7 research outputs found

    Evaluation of child development family health programs

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    This paper aimed to determine the contribution of development screening instrument in the reporting from parents on child assessment accomplished in the Family Health Program. Thereunto it was proposed the following specific objectives: 1) to locate a screening tool for development in the literature, appointed by it as the most relevant and appropriate, based on reports from parents, in order to identify possible signs of risk for the development (step 1), 2) to verify types of notes in medical records (step 2) and if nature of these notes changes after doctors had knowledge of the research objectives (step 3), 3) to verify if there is a discrepancy among information contained in records of the child and those provided by the instrument from reported information by the person responsible for implementation of the instrument (step 4), 4) to evaluate, with physicians and nurses from the Family Health Program, the contribution of introducing an assessment of development based on evaluation of parents to identify signs of risk in development (step 5). Participated this research five doctors, five nurses, 60 parents/ children‟s guardians aged zero to two years attended in five units from Family Health Program. In step 1, through documentary research, it was selected an existent tool on the literature for screening of child development. The steps 2 and 3 were to medical records analysis of 12 children attended in each unit (60 records at each step) in a period before and after (respectively) of knowledge research objectives by doctors. In step 4, it was conducted interviews with families and application of instrument selected with parents / guardians of 12 children attended in each unit. In step five, doctors and nurses were interviewed about the adequacy and functionality of the instrument. It analyzed qualitative and quantitative results according previously defined with classes of response, categories and subcategories. It was hoped thereby to verify the utility of this practice in the Family Health Units and thus it contribute to the early detection of children‟s development delays in public health system. As a result of step 1 was accomplished an adaptation of the instrument defined "File Monitoring of Development" proposed by the Health Ministry. In steps 2 and 3 can be observed prevalence of health complaints and medical behaviors also related to health in medical records and there was no difference in the nature of medical notes after the knowledge of the goals of searching for them. In step 4, the results showed that 38 of 60 (63.34%) children who didn‟t show a normal development for their age, their medical records didn‟t have any information regarding the risk/delay detected by the instrument. And in step 5, 66.67% of respondents said that information provided by parents had to be considered complementary to the evaluation of the child, because in most cases, weren‟t totally reliable information. However, everybody reported to be possible to introduce into the routine of the Family Health Program evaluation procedures of child development, even with existence of some difficulties, this practice is keeping fundamental importance in child health.Universidade Federal de Minas GeraisEste trabalho teve como objetivo geral verificar a contribuição de instrumento de triagem do desenvolvimento no relato dos pais na avaliação infantil realizada em Programas de Saúde da Família. Para isso foram propostos os seguintes objetivos específicos: 1) localizar um instrumento de triagem de desenvolvimento na literatura, apontado por ela como o mais relevante e adequado, baseado no relato dos pais, de modo a identificar possíveis sinais de risco para o desenvolvimento (etapa 1); 2) verificar os tipos de anotações nos prontuários médicos (etapa 2) e se a natureza dessas anotações muda após os médicos terem o conhecimento dos objetivos da pesquisa (etapas 3); 3) verificar se há ou não discrepância entre as informações contidas no prontuário da criança e as fornecidas pelo instrumento a partir das informações relatadas pelo responsável durante a aplicação do instrumento (etapa 4); 4) avaliar, junto aos médicos e enfermeiros dos Programas de Saúde da Família, a contribuição de se introduzir uma avaliação de desenvolvimento baseada na avaliação dos pais para identificação de sinais de risco no desenvolvimento (etapa 5). Participaram desta pesquisa cinco médicos, cinco enfermeiras, 60 pais/responsáveis de crianças de zero a dois anos atendidas em cinco Unidades do Programa de Saúde da Família. Na etapa 1, por meio de pesquisa documental, selecionou-se um instrumento existente na literatura para triagem do desenvolvimento infantil. As etapas 2 e 3 consistiram na análise de prontuários de 12 crianças atendidas em cada Unidade (60 prontuários em cada etapa) em um período anterior e posterior (respectivamente) do conhecimento dos objetivos da pesquisa pelos médicos. Na etapa 4 foram realizadas as entrevistas com as famílias e a aplicação do instrumento selecionado com pais/responsáveis de 12 crianças atendidas em cada Unidade. Na etapa 5 os médicos e as enfermeiras foram entrevistados sobre a adequação e a funcionalidade do instrumento. Foram realizadas análises quantitativa e qualitativa dos resultados de acordo com classes de resposta, categorias e subcategorias previamente definidas. Esperou-se com isso verificar a utilidade dessa prática nas Unidades de Saúde da Família e assim contribuir para a detecção precoce de atrasos de desenvolvimento infantil na rede de saúde pública. Como resultado da etapa 1 foi realizada uma adaptação do instrumento definido Ficha de Acompanhamento do Desenvolvimento proposto pelo Ministério da Saúde. Nas etapas 2 e 3 pode-se observar a prevalência de queixas relacionadas à saúde e de condutas médicas também relacionadas à saúde nos prontuários médicos e não houve diferença na natureza das anotações médicas após o conhecimento dos objetivos da pesquisa por eles. Na etapa 4, os resultados mostraram que 38 de 60 (63,34%) crianças que não apresentaram um desenvolvimento normal para a idade, não possuíam em seus prontuários nenhuma informação à respeito do risco/atraso detectado pelo instrumento. E na etapa 5, 66,67% dos entrevistados afirmaram que as informações fornecidas pelos pais tinham que ser consideradas complementares à avaliação da criança, pois, na maioria das vezes, não eram informações totalmente confiáveis. Porém, todos relataram ser possível inserir na rotina dos Programas de Saúde da Família procedimentos de avaliação do desenvolvimento infantil, mesmo com a existência de algumas dificuldades, sendo tal prática de fundamental importância na saúde infantil

