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    How to avoid the inappropriate use of antibiotics in upper respiratory tract infections? A position statement from an expert panel

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    Introduction: Bacterial resistance burden has increased in the past years, mainly due to inappropriate antibiotic use. Recently it has become an urgent public health concern due to its impact on the prolongation of hospitalization, an increase of total cost of treatment and mortality associated with infectious disease. Almost half of the antimicrobial prescriptions in outpatient care visits are prescribed for acute upper respiratory infections, especially rhinosinusitis, otitis media, and pharyngotonsillitis. In this context, otorhinolaryngologists play an important role in orienting patients and non-specialists in the utilization of antibiotics rationally and properly in these infections. Objectives: To review the most recent recommendations and guidelines for the use of antibiotics in acute otitis media, acute rhinosinusitis, and pharyngotonsillitis, adapted to our national reality. Methods: A literature review on PubMed database including the medical management in acute otitis media, acute rhinosinusitis, and pharyngotonsillitis, followed by a discussion with a panel of specialists. Results: Antibiotics must be judiciously prescribed in uncomplicated acute upper respiratory tract infections. The severity of clinical presentation and the potential risks for evolution to suppurative and non-suppurative complications must be taken into 'consideration'. Conclusions: Periodic revisions on guidelines and recommendations for treatment of the main acute infections are necessary to orient rationale and appropriate use of antibiotics. Continuous medical education and changes in physicians' and patients' behavior are required to modify the paradigm that all upper respiratory infection needs antibiotic therapy, minimizing the consequences of its inadequate and inappropriate use. (C) 2018 Associacao Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervico-Facial. Published by Elsevier Editora Ltda. This is an open access article under the CC BY license.Introdução: A resistência bacteriana a antibióticos nos processos infecciosos é um fato crescente nos últimos anos, especialmente devido ao seu uso inapropriado. Ao longo dos anos vem se tornando um grave problema de saúde pública devido ao prolongamento do tempo de internação, elevação dos custos de tratamento e aumento da mortalidade relacionada às doenças infecciosas. Quase a metade das prescrições de antibióticos em unidades de pronto atendimento é destinada ao tratamento de alguma infecção de vias aéreas superiores, especialmente rinossinusites, otite média aguda supurada e faringotonsilites agudas, sendo que uma significativa parcela dessas prescrições é inapropriada. Nesse contexto, os otorrinolaringologistas têm um papel fundamental na orientação de pacientes e colegas não especialistas, para o uso adequado e racional de antibióticos frente a essas situações clínicas. Objetivos: Realizar uma revisão das atuais recomendações de utilização de antibióticos nas otites médias, rinossinusites e faringotonsilites agudas adaptadas à realidade nacional. Método: Revisão na base PubMed das principais recomendações internacionais de tratamentos das infecções de vias aéreas superiores, seguido de discussão com um painel de especialistas. Resultados: Os antibióticos devem ser utilizados de maneira criteriosa nas infecções agudas de vias aéreas superiores não complicadas, a depender da gravidade da apresentação clínica e dos potenciais riscos associados de complicações supurativas e não supurativas. Conclusões: Constantes revisões a respeito do tratamento das principais infecções agudas são necessárias para que sejam tomadas medidas coletivas no uso racional e apropriado de antibióticos. Somente com orientação e transformações no comportamento de médicos e pacientes é que haverá mudanças do paradigma de que toda infecção de vias aéreas superiores deva ser tratada com antibióticos, minimizando por consequência os efeitos de seu uso inadequado.Univ Fed Rio Grande do Sul, Dept Oftalmol & Otorrinolaringol, Fac Med FAMED, Porto Alegre, RS, BrazilUniv Fed Sao Paulo UNIFESP, Dept Otorrinolaringol & Cirurgia Cabeca & Pescoco, EPM, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Estadual Campinas, UNICAMP, Dept Otorrinolaringol & Oftalmol, Campinas, SP, BrazilUniv Sao Paulo, FM, Disciplina Otorrinolaringol, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Sao Paulo, FM, Otorrinolaringol, Sao Paulo, SP, BrazilHosp Infantil Sabara, Otorrinolaringol, Sao Paulo, SP, BrazilHosp Paranaense Otorrinolaringol IPO, Inst Paranaense Otorrinolaringol, Curitiba, Parana, BrazilFac Ciencias Med Santa Casa de Sao Paulo, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Fed Pernambuco UFPE, Dept Cirurgia, Div Otorrinolaringol, Recife, PE, BrazilUniv Luterana Brasil, Fac Med, Porto Alegre, RS, BrazilUniv Sao Paulo, FM, Sao Paulo, SP, BrazilHosp Albert Einstein, Sao Paulo, SP, BrazilUniv Sao Paulo, FMRP, Dept Oftalmol Otorrinolaringol & Cirurgia Cabeca, Ribeirao Preto, SP, BrazilUniv Fed Ciencias Saude Porto Alegre, Hosp Crianca St Antonio, Serv Otorrinolaringol Pediat, Porto Alegre, RS, BrazilUniv Estado Rio De Janeiro, Fac Ciencias Med, Disciplina Otorrinolaringol, Rio De Janeiro, RJ, BrazilUniv Fed Goias, Goiania, Go, BrazilPontificia Univ Catolica Goias PUC GO, Goiania, Go, BrazilCtr Univ Anapolis, Anapolis, Go, BrazilUniv Fed Sao Paulo UNIFESP, Dept Otorrinolaringol & Cirurgia Cabeca & Pescoco, EPM, Sao Paulo, SP, BrazilSciEL

