2,291 research outputs found

    A multi-objective model for a multi-period distribution management problem

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    The problems arising in commercial distribution are complex and involve several players and decision levels. One important decision is related with the design of the routes to distribute the products, in an efficient and inexpensive way. This article deals with a complex vehicle routing problem that can be seen as a new extension of the basic vehicle routing problem. The proposed model is a multi-objective combinatorial optimization problem that considers three objectives and multiple periods, which models in a closer way the real distribution problems. The first objective is cost minimization, the second is balancing work levels and the third is a marketing objective. An application of the model on a small example, with 5 clients and 3 days, is presented. The results of the model show the complexity of solving multi-objective combinatorial optimization problems and the contradiction between the several distribution management objective.Distribution problem, multi-objective models

    Inventory-routing model, for a multi-period problem with stochastic and deterministic demand

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    The need for integration in the supply chain management leads us to consider the coordination of two logistic planning functions: transportation and inventory. The coordination of these activities can be an extremely important source of competitive advantage in the supply chain management. The battle for cost reduction can pass through the equilibrium of transportation versus inventory managing costs. In this work, we study the specific case of an inventory-routing problem for a week planning period with different types of demand. A heuristic methodology, based on the Iterated Local Search, is proposed to solve the Multi-Period Inventory Routing Problem with stochastic and deterministic demand.Inventory-Routing, iterated local search, logistics

    Intertidal benthic diatoms of the Tagus estuary : taxonomic composition and spatial-temporal variation