    Programas de Intervenção Precoce: o que revelam as teses e dissertações

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    Os objetivos principais desse trabalho foram identificar as teses e dissertações produzidas em Programas de Pós-Graduação que abordam o tema da Intervenção Precoce e identificar nos estudos os dados empíricos que avaliam a relação entre os programas de intervenção precoce e as famílias. Os descritores utilizados foram atenção precoce, estimulação precoce, estimulação essencial, estimulação infantil, estimulação do desenvolvimento infantil, intervenção precoce e vigilância do desenvolvimento. Os trabalhos foram analisados por meio de uma ficha avaliativa em que constava o autor, instituição de origem, grau de titulação, tema principal, tipo de pesquisa, participantes, procedimentos para coleta de dados, análise dos dados, base teórica, fonte teórica, resultados e conclusões. Foram analisados 78 trabalhos. Os estudos revelaram que a identificação de crianças elegíveis para a estimulação precoce ainda está centrada nas características infantis. As avaliações têm se voltado para o desenvolvimento infantil sem considerar os fatores contextuais que também o influenciam

    Há identificação precoce de sinais de atraso no desenvolvimento infantil nos programas de saúde da família?

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    A avaliação do desenvolvimento infantil deveria ser uma atividade rotineira nos Programas de Saúde da Família e realizada por diferentes profissionais da saúde. O objetivo desta pesquisa foi identificar se nos Programas de Saúde da Família há uma avaliação do desenvolvimento infantil para identificação de possíveis sinais de atraso. Este trabalho foi realizado em 5 Unidades do Programa de Saúde da Família e foram analisados 60 prontuários de crianças de zero a dois anos. Como resultado pode-se observar que a conduta médica é baseada na queixa relatada pelo responsável da criança; há uma “rotatividade” dos médicos, já que muitas consultas registradas nos prontuários não eram realizadas pelo médico responsável pelo Posto; os prontuários não possuem o mesmo padrão de registro; há poucas avaliações do desenvolvimento das crianças e não há nas Unidades um Programa específico que trabalhe com a avaliação do desenvolvimento infantil. Dessa forma, tendo em vista o pouco tempo para atendimento das consultas médicas, a alternativa de programas de capacitação para enfermeiros e agentes comunitários seria fundamental para incluir a avaliação do desenvolvimento infantil na rotina de consultas médicas, pois o médico teria acesso à avaliação da criança e caberia a ele optar pelo melhor procedimento em função do resultado da avaliação. Outra possibilidade seria realizar a avaliação do desenvolvimento infantil a partir do relato dos pais (responsáveis) na sala de espera, estratégia que destacaria os pontos críticos do desenvolvimento para o médico, além de incentivar os pais a observarem e estimularem o desenvolvimento dos seus filhos

    Políticas educacionais para a educaçao especial no Brasil: uma breve contextualização histórica

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    The present paper delivers an analysis and a systematization of the Brazilian legislation (from the nineteenth century to the year 2009) regarding the education of disabled people, as well as their rights and the services meant to support them. This research, which is based on collected data from relevant literature and documents, reviews the historical process of the trajectory of the Special Education in Brazil. The study indicates that educational policies in Brazil have identified the Special Education students differently over time. The teaching of students with disabilities or who failed to adapt themselves to regular education was offered separately from the common education. Due to the advancements on studies and research in the fields of Education and Human Rights, educational laws and practices began to change, which prompted the need of a reorganization of both the common schools and the special schools.Este artigo apresenta uma análise e sistematização da legislação brasileira (do século XIX a 2009) relacionada à educação da pessoa com deficiência, seus direitos e serviços de apoio. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental que resgata o processo histórico da trajetória da Educação Especial no Brasil. O estudo indica que as políticas educacionais brasileiras têm identificado o alunado da Educação Especial de forma diferenciada ao longo do tempo. O atendimento dos alunos com deficiência ou que não se adaptavam ao ensino regular era oferecido à parte da educação comum. Com o avanço dos estudos e pesquisas nas áreas da Educação e dos Direitos Humanos, os conceitos, as leis e as práticas educacionais foram sendo alteradas, havendo a necessidade de uma reestruturação tanto da escola comum como das escolas especiai

    Análise de instrumentos para triagem do desenvolvimento infantil

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    A literatura mostra a importância da identificação precoce de sinais de atraso no desenvolvimento infantil e a dificuldade na escolha de instrumentos de avaliação. Os objetivos foram comparar o Denver II e a EDC com uma escala de referência (EEDP) quanto à identificação de crianças com atraso de desenvolvimento, verificar diferença nos resultados considerando gênero dos participantes e averiguar a convergência dos resultados das escalas. Participaram 24 bebês de cinco a onze meses, de ambos os sexos, frequentadores de creches municipais. Os instrumentos foram aplicados individualmente e em sequência pré-definida. A análise estatística revelou que a escala EDC e o Denver II não podem ser considerados semelhantes à escala EEDP. Quanto ao gênero, não houve diferença significativa. Não houve convergência de itens falhos segundo as áreas. Assim, é importante ter cautela na escolha de instrumentos para triagem e obter informações de diferentes fontes sobre o desenvolvimento da criança
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