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    QUALIDADE DAS OFICINAS TERAPÊUTICAS EM SAÚDE MENTAL NA PERSPECTIVA DOS USUÁRIOS: UM ESTUDO DE ENFERMAGEM

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    QUALIDADE DAS OFICINAS TERAPÊUTICAS EM SAÚDE MENTAL NA PERSPECTIVA DOS USUÁRIOS: UM ESTUDO DE ENFERMAGEMVanessa Andrade Martins PintoLilian Hortale de Oliveira MoreiraDescritores: Serviços de Saúde Mental; Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde; Enfermagem Psiquiátrica.INTRODUÇÃO: As oficinas terapêuticas em saúde mental são atividades realizadas em grupo com a presença e orientação de um ou mais profissionais, monitores e/ou estagiários. Elas realizam vários tipos de atividades que podem ser definidas através do interesse dos usuários, das possibilidades dos técnicos do serviço, das necessidades, tendo em vista a maior integração social e familiar, a manifestação de sentimentos e problemas, o desenvolvimento de habilidades corporais, a realização de atividades produtivas, o exercício coletivo da cidadania (BRASIL, MS, 2004, p.20). Conforme o redirecionamento para o modelo assistencial de saúde mental proposto pela Lei nº 10.216, de 06 de abril de 2001, as oficinas terapêuticas são uma das principais formas de tratamento oferecidas nos Centros de Atenção Psicossocial, serviços considerados hoje como um dos reguladores da assistência em saúde mental. Neste novo modelo de atenção à saúde mental, entende-se que as oficinas terapêuticas não devem possuir o sentido da ocupação e do entretenimento, e sim de serem promotoras da reinserção social por meio de ações que podem envolver o trabalho, a criação de um produto, a geração de renda e a autonomia do sujeito, para que não voltemos a cair numa nova institucionalização, que pode vir a criar outros crônicos (LIMA, 2008, p.62). Fato que nos motivou a pesquisar sobre a qualidade do que estamos produzindo ou re-produzindo nestes espaços, segundo a narrativa de quem utiliza esses espaços. Pois, o que vivenciamos hoje nos dispositivos terapêuticos dos serviços em saúde mental, são mudanças realizadas a partir de discussões de profissionais, que não envolvem os usuários. Não que as reuniões e discussões de profissionais não sejam importantes e/ou capazes de mostrar as evoluções dos usuários, mas faz-se necessária a utilização de um instrumento que expresse a demanda do usuário, para ficarmos mais próximos do que eles desejam ter ao participarem das oficinas.OBJETIVO: Analisar as características de qualidade das oficinas terapêuticas em saúde mental na perspectiva dos usuários.METODOLOGIA: Realizamos uma revisão sistemática qualitativa, ou seja, os dados dos estudos selecionados foram sintetizados, mas não estatisticamente combinados (Galvão, Sawada, Trevizan, 2004, p.553). Para o levantamento desses dados, consultamos: (a) Banco de Teses e Dissertações-CAPES; (b) 09 Periódicos de Enfermagem disponíveis em meio eletrônico, de acordo com a classificação (QUALI-CAPES) entre A2 e B3, (Revista Texto e Contexto em Enfermagem (A2); Acta Paulista em Enfermagem (A2); Revista Latino-Americana em Enfermagem (A2); Revista Brasileira de Enfermagem (B1); Revista da Escola de Enfermagem Anna Nery (B1); Revista Enfermagem UERJ (B1); Revista Mineira de Enfermagem (B2); Revista Eletrônica de Enfermagem (B2) e Revista Cogitare Enfermagem (B3)) (c) Bases (LILACS; SCIELO e PUBMED/MEDLINE). Esse levantamento foi realizado no período de 16/04/2010 à 05/07/2010. Para essa pesquisa desenvolvemos a seguinte pergunta-guia: “Quais as características de Qualidade das Oficinas Terapêuticas na Saúde Mental segundo os usuários?”