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    Tese de doutoramento, Biologia (Biodiversidade), Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2010The taxonomic composition of intertidal benthic diatom communities of many estuarine and coastal areas worldwide is still fairly unknown. In order to increase knowledge on the biodiversity and community structure of the intertidal benthic diatoms of the Tagus estuary, a two-year survey was carried out in 6 stations with distinct sediment structure. The main output of the study is the Identification Guide which is supplemented by 1019 micrographs (volume 2). This detailed systematic account of 185 diatom taxa observed includes: morphological descriptions and comparisons to similar species, as well as information on biogeography and autoecology. Moreover, the structure of the diatom communities was characterized by its diversity and other features related to community physiognomy, such as size-class or life-form distribution. Temporal patterns were clearly subordinate to spatial ones; mud content was found to be the environmental variable most correlated to the multivariate patterns of the biotic data. The level of physical disturbance of the sediment was found to be responsible for the structure of the diatom communities as it controls the interplay between two different functional groups composing the diatom assemblages: the epipelon and the epipsammon. The epipelon, a less diverse community, mainly composed of medium-sized species, shows a certain degree of seasonal variation. This community dominates sheltered areas and its occurrence can be predicted by the mud content of the sediment, a good indicator of the level of sediment exposure. The epipsammon, a very diverse community composed by minute species, does not show temporal patterns. Its occurrence is conditioned by the presence of the substrate (i.e. sandgrains) that is colonized by several types of life-forms. Alternatives to species-level identification were examined in order to bridge the gap between functional and structural ecological studies. The major multivariate patterns were mostly replicated but with unequal success. Species presence/absence and genus-level abundance data generated the best results. However, the temporal patterns were clouded by the decrease in taxonomical resolution or the loss of abundance data. The great intrinsic value of biodiversity assessment, even of microscopic organisms, is recognized and well established nowadays. Floristic studies made in conjunction with ecological-oriented research on microphytobenthos enhance our understanding of the structure and function of this important community and provide much needed data on the biogeography and autoecology of these microorganisms. Key words: diatoms, ecology, taxonomy, microphytobenthos, spatial-temporal distribution, diversity, epipelon, epipsammon, life-form, community, intertidal flat, estuary.As diatomáceas bênticas são o componente principal das comunidades de algas microscópicas que colonizam as zonas de sedimentos intertidais na maioria dos estuários e áreas costeiras da costa atlântica europeia, formando extensos biofilmes à superfície desse sedimentos. Essas comunidades são também conhecidas como microfitobentos (MPB) e são responsáveis pela elevada produção primária nos espraiados de maré, que pode corresponder a 50% do total da produção primária estuarina (Underwood & Kromkamp 1999). As diatomáceas presentes nessas comunidades têm sido tradicionalmente classificadas como epipsâmicas, quando vivem agarradas a partículas de areia, e epipélicas, quando vivem em sedimentos vasosos. No entanto estas definições foram consideradas demasiado simplistas por alguns autores (Sabbe 1997), tendo sido mesmo rejeitada por outros (de Jonge 1985). Grande parte da investigação científica sobre o microfitobentos tem sido focada em diversos aspectos da sua ecologia funcional como, por exemplo, os padrões espácio-temporais de biomassa e/ou de produção primária, o seu papel na circulação de nutrientes ou em detalhes ligados à sua ecofisiologia (e.g. ritmos migratórios endógenos dos biofilmes microfitobênticos). Apesar ter sublinhado o papel fundamental que o microfitobentos tem para o funcionamento dos ecossistemas estuarinos, este género de investigação tende a considerar os biofilmes de microfitobentos como um todo (uma “caixa-negra”) ou então a limitar o estudo da estrutura das comunidades microfitobênticas à análise pigmentar, recorrendo cromatografia líquida de alta precisão (HPLC). A análise pigmentar, no entanto, apenas permite estabelecer a identidade e a contribuição de cada grupo de microalgas que constituem esse biofilmes (e.g. diatomáceas, euglenófitas e cianobactérias), mas não fornece mais informação sobre a estrutura taxonómica contida em cada uma dessas fracções. Por outro lado, os estudos florísticos que se debruçam sobre a estrutura dessas comunidades e/ou a taxonomia das espécies que as constituem são comparativamente mais raros que os estudos funcionais, havendo igualmente um divórcio cada vez mais claro entre estas duas vertentes (Underwood 2005, Underwood & Barnett 2006). As dificuldades associadas aos estudos florísticos das comunidades de diatomáceas bênticas estuarinas são inúmeras e encontram-se resumidas na introdução desta tese (capítulo 1). Como resultado, pouco se sabe da auto-ecologia e da taxonomia de muitas das espécies diatomáceas bênticas intertidais. Além disso, a biodiversidade e a estrutura das comunidades praticamente desconhecida em muitas áreas costeiras e estuários, entre os quais o estuário do Tejo. Esta tese tem como principais objectivos: (1) identificar, descrever e ilustrar as espécies que compõem as comunidades de diatomáceas bênticas dos substratos móveis intertidais do estuário do Tejo; (2) determinar os diferentes tipos de comunidades de diatomáceas bênticas, descrever a suas variações espácio-temporais e relacioná-las com as variáveis ambientais; (3) avaliar e comparar o desempenho de alternativas à identificação ao nível das espécies, na detecção de padrões espácio-temporais nas comunidades de diatomáceas bênticas estuarinas. De forma a aumentar o conhecimento sobre a composição taxonómica e estrutura das comunidades de diatomáceas bênticas intertidais do estuário do Tejo, um programa de amostragem foi conduzido durante 2 anos (2003-2004) em 6 estações de amostragem com estrutura sedimentar distinta e organizadas em 2 transectos, tendo um sedimento mais vasoso e outro sedimento mais arenoso. A área de estudo, bem como o estuário do Tejo, são descritos no capítulo 2. Na primeira parte desta tese é descrita a estrutura e a variação espácio-temporal das comunidades de diatomáceas bênticas encontradas nas 6 estações de amostragem durante o período de estudo. A estrutura das comunidades de diatomáceas foi caracterizada não