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    Prostaglandina E2 na ovulação de camundongas pré-puberes

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    Dissertação de mestrado apresentada junto ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, Área de Concentração em Ambiente, Saúde & Sustentabilidade, para obtenção do Título de Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente.O estudo das interações hormonais que definem o sucesso no processo de ovulação e concepção em mamíferos são pontos-chave para entender os eventos que controlam a reprodução e também no desenvolvimento de novos métodos e técnicas que visam aumentar a produtividade de animais de interesse zootécnico. Em mamíferos, a prostaglandina E2(PGE2) atua em diversos tecidos e diferentes processos biológicos, servindo também como mediadora de eventos envolvidos na ovulação e na maturação de oócitos. Entretanto, ainda não existem estudos utilizando a PGE2 como indutor de ovulação em mamíferos pré-púberes. O objetivo dessa dissertação foi estudar os efeitos da PGE2 no tecido ovariano e, experimentalmente, avaliar o efeito da PGE2 na ovulação de camundongas pré-púberes. Dessa forma, a primeira parte da dissertação contempla uma revisão bibliográfica acerca da participação das prostaglandinas nos diferentes eventos ovarianos e a segunda parte está descrita, em forma de artigo, sobre as atividades experimentais realizadas durante o mestrado. Estes estudos foram realizados para testar a hipótese de que a PGE2 injetável induz a ovulação em camundongas pré-púberes. Para tanto, 3 estudos foram realizados. No primeiro estudo, foram utilizadas camundongas BALB/c pré-púberes, tratadas com 5 UI de eCG, intraperitoneal (i.p.), no Dia 0. No Dia 2, as camundongas foram divididas aleatoriamente em 3 grupos, para receberem via i.p.: 0.5 mL de PBS (n=31), 5μg de GnRH (n=32)e 25 μg de PGE2 (n=33). No Dia 3, as camundongas foram mortas e os ovidutos foram coletados para contagem de oócitos por meio da lupa estereomicroscópica. A proporção de camundongas que ovularam e o número de oócitos ovulados foi maior no grupo GnRH em comparação com fêmeas que receberam PBS e PGE2 (P=0.001). No estudo 2, foi realizado um experimento piloto de dose-resposta para definir a concentração de PGE2capaz de induzir ovulação. Foram utilizadas camundongas BALB/c pré-púberestratadas de forma similar ao estudo 1, entretanto, no Dia 2 foramseparadas aleatorimamente entre seis grupos para receberem: 0.5 mL de PBS (n=3), 5 μg de GnRH (n=3), 25 μg de PGE2 (n=3), 50 μg de PGE2 (n=3), 150 μg de PGE2 (n=3), 250 μg de PGE2 (n=3). Não houve diferença no número de camundongos fêmeas que ovularam e o número de oócitos ovulados nas fêmeas tratadas com GnRH e 250 μg de PGE2, e ambos os grupos apresentaram diferenças em relação ao grupo PBS (P<0.001). O estudo 3 foi realizado para comparar a melhor dose-resposta de PGE2, obtida no estudo 2, com o GnRH. Neste estudo foram utilizadas camundongas BALB/c pré-púberes, que foram tratadas de forma similar ao estudo 1, entretanto, no Dia 2 foram separadas aleatorimamente para receberem: 0.5 mL de PBS (n=18), 5 μg de GnRH (n=16) e 250 μg de PGE2 (n=16). A proporção de camundongas que ovularam e o número de oócitos ovulados foi maiornas fêmeas tratadas com GnRH e PGE2 quando comparado com aquelas que receberam o tratamento com PBS(P=0.001). Os resultados destes estudos demonstram que a PGE2 na dose de 250 μg induz a ovulação em camundongas pré-púberes

    Use of a five-day progesterone-based timed artificial insemination protocol for dairy water buffaloes

