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    Conservação in vitro de cultivares de amoreira-preta em condições de crescimento mínimo e subsequente micropropagação em larga escala

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar a micropropagação de cultivares de amoreira-preta (Rubus spp.), após a conservação in vitro em condições de crescimento mínimo. Segmentos nodais dos genótipos 'Guarani', 'Caingangue', 'Ébano' and 'Xavante' foram conservados sob crescimento mínimo à temperatura de 20ºC, por 15 meses. Os microbrotos foram regenerados e multiplicados por até cinco subcultivos sucessivos, quando então foram enraizados e aclimatizados. Após 30 dias de aclimatização em casa de vegetação, as plantas enraizadas não apresentaram perdas significativas. As cultivares de amoreira-preta podem ser conservadas in vitro por 15 meses, sem subcultivos e, após esse período, podem ser micropropagadas em larga escala, mantendo-se o potencial regenerativo e a multiplicação.The objective of this work was to evaluate the micropropagation of blackberry (Rubus spp.) cultivars, after in vitro conservation under minimal growth conditions. Nodal segments of the 'Guarani', 'Caingangue', 'Ébano', and 'Xavante' genotypes were conserved under minimal growth conditions at 20ºC, for 15 months. Microshoots were regenerated and multiplied by up to five successive subcultures, when they were rooted and acclimatized. After 30 days of acclimatization in a greenhouse, rooted plantlets showed no significant losses. Blackberry cultivars can be conserved in vitro for 15 months, without subcultures and, after this time, they can be micropropagated on a large-scale, maintaining the regenerative potential and multiplication

    Tratamento do Linfoma de Hodgkin utilizando a terapia com Linfócitos T com receptor de Antígeno Quimérico (CAR-T): uma revisão de literatura

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    Os linfomas são um conjunto heterogêneo de doenças ocasionadas por linfócitos malignos, os mesmos podem separados em Linfoma de Hodgkin e Não-Hodgkin. Assim sendo, o Linfoma de Hodgkin é considerado uma neoplasia hematológica de origem linfoide, histopatologicamente marcado pela multiplicação de células neoplásicas com morfologia variável, imerso em substrato de células com aspecto inflamatório. A probabilidade de cura dessa doença em sua forma agressiva vai de zero, quando a mesma não apresenta sintomas, até aproximadamente 90%, quando causa inúmeros sintomas e torna-se mais fácil o diagnóstico. O linfoma de Hodgkin clássico (LHc) apresenta taxa de recidiva em 30% nos pacientes submetidos a terapia convencional. Nessa perspectiva, a terapia com linfócitos T receptora do antígeno quimérico (CAR-T) representa uma alternativa para remissão duradoura em pacientes com LHc, com baixa toxicidade. O tratamento com células CAR-T baseia-se na modificação genética de linfócitos T próprio do paciente e os direciona ao reconhecimento de antígenos tumorais selecionados. Atualmente, a terapia com células CAR-T representa o que há de mais avançado no tratamento oncológico1,2,3,5,6,8,10,11

    “Meninas com Ciência” vive e resiste pelo Museu Nacional / UFRJ

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    O curso de extensão “Meninas com Ciência” é uma ação concebida e executada pelas mulheres do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional (MN/UFRJ), voltado para alunas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, de escolas públicas e particulares. Ocorre desde 2017, em edições semestrais, com oficinas práticas e lúdicas em Geociências. Aqui, são apresentados o histórico do curso, as atualizações ao método, avaliações de acesso e permanência das alunas, além das perspectivas futuras. O objetivo deste trabalho é inspirar novas iniciativas, democratizando o acesso às ações de divulgação no país. Desde sua criação, o curso enfrentou diversos desafios; entre eles, a perda de toda a sua estrutura física, durante o incêndio do MN/UFRJ, mas a equipe persiste e, ao longo de seis edições, teve 2333 inscritas e ofertou 455 vagas. Além disso, é crescente o interesse de outras instituições em replicar o modelo. Até o momento, “Meninas com Ciência” inspirou, com sucesso, a execução de sete ações semelhantes nos estados de São Paulo, Distrito Federal e Pará, o que corrobora a receptividade da sociedade e a importância destas iniciativas voltadas às questões de gênero. Este trabalho demonstra que é possível realizar divulgação científica de qualidade e gratuita, mesmo sob condições adversas e com baixo orçamento. Ainda, traz os desafios em popularizar o acesso de meninas de diferentes condições, sociais e econômicas, ao curso. Em 2020, em virtude da pandemia do novo coronavírus, as duas edições previstas estão suspensas. Porém, a partir desta adversidade, “Meninas com Ciência” cresce e torna-se um projeto de extensão. Trata-se de uma estrutura maior e permanente, que abriga: a) o curso presencial, que será retomado assim que possível; b) um canal online direto com a sociedade, visando propor atividades, tirar dúvidas sobre Geociências, conversar sobre as experiências de mulheres cientistas, etc. e c) a criação de linhas de pesquisa em extensão
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