11 research outputs found

    Twinning as an Evolved Age-Dependent Physiological Mechanism: Evidence from Large Brazilian Samples

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    Multiple pregnancies occur in humans and other primates, which indicate that the twinning propensity is phylogenetically old. Factors such as decreased sexual dimorphism and size, rich and diverse nutrition and paternal care are related to multiple pregnancies in other animals. In human populations, despite its costs, twinning has a genetic basis and in Europe, Africa, and America, it was found that it increases mothers’ fitness. Here, we explore the hypothesis that twinning represents an evolved physiological mechanism, particularly in mothers of higher age, as an ‘all-or-nothing’ last chance strategy for reproduction just before menopause. We present decade-long, large-scale population data about maternities from the city of São Paulo and the entire country of Brazil that indicate a considerable main effect of advanced age in promoting twinning, particularly dizygotic (DZ) twinning, but also monozygotic (MZ) twinning and higher order maternities. We also show that socioeconomic status is an important contextual factor increasing twinning. Besides the theoretical implications, these datasets establish a Brazilian countrywide twinning rate of 9.39‰ and highlight an increasing historical trend. This chapter promotes the importance of integrating proximate patterns from human and nonhuman animals and evolutionary factors in order to reach a comprehensive view about twinning

    Mother and infant behavior immediately after birth: a naturalistic study

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    Há décadas discute-se a importância da qualidade da interação mãe-bebê para um desenvolvimento saudável. Estudos têm demonstrado que prejuízos na interação mãe-filhote podem resultar em danos hormonais e comportamentais, além de desregulação emocional em diversos mamíferos. Estes dados sugerem adaptação evolutiva de mecanismos neurofisiológicos que mantém altos os níveis de comportamentos pró-sociais. Estudos com humanos evidenciaram que desde o nascimento, bebês apresentam habilidades que permitem a comunicação inicial por meio do olhar, voz, expressão facial, gestos e toque. O objetivo da Tese de Doutorado foi aprofundar conhecimento sobre a interação inicial por meio do estudo dos comportamentos da mãe e do recém-nascido imediatamente após o parto, em situação naturalística, e investigar a influência de procedimentos hospitalares, condições emocionais e sociais maternas, e das características físicas do bebê, além de averiguar as concentrações hormonais de cortisol e DHEA-s. Este estudo foi realizado em parceria com o Hospital Universitário da Universidade de São Paulo para a gravação de vídeos dos primeiros minutos de vida de 120 recém-nascidos e suas mães. A codificação do comportamento dos bebês considerou: choro, atividade motora, acalmar-se e permanecer de olhos abertos e, para a mãe, olhar para o bebê, falar com ele, tocá-lo de forma afetuosa e sorrir. A frequência dos comportamentos foi transformada em variáveis ordinais com base nos valores dos quartis. Regressões ordinais foram usadas com o intuito de prever a influência das variáveis de interesse na frequência dos comportamentos da díade. Adicionalmente, análises de variância foram usadas para investigar as concentrações hormonais de cortisol e DHEA-s em função das condições emocionais maternas e da frequência dos comportamentos. Os resultados apontaram contribuição importante dos procedimentos hospitalares em promover a interação inicial. Bebês nascidos de parto normal tiveram maior chance de apresentar atividade motora em comparação aos de parto fórceps e ao contrário do esperado os bebês que foram colocados em contato pele a pele com a mãe apresentaram menor chance de chorar em comparação aos que receberam este contato físico. A influência das condições emocionais maternas sobre os comportamentos justificou maior atenção e investimento no bem-estar das gestantes: piores condições emocionais foram preditores de maior frequência de choro do recém-nascido e mulheres que relataram conflito com o pai do bebê apresentaram menor chance de olhar e falar com o bebê. Os resultados apontaram diferenças relativas ao sexo, logo ao nascer: bebês do sexo masculino tiveram mais chance de chorar em relação aos de sexo feminino. As mães, por sua vez, mostraram mais chance de acariciar e falar com os bebês do sexo masculino. Maior concentração de cortisol foi observada em bebês filhos de mães em piores condições emocionais, sugerindo influência hormonal durante a gestação. Estes resultados evidenciaram o papel ativo dos indivíduos desde os primeiros momentos de vida e lançaram luz sobre as complexas interações que influenciam sua trajetória de desenvolvimento desde o nascimento, e possivelmente antes. Assistência à mãe, desde a gestação, salientou-se como ferramenta essencial para a saúde física e psicológica do indivíduoThe quality of early interaction plays a crucial role in child development. Findings from animal and human studies demonstrate hormonal, behavioral and emotional impairment as a result of an impoverished interaction. These results suggest an evolutionary adaptation of mechanisms to maintain high levels of prosocial behaviors. Babies communicate from birth, through gaze, voice, facial expression, gestures, and touch. The aim of the Ph.D. thesis was to improve knowledge of initial interaction through the study of the mother and infant behavior immediately after birth in a naturalistic situation and to investigate the influence of hospital procedures, emotional and social conditions from the mother, infant characteristics as well as average hormonal concentrations of cortisol and DHEA-s. This study was conducted in association with the University of São Paulo Hospital in order to record videos from the first minutes of life of 120 newborns with their mothers. Behaviors were coded every ten seconds focused on: a) infant: motor activity, cry, soothing and open eyes; b) mother: affectionate touch, smile, talking and looking at the baby. The frequency of each behavior was converted into quartiles. Multiple ordinal regressions were performed to predict independent variables and analyses of variances were performed to investigate mean differences of hormonal concentrations. The results pointed out an important contribution of the hospital procedures in promoting early interaction. In general, babies born by normal birth were more likely to show physical activity compared to those born by instrumental delivery, contrary to our initial hypothesis, infants that were not placed skin-to-skin on mothers chest were less likely to cry compared to those who had this skin contact. Worse maternal emotional state predicted increased frequencies of infants\' cry, highlighting the need to promote well-being during pregnancy. Women who reported conflict with the childs fathers showed less chance to look and talk to the baby in the delivery room. The analyses yielded differences at birth related to sex: male infants showed a greater chance of crying than females. Mothers, in turn, showed a greater chance of caressing and talking to male babies. Infants whose mothers were in worse emotional condition showed higher concentrations of cortisol, suggesting an influence from mothers hormones on the fetus during pregnancy. These results showed the active role of individuals from the first moment of their lives, shedding light on the complex interactions that influence their developmental trajectory since their birth. Thus, assistance to the mother during her pregnancy has been emphasized as an essential tool for her physical and psychological healt