só em termos da sua composição taxonómica e diversidade, mas também através da sua fisiognomia. Neste estudo, o termo “fisiognomia das comunidades” foi utilizado no sentido botânico clássico do termo, isto é, referindo-se a aspectos podem ser ligados à aparência e tipo de “formação vegetal” como, por exemplo, a distribuição dos indivíduos encontrados em classes de tamanho ou descriminando as diferentes “formas de vida” presentes. Todos estes termos encontram-se definidos no capítulo dedicado ao material e métodos (capítulo 3). A dinâmica dos padrões espácio-temporais na estrutura das comunidades de diatomáceas foi determinada utilizando métodos estatísticos não-paramétricos de análise multivariada, baseados em similaridades Bray-Curtis, e que derivam de uma matriz de abundâncias de espécies (Clarke & Warwick 2001). Adicionalmente, essa matriz biótica foi correlacionada, também através de métodos estatístico não-paramétricos (BIO-ENV), com a matriz das variáveis ambientais. Os resultados deste trabalho são apresentados no capítulo 4 e discutidos em detalhe no capítulo 5. Os padrões temporais foram claramente subordinados aos padrões espaciais, de acordo com a análise de similaridades (ANOSIM). Em termos espaciais, parece haver uma separação clara das amostras por estação de amostragem, ao passo que, em termos temporais, apenas nas estações de sedimento vasoso houve uma separação significativa entre amostras colhidas no Inverno/Primavera e as amostras colhidas no Verão/Outono. As amostras das estações arenosas e as amostras provenientes das estações de sedimento vasoso mostraram ter o menor grau de similaridade. Embora menos evidente, houve também uma distinção entre amostras provenientes de estações arenosas com texturas sedimentares diferentes. A análise da composição e da fisiognomia comunidades demonstrou que as diferenças entre povoamentos das estações de amostragem eram taxonómicas, sendo também dependentes das abundâncias das espécies presentes. Por outro lado, essas diferenças puderam ser replicadas pelas diferenças entre as proporções relativas dos dois grupos funcionais (i.e. o epipsammon e o epipelon) ou na distribuição das formas de vida que estão incluídas em cada desses grupos funcionais. Os povoamentos encontrados em sedimentos muito vasosos tinham uma diversidade baixa, sendo dominadas apenas por algumas espécies de diatomáceas birafídeas e móveis como Navicula spartinetensis, Navicula gregaria, Gyrosigma fasciola e Cylindrotheca signata. As amostras provenientes das estações mais vasosas tiveram as similaridades intra-estação mais baixas. Estas comunidades mostraram, ainda, um certo grau de sazonalidade, causado pela alternância temporal das espécies que foram dominando sucessivamente os povoamentos durante o período de estudo. Em relação à fisiognomia das comunidades encontradas nas estações mais vasosas, houve uma quase total dominância de formas epipélicas móveis, embora também seja de registar a presença um pequeno grupo de formas diminutas e imóveis (e.g. Cymatosira belgica). Estas formas comportam-se, aparentemente, como partículas de silte, usando a ressuspensão dos sedimentos como forma de dispersão (viz. Sabbe 1997). Em termos da distribuição das classes de tamanho, estes povoamentos foram dominados por diatomáceas de tamanho médio (i.e. 250-1000 μm3), um grupo composto maioritariamente por espécies de Navicula. Houve também grupo menos abundantes de espécies grandes (i.e. >1000 μm3) e de espécies pequenas (i.e. 100-250 μm3). As espécies muito pequenas (i.e. <100 μm3) estiveram praticamente ausentes nas estações vasosas. Os povoamentos de diatomáceas presentes nas estações arenosas apresentaram diversidades bastante mais elevadas que os presentes nas estações vasosas e não mostraram nenhum padrão sazonal, mantendo-se a estrutura das comunidades constante ao longo de todo o período de estudo. Estas comunidades eram tipicamente formadas por diatomáceas pequenas ou muito pequenas (i.e. com um biovolume <250 μm3), sendo compostas por variadas formas de vida epipsâmicas. Uma das formas de vida mais importantes nas estações arenosas foi o grupo formado por pequenas espécies móveis pertencentes aos géneros Navicula (e.g. N. viminoides, N. aff. aleksandrae; N. germanopolonica), Fallacia, Nitzschia ou Cocconeiopsis. Outra forma de vida bastante comum nessas estações foi a das espécies prostradas, que vivem mais firmemente agarradas aos grãos de areia. Estas espécies podem ser birafídeas (e.g. Biremis lucens, Catenula adhaerens, Catenula sp.1) ou monorafídeas como Planothidium delicatulum e espécies do género Cocconeis (e.g. C. hauniensis, C. peltoides e C. pelta). As espécies arafídeas, que se encontram ligadas à superfície dos grãos de areia por um pedúnculo de mucilagem, correspondem a uma terceira forma de vida epipsâmica. Estas espécies pedunculadas pertenciam essencialmente aos géneros Opephora e Fragilaria (e.g. O. guenter-grassii, Opephora sp.1) e ocorreram quase exclusivamente na estação mais elevada do transecto arenoso. Esta estação distinguia- se também por ser composta por sedimento arenoso de calibre médio e fino. As restantes estações arenosas eram compostas principalmente por areias de calibre médio e grosseiro, tendo também uma maior fracção de sedimento vasoso. Este último facto parece ter contribuído para distinção entre os povoamentos encontrados na primeira estação dos das outras estações arenosas, pois com o aumento do conteúdo em vasa aumentou também a importância relativa das diatomáceas epipélicas, enquanto a abundância relativa das pequenas espécies epipsâmicas móveis (e.g. Navicula germanopolonica; N. bozenae) diminuiu drasticamente. De facto, este estudo confirmou a importância fundamental que o tipo de sedimento tem na estrutura das comunidades estuarinas de diatomáceas bênticas encontradas em substratos móveis intertidais. De acordo com a rotina BIO-ENV, que relaciona as variáveis ambientais à matriz de abundância das espécies, o conteúdo em vasa (i.e. siltes e argilas) mostrou ter maior correlação significativa com a matriz biótica, apresentando uma correlação elevada (ρ = 0.863, p <0.1 %). O teor em vasa é um excelente indicador do grau de exposição do sedimento. A perturbação física do sedimento, causada pelas correntes de maré, ondas ou pela bioturbação, parece ser o factor determinante para estrutura das comunidades de diatomáceas bênticas em substratos móveis intertidais. Assim, nas zonas menos hidrodinâmicas, a vasa deposita-se e os espraiados entre-marés são dominados por espécies epipélicas (móveis ou não), sendo que a ausência de grãos de areia não permite a colonização dessas áreas por espécies epipsâmicas. A diversidade desses povoamentos é baixa, provavelmente devido a fenómenos de competição inter-específica que causam a dominância de apenas algumas espécies e, em parte, a alternância sazonal