184 research outputs found

    Evidências cientificas sobre o uso de Cromonas (Cromoglicatos) no tratamento da Asma / Scientific evidence on the use of Chromones (Cromoglycates) in the treatment of Asthma

    Get PDF
    As drogas, cromolina sódica e nedocromil, são comumente agrupadas como cromonas, também chamadas de cromoglicatos. As cromonas são listadas como terapias alternativas de controle inicial para asma leve em diretrizes nacionais e internacionais, embora os glicocorticóides inalatórios sejam os agentes preferidos. A baixa incidência de efeitos colaterais em comparação com os glicocorticóides inalatórios é a principal razão pela qual alguns pacientes preferem os cromonas aos glicocorticóides inalatórios. O cromoglicato e o nedocromil inalados agem prevenindo as respostas asmáticas precoces e tardias aos alérgenos e irritantes inalados, como exercícios físicos e ar frio. Esses agentes podem ser administrados profilaticamente 10 a 15 minutos antes da exposição a um desencadeador de asma conhecido, eles não têm propriedades broncodilatadoras agudas, ao contrário dos beta-agonistas de curta duração.  As cromonas também podem ser administradas regularmente como terapia de controle anti-inflamatório na asma persistente leve. As cromonas, embora menos eficazes que os glicocorticóides inalados, são virtualmente desprovidas de efeitos colaterais sistêmicos, eles podem ser agentes controladores alternativos ou aditivos desejáveis em crianças pequenas ou pacientes que não toleram ou não desejam tomar glicocorticóides inalatórios.

    A Efetividade da Musculação na Reabilitação Pós-Infarto: Perspectivas Cardíacas e Ortopédicas

    Get PDF
    This study highlights the importance of cardiac rehabilitation post-myocardial infarction (MI) and the effectiveness of weight training in this process. Cardiac rehabilitation is vital to reduce mortality and improve patients' quality of life, with weight training playing a crucial role. Cardiovascularly, weight training improves heart function, evidenced by hemodynamic parameters such as ejection fraction and stroke volume, reduces scar tissue size in the heart, and stimulates angiogenesis. Additionally, it modulates inflammation, improves cardiorespiratory fitness, and promotes healthy habits. Orthopedically, weight training increases muscle strength and endurance, improves functional capacity, and prevents musculoskeletal complications resulting from prolonged rest. The overall objective of this article is to evaluate the effectiveness of weight training in the rehabilitation of post-MI patients, focusing on cardiovascular and orthopedic benefits. The methodology used was a descriptive and qualitative bibliographic review, analyzing studies published between 1997 and 2024 in Portuguese and English. The databases consulted were PubMed, Scielo, and Google Scholar. The analysis focused on the effectiveness and safety of weight training in improving aerobic capacity, reducing cholesterol and blood pressure levels, and decreasing adverse cardiac events. The results confirm that cardiac rehabilitation, including aerobic and resistance exercises, is safe and effective. However, long-term adherence is a challenge. Weight training shows additional benefits such as increased muscle strength, improved functional capacity, and prevention of musculoskeletal complications. To maximize benefits and minimize risks, supervision by specialized health professionals is essential. This study concludes that weight training is a valuable intervention in post-MI rehabilitation, offering significant benefits for cardiovascular and orthopedic health. Including this practice in rehabilitation programs can optimize clinical outcomes and improve patients' quality of life. Continued research in this area is crucial to enhance rehabilitation strategies and ensure the safety and effectiveness of exercise programs for this specific population.Este estudo destaca a importância da reabilitação cardíaca pós-infarto do miocárdio (IAM) e a eficácia da musculação nesse processo. A reabilitação cardíaca é vital para reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, com a musculação desempenhando um papel crucial. Cardiovascularmente, a musculação melhora a função cardíaca, evidenciada por parâmetros hemodinâmicos como fração de ejeção e volume sistólico, reduz o tamanho da cicatriz no tecido cardíaco e estimula a angiogênese. Além disso, modula a inflamação, melhora a aptidão cardiorrespiratória e promove hábitos saudáveis. Ortopedicamente, a musculação aumenta a força e resistência musculares, melhora a capacidade funcional e previne complicações musculoesqueléticas decorrentes do repouso prolongado. O objetivo geral deste artigo é avaliar a eficácia da musculação na reabilitação de pacientes pós-infarto, focando nos benefícios cardiovasculares e ortopédicos. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica descritiva e qualitativa, analisando estudos publicados entre 1997 e 2024, em português e inglês. As bases de dados consultadas foram PubMed, Scielo e Google Scholar. A análise focou na eficácia e segurança da musculação em melhorar a capacidade aeróbica, reduzir níveis de colesterol e pressão arterial, e diminuir eventos cardíacos adversos. Os resultados confirmam que a reabilitação cardíaca, incluindo exercícios aeróbicos e de resistência, é segura e eficaz. No entanto, a adesão a longo prazo é um desafio. A musculação mostra benefícios adicionais como o aumento da força muscular, melhora da capacidade funcional e prevenção de complicações musculoesqueléticas. Para maximizar os benefícios e minimizar riscos, é essencial a supervisão por profissionais de saúde especializados. Este estudo conclui que a musculação é uma intervenção valiosa na reabilitação pós-infarto, oferecendo benefícios significativos para a saúde cardiovascular e ortopédica. A inclusão dessa prática nos programas de reabilitação pode otimizar desfechos clínicos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A continuidade de pesquisas nesta área é crucial para aprimorar estratégias de reabilitação e garantir a segurança e eficácia dos programas de exercícios para essa população específica