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    The objective of this study was to determine the effect of a short five-day (5 d) progesterone-based timed artificial insemination (TAI) protocol on the time of ovulation and fertility in dairy water buffaloes. In experiment 1, 30 dairy buffaloes were subjected to one of two estrous synchronization protocols. Females in the control group (n=17) were administered 2 mg of estradiol benzoate (EB), and an intravaginal progesterone-releasing device (CIDR) was inserted on day -12. On day -3, CIDR inserts were removed and all cows were treated with 150 ?g of D-cloprostenol (a PGF2?-analogue). Forty-eight hours after CIDR removal, all cows received 100 µg of gonadotropin-releasing hormone (GnRH). Females assigned to the short 5 d group (n=13) received treatment similar to the control group, except that the CIDR device was inserted on day -8, and the EB treatment was eliminated. In experiment 2, 51 dairy buffaloes were separated into control (n=27) and short 5 d (n=24) groups that received the same treatment as described for cows in experiment 1, except that all females were inseminated 16 to 18 h after GnRH injection. The use of a short 5 d progesterone-based TAI protocol with or without treatment with EB on day 0 did not affect the time of ovulation and pregnancy per artificial insemination in lactating water buffaloes. Thus, we suggest that the short 5 d TAI protocol may be successfully used as an alternative to induce ovulation in dairy buffaloes, with the particular advantages of avoiding EB treatment and a shorter interval from the beginning of the protocol to TAI

    Prostaglandina F2α como indutor de ovulação em bovinos e bubalinos criados no bioma Amazônia

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    Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação: Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (PGDRA) da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente. Orientador: Prof. Dr. Luiz Francisco Machado Pfeifer.A Prostaglandina F2α (PGF), amplamente utilizada em protocolos de sincronização de cio por sua ação luteolítica, tem demonstrado também induzir a ovulação de fêmeas bovinas. O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de um análogo da PGF (d-Cloprostenol) como indutor de ovulação em diferentes protocolos de inseminação artificial em tempo-fixo para bovinos e bubalinos. Para a elaboração da dissertação de mestrado, foram realizados cinco experimentos que estão descritos em dois artigos científicos, os quais serão submetidos para publicação. O objetivo do Artigo 1 foi avaliar a eficiência de um análogo de PGF como indutor de ovulação em búfalas e vacas leiteiras. A hipótese testada foi de que a Prostaglandina induz a ovulação tanto em fêmeas bovinas, como em bubalinas. Dessa forma, três experimentos foram conduzidos, sendo um com búfalas e dois com vacas, ambas em lactação. As fêmeas foram submetidas a protocolos de sincronização de ovulação baseados no uso de estradiol e progesterona para induzir a nova onda folicular e prostaglandina (PGF), como agente luteolítico no momento da retirada do implante de progesterona. No dia da indução da ovulação, as fêmeas receberam d-Cloprostenol (Grupo PGF) ou Solução salina (0,9% de NaCl; Grupo CTL). Avaliações ultrassonográficas foram realizadas para detectar o momento da ovulação de cada fêmea. Com base nos resultados obtidos, constatou-se que nossa hipótese foi parcialmente comprovada, uma vez que a PGF antecipou a ovulação em vacas lactantes, entretanto, os efeitos não foram conclusivos em búfalas lactantes. O Artigo 2 teve como objetivos: 1) avaliar se a Prostaglandina F2α (PGF) pode substituir o cipionato de estradiol (ECP) usado para induzir a ovulação em um protocolo hormonal a base de GnRH e progesterona e 2) determinar se a antecipação da dose luteolítica da PGF seria capaz de potencializar a sua ação ovulatória em um protocolo livre de estradiol. A hipótese foi de que a PGF induz a ovulação de vacas e novilhas submetidas a protocolos livres de estradiol. Dois experimentos foram conduzidos com vacas e novilhas mestiças (Bos taurus vs. Bos indicus). As avaliações ultrassonográficas foram feitas da mesma forma que nos Experimentos do Artigo 1. No Experimento 1, as fêmeas foram tratadas com PGF (Grupo PG), ECP (Grupo ECP) ou NaCl (Grupo CTL) no momento da indução da ovulação, Os resultados obtidos neste Experimento sugerem que, apesar dos indutores hormonais PGF e ECP não diferirem do grupo Controle, o uso de PGF em vacas lactantes tendeu a aumentar a sincronia das ovulações em relação aos animais que não foram induzidos a ovular. No Experimento 2, todas as vacas receberam a dose luteolítica da PGF 24 horas antes da remoção do implante de progesterona e no dia dos tratamentos para induzir a ovulação, um grupo recebeu d-Cloprostenol (Grupo PG) e o outro recebeu NaCL (Grupo CTL). Os resultados demonstraram que a PGF aumentou a taxa de ovulação em comparação com o Grupo que não recebeu estímulo ovulatório, além disso, houve uma tendência de maior sincronia das ovulações no Grupo que recebeu PGF. Com base nos resultados obtidos, concluímos que Prostaglandina F2α antecipa a ovulação em vacas lactantes, além disso, ela pode ser utilizada em protocolos livres de estradiol. Entretanto, mais estudos devem ser conduzidos para avaliar o seu uso em fêmeas bubalinas