    Infant development from the Evolutionary Developmental Psychology perspective: infants of postpartum depressed mothers

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    O vínculo afetivo mãe-bebê, que se cria desde as primeiras interações, afeta o desenvolvimento emocional da criança. A depressão pós-parto (DPP) é um transtorno de humor que pode prejudicar a qualidade destas interações. Sendo o primeiro ano de vida um período em que o bebê está especialmente suscetível aos estímulos externos e totalmente dependente de cuidados, o objetivo da pesquisa relatada na dissertação de mestrado foi verificar o impacto da DPP no desenvolvimento neuropsicomotor em uma amostra representativa de crianças moradoras de uma região urbana da cidade de São Paulo, Brasil. Este estudo faz parte de um Projeto Temático FAPESP que teve por objetivo investigar os fatores de risco relacionados à DPP e sua influência no desenvolvimento das crianças ao longo de três anos. A Escala de Depressão Pós-parto de Edinburgh (EDPE) foi aplicada aos quatro e oito meses e o desenvolvimento neuropsicomotor dos bebês foi avaliado aos quatro (N=144), oito (N=127) e doze meses de vida (N=94), por itens baseados nos Testes Gesell e Amatruda, M-Chat, Denver e IRDI. Foram consideradas informações sobre a gestação, condições do parto e a avaliação neonatal obtidas nos prontuários do Hospital Universitário. A razão sexual no nascimento foi viesada no sentido de maior nascimento de meninas, o que é compatível com a Teoria de Trivers e Willard de viés da razão sexual por condições adversas. Aplicou-se uma análise de Regressão Logística aos dados de desenvolvimento, considerando-se no modelo a depressão pós-parto, o sexo, a idade e a frequência de creche. Os resultados mostraram que a depressão pós-parto materna foi um fator que prejudicou o desenvolvimento infantil nas avaliações realizadas aos oito e doze meses, mas não aos quatro meses. O sexo do bebê mostrou-se uma variável significativa. Aos oito meses os bebês do sexo masculino mostraram pior desempenho neuropsicomotor quando comparados aos bebês do sexo feminino. A literatura tem apontado nesta direção, evidenciando maior prejuízo dos meninos em função da depressão materna. Ao contrário do esperado, aos 12 meses as crianças que frequentavam creche mostraram pior desempenho quando comparadas às crianças que não frequentavam. A prevalência de DPP na amostra foi alta (26,7%) e os resultados sobre o desenvolvimento, preocupantes, apontando para a necessidade de políticas públicas de prevenção e intervenção precoce. Mesmo em condições adversas, podem surgir soluções criativas de grande impacto, a exemplo do método canguru. Além disso, os resultados desta investigação contribuem para o esforço multidisciplinar, relevante para o enfrentamento da questão da DPPThe mother-infant bond, created from the earliest dyadic interactions, affects the infant emotional development. The postpartum depression (PPD) is a depressive disorder that can impair the quality of these interactions. During the first year of life the infant is particularly susceptible to external stimuli and totally dependent on parental care. The goal of the research reported in the dissertation was to investigate the impact of PPD on psychomotor development in a sample of children living in an urban area of the city of Sao Paulo, Brazil. This study is part of a FAPESP Thematic Project which aimed to investigate the risk factors related to Postpartum Depression (PPD) and its influence on children\'s development over the first three years of life. Mothers mental state was assessed by the Edinburgh Postpartum Depression Scale (EPDS) at four and eight months after delivery and neurodevelopmental milestones were evaluated at four (N = 144), eight (N = 127) and twelve months (N = 94) through items based on Gesell and