 ±1,30 mm Hg (p = 0,068) e PAD de –16,48 ±0,78 vs –14,48 ±0,75 mm Hg (p = ns). Analisando-se os completadores, os valores obtidos na MAPA foram: –20,76 ±1,25 vs –15,80 ±1,18 mm Hg e –11,71 ±0,78 vs –8,61 ± 0,74 mm Hg, respectivamente, ambas com p = 0,004. No consultório as respectivas medidas foram: PAS de –27,51 ±1,40 vs –22,84 ±1,33 mm Hg (p = 0,012) e PAD de – 16,41 ±0,79 vs –14,64 ±0,75 mm Hg (p = ns). O grupo em terapia combinada apresentou menor incidência de edema periférico (7.6% vs 18.7%; p = 0.011) e incidência discretamente maior de tosse seca (3.8% vs 0.8%; p = ns). Não houve modificações clinicamente significantes nos exames laboratoriais. Conclusões: A combinação fixa de anlodipino/ramipril apresentou reduções significativamente maiores de PA que a monoterapia com anlodipino, nesta população de hipertensos. Ambos os tratamentos foram bem tolerados, porém a combinação apresentou menor incidência de edema periférico.TEDEBV UNIFESP: Teses e dissertaçõe

    Correlation of ankle-brachial index measured by doppler sphygmomanometer and automatic oscillometric device in elderly patients

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    Universidade Federal de São Paulo, Div Geriatr, São Paulo, BrazilUniversidade Federal de São Paulo, Div Geriatr, São Paulo, BrazilWeb of Scienc

    Registro Nacional do Controle da Hipertensão Arterial Avaliado pela Medida de Consultório e Residencial no Brasil: Registro LHAR

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    Resumo Fundamento Sabe-se que em torno de 30% dos pacientes apresentam valores de pressão arterial (PA) mais elevados quando examinados no consultório do que em suas residências. No mundo, admite-se que apenas 35% dos hipertensos já tratados tenham alcançado meta pressórica. Objetivo Fornecer dados epidemiológicos sobre o controle da PA nos consultórios, em uma amostra de cardiologistas brasileiros, avaliado pela medida de consultório e monitorização residencial da pressão arterial (MRPA). Métodos Análise transversal. Observou-se pacientes com diagnóstico de hipertensão arterial, em tratamento anti-hipertensivo, podendo ou não estar com a PA controlada. A PA foi verificada no consultório por profissional médico, e no domicílio através da MRPA. A associação entre variáveis categóricas se deu por meio do teste do qui-quadrado (p < 0,05). Resultados Foram incluídos 2.540 pacientes, com idade média 59,7 ± 15,2 anos. A maioria dos pacientes eram mulheres (62%; n = 1.575). O estudo mostrou uma prevalência de 15% (n = 382) de hipertensão do avental branco não controlada, e 10% (n = 253) de hipertensão mascarada não controlada. A taxa de controle da PA no consultório foi 56,3%, e no domicílio, de 61%; 46,4% dos pacientes tiveram PA controlada no consultório e fora dele. Observou-se maior controle no sexo feminino e na faixa etária 49-61 anos. Observando o controle domiciliar com o novo ponto de corte das Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial de 2020, a taxa de controle foi de 42,4%. Conclusão O controle pressórico nos consultórios em uma amostra de cardiologistas brasileiros foi de 56,3%; 61% quando a PA foi obtida no domicílio, e 46,4% quando o controle foi observado tanto no consultório como no domicílio
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