    Hypertension diagnoses : some evidences suggesting criteria changes

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    Diversos comitês normativos em hipertensão arterial recomendam considerar a média de várias aferições da pressão arterial com esfigmomanômetro para diagnosticar hipertensão. Não há consenso sobre o número de medidas a serem consideradas. OBJETIVO. Descrever o comportamento da pressão arterial obtida em três dias diferentes, utilizando- se a média de seis aferições para o diagnóstico de hipertensão. MÉTODOS. No ambulatório de hipertensão da Unidade de Farmacologia Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, emprega-se a média de seis determinações, obtidas em três dias diferentes, para diagnosticar e classificar a hipertensão, exceto nos pacientes com valores muito baixos ou elevados nas duas primeiras aferições. Cinqüenta e oito pacientes foram submetidos a essa rotina. RESULTADOS. As médias das pressões sistólica (PS) e diastólica (PD) decresceram da primeira à sexta determinação (ANOVA para medidas repetidas: F = 4,45, p = 0,001 para PS e F = 5,54, p < 0,001 para PD). Os pacientes foram divididos em grupos com PS e PD obtidas na primeira aferição superiores e inferiores à média de todo grupo. A diminuição de ambas as pressões ao longo das seis aferições ficou restrita aos grupos com valores da primeira determinação superiores à média de todo o grupo (ANOVA: F = 8.03; p < 0,0001 para PS e F = 6,33, p <0,0001 para PD). A regressão à média e uma reação de alerta inicial são explicações aventadas para esse fenômeno. CONCLUSÃO. Esses dados demonstram que o diagnóstico de hipertensão arterial não deve ser feito com base em uma única aferição e sugerem que a recomendação de diagnosticar hipertensão severa baseando-se em altos valores das duas primeiras medidas pode classificar erroneamente alguns pacientes.It has been recommended to take the average of several blood pressure (BP) determinations with a sphygmomanometer to diagnose hypertension, but there is no agreement on the reading numbers. PURPOSE. Describing the behavior of BP readings taken in three different days to establish the classificatory BP in an outpatient hypertension clinic. METHOD. In the outpatient hypertension clinic of the Clinical Pharmacology Division of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, we use the mean of six readings taken in three different days to establish the classificatory blood pressure, except for those with very high or low values in the first day. In this report we describe the behavior of BP in 58 patients submitted to this routine. RESULTS. The mean of systolic (SBP) and diastolic (DBP) blood pressures decreased from the first to the 6th reading (ANOVA for repeated measurements: F = 4.45, P = 0.001 for SBP and F = 5.54, P < 0.001 for DBP). Afterward, the patients were classified into two groups according their first SBP and DBP reading. The decreasing in both SBP and DBP was confined to those with the first measurement in the upper half of the entire group (ANOVA: F = 8.03; P < 0.0001 for SBP and F = 6.33, P <0.0001 for DBP). Regression to the mean and some reactiveness in the first day are possible explanations for this. CONCLUSION. These data corroborate that the hypertension diagnosis should not be based in an single blood pressure determination and suggest that the recommendation to diagnose severe hypertension based on high values in the first two readings could misclassify some patients