. Como critério de inclusão, selecionamos ser: a) artigo original e disponibilizado na íntegra; (b) publicado no período de 2000 a 2010; (c) nos idiomas português, inglês e espanhol; (d) abordado, pelos usuários dos serviços substitutivos de saúde mental; (e) definido quanto aos objetivos, elenco social, método e apresentação de forma consistente dos resultados. Como critério de exclusão, traçamos: o não atendimento a todos os critérios de inclusão supra-citados. Foi elaborado um protocolo de análise. Foram realizadas, inicialmente, leituras dos Títulos e Resumos dos artigos encontrados, avaliando-os segundo o critério de inclusão. Posteriormente, os artigos selecionados foram lidos na íntegra para que cumpríssemos com fidedignidade o protocolo de análise elaboradoRESULTADOS: Não foi encontrado nenhum estudo no Banco de Teses e Dissertações-CAPES . Dos (09) periódicos selecionados foram analisados um total de 236 volumes e selecionados dois artigos. O periódico e seus respectivos autores foram: Revista Texto e Contexto em Enfermagem (Monteiro e Loyola, 2009) e (Lappann Botti e Labate, 2004). Esses artigos apontaram, respectivamente: a participação dos usuários nas oficinas terapêuticas pode estar associada a quatro desejos principais: melhores relações sociais, diminuição dos sintomas, ajuda com respeito e alguma remuneração. E que as oficinas em saúde mental segundo a representação dos usuários avançam em direção à reabilitação psicossocial, como dispositivo que materializa o paradigma psicossocial. Nas bases LILACS, SCIELO e MEDLINE / PUBMED, analisamos 72 estudos e selecionamos um. Na base LILACS, selecionado 01 artigo o mesmo encontrado no periódico da Revista Texto e Contexto de Enfermagem (Monteiro e Loyola, 2009). Na PUBMED/MEDLINE até o momento não foi encontrado estudos relacionados diretamente as características de qualidade das oficinas terapêuticas na saúde mental, apenas sobre a avaliação dos usuários a respeito dos serviços de saúde mental da rede básica (ambulatórios e moradias assistidas) e da rede hospitalar (internação psiquiátrica).CONCLUSÂO: A partir da análise dos estudos selecionados, concluímos que na saúde mental, a disponibilidade de recursos avaliativos ainda é pequena. Dos estudos encontrados a maioria aborda a avaliação do serviço substitutivo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e apenas três o dispositivo oficina terapêutica especificamente, todos no Brasil. Desses três, dois deram enfoque a opinião dos usuários e um a opinião dos familiares. Porém, apenas um retrata as características de qualidade das oficinas terapêuticas segundo os usuários. É importante a realização de estudos que verifiquem as características de qualidade dos novos dispositivos em saúde mental, tendo em vista o período decorrido, ainda recente, que vêm sendo construídos em número crescentes no país desde o início dos anos 2000 em decorrência do aprofundamento e ampliação das experiências substitutivas ao modelo manicomial no final dos anos 1980, denominado como Reforma Psiquiátrica (AMARANTE, 1995, p.50). Portanto a investigação é pertinente e revela uma lacuna do conhecimento na área da saúde mental, reforçando assim, a importância do desenvolvimento de estudos/pesquisas que contemplem essa temática e é nossa função enquanto profissionais da área contribuir nessa discussão tão importante para o campo da atenção psicossocial. Ressaltamos que estudos sobre esse temática é fundamental para que possamos propor uma discussão sobre o que os usuários desejam receber nesse espaço ‘oficina terapêutica’ para que esse dispositivo assistencial faça sentido e seja capaz de movimentar a vida dos mesmos.  REFERÊNCIAS:AMARANTE, P. Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1995.136p.BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Lei 10.216 de 06 de abril de 2001. