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    Subclinical Cushing's syndrome in populations at risk

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    Based on autopsy studies, adrenal masses are among the most common tumors in humans. Endogenous Cushing's syndrome (CS) is unusual and adrenal adenomas account for 10% of all cases of CS. Patients with subclinical CS (SCS) present abnormal cortisol dynamics without obvious manifestations. The prevalence of hypercortisolism in clinically inapparent adrenal masses has been reported as 9%. Data from several small series of patients indicate that fewer than 20% develop hormone overproduction when followed for up to 10 years. Follow-up of patients with subclinical CS suggests that rarely masses increase in size or progress to overt CS. Adrenal incidentalomas and subclinical CS are related to metabolic disorders, in special to type-2 diabetes. The scarce available data suggest that treatment of hypercortisolism correct the metabolic abnormalities and blood pressure. Some studies evaluating the prevalence of subclinical CS in overweight type-2 diabetes patients suggest that it is considerably higher in populations at risk than in the general population.Os incidentalomas de adrenais (IA) são tumores freqüentes em humanos. A síndrome de Cushing (SC) endógena é rara e os adenomas de adrenais são responsáveis por 10% dos casos de SC. A SC subclínica ocorre em IA com dinâmica do cortisol anormal e ausência de fenótipo característico de hipercortisolismo. A prevalência média de SC subclínica em IA é de 9%. Dados de pequenas séries indicam que 20% dos IA desenvolvem alterações bioquímicas quando acompanhados por 10 anos. A evolução da SC subclínica parece ser benigna, raramente ocorrendo aumento da massa e evolução para a SC clinicamente manifesta. Os incidentalomas e a SC subclínica têm sido correlacionados aos componentes da síndrome metabólica, especialmente ao diabetes mellitus do tipo 2. Embora o número de pacientes avaliados ainda seja pequeno, os estudos disponíveis demonstram que o tratamento do hipercortisolismo resulta em melhor controle metabólico e da pressão arterial. Esses achados levaram alguns autores a pesquisar a presença de SC subclínica em pacientes com diagnóstico prévio de diabetes mellitus. Os estudos realizados utilizando diferentes abordagens diagnósticas mostraram que nesse grupo de pacientes a incidência de SC subclínica é maior do que na população geral.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Departamento de Medicina Disciplina de EndocrinologiaUniversidade Federal de Pernambuco Hospital das Clínicas Divisão de EndocrinologiaUNIFESP, Depto. de Medicina Disciplina de EndocrinologiaSciEL

    Síndrome de Cushing na gravidez: uma visão geral

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    Cushing's syndrome (CS) during pregnancy is a rare condition with fewer than 150 cases reported in the literature. Adrenal adenomas were found to be the commonest cause, followed by Cushing's disease. The gestation dramatically affects the maternal hypothalamic-pituitary-adrenal axis, resulting in increased hepatic production of corticosteroid-binding globulin (CBG), increased levels of serum, salivary and urinary free cortisol, lack of suppression of cortisol levels after dexamethasone administration and placental production of CRH and ACTH. Moreover, a blunted response of ACTH and cortisol to exogenous CRH may also occur. Therefore, the diagnosis of CS during pregnancy is much more difficult. Misdiagnosis of CS is also common, as the syndrome may be easily confused with preeclampsia or gestational diabetes. Because CS during pregnancy is usually associated with severe maternal and fetal complications, its early diagnosis and treatment are critical. Surgery is the treatment of choice for CS in pregnancy, except perhaps in the late third trimester, with medical therapy being a second choice. There does not seem to be a rationale for supportive treatment alone.A ocorrência de síndrome de Cushing (SC) durante a gravidez é rara, com menos de 150 casos reportados na literatura. Os adenomas adrenais parecem ser a causa mais comum seguidos da doença de Cushing. A gestação afeta de maneira dramática o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal materno resultando em aumento da produção hepática da globulina ligadora de corticosteróides (CBG), aumento dos níveis séricos, salivares e livres urinários de cortisol, falta de supressão do cortisol após administração de dexametasona e produção placentária de CRH e ACTH. Além disso, pode também ocorrer bloqueio da resposta do ACTH e do cortisol ao CRH exógeno. Assim, o diagnóstico de SC durante a gravidez torna-se muito mais difícil. A falha em diagnosticar SC é também comum, já que a síndrome pode ser facilmente confundida com pré-eclampsia ou diabetes gestacional. Uma vez que a SC de ocorrência na gravidez é usualmente associada com graves complicações materno-fetais, seu diagnóstico e tratamento precoces tornam-se críticos. A cirurgia é o tratamento de escolha para a SC na gravidez, exceto, talvez, no final do 3º trimestre, sendo o tratamento medicamentoso a segunda escolha. Não parece haver nenhum arrazoado para o tratamento de suporte isoladamente.Federal University of Pernambuco Hospital das Clínicas Division of Endocrinology and MetabolismHospital Getúlio Vargas Pernambuco University Medical School Division of Endocrinology and MetabolismFederal University of São Paulo Department of Medicine Division of Endocrinology and MetabolismUNIFESP, Department of Medicine Division of Endocrinology and MetabolismSciEL