Amatruda, M-Chat, Denver and IRDI. Information was also collected about pregnancy, birth and neonatal evaluation from University Hospital reports. The sex ratio was biased at birth in favor of girls, consistent with Trivers and Willard Theory that harsh environmental conditions affects sex-ratio. Data were analyzed through logistic regression, considering the influence of postpartum depression, sex, age and day-care support. The results showed that child development was negatively affected by maternal postpartum depression at eight and twelve months, but not at four months. The baby\'s sex was also significant. At eight month male babies had worse psychomotor performance when compared to female, in accordance with literature showing that boys of PPD mothers are at greater risk of poor development. Unlike expected, at 12 months children attending day-care service showed poorer performance when compared to children who stayed at home. The high prevalence of PPD in this population (26,7%) and the results of the developmental evaluation are worrying, pointing to the need for mental health public policies and early intervention. Even in adverse conditions high impact solutions can be created, as Kangaroo care method. Furthermore, the results of this research can contribute to a multidisciplinary effort, relevant to address issues related to depressio

    Influência da depressão pós-parto no desenvolvimento de bebês

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    Depressão pós-parto e desenvolvimento do bebê no primeiro ano de vida

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    The aim of the study was to investigate the characteristics of infant development at four, eight and twelve months of age, as result of postpartum depression. The prevalence of Postpartum Depression - measured by the Edinburgh Postnatal Depression Scale - at four months after delivery was 30.3%; at eight months, 26.4%; and at 12 months, 25.0%. Chi-square tests were used to compare children of mothers with and without Postpartum Depression in relation to developmental milestones. It was found developmental delay in infants of mothers with Postpartum Depression in: two interactional indicators at four months, two motor indicators at eight months and one gross motor indicator at twelve months. However, children of mothers with Postpartum Depression showed better results in one fine motor and in two language items at 12 months. The results point to the necessity of considering external and internal factors of mother and infant in the study of the effects of maternal depression on child development.O objetivo do estudo foi investigar características do desenvolvimento infantil aos 4, 8 e 12 meses de idade em função de depressão pós-parto. A porcentagem de mães com depressão pós-parto - medida pela Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo -, aos 4 meses após o parto foi de 30,3%; aos 8 meses, 26,4%; e, aos 12, 25,0%. Utilizaram-se testes de Qui-quadrado para comparar filhos de mães com e sem depressão pós-parto em relação a marcos do desenvolvimento. Constatou-se pior desempenho de bebês de mães deprimidas em: 2 indicadores interacionais aos 4 meses, 2 indicadores motores aos 8 meses, e 1 indicador motor amplo aos 12 meses. Filhos de mães com depressão pós-parto, contudo, mostraram melhores resultados em 1 indicador de motricidade fina e em 2 de linguagem aos 12 meses. Conclui-se pela necessidade de considerar fatores externos e internos da mãe e do bebê no estudo dos efeitos da depressão materna sobre o desenvolvimento infantil

    Maternal depression and offspring’s cortisol concentrations in a Brazilian sample = Depressão materna e concentração de cortisol de recém-nascidos em uma amostra brasileira = La depresión materna y la concentración de cortisol del recién nacido en una muestra brasilieira