destas. Nas zonas mais hidrodinâmicas, há acumulação de grão de areias mas o siltes e argilas não se conseguem depositar. Nessas áreas instala-se uma comunidade epipsâmica que é muito diversa não só devido ao tamanho reduzido das espécies, mas também devido à maior variedade de formas de vida que exploram diferentemente os microhabitats existentes em cada grão de areia. Além disso, a constante perturbação mecânica a que esses sedimentos estão sujeitos promove a diversidade e impede a dominância, ao manter o número de indivíduos de cada espécie relativamente baixo, bem como forçando a estabilidade sazonal na estrutura dessas comunidades. Ambas as comunidades podem, no entanto, coexistir desde que as condições locais possibilitem a deposição de partículas de vasa e a sobrevivência das espécies epipélicas, sendo dinâmicas o suficiente para não permitir que o substrato das espécies epipsâmicas (i.e. os grão de areia) fique completamente soterrado. Mesmo nestes casos, os padrões temporais das duas comunidades permanecem independentes, como já tinha sido demonstrado anteriormente por Sabbe (1993). Tendo descrito a estrutura das comunidades de diatomáceas bênticas com o máximo de resolução taxonómica possível, bem como a dinâmica dos padrões espácio-temporais dessas comunidades, foi realizado um exercício de comparação de alternativas à identificação ao nível da espécie que possam fornecer alguma dessa mesma informação (capítulo 6). O objectivo desta análise comparativa foi avaliar o desempenho de alternativas como a utilização de dados qualitativos (i.e. presença-ausência), da identificação taxonómica apenas até ao nível do género, a conversão dos dados de abundância relativa em biovolume relativo, a utilização substitutos taxonómicos (i.e. classes de tamanho ou formas de vida) e, finalmente, o efeito de exclusão de espécies muito raras. Este sexto capítulo é, de certa forma, independente dos três capítulos anteriores, embora utilize o mesmo conjunto de dados e partilhe muitos métodos estatísticos multivariados. Como se insere numa problemática diferente, possui uma introdução, métodos, resultados e discussão próprias. Apesar de este género de exercício ser comum em estudos sobre diatomáceas bênticas de água doce (e.g. Lavoie et al. 2008) ou sobre a meiofauna estuarina (e.g. Warwick 1988), nunca foi realizado em diatomáceas bênticas estuarinas. Neste contexto, é pertinente avaliar se existem alternativas válidas à identificação até à espécie que sejam mais acessíveis à maioria dos investigadores trabalhando em ecologia do microfitobentos, mas que consigam descrever satisfatoriamente a estrutura das comunidades de diatomáceas bênticas estuarinas. Os resultados mostram que a exclusão das espécies muito raras teve um efeito muito reduzido mas, de certa forma, positivo pois aumentou ligeiramente a nitidez dos padrões multivariados observados e a correlação com os dados ambientais. A matriz de presençaausência de espécies (i.e. elevada resolução mas sem abundâncias) e a matriz de géneros (i.e. resolução mais baixa mas com abundâncias) parecer ser as alternativas que melhor replicam os padrões multivariados obtidos pela matriz de abundância de espécies. No entanto, e apesar de terem ambas tido correlações elevadas com a matriz das espécies (ρ ≥ 0.95), não conseguiram detectar quaisquer variações sazonais nas estações de sedimento vasoso que são dominadas por espécies epipélicas. Por essa razão, o uso destas duas alternativas deve ser aconselhado somente para trabalhos que apenas requeiram uma distinção espacial. De realçar que todas as outras alternativas falharam na detecção de diferenças espaciais mais subtis, como a ligeira distinção entre povoamentos nas estações arenosas, para além de não detectarem diferenças sazonais nas comunidades epipélicas. A principal contribuição deste trabalho é, sem dúvida, o Guia de Identificação de Diatomáceas (capítulo 7) que é suplementado com 1019 fotografias em microscopia óptica e electrónica de varrimento, organizadas em 59 estampas (volume 2). Este guia representa, provavelmente, a mais detalhada descrição florística das comunidades de diatomáceas bênticas das zonas estuarinas intertidais feita até ao momento em Portugal. O guia inclui a seguinte informação: (1) dados morfométricos que resultaram de mais de 7000 medições biométricas (e.g. intervalos de tamanhos das valvas, densidade de estrias ou biovolume); (2) informação importante sobre a biogeografia e ecologia das espécies encontradas; (3) discussão da literatura relevante para cada taxon; (4) comparação com outras espécies que sejam morfologicamente semelhantes e facilmente confundíveis. No total, 185 taxa de diatomáceas foram observados e descritos até ao nível do género, espécies ou infra-específico (secção 7.3). Desses, 108 foram identificados até ao nível da espécie (ou infra-específico), não tendo sido possível determinar a identidade de 77 taxa (42% do total de taxa). Neste segundo grupo, 45 taxa (24% do total) foram atribuídos provisoriamente a uma espécie conhecida, o que é indicado pelas abreviações “cf.” ou “aff.” no binomial. Neste grupo encontram-se taxa que são semelhante a espécies cuja identidade taxonómica ou auto-ecológica se encontra ainda aberta a debate. Os restantes 32 taxa (27 % do total) não puderam ser inequivocamente identificados para além do género a que se julga pertencerem. Neste último grupo incluem-se espécies mas também géneros que poderão ser novos para a ciência (e.g. Haslea sp.1, Catenula sp.1 e Catenula sp.2). A descrição formal de um novo género e uma espécie nova, Pierrecomperia catenuloides, encontra-se a aguardar publicação (Sabbe et al. submitted). A flora descrita neste trabalho é bastante semelhante às encontradas noutras áreas intertidais das costas atlânticas do Norte da Europa (e.g. Hustedt 1939, Sabbe 1997) e, em particular, na costa ocidental francesa (e.g. Méléder et al. 2007). Tendo em conta que apenas foi estudada uma zona bastante restrita do estuário, o número total de espécies de diatomáceas bênticas existentes no estuário do Estuário do Tejo é provavelmente bastante mais elevado. Uma estimativa conservadora apontaria para um número superior aos 300 taxa, em consonância com os valores obtidos para os estuários do Tamisa (Juggins 1992) e do Escalda Ocidental (Sabbe 1997). Num contexto de uma crescente percepção do importante papel que a biodiversidade tem nos ecossistemas marinhos mas também do contributo que a correcta identificação taxonómica pode ter em trabalhos de ecologia, espera-se que este trabalho, ainda que de forma incompleta, possa contribuir preencher uma lacuna existente nos estudos do microfitobentos do estuário de Tejo e ajude, futuramente, na melhor compreensão dessa importante comunidade de microrganismos.FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia with a PhD research grant from SFRM/BD-10426-0