    Human-computer interaction tests applied to the +LEITE app for android

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    This article describes the application of two human-computer interaction tests (IHC) in an Android application© called "+Leite", created to help small milk producers measure the efficiency of their production. One of these tests is called Heuristic Assessment which consists of identifying errors based on the 10 Nielsen heuristics (1998) and classifying them into levels (mild, medium, severe and catastrophic), according to the severity of this error. The other test is called the Cognitive Pathway that consists of the evaluator impersonating the application user and plotting a path to be followed to identify usability problems. In these tests, aspects (positive and/or negative) of the software are raised and, with the possession of these data, it is estimated to improve the application

    Uso de insulina para aumento da fertilidade de vacas de corte pós-parto lactantes inseminadas

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    The objective of this work was to evaluate the effect of insulin alone or in association with equine chorionic gonadotropin (eCG) on the fertility of postpartum beef cows subjected to synchronization. A total of 340 cows was subjected to fixed time artificial insemination. In the trial 1, the cows were subjected to temporary weaning (TW), while in the trial 2 the same protocol was tested without TW. The addition of an insulin injection to a progesterone/eCG-based protocol without TW increased the pregnancy rate of beef cows with body condition score (BCS) equal to or lower than 2.5. Insulin had no effect on cows submitted to TW or with BCS equal to or higher than 3.0.O objetivo deste trabalho foi avaliar apenas o efeito da insulina ou dela em associação com gonadotrofina coriônica equina (eCG) na fertilidade de vacas em pós-parto submetidas à sincronização. Um total de 340 vacas foi submetido à inseminação artificial em tempo fixo. No experimento 1, as vacas foram submetidas ao desmame temporário (DT), enquanto no experimento 2, o mesmo protocolo foi testado sem DT. A adição de uma injeção de insulina a um protocolo baseado em progesterona/eCG sem DT aumentou a taxa de prenhez de vacas de corte com escore de condição corporal (ECC) igual ou menor que 2,5. A insulina não teve efeito em vacas submetidas a DT ou com ECC igual ou maior que 3,0