    Manifestações dematológicas da Ansiedade: uma revisão de literatura: Dematological manifestations of Anxiety: a literature review

    Get PDF
    A Ansiedade classifica-se como um estado psicológico, uma resposta natural do corpo humano frente a situações de perigo ou estresse excessivo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 264 milhões de indivíduos vivem com transtornos de ansiedade no planeta. No Brasil, eles atingem 9,3% da população, em que mulheres e jovens são o público mais afetado. O objetivo desse estudo foi analisar as manifestações dermatológicas e a sua reação com a ansiedade. Os resultados mostram que as condições psíquicas do indivíduo podem ocasionar ou agravar as lesões na pele. Observou-se que, embora haja um número bem significativo de estudos sobre essa relação, poucas análises clínicas foram realizadas

    Manejo Agudo do Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar: Intervenções de Emergência e Perspectivas

    Get PDF
    This article aims to analyze current clinical practices in the management of hyperosmolar hyperglycemic state (HHS) in emergency settings. HHS is a severe endocrinological emergency that primarily occurs in patients with uncontrolled type 2 diabetes mellitus, characterized by extreme hyperglycemia, plasma hyperosmolarity, and severe dehydration without significant ketoacidosis. The condition develops insidiously over days or weeks and can lead to severe neurological manifestations such as lethargy, mental confusion, seizures, and coma. It is often triggered by factors such as infections, inadequate medication use, trauma, or concomitant diseases that increase the production of counter-regulatory hormones. The methodology used was a descriptive and qualitative bibliographic review, analyzing studies published between 2004 and 2024, in Portuguese and English. The databases consulted were PubMed, Scielo, and Google Scholar. The analysis focused on the triggering factors of HHS, the effectiveness of emergency interventions, protocols for correcting hyperglycemia and electrolyte disturbances, and the role of endocrinological follow-up in preventing recurrent episodes. The results indicate that proper management of HHS involves aggressive fluid therapy, careful insulin administration, and rigorous monitoring of glycemic and electrolyte levels. Recent advances include the use of continuous glucose monitoring and the application of standardized treatment protocols that significantly improve clinical outcomes. Studies show that implementing such protocols can reduce hospitalization time and mortality associated with HHS. The conclusion highlights the importance of a systematic and evidence-based approach to managing HHS. Early diagnosis and emergency interventions, such as fluid replacement and intensive glycemic control, are essential to stabilize the patient and prevent severe complications such as renal failure and neurological dysfunction. Continued research in this area is crucial to improving treatment strategies, ensuring the safety and efficacy of procedures, and enhancing the quality of life for patients.Este artigo tem como objetivo geral analisar as práticas clínicas atuais no manejo do estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH) em ambientes de emergência. O EHH é uma emergência endocrinológica grave que ocorre principalmente em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 não controlada, caracterizada por hiperglicemia extrema, hiperosmolaridade plasmática e desidratação acentuada, sem cetoacidose significativa. A condição desenvolve-se de forma insidiosa ao longo de dias ou semanas e pode levar a manifestações neurológicas graves, como letargia, confusão mental, convulsões e coma. É frequentemente desencadeada por fatores como infecções, uso inadequado de medicamentos, trauma ou doenças concomitantes que aumentam a produção de hormônios contra-reguladores. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica descritiva e qualitativa, analisando estudos publicados entre 2004 e 2024, em português e inglês. As bases de dados consultadas foram PubMed, Scielo e Google Scholar. A análise focou nos fatores desencadeantes do EHH, eficácia das intervenções emergenciais, protocolos de correção de hiperglicemia e distúrbios eletrolíticos, e o papel do acompanhamento endocrinológico na prevenção de episódios recorrentes. Os resultados indicam que o manejo adequado do EHH envolve fluidoterapia agressiva, administração criteriosa de insulina e monitoramento rigoroso dos níveis glicêmicos e eletrolíticos. Avanços recentes incluem a utilização de monitoramento contínuo da glicose e a aplicação de protocolos de tratamento padronizados que melhoram significativamente os resultados clínicos. Estudos mostram que a implementação de tais protocolos pode reduzir o tempo de internação e a mortalidade associada ao EHH. A conclusão destaca a importância de uma abordagem sistemática e baseada em evidências no manejo do EHH. O diagnóstico precoce e intervenções emergenciais, como reposição de fluidos e controle glicêmico intensivo, são essenciais para estabilizar o paciente e prevenir complicações severas, como falência renal e disfunção neurológica. A continuidade das pesquisas nesta área é crucial para aprimorar as estratégias de tratamento, garantir a segurança e eficácia dos procedimentos, e melhorar a qualidade de vida dos pacientes