    Cuidados de saúde oral em doentes hospitalizados

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    Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizAtualmente, é conhecida a importância da saúde oral na qualidade de vida assim como a relação entre a saúde oral e saúde geral, sendo essencial incluí-la como parte dos cuidados médicos. Um doente internado numa unidade hospitalar é um doente imunocomprometido e, portanto, mais suscetível a complicações, tanto orais como sistémicas. A microbiota da cavidade oral tem sido relacionada com infeções sistémicas, sendo a colonização da orofaringe, por bactérias oriundas da cavidade oral e a consequente pneumonia associada à ventilação, uma das mais importantes e prevalentes. As intervenções em saúde oral têm demonstrado reduzir a colonização do trato orofaríngeo, tendo um efeito positivo na diminuição da incidência de pneumonia associada à ventilação, além de prevenir o aparecimento de patologias orais. As intervenções a nível da cavidade oral incluem intervenções mecânicas, farmacológicas ou a combinação de ambas. Protocolos de atuação publicados no sentido de orientar a equipa clínica, responsável pelos cuidados de saúde oral, existem em alguns países, contudo ainda é muito escassa a aplicação dos mesmos. É necessário mais pesquisa acerca dos efeitos das intervenções orais, assim como é fundamental a criação de protocolos para aplicação nas várias unidades hospitalares relativamente às técnicas de higiene oral e antissépticos a utilizar

    Coding against synchronisation and related errors

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    In this thesis, we study aspects of coding against synchronisation errors, such as deletions and replications, and related errors. Synchronisation errors are a source of fundamental open problems in information theory, because they introduce correlations between output symbols even when input symbols are independently distributed. We focus on random errors, and consider two complementary problems: We study the optimal rate of reliable information transmission through channels with synchronisation and related errors (the channel capacity). Unlike simpler error models, the capacity of such channels is unknown. We first consider the geometric sticky channel, which replicates input bits according to a geometric distribution. Previously, bounds on its capacity were known only via numerical methods, which do not aid our conceptual understanding of this quantity. We derive sharp analytical capacity upper bounds which approach, and sometimes surpass, numerical bounds. This opens the door to a mathematical treatment of its capacity. We consider also the geometric deletion channel, combining deletions and geometric replications. We derive analytical capacity upper bounds, and notably prove that the capacity is bounded away from the maximum when the deletion probability is small, meaning that this channel behaves differently than related well-studied channels in this regime. Finally, we adapt techniques developed to handle synchronisation errors to derive improved upper bounds and structural results on the capacity of the discrete-time Poisson channel, a model of optical communication. Motivated by portable DNA-based storage and trace reconstruction, we introduce and study the coded trace reconstruction problem, where the goal is to design efficiently encodable high-rate codes whose codewords can be efficiently reconstructed from few reads corrupted by deletions. Remarkably, we design such n-bit codes with rate 1-O(1/log n) that require exponentially fewer reads than average-case trace reconstruction algorithms.Open Acces

    Analysis of the collaboration protocols between the Pharmacovigilance Centres of Porto, Coimbra, and Lisboa, Setúbal e Santarém, with the Central Hospitals of these regions