    Prostaglandina E2 induz ovulação em camundongos pré-púberes

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    The objective of this study was to determine the ability of prostaglandin E2 (PGE2) to induce ovulation and expression of PGE2 receptor (EP2 and EP4) and COX genes (COX-1 and COX-2) in the ovary and pituitary of prepubertal mice. The positive control consisted of the application of 5 μg of gonadotropin-releasing hormone (GnRH, n = 29); the negative control applied 0.5 mL of phosphate buffered saline (PBS, n=31); the treatment tested the application of 250 μg of PGE2 (n = 29), making a total of 89 prepubertal mice (BALB/c). Mice were euthanized 14 to 15 h after treatments to detect ovulation and tissue collection. A Chi-square test was used to compare the proportion of animals ovulating. Gene expressions and number of ovulation were analyzed by one-way ANOVA and Tukey’s test was used to compare means among groups. A greater proportion of mice (P &lt; 0.001) ovulated after receiving GnRH (89.7%, 26/29) compared to PGE2 group (58.6%, 17/29). However, the proportion was higher compared to those treated with PBS (0%, 0/31). Ep2 gene expression in the pituitary was &gt; two-fold higher (P &lt; 0.05) in the PGE2 group compared to the PBS and GnRH groups. Further, PGE2 stimulated Cox1 (2.7 fold, P &lt; 0.05) while GnRH stimulated Cox2 expression (6.5 fold, P &lt; 0.05) in the pituitary when compared to the PBS group. In conclusion, our results support the hypothesis that PGE2 can induce ovulation in prepubertal mice with a concomitant increase in Ep2 and Cox1 gene expression in the pituitary gland.O objetivo deste estudo foi determinar a capacidade da prostaglandina E2 (PGE2) em induzir a ovulação e expressão do receptor PGE2 (EP2 e EP4) e genes COX (COX-1 e COX-2) no ovário e na hipófise de camundongos pré-púberes. O controle positivo consistiu na aplicação de 5 μg de hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH, n = 29); o controle negativo aplicação 0,5 mL de tampão fosfato-salino (PBS, n=31); o tratamento testado aplicação de 250 μg de PGE2 (n = 29), perfazendo um total de 89 camundongos (BALB/c) pré-púberes. Os camundongos foram sacrificados 14 a 15 h após os tratamentos para detectar ovulações e coleta de tecido. O teste do qui-quadrado foi usado para comparar a proporção de animais ovulando. As expressões gênicas e o número de ovulação foram analisados por ANOVA e o teste de tukey foi usado para comparar as médias entre os grupos. Uma maior proporção de camundongos (P &lt;0,001) ovulou após receber GnRH (89,7%, 26/29) em comparação com o grupo PGE2 (58,6%, 17/29). No entanto, a proporção foi maior em comparação com aqueles tratados com PBS (0%, 0/31). A expressão do gene Ep2 na hipófise foi duas vezes maior (P &lt;0,05) no grupo PGE2 em comparação com os grupos PBS e GnRH. Além disso, a PGE2 estimulou a Cox1 (2,7 vezes, P &lt;0,05) enquanto o GnRH estimulou a expressão de Cox2 (6,5 vezes, P &lt;0,05) na pituitária em comparação com o grupo PBS. Em conclusão, nossos resultados suportam a hipótese de que PGE2 é capaz de induzir ovulação em camundongos pré-púberes com aumento concomitante na expressão dos genes Ep2 e Cox1 na glândula pituitária

    Low versus high antral follicle count on the fertility of timed AI Nelore heifers