    Desafios e avanços na antibioticoterapia para exacerbações pulmonares na fibrose cística

    Get PDF
    A fibrose cística é uma doença genética complexa que afeta a produção de muco e a função pulmonar. Exacerbações pulmonares, muitas vezes provocadas por Pseudomonas aeruginosa, são comuns. O diagnóstico requer testes de suor e genéticos para guiar a terapia antibiótica. Avanços com moduladores CFTR melhoram a função pulmonar, mas desafios como resistência bacteriana persistem. Este estudo busca analisar a antibioticoterapia para exacerbações pulmonares na fibrose cística, com foco em abordagens inovadoras e personalizadas. O estudo, baseado em uma revisão sistemática da literatura científica, abrange o período de 2016 a 2024, utilizando as bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e Scientific Electronic Library Online (SciELO). No primeiro estudo, sobre adjuvantes antibióticos no tratamento de infecções pulmonares em pacientes com fibrose cística, não houve impacto significativo nas exacerbações pulmonares ou na função respiratória. O KB001-A não alterou o tempo para a próxima administração de antibióticos em comparação ao placebo. Evidências apontam uma possível redução na densidade de Pseudomonas aeruginosa com o KB001-A e reduções em Staphylococcus aureus e quase-Pseudomonas aeruginosa com o óxido nítrico, sem diferenças na qualidade de vida. O segundo estudo, em um modelo suíno de pneumonia por Pseudomonas aeruginosa multirresistente, a terapia inalatória de amicacina combinada com meropenem mostrou maior eficácia bactericida nas secreções traqueais em comparação à monoterapia intravenosa. A administração inalatória não preveniu a disseminação da infecção, mas a amicacina evitou o aumento da concentração inibitória mínima de meropenem, com alta concentração nas amostras sem diferenças entre pulmões infectados e não infectados. No terceiro estudo, O estudo das nanopartículas poliméricas na eliminação de biofilmes bacterianos em cepas resistentes e suscetíveis associadas à fibrose cística mostrou potencial promissor contra bactérias multirresistentes. Os nanoportadores de lipídios demonstraram eficácia terapêutica significativa, ressaltando a necessidade de mais pesquisas para confirmar seu benefício clínico. Em resumo, os adjuvantes antibióticos não impactaram significantemente o tratamento de infecções pulmonares na fibrose cística. A combinação de amicacina e meropenem foi eficaz contra pneumonia por Pseudomonas aeruginosa multirresistente. As nanopartículas poliméricas e nanoportadores de lipídios mostraram potenciais terapêuticos promissores, demandando mais pesquisas para validar seus benefícios clínicos

    Erratum to: The study of cardiovascular risk in adolescents – ERICA: rationale, design and sample characteristics of a national survey examining cardiovascular risk factor profile in Brazilian adolescents

    Get PDF
    1585

    Geography and ecology shape the phylogenetic composition of Amazonian tree communities

    Get PDF
    Aim: Amazonia hosts more tree species from numerous evolutionary lineages, both young and ancient, than any other biogeographic region. Previous studies have shown that tree lineages colonized multiple edaphic environments and dispersed widely across Amazonia, leading to a hypothesis, which we test, that lineages should not be strongly associated with either geographic regions or edaphic forest types. Location: Amazonia. Taxon: Angiosperms (Magnoliids; Monocots; Eudicots). Methods: Data for the abundance of 5082 tree species in 1989 plots were combined with a mega-phylogeny. We applied evolutionary ordination to assess how phylogenetic composition varies across Amazonia. We used variation partitioning and Moran\u27s eigenvector maps (MEM) to test and quantify the separate and joint contributions of spatial and environmental variables to explain the phylogenetic composition of plots. We tested the indicator value of lineages for geographic regions and edaphic forest types and mapped associations onto the phylogeny. Results: In the terra firme and várzea forest types, the phylogenetic composition varies by geographic region, but the igapó and white-sand forest types retain a unique evolutionary signature regardless of region. Overall, we find that soil chemistry, climate and topography explain 24% of the variation in phylogenetic composition, with 79% of that variation being spatially structured (R2^{2} = 19% overall for combined spatial/environmental effects). The phylogenetic composition also shows substantial spatial patterns not related to the environmental variables we quantified (R2^{2} = 28%). A greater number of lineages were significant indicators of geographic regions than forest types. Main Conclusion: Numerous tree lineages, including some ancient ones (>66 Ma), show strong associations with geographic regions and edaphic forest types of Amazonia. This shows that specialization in specific edaphic environments has played a long-standing role in the evolutionary assembly of Amazonian forests. Furthermore, many lineages, even those that have dispersed across Amazonia, dominate within a specific region, likely because of phylogenetically conserved niches for environmental conditions that are prevalent within regions
    corecore