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    Tese de mestrado, Regulação e Avaliação do Medicamento e Produtos de Saúde, 2021, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.Introdução A Farmacovigilância assume cada vez um papel mais importante para a recolha de informação sobre o perfil de segurança dos medicamentos, a partir do primeiro momento em que estes são administrados em humanos. Tendo em conta as limitações na recolha desta informação aquando a fase de estudos clínicos, é necessário monitorizar a segurança dos medicamentos durante o seu uso no mundo real, permitindo uma avaliação contínua da relação benefício-risco dos medicamentos comercializados. Para isto, são implementadas várias metodologias por parte dos Sistemas de Farmacovigilância, sendo que uma das mais utilizadas é a notificação espontânea, através da qual qualquer profissional de saúde ou consumidor pode notificar quaisquer reações adversas que um doente tenha sofrido aquando a toma de um ou mais medicamentos, tanto ao Titular da Autorização de Introdução de Mercado do(s) medicamento(s) suspeito(s), como à Autoridade Competente, e também às Unidades de Farmacovigilância (UF). É estimado que apenas 6% das Reações Adversas a Medicamentos (RAM) sejam notificadas, sendo esta a maior limitação desta metodologia, a subnotificação. Em Portugal, desde a criação do Sistema Nacional de Farmacovigilância (SNF), em 1992, que a taxa de notificação se encontra abaixo da recomendação da Organização Mundial de Saúde para um centro nacional. Foram assim desenvolvidas várias estratégias, tanto pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P. (Infarmed), como pelas UF. Estas são parte integrante do SNF, e têm como responsabilidades a recolha, tratamento e avaliação de todas as notificações de RAM na sua região, para além da disseminação e promoção da divulgação de informação relacionada com a segurança dos medicamentos, tanto para profissionais de saúde, como para a população em geral. Assim, são desenvolvidas diversas medidas para estimular a notificação de RAM, tais como a minstração de ações de formação, o contacto telefónico para sensibilização de profissionais de saúde, e o estabelecimento de Protocolos de Colaboração entre as Unidades de Farmacovigilância e os Departamentos de Imunoalergologia de Hospitais Centrais. Estes foram pela primeira vez implementados entre a UF do Norte (agora UF do Porto) e um Hospital Central do Porto, e tinham como premissa a recolha de suspeitas de RAM recolhidas pelos Imunoalergologistas no decorrer das consultas de alergia a fármacos realizadas naquele Hospital. A implementação deste Protocolo permitiu que a UF atingisse os objetivos quanto à taxa de notificação espontânea na sua região, recolhendo informação que de outra forma não chegaria ao SNF. Num estudo realizado pela UF do Porto, a estratégia dos Protocolos de Colaboração revelou ser a metodologia mais custo-efetiva para a recolha de notificações espontâneas de RAM. Este sucesso levou à implementação de mais dois Protocolos de Colaboração desta UF. De seguida, a implementação de Protocolos semelhantes foi também posta em prática pelas UF de Coimbra, e UF de Setúbal e Santarém (agora UF de Lisboa, Setúbal e Santarém). Objetivos e Métodos Com este estudo, pretendemos analisar o potencial impacto que o estabelecimento destes Protocolos tem no SNF. Assim, propomo-nos a caracterizar cada um destes Protocolos, com base em entrevistas realizadas com cada uma das Unidades envolvidas, analisando as suas diferenças e similitudes, quer na implementação, como na operacionalização. Adicionalmente pretendemos analisar os dados das RAM notificadas ao SNF resultantes destes Protocolos, mais especificamente: uma caracterização destes dados, identificando a sua gravidade e conhecimento prévio; a identificação e caracterização dos medicamentos suspeitos de causar a RAM; e a avaliação do impacto da recolha dos dados na avaliação final de imputação de causalidade. Para este fim, serão analisados os dados de notificações espontâneas de RAM realizadas por Imunoalergologistas, desde janeiro de 2000 até dezembro de 2020. Apenas serão considerados válidos os casos notificados por via direta, sendo que os casos duplicados, nulos ou inválidos foram retirados da análise. Adicionalmente, foi tida em conta a UF responsável pelo caso, e a data de notificação, para avaliar se o caso foi notificado no âmbito do Protocolo. Resultados Atualmente, estão em vigor seis Protocolos de Colaboração entre as UF do Porto, Coimbra, e Lisboa, Setúbal e Santarém, e os Hospitais Centrais das suas regiões. Apenas para um dos Protocolos a iniciativa para a sua implementação partiu do Hospital, sendo que nos restantes cinco, partiu das Unidades. Os principais objetivos da implementação dos Protocolos passam pela recolha de informação de segurança dos medicamentos, e também pelo aumento da taxa de notificação espontânea em cada região. De facto, no primeiro ano da sua implementação, o médico Imunoalergologia como notificador representou 10,15% do total de notificações. De um ponto de vista operacional, todos os Protocolos foram implementados, e operam de forma semelhante. Após a oficialização dos mesmos, foi definido o fluxo de trabalho, e a recolha dos dados é feita com base nos processos clínicos dos doentes, e posteriormente notificada no Portal RAM pelos membros das UF. Embora as UF considerem que os Protocolos tenham valor acrescentado, referem também que a celebração destes com outros Centros Hospitalares, ou com outros Serviços para além da Imunoalergologia, poderia trazer um aumento na sua carga de trabalho. Assim, os Protocolos tornar-se-iam, de certa forma, contraproducentes, já que as UF deixariam de ter tanta disponibilidade para a notificação das suspeitas de RAM. Isto torna-se paradoxal, já que um dos principais motivos que levou à implementação dos Protocolos foi a falta de disponibilidade dos profissionais de saúde para notificar as RAM com que se deparam no decorrer do seu dia-a-dia. Entre as formas de melhoria na recolha de notificações espontâneas de RAM para o SNF, identificadas pelas UF, destaca-se a “exportação” automática” das suspeitas de reação adversa identificadas e registadas no âmbito dos registos clínicos dos doentes e do CPARA (Catálogo Português de Alergias e outras Reações Adversas), para o Portal RAM, com o devido consentimento do notificador. No total, foram notificadas 2495 RAM através dos Protocolos, no período de 2004 – data de estabelecimento do primeiro Protocolo – até 2020. Destas, 79,04% foram classificadas como graves, o que corresponde a 1972 casos. Através da análise das características dos doentes, foi possíbel observar que 60,56% dos doentes são do sexo feminino.Quanto à faixa etária, 19,88% são referentes a casos com crianças