    Multiple facets in the control of acromegaly

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    Q2Q1Aims The current article provides a brief overview of the criteria for defining disease control in acromegaly. Methods This was a retrospective, narrative review of previously published evidence chosen at the author’s discretion along with an illustrative case study from Latin America. Findings and ConclusionsIn the strictest sense, “cure” in acromegaly is defined as complete restoration of normal pulsatile growth hormone secretion, although this is rarely achieved. Rather than “cure”, as such, it is more appropriate to refer to disease control and remission, which is defined mainly in terms of specific biochemical targets (for growth hormone and insulin-like growth factor-1) that predict or correlate with symptoms, comorbidities and mortality. However, optimal management of acromegaly goes beyond biochemical control to include control of tumour growth (which may be independent of biochemical control) and comprehensive management of the symptoms and comorbidities typically associated with the disease, as these may not be adequately managed with acromegaly-specific therapy alone.https://orcid.org/0000-0002-8433-5435N/

    Comparison of metformin, gliclazide MR and rosiglitazone in monotherapy and in combination for type 2 diabetes Comparação de metformina, gliclazida MR e rosiglitazona em monoterapia e em combinação para o diabetes tipo 2

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    ABSTRACT Objective: To compare the efficacy and tolerability of metformin, rosiglitazone and gliclazide MR as monotherapy and in combination in the treatment of type 2 diabetes. Subjects and methods: 250 patients treated with oral antidiabetic agents for at least 24 weeks in monotherapy or in combination therapy were included in this retrospective study. Results: As monotherapy the reduction of fasting plasma glucose (FPG), postprandial glycemia (PPG) and HbA1c was similar with the three drugs after 24 weeks. Among patients on combination therapy, the reduction in HbA1c, FPG and PPG was significantly lower with rosiglitazone plus metformin, as compared to metformin plus gliclazide MR or gliclazide MR plus rosiglitazone. Patients treated with rosiglitazone achieved less favorable changes in lipid profile. Conclusion: In monotherapy all drugs were equally effective in improving glycemic control, whereas the combination of metformin plus gliclazide MR provided the best results concerning the improvement of both, glycemic control and lipid profile. Arq Bras Endocrinol Metab. 2010;54(3):311-8 Keywords Metformin; glicazide MR; rosiglitazone RESUMO Objetivo: Comparar a eficácia e a tolerabilidade da metformina, rosiglitazona e gliclazida MR em monoterapia ou em combinação no tratamento do diabetes tipo 2. Sujeitos e métodos: 250 pacientes tratados com antidiabéticos orais por pelo menos 24 semanas, em monoterapia ou em terapia combinada, foram incluídos neste estudo retrospectivo. Resultados: Como monoterapia, a redução da glicemia de jejum (GJ), glicemia pós-prandial (GPP) e HbA1c foi similar com as três drogas, após 24 semanas. Entre os pacientes em terapia combinada, a redução da HbA1c, GJ e GPP foi significativamente menor com rosiglitazona e metformina, em comparação com metformina e gliclazida MR ou gliclazida MR mais rosiglitazona. Os pacientes tratados com rosiglitazona obtiveram mudanças menos favoráveis no perfil lipídico. Conclusão: Em monoterapia todos os medicamentos foram igualmente eficazes na melhora do controle glicêmico, enquanto a combinação de metformina e gliclazida MR proporcionou os melhores resultados relativos à melhoria de ambos, controle glicêmico e perfil lipídico. Arq Bras Endocrinol Metab. 2010;54(3):311-

    Tratamento medicamentoso dos tumores hipofisários. Parte II : adenomas secretores de ACTH, TSH e adenomas clinicamente não-funcionantes