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    Esse estudo teve como objetivo determinar o efeito da contagem de folículos antrais (CFA) e da maturidade sexual na fertilidade de novilhas de corte. Neste estudo, 230 novilhas Nelore, com 20 ± 2 meses de idade, foram submetidas a um protocolo de inseminação em tempo-fixo (IATF) a base de estradiol e progesterona. No Dia 0 do protocolo de IATF as novilhas foram examinadas por ultrassonografia transretal e vídeos dos ovários foram gravados para posterior CFA (≥ 3 mm) realizada na sala escura do laboratório de imagens. Trinta dias após a ultrassonografia, as fêmeas que falharam na primeira IATF foram ressincronizadas com o mesmo protocolo hormonal. A prenhez foi avaliada por ultrassonografia 30 dias após cada IATF. A média geral da CFA foi de 22 folículos; assim, as novilhas foram divididas em 2 grupos de acordo com a CFA: CFA baixa (˂ 22 folículos, n=114) e CFA alta (≥ 22 folículos, n=116). A prenhez por IA (P/IA) foi semelhante (P &gt; 0,05) entre os grupos CFA baixa e alta e entre novilhas púberes e pré-púberes. A P/IA não foi diferente entre as novilhas que apresentaram ou não cio (P = 0,2). No entanto, novilhas com CFA alta que apresentaram cio tiveram maior P/IA (P = 0,01) do que novilhas com CFA alta que não apresentaram cio. Em conclusão, a CFA e a maturidade sexual não afetaram a fertilidade de novilhas. Por outro lado, a P/IA das novilhas que apresentaram cio foi maior do que das novilhas não observadas em cio apenas no grupo CFA alta. This study aimed to determine the effect of antral follicle count (AFC), and pubertal status on the fertility of beef heifers. In this study, 230 Nelore heifers, 20±2 months of age, were subjected to an estradiol progesterone-based timed artificial insemination (TAI) program. On Day 0 of the TAI protocol, the heifers were examined by transrectal ultrasound to record videos of the ovaries. Later, in the darkroom of the laboratory of images, the videos were analyzed for AFC (≥ 3 mm) of each ovary. Females who failed the first TAI were resynchronized with the same hormonal protocol. The pregnancy status was evaluated by ultrasonography 30 days after each FTAI. The general mean of the AFC was 22.0 follicles. Thus, the heifers were divided into 2 groups according to AFC: Low AFC (˂ 22 follicles, n = 114), and High AFC (≥ 22 follicles, n = 116). No differences (P &gt; 0.05) in the pregnancy per AI (P/AI) were observed between the Low and High AFC groups, and between pubertal and prepubertal categories. The P/AI was not different between heifers that displayed or did not estrus (P = 0.2). However, considering the estrus response of each AFC group, High AFC heifers that displayed estrus had greater P/AI (P = 0.01) than High AFC heifers that did not display estrus. In summary, AFC and pubertalstatus did not affect the fertility of Nelore heifers. In contrast, the P/AI of heifers that did not display estrus was lower than heifers observed in estrus only in the High AFC group.

    J-Synch protocol associated with estrus detection in beef heifers and non-lactating cows

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    The aim of this study was to compare the J-Synch and conventional protocols associated with estrus detection in beef heifers and to compare pregnancy rate between non-lactating cows displaying estrus or not during the J-Synch protocol. In Experiment 1, heifers were subjected to timed artificial insemination (AI) in a conventional protocol with ECP (n=147) or J-Synch protocol plus eCG (n=149). The AI occurred 12 hours after estrus expression; or 48 (Conventional protocol) and 72 hours (J-Synch protocol) after device removal for animals not displaying estrus. The J-Synch group received 10 µg of GnRH at AI. In Experiment 2, the JSynch was performed (n=116 cows), but without eCG injection, and estrus was monitored. Pregnancy rate was not different between protocols in Experiment 1 (Conventional: 50.68%; J-Synch: 60.4%). Heifers that displayed estrus had higher pregnancy rate only in the conventional protocol. In Experiment 2, pregnancy rate was not different between cows that displayed estrus or not. Therefore, performing AI earlier according to estrus expression increases pregnancy rate in conventional protocol, however it does not increase pregnancy rate in the J-Synch protocol

    O uso de monensina sódica e probióticos para o controle de acidose ruminal subaguda em ovinos