e adolescentes, 42,96% a adultos, 8,70% a idosos, e em 28,46% dos casos não foi possível recolher esta informação. Dos 2495 casos, foi possível identificar 2814 medicamentos suspeitos. Os medicamentos suspeitos mais frequentemente notificados foram, por DCI, amoxicilina + ácido clavulânico (17,13%), ibuprofeno (11,73%), e amoxicilina (8,10%). A análise dos Códigos ATC foi também realizada com três grandes grupos a distiguirem-se, foram eles J01 – Antibacterianos para uso sistémico (39,13%), M01 – Produtos anti-inflamatórios e anti-reumáticos (21,54%), e N02 – Analgésicos (11,37%). Tendo em conta que em cada caso podem ser notificadas várias suspeitas de RAM, identificaram-se 7577 RAM distintas. Estas são maioritariamente relacionadas com afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos (49,48%). De facto, as reações mais notificadas foram erupção cutânea (8,96%), urticária (7,06%), prurido (6,68%), dispneia (5,38%), e eritema (5,03%).A análise aos dados da imputação de causalidade foi feita com base em cada caso de suspeita de RAM, e foram considerados 2307 casos como tendo uma imputação válida. Destes, 91,20% foram avaliados, com os graus de causalidade de Definitiva ou Provável, quanto à relação causal entre o medicamento suspeito e a reação adversa. Estes dados foram cruzados com a variável Descrita/Não descrita em RCM (Resumo das Características do Medicamento), que se refere à existência ou não de conhecimento prévio sobre a reação no perfil de segurança do medicamento, tendo sido possível observar que 24,73% dos casos remetiam para reações adversas não descritas (ditas inesperadas) e avaliadas com os graus de probabildade maois elevados (Definitiva e Provável). Conclusão O estabelecimento destes Protocolos de Colaboração permitiu a recolha de informação, que de outra forma seria perdida, para o SNF sobre a segurança dos medicamentos comercializados. Por outro lado, tendo em conta que a informação é recolhida através dos registos clínicos dos doentes, mais dados estão disponíveis, permitindo assim que uma maior quantidade de informação, descrita por um profissional de saúde, seja avaliada pelos peritos de farmacovigilância. Estes Protocolos contribuem para o SNF principalmente no que diz respeito a reações maioritariamente graves, conhecidas e com características alérgicas. Não obstante, o seu impacto é considerado como positivo pelas UF, sendo que é recomendada a sua implementação no restante país. Por fim, consideramos que é necessária uma análise a todos os dados de RAM notificadas ao SNF durante o período do estudo, 2000 a 2020, para poder verdadeiramente medir o impacto que estes Protocolos de colaboração tiveram no Sistema Português.Introduction In Portugal, since the establishment of the National Pharmacovigilance System (SNF), the reporting rate observed is below the World Health Organization’s recommendation for an optimal national centre. Various strategies have been therefore developed, both by the Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P. (Infarmed), as well as the Pharmacovigilance Centres (PC). Among the various measures implemented to promote ADR notification, the Collaboration Protocols between PC and the Immunoallergology Departments of Central Hospitals of their regions were developed. These were implemented for the first time between the North (now Porto) PC and a Central Hospital in Porto, and were based on the collection of suspected ADR collected by the Immunoallergologists during drug allergy consultations carried out in that Hospital. In a study conducted by the Porto PC, the strategy of Collaboration Protocols proved to be the most cost-effective methodology for the collection of spontaneous ADR reports. This success led to the implementation of two more Collaboration Protocols at this PC. Subsequently, the implementation of similar protocols was also implemented by the Coimbra, and Setúbal e Santarém (now Lisboa, Setúbal e Santarém) PC. Objectives and Methods With this work, we intend to assess the potential impact that the establishment of these Protocols has on the SNF. Thus, we propose to characterise each one of these Protocols, based on interviews conducted with each of the Centres involved, analysing their differences and similarities, both in implementation and operationalisation. Additionally, we also intend to analyse the data of suspected ADR reported through the Protocols, from January 2000 to December 2020. More in depth, a characterisation of these data, identifying their seriousness and previous knowledge; the identification and characterisation of the medicines suspected of causing the ADR; and the evaluation of the impact of data collection on the final assessment of causality imputation. Results There are currently six Collaboration Protocols established between the Porto, Coimbra, and Lisboa, Setúbal e Santarém PC, and the Central Hospitals of their regions. Their main objectives are to collect information on the safety of medicines, but also to increase the rate of spontaneous reporting in their region. From an operational point of view, all Protocols have been implemented, and operated in similar ways. In total, 2495 ADR were reported through the Protocols, in the period from 2000 to 2020. Of these, 79.04% were classified as serious. The results showed that 60.56% of patients were female. As for the age group, 19.88% referred to cases with children and adolescents, 42.96% to adults, 8.70% to elderly, and in 28.46% of the cases it was not possible to collect this information. Of the 2495 cases, we were able to identify 2814 suspected medicines. The most frequently reported suspected drugs were, amoxicillin + clavulanic acid (17.13%), ibuprofen (11.73%), and amoxicillin (8.10%). A total of 7577 distinct ADR were identified. These were mostly related to skin and subcutaneous tissue disorders (49.48%). In fact, the most frequently reported reactions were rash (8.96%), urticaria (7.06%), pruritus (6.68%). In analysing the causality assessment data, 2307 cases were considered to have a valid assessment. Of these, 91.20% were assessed with a degree of causality of Certain or Probable. It was possible to analyse that 24.73% of the cases were assessed as unknown at the same time as Certain or Probable. Conclusion We conclude that the creation of these Collaboration Protocols has enabled the collection of data which would otherwise be lost to the SNF, on the safety of medicines marketed. These Protocols will feed the SNF of what are mostly serious, known reactions with allergic characteristics. Finally, we consider that an analysis of all ADR data reported to the SNF during the study period (2000 to 2020) is necessary in order to precisely measure the impact that these Collaboration Protocols have had on the Portuguese System