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/legisl/htm. Acesso em 20 fev. 2009.BRASIL, MISNISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Mental no SUS: os Centros de Atenção Psicossocial. Brasília: Ministério da Saúde: 2004. p 20-26.LIMA, Elizabeth Araújo. Oficinas e outros dispositivos para uma clínica atravessada pela criação. In: COSTA, Clarice Moura & FIGUEIREDO, Ana Cristina (orgs). Oficinas terapêuticas em saúde mental: sujeito produção e cidadania. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2008. p.59-81.GALVÃO, Cristina Maria; SAWADA, Namie Okino; TREVIZAN, Maria Auxiliadora. Revisão sistemática: Recurso que proporciona a incorporação das evidências na prática de enfermagem. Revista Latino-Americana em Enfermagem, 2004, maio-junho;12(3):549-56.LAPPANN-BOTTI, Nadja Cristiane; Labate, Renata Curi. Oficinas em saúde mental: a representação dos usuários dos serviços de saúde mental. Revista Texto e Contexto em Enfermagem.[online], 2004, Out-Dez; 13(4):519-26. Disponível em: . Acesso em: 22 Abril 2010.MONTEIRO, Rachel Lira; LOYOLA, Cristina Maria Douat. Qualidade de oficinas terapêuticas segundo pacientes . Revista Texto e Contexto em Enfermagem.[online], 2009, Jul-Set; 18(3):436-42. Disponível em: . Acesso em: 22 Abril 2010.    QUALIDADE DAS OFICINAS TERAPÊUTICAS EM SAÚDE MENTAL NA PERSPECTIVA DOS USUÁRIOS: UM ESTUDO DE ENFERMAGEMVanessa Andrade Martins PintoLilian Hortale de Oliveira MoreiraDescritores: Serviços de Saúde Mental; Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde; Enfermagem Psiquiátrica.INTRODUÇÃO: As oficinas terapêuticas em saúde mental são atividades realizadas em grupo com a presença e orientação de um ou mais profissionais, monitores e/ou estagiários. Elas realizam vários tipos de atividades que podem ser definidas através do interesse dos usuários, das possibilidades dos técnicos do serviço, das necessidades, tendo em vista a maior integração social e familiar, a manifestação de sentimentos e problemas, o desenvolvimento de habilidades corporais, a realização de atividades produtivas, o exercício coletivo da cidadania (BRASIL, MS, 2004, p.20). Conforme o redirecionamento para o modelo assistencial de saúde mental proposto pela Lei nº 10.216, de 06 de abril de 2001, as oficinas terapêuticas são uma das principais formas de tratamento oferecidas nos Centros de Atenção Psicossocial, serviços considerados hoje como um dos reguladores da assistência em saúde mental. Neste novo modelo de atenção à saúde mental, entende-se que as oficinas terapêuticas não devem possuir o sentido da ocupação e do entretenimento, e sim de serem promotoras da reinserção social por meio de ações que podem envolver o trabalho, a criação de um produto, a geração de renda e a autonomia do sujeito, para que não voltemos a cair numa nova institucionalização, que pode vir a criar outros crônicos (LIMA, 2008, p.62). Fato que nos motivou a pesquisar sobre a qualidade do que estamos produzindo ou re-produzindo nestes espaços, segundo a narrativa de quem utiliza esses espaços. Pois, o que vivenciamos hoje nos dispositivos terapêuticos dos serviços em saúde mental, são mudanças realizadas a partir de discussões de profissionais, que não envolvem os usuários. Não que as reuniões e discussões de profissionais não sejam importantes e/ou capazes de mostrar as evoluções dos usuários, mas faz-se necessária a utilização de um instrumento que expresse a demanda do usuário, para ficarmos mais próximos do que eles desejam ter ao participarem das oficinas.OBJETIVO: Analisar as características de qualidade das oficinas terapêuticas em saúde mental na perspectiva dos usuários.METODOLOGIA: Realizamos uma revisão sistemática qualitativa, ou seja, os dados dos estudos selecionados foram sintetizados, mas não estatisticamente combinados (Galvão, Sawada, Trevizan, 2004, p.553). Para o levantamento desses dados, consultamos: (a) Banco