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    Acredita-se que a depressão pós-parto (DPP) possa prejudicar diversos aspectos do desenvolvimento infantil, incluindo alterações das funções do eixo Hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA). A associação entre depressão materna e nível de cortisol salivar dos filhos foi investigada em três amostras brasileiras diferentes: ao nascimento (N=58), aos quatro (N=64) e 36 meses (N=81) após o parto. Mães preencheram a Escala de Depressão Pós-parto de Edinburgh aos 4 e 36 meses após o parto. Por meio da ANOVA resultados indicaram diferença marginal com tamanho de efeito moderado na concentração de cortisol com maiores concentrações em recém-nascidos cujas mães desenvolveram depressão pós-parto em comparação ao grupo controle. Contrariando nossa hipótese, esta diferença no nível de cortisol basal não foi encontrada aos quatro e aos 36 meses. Admitindo que os filhos de mães com sinais de DPP nascem com níveis basais de cortisol ligeiramente mais altos, esta diferença não foi verificada em momentos posteriore

    Maternal depression and offspring’s cortisol concentrations in a Brazilian sample

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    Postpartum depression (PPD) is believed to cause a variety of child developmental problems, including alterations of the hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis function. The association of maternal depression with children’s salivary cortisol level was investigated in three different moments: at birth (N=58), at four (N=64) and 36-month (N=81) after delivery. Mothers were screened for PPD at four months and for depression at 36-months after delivery using Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS). Through ANOVA analysis results revealed a marginal difference of moderate effect size on cortisol concentration with higher levels for newborns whose mothers would be later screened for PPD when compared with control group. Contrary to our hypothesis we did not find this difference at four and neither at 36-months. Assuming that infants of mothers at risk for depression are born with slightly higher cortisol baseline, this difference among groups could not be verified on subsequent analysis at four and 36-onths.Acredita-se que a depressão pós-parto (DPP) possa prejudicar diversos aspectos do desenvolvimento infantil, incluindo alterações das funções do eixo Hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA). A associação entre depressão materna e nível de cortisol salivar dos filhos foi investigada em três amostras brasileiras diferentes: ao nascimento (N=58), aos quatro (N=64) e 36 meses (N=81) após o parto. Mães preencheram a Escala de Depressão Pós-parto de Edinburgh aos 4 e 36 meses após o parto. Por meio da ANOVA resultados indicaram diferença marginal com tamanho de efeito moderado na concentração de cortisol com maiores concentrações em recém-nascidos cujas mães desenvolveram depressão pós-parto em comparação ao grupo controle. Contrariando nossa hipótese, esta diferença no nível de cortisol basal não foi encontrada aos quatro e aos 36 meses. Admitindo que os filhos de mães com sinais de DPP nascem com níveis basais de cortisol ligeiramente mais altos, esta diferença não foi verificada em momentos posteriores.Se cree que la depresión post-parto (DPP) causa una variedad e problemas del desarrollo, incluyendo alteraciones funcionales en el eje hypotálamo-hipofisario-adrenal (HHA). Nuestro objetivo era el investigar la posible asociación entre niveles de cortisol salivar en hijos y depresión materna en tres momentos distintos: 2 días después del parto (N=58), cuatro meses después (N=64) y 36 meses después (N=81). Las madres completaron la Escala de Depresión Postparto de Edimburgo a las 4 y 36 meses después del parto. Un test de ANOVA mostró diferencias marginales de efecto moderado en los niveles de cortisol en hijos de madres con DPP comparados con grupo de control. Suponiendo que los hijos de madres con DPP tienen niveles de cortisol ligeramente elevados al nacer, no se observaron estas diferencias en otros momentos

    Face scanning in autism spectrum disorder (ASD) and attention deficit/hyperactivity disorder (ADHD): human versus dog face scanning

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    This study used eye-tracking to explore attention allocation to human and dog faces in children and adolescents with autism spectrum disorder (ASD), attention deficit/hyperactivity disorder (ADHD), and typical development (TD). Significant differences were found among the three groups. TD participants looked longer at the eyes than ASD and ADHD ones, irrespective of the faces presented. In spite of this difference, groups were similar in that they looked more to the eyes than to the mouth areas of interest. The ADHD group gazed longer at the mouth region than the other groups. Furthermore, groups were also similar in that they looked more to the dog than to the human faces. The eye tracking technology proved to be useful for behavioral investigation in different neurodevelopmental disorders
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