    Response to dietary tannin challenges in view of the browser/grazer dichotomy in an Ethiopian setting : Bonga sheep versus Kaffa goats

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    It has been suggested that goats (typical browser) are better adapted to digest tannin-rich diets than sheep (typical grazer). To evaluate this, Bonga sheep and Kaffa goats were used in a 2x3 randomized crossover design with two species, three diets, and three periods (15-day adaptation+7-day collection). The dietary treatments consisted of grass-based hay only (tannin-free diet=FT), a high-tannin diet (36 % Albizia schimperiana (AS)+9 % Ficus elastica (FE)+ 55 % FT (HT)), and HT+polyethylene glycol 6000 (PEG). Animals were individually fed at 50 g dry matter (DM)/kg body weight (BW) and had free access to clean drinking water and mineralized salt licks. Nutrient intake, apparent nutrient digestibility, nutrient conversion ratios, and live weight changes were determined. Condensed tannin concentrations in AS and FE were 110 and 191 g/kg DM, respectively. Both sheep and goats ate 47 % more of HT than FT, and dry matter intake further increased by 9 % when PEG was added, with clear difference in effect size between goats and sheep (P<0.001). The effects of the tannin-rich diet and PEG addition were similarly positive for DM digestibility between sheep and goats, but crude protein (CP) digestibility was higher in HT+PEG-fed goats than in sheep fed the same diet. However, PEG addition induced a larger improvement in growth performance and feed efficiency ratio in sheep than in goat (P<0.001). The addition of PEG as a tannin binder improved digestion and performance in both species, but with the highest effect size in sheep

    Milk fatty acid composition and associated rumen lipolysis and fatty acid hydrogenation when feeding forages from intensively managed or semi-natural grasslands

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    In order to evaluate the effect of replacing intensive forage by semi-natural grassland products on rumen lipid metabolism and milk fatty acid composition, four lactating and rumen canulated Holstein cows were used in a 4×4 Latin square design. Four different diets were fed: diet 100 IM - 100% intensively managed silage (IM), diet 20 SPP - 80% IM plus 20% semi-natural but species poor silage (SPP), diet 60 SPP - 40% IM plus 60% SPP and diet 60 SPR - 40% IM plus 60% semi-natural species rich silage (SPR). The silages showed significant differences in total fat content and in proportions of C18:2 n-6 and C18:3 n-3. Despite the reduced dietary supply of C18:3 n-3 with diets 60 SPP and 60 SPR, differences in milk C18:3 n-3 were small, suggesting higher recoveries of C18:3 n-3. Presumably, the latter are related to a higher transfer efficiency of C18:3 n-3 from the duodenum to the mammary gland, since rumen biohydrogenation, estimated from rumen pool size and first order rumen clearance kinetics, were similar among diets. CLA c9t11 in milk from cows fed diet 60 SPR were almost doubled compared to feeding one of the other diets. This has been related to the partial inhibition of rumen biohydrogenation of C18:3 n-3 and/or C18:2 n-6, as suggested by the increased proportions of hydrogenation isomers and reduced stearic acid proportions in rumen pool samples. In conclusion, the results suggest that the use of semi-natural grasslands in the diet of the animals reduce to some extent complete rumen biohydrogenation, which leads to an increase in milk CLA
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