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    Este artigo revisa o potencial papel do tratamento medicamentoso para os adenomas hipofisários secretores de ACTH, TSH e aqueles clinicamente não-funcionantes (ACNF), Metirapona, mitotano e cetoconazol (preferível por causar menos efeitos colaterais) são as drogas mais eficazes no controle do hipercortisolismo, mas nenhuma delas supera a eficácia da cirurgia transesfenoidal (TSA). O tratamento medicamentoso da doença de Cushing está, portanto, melhor indicado para pacientes aguardando o efeito pleno da radioterapia ou, como alternativa para esta última, em casos de hipercortisolismo persistente após TSA, e para pacientes com rejeição ou limitações clínicas para a cirurgia. Outra indicação potencial seria em idosos com microadenomas ou pequenos macroadenomas, ou em casos associados a sela vazia. No que se refere aos adenomas secretores de TSH, os análogos somatostatínicos (SRIFa) proporcionam normalização dos hormônios tiroideanos em até 95% dos casos. Assim, eles podem se mostrar úteis em casos de insucesso da cirurgia ou como terapia primária de casos selecionados. Ocasionalmente, agonistas dopaminérgicos (DA), sobretudo a cabergolina, também podem ser eficazes. Em contraste, DA e SRIFa raramente induzem uma significante redução das dimensões dos ACNFs. Por isso, em pacientes com tais tumores, essas drogas devem ser principalmente consideradas diante de contra-indicações ou limitações clínicas para a cirurgia ou quando a cirurgia e a radioterapia tenham sido mal-sucedidas.This article reviews the potencial role of medical treatment for both ACTH and TSH secreting pituitary adenomas, as well as for clinically non-functionning pituitary adenomas (CNFPA). Metyrapone, mitotane and ketoconazole (preferable for causing less side-effects) are the most effective drugs for the control of hypercortisolism but none of them surpasses the efficacy of transsphenoidal surgery (TSA). Drug therapy in Cushing's disease is therefore better indicated for patients waiting for the full effect of radiotherapy or, as an alternative to radiotherapy, for cases of TSA failure as well as patients that refuse or have clinical limitations to surgery. Other potential indications for medical treatment in Cushing's disease include elderly patients with microadenomas or small macroadenomas, as well as cases associated to an empty sella. Concerning TSH-secreting adenomas, somatostatin analogues (SRIFa) lead to normalization of thyroid hormones in up to 95% of treated patients. Therefore they may represent an useful tool for long-term treatment of such rare tumors in case of surgery failure or as primary therapy for selected cases. Occasionaly, dopamine agonists (DA), especially cabergoline, may also be efficacious in normalizing hormone levels. In contrast, DA and SRIFa rarely induce significant tumor shrinkage in patients with CNFPA. Thus, these drugs should be considered particularly for patients who are poor candidates for surgery or in whom surgery and radiotherapy have failed to control the disease

    Tratamento medicamentoso dos tumores hipofisários. Parte I : prolactinomas e adenomas secretores de GH

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    O recente desenvolvimento de novas drogas, particularmente os análogos da somatotastina (SRIFa), representou um grande progresso na terapia dos tumores hipofisários. Os SRIFa mostram-se bastante eficazes na normalização dos níveis de GH e IGF-1 em acromegálicos e podem ser uma alternativa para a cirurgia transesfenoidal, mas seu uso como terapia primária da acromegalia fica limitado pelo pequeno efeito dessas drogas na redução das dimensões do tumor. Os resultados preliminares com os antagonistas do receptor de GH, como o pegvisomant, são bastante animadores. Tais drogas permitem a normalização do IGF-1 e melhora clínica em mais de 80% dos casos; entretanto, não causam redução tumoral. Agonistas dopaminérgicos (DA) representam a terapia de escolha para microprolactinomas sintomáticos e macroprolactinomas, permitindo normalização dos níveis da prolactina e redução do volume do adenoma na maioria dos pacientes. Podem também ser eventualmente eficazes em acromegálicos, sobretudo naqueles com adenomas co-secretores de prolactina e níveis não muito elevados de GH e IGF-1. Devido a sua maior eficácia e melhor tolerabilidade, a cabergolina representa o DA de escolha para o manuseio dos prolactinomas e da acromegalia.The recent development of new drugs, particularly the somatostatin analogues (SRIFa), represents a great advance in the therapy of pituitary tumours. SRIFas are very effective in normalizing GH and IGF-1 levels in acromegaly and may be an effective alternative to transsphenoidal surgery. However, their usefulness as primary therapy for acromegaly is limited due to the small effect on tumour size. According to early data from clinical trials, pegvisomant, a GH receptor antagonist, seems to be a promising therapeutic tool in the management of acromegalic patients. This drug induces significant clinical improvement and normalization of IGF-1 levels in nearly all patients. However, it does not induce tumor shrinkage. Dopamine agonists (DA) are the preferred therapy for both symptomatic microprolactinomas and macroprolactinomas; their use result in normalization of prolactin levels and tumor shrinkage in most treated patients. They also may be useful in acromegaly, mainly in patients whose adenoma co-secrete prolactin and those with mild elevation of GH and IGF-1 levels. Due to its greater effectiveness and better tolerability, cabergoline represents the DA of choice for the management of prolactinomas and acromegaly