    Hypertension diagnoses : some evidences suggesting criteria changes

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    Diversos comitês normativos em hipertensão arterial recomendam considerar a média de várias aferições da pressão arterial com esfigmomanômetro para diagnosticar hipertensão. Não há consenso sobre o número de medidas a serem consideradas. OBJETIVO. Descrever o comportamento da pressão arterial obtida em três dias diferentes, utilizando- se a média de seis aferições para o diagnóstico de hipertensão. MÉTODOS. No ambulatório de hipertensão da Unidade de Farmacologia Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, emprega-se a média de seis determinações, obtidas em três dias diferentes, para diagnosticar e classificar a hipertensão, exceto nos pacientes com valores muito baixos ou elevados nas duas primeiras aferições. Cinqüenta e oito pacientes foram submetidos a essa rotina. RESULTADOS. As médias das pressões sistólica (PS) e diastólica (PD) decresceram da primeira à sexta determinação (ANOVA para medidas repetidas: F = 4,45, p = 0,001 para PS e F = 5,54, p < 0,001 para PD). Os pacientes foram divididos em grupos com PS e PD obtidas na primeira aferição superiores e inferiores à média de todo grupo. A diminuição de ambas as pressões ao longo das seis aferições ficou restrita aos grupos com valores da primeira determinação superiores à média de todo o grupo (ANOVA: F = 8.03; p < 0,0001 para PS e F = 6,33, p <0,0001 para PD). A regressão à média e uma reação de alerta inicial são explicações aventadas para esse fenômeno. CONCLUSÃO. Esses dados demonstram que o diagnóstico de hipertensão arterial não deve ser feito com base em uma única aferição e sugerem que a recomendação de diagnosticar hipertensão severa baseando-se em altos valores das duas primeiras medidas pode classificar erroneamente alguns pacientes.It has been recommended to take the average of several blood pressure (BP) determinations with a sphygmomanometer to diagnose hypertension, but there is no agreement on the reading numbers. PURPOSE. Describing the behavior of BP readings taken in three different days to establish the classificatory BP in an outpatient hypertension clinic. METHOD. In the outpatient hypertension clinic of the Clinical Pharmacology Division of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, we use the mean of six readings taken in three different days to establish the classificatory blood pressure, except for those with very high or low values in the first day. In this report we describe the behavior of BP in 58 patients submitted to this routine. RESULTS. The mean of systolic (SBP) and diastolic (DBP) blood pressures decreased from the first to the 6th reading (ANOVA for repeated measurements: F = 4.45, P = 0.001 for SBP and F = 5.54, P < 0.001 for DBP). Afterward, the patients were classified into two groups according their first SBP and DBP reading. The decreasing in both SBP and DBP was confined to those with the first measurement in the upper half of the entire group (ANOVA: F = 8.03; P < 0.0001 for SBP and F = 6.33, P <0.0001 for DBP). Regression to the mean and some reactiveness in the first day are possible explanations for this. CONCLUSION. These data corroborate that the hypertension diagnosis should not be based in an single blood pressure determination and suggest that the recommendation to diagnose severe hypertension based on high values in the first two readings could misclassify some patients
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