de Teses e Dissertações-CAPES; (b) 09 Periódicos de Enfermagem disponíveis em meio eletrônico, de acordo com a classificação (QUALI-CAPES) entre A2 e B3, (Revista Texto e Contexto em Enfermagem (A2); Acta Paulista em Enfermagem (A2); Revista Latino-Americana em Enfermagem (A2); Revista Brasileira de Enfermagem (B1); Revista da Escola de Enfermagem Anna Nery (B1); Revista Enfermagem UERJ (B1); Revista Mineira de Enfermagem (B2); Revista Eletrônica de Enfermagem (B2) e Revista Cogitare Enfermagem (B3)) (c) Bases (LILACS; SCIELO e PUBMED/MEDLINE). Esse levantamento foi realizado no período de 16/04/2010 à 05/07/2010. Para essa pesquisa desenvolvemos a seguinte pergunta-guia: “Quais as características de Qualidade das Oficinas Terapêuticas na Saúde Mental segundo os usuários?”. Como critério de inclusão, selecionamos ser: a) artigo original e disponibilizado na íntegra; (b) publicado no período de 2000 a 2010; (c) nos idiomas português, inglês e espanhol; (d) abordado, pelos usuários dos serviços substitutivos de saúde mental; (e) definido quanto aos objetivos, elenco social, método e apresentação de forma consistente dos resultados. Como critério de exclusão, traçamos: o não atendimento a todos os critérios de inclusão supra-citados. Foi elaborado um protocolo de análise. Foram realizadas, inicialmente, leituras dos Títulos e Resumos dos artigos encontrados, avaliando-os segundo o critério de inclusão. Posteriormente, os artigos selecionados foram lidos na íntegra para que cumpríssemos com fidedignidade o protocolo de análise elaboradoRESULTADOS: Não foi encontrado nenhum estudo no Banco de Teses e Dissertações-CAPES . Dos (09) periódicos selecionados foram analisados um total de 236 volumes e selecionados dois artigos. O periódico e seus respectivos autores foram: Revista Texto e Contexto em Enfermagem (Monteiro e Loyola, 2009) e (Lappann Botti e Labate, 2004). Esses artigos apontaram, respectivamente: a participação dos usuários nas oficinas terapêuticas pode estar associada a quatro desejos principais: melhores relações sociais, diminuição dos sintomas, ajuda com respeito e alguma remuneração. E que as oficinas em saúde mental segundo a representação dos usuários avançam em direção à reabilitação psicossocial, como dispositivo que materializa o paradigma psicossocial. Nas bases LILACS, SCIELO e MEDLINE / PUBMED, analisamos 72 estudos e selecionamos um. Na base LILACS, selecionado 01 artigo o mesmo encontrado no periódico da Revista Texto e Contexto de Enfermagem (Monteiro e Loyola, 2009). Na PUBMED/MEDLINE até o momento não foi encontrado estudos relacionados diretamente as características de qualidade das oficinas terapêuticas na saúde mental, apenas sobre a avaliação dos usuários a respeito dos serviços de saúde mental da rede básica (ambulatórios e moradias assistidas) e da rede hospitalar (internação psiquiátrica).CONCLUSÂO: A partir da análise dos estudos selecionados, concluímos que na saúde mental, a disponibilidade de recursos avaliativos ainda é pequena. Dos estudos encontrados a maioria aborda a avaliação do serviço substitutivo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e apenas três o dispositivo oficina terapêutica especificamente, todos no Brasil. Desses três, dois deram enfoque a opinião dos usuários e um a opinião dos familiares. Porém, apenas um retrata as características de qualidade das oficinas terapêuticas segundo os usuários. É importante a realização de estudos que verifiquem as características de qualidade dos novos dispositivos em saúde mental, tendo em vista o período decorrido, ainda recente, que vêm sendo construídos em número crescentes no país desde o início dos anos 2000 em decorrência do aprofundamento e ampliação das experiências substitutivas ao modelo manicomial no final dos anos 