    The importance of routine screening for macroprolactin in symptomatic patients with idiopathic hyperprolactinemia

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    Objective: To evaluate the importance of screening for macroprolactin in symptomatic patients with apparent idiopathic hyperprolactinemia. Methods: During 20 months, the prevalence of macroprolactinemia was evaluated among consecutive symptomatic female patients with apparent idiopathic hyperprolactinemia routinely followed in two neuroendocrinology reference centers from Recife. This prevalence has never been systematically evaluated. Results: A total of 82 patients (mean age, 36.1±7.3 yrs; age range, from 25 to 50) were included; 69 of them (84.1%) had been treated with cabergoline. The screening for macroprolactin was positive in 22 patients (26.8%), 15 of whom (68.2%) misleadingly received longterm treatment with cabergoline. The clinical and demographic features, as well as baseline prolactin levels, were comparable in patients with true idiopathic hyperprolactinemia and in those with macroprolactinemia. Conclusion: Macroprolactinemia was found in about one quarter of the patients with apparent idiopathic hyperprolactinemia. Our findings highlight the importance of routine screening for macroprolactin in all patients with idiopathic hyperprolactinemia, regardless their clinical features, in order to avoid misdiagnosis and unnecessary treatment with dopamine agonists.

    A review on the diagnosis and treatment of patients with clinically nonfunctioning pituitary adenoma by the Neuroendocrinology Department of the Brazilian Society of Endocrinology and Metabolism

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    Clinically nonfunctioning pituitary adenomas (NFPA) are the most common pituitary tumors after prolactinomas. The absence of clinical symptoms of hormonal hypersecretion can contribute to the late diagnosis of the disease. Thus, the majority of patients seek medical attention for signs and symptoms resulting from mass effect, such as neuro-ophthalmologic symptoms and hypopituitarism. Other presentations include pituitary apoplexy or an incidental finding on imaging studies. Mass effect and hypopituitarism impose high morbidity and mortality. However, early diagnosis and effective treatment minimizes morbidity and mortality. In this publication, the goal of the Neuroendocrinology Department of the Brazilian Society of Endocrinology and Metabolism is to provide a review of the diagnosis and treatment of patients with NFPA, emphasizing that the treatment should be performed in reference centers. This review is based on data published in the literature and the authors’ experience. Arch Endocrinol Metab. 2016;60(4):374-9

    Diabetes tipo 2 com tendência à cetose

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    Nos Estados Unidos, nos últimos anos, tem sido descrito número crescente de casos de Diabetes tipo 2 com tendência à cetose. No Brasil, trata-se de condição ainda rara e sua exata prevalência é ainda desconhecida. Os pacientes, usualmente, abrem o quadro com cetoacidose diabética sem fator desencadeante perceptível e dentro de algumas semanas é possível à suspensão da terapia insulínica e um adequado controle glicêmico apenas com drogas orais ou mesmo somente dietoterapia. Os anticorpos contra antígenos da célula beta são negativos e a maioria dos pacientes são homens negros ou hispânicos obesos com forte história familiar de diabetes mellitus tipo 2 (DM2TC). No artigo, é relatado caso de DM2TC em homem de 31 anos, no qual foi possível a suspensão da terapia insulínica três meses após o episódio da cetoacidose diabética (CAD), com manutenção da metformina. Dezoito meses após a CAD, o paciente se mantinha bem controlado apenas com dietoterapia (glicemia de jejum de 102 mg/dL e HbA1c de 5,7%)
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