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    O objetivo deste trabalho foi validar um protocolo para a indução de acidose ruminal subaguda (SARA) (Experimento 1) e testar a eficácia do probiótico Saccharomyces cerevisiae ou monensina na prevenção da queda do pH do fluido ruminal em ovinos (Experimento 2). No Experimento 1, seis ovelhas foram mantidas em jejum por dois dias e, em seguida, alimentadas basicamente com concentrado durante quatro dias. Nesse protocolo as ovelhas mantiveram o pH do fluido ruminal abaixo de 6,0 por 75 horas consecutivas. No Experimento 2, 18 ovelhas foram distribuídas em três grupos: controle (GC, n = 6), monensina (GM, n = 6) e o grupo probiótico (GP, n = 6). SARA foi induzida de acordo com o Experimento 1. PG apresentaram valores de pH mais baixos (5,7 ± 0,1) do que o GC (6,0 ± 0,1) (P = 0,05), enquanto GM (5,7 ± 0,1) foi semelhante durante a indução de SARA. A indução SARA reduziu a população de protozoários no rúmen (P &lt; 0,05) e aumentou a concentração de cloreto no líquido ruminal (P &lt; 0,01). Durante a SARA observou-se aumento das concentrações séricas de fósforo (P &lt; 0,01), AST (P &lt; 0,01) e GGT (P &lt; 0,01), mas reduziu a de LDH (P &lt; 0,01). Em conclusão, o protocolo utilizado para a indução de SARA foi capaz de manter o pH do rúmen entre 5,5-6,0 por períodos superiores a 48 horas. No entanto, a suplementação com monensina e probióticos não foi eficaz na prevenção das alterações nos parâmetros ruminais e séricos durante SARA.The aim of this work was to validate a protocol for induction of subacute ruminal acidosis (SARA) (Experiment 1) and test the efficiency of probiotic Saccharomyces cerevisiae or monensin to avoid pH ruminal drops in sheep (Experiment 2). In Experiment 1, six ewes were fasted for two days and then fed most with concentrate during four days. Ewes in this protocol had ruminal fluid pH below 6.0 and kept it for 75 consecutive hours. In Experiment 2, 18 sheep were distributed into three groups: Control (CG, n = 6), monensin (MG, n = 6) and probiotic group (PG, n = 6). SARA was induced according Experiment 1. PG had lower pH (5.7 ± 0.1) than CG (6.0 ± 0.1) (P = 0.05), while MG (5.7 ± 0.1) was similar to both during SARA induction. SARA induction reduced ruminal protozoa population (P &lt; 0.05) and increased chloride concentrations in ruminal fluid (P &lt; 0.01). In serum, SARA increased concentrations of phosphorus (P &lt; 0.01), AST (P &lt; 0.01) and GGT (P &lt; 0.01), but reduced LDH (P &lt; 0.01). In conclusion, the protocol used for SARA induction was able to maintain ruminal pH between 5.5-6.0 for more than 48 hours. However, monensin and probiotics supplementation was not effective in preventing changes in ruminal and serum parameters during SARA

    Efeito do jejum e da administração de insulina sobre os parâmetros metabólicos de ovelhas em confinamento

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    Os parâmetros bioquímicos sangüíneos variam amplamente, sendo os níveis de glicose, uréia e corpos cetônicos utilizados para o diagnóstico de condições patológicas em ovinos, e o aumento do conhecimento das respostas metabólicas, importante para a otimização de programas de nutrição. O objetivo do presente estudo foi avaliar a resposta metabólica de ovelhas confinadas submetidas ao jejum, tratamento com insulina e ao jejum associado ao tratamento com insulina. Para a realização deste experimento foram utilizadas 8 ovelhas mantidas em confinamento. As ovelhas foram divididas em quatro grupos, sendo estes: grupo controle, que não recebeu tratamento; grupo insulina, que recebeu a administração de insulina durante os 3 dias do experimento; grupo jejum, que foi submetido a jejum por 3 dias e o grupo jejum e insulina, que foi submetido ao jejum e administração de insulina. Foram realizadas coletas de sangue durante os 3 dias do experimento para análise dos níveis de glicose e uréia, e insulina no último dia. No final do terceiro dia do experimento, também foi realizada análise dos níveis de proteína total, albumina, beta-hidroxibutirato, triacilglicerídeos, colesterol, magnésio, fósforo e fator de crescimento semelhante a insulina tipo I. Não foram observadas alterações clínicas durante o período experimental. Não houve variações relevantes nos marcadores analisados entre os grupos, o que demonstra uma grande capacidade de adaptação dos animais às variações nutricionais de curto prazo, as quais os animais foram submetidos neste experimento. Portanto, ovelhas confinadas adaptadas a um padrão alimentar, são capazes de resistir a variações de curto período no padrão alimentar, não apresentando mudanças consideráveis nos níveis dos marcadores metabólicos estudados
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