1980, denominado como Reforma Psiquiátrica (AMARANTE, 1995, p.50). Portanto a investigação é pertinente e revela uma lacuna do conhecimento na área da saúde mental, reforçando assim, a importância do desenvolvimento de estudos/pesquisas que contemplem essa temática e é nossa função enquanto profissionais da área contribuir nessa discussão tão importante para o campo da atenção psicossocial. Ressaltamos que estudos sobre esse temática é fundamental para que possamos propor uma discussão sobre o que os usuários desejam receber nesse espaço ‘oficina terapêutica’ para que esse dispositivo assistencial faça sentido e seja capaz de movimentar a vida dos mesmos.  REFERÊNCIAS:AMARANTE, P. Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1995.136p.BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Lei 10.216 de 06 de abril de 2001. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/legisl/htm. Acesso em 20 fev. 2009.BRASIL, MISNISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Mental no SUS: os Centros de Atenção Psicossocial. Brasília: Ministério da Saúde: 2004. p 20-26.LIMA, Elizabeth Araújo. Oficinas e outros dispositivos para uma clínica atravessada pela criação. In: COSTA, Clarice Moura & FIGUEIREDO, Ana Cristina (orgs). Oficinas terapêuticas em saúde mental: sujeito produção e cidadania. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2008. p.59-81.GALVÃO, Cristina Maria; SAWADA, Namie Okino; TREVIZAN, Maria Auxiliadora. Revisão sistemática: Recurso que proporciona a incorporação das evidências na prática de enfermagem. Revista Latino-Americana em Enfermagem, 2004, maio-junho;12(3):549-56.LAPPANN-BOTTI, Nadja Cristiane; Labate, Renata Curi. Oficinas em saúde mental: a representação dos usuários dos serviços de saúde mental. Revista Texto e Contexto em Enfermagem.[online], 2004, Out-Dez; 13(4):519-26. Disponível em: . Acesso em: 22 Abril 2010.MONTEIRO, Rachel Lira; LOYOLA, Cristina Maria Douat. Qualidade de oficinas terapêuticas segundo pacientes . Revista Texto e Contexto em Enfermagem.[online], 2009, Jul-Set; 18(3):436-42. Disponível em: . Acesso em: 22 Abril 2010.      

    Internação involuntária: as implicações para a clínica da enfermagem psiquiátrica

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    The characteristics of involuntary psychiatric commitment (IPI) may cause implications on the nursing/patient relationship. The objectives of this study were to list the forms of nursing care delivered to psychiatric patients, according to the type of commitment; analyze the reaction of the nursing team towards the IPI patient, and discuss on the implications that IPI have on the practice o psychiatric nursing. A field research was performed with the nursing team of a psychiatric institution in Rio de Janeiro. After 50 hours of participant observation and 9 of focal group meetings, we found that the teams are concerned with the clinical evolution of the patients. No references of the nursing team to the IPI patient were observed. There are no records or actions of any kind that would suggest a specific look towards this type of patient. Nursing professionals are not able to clearly identify this type of patient, thus the care is provided as per the patient's needs or requests.Cuando nos encontramos con Internación Psiquiátrica Involuntaria (IPI), percibimos que las características de internación pueden causar implicaciones en la relación enfermería/paciente. Relacionar los cuidados de enfermería brindados al paciente psiquiátrico, considerando el tipo de internación; analizar la reacción del equipo de enfermería en relación al paciente de IPI, y discutir las implicaciones de la IPI para la clínica de enfermería psiquiátrica. Investigación de Campo realizada con equipo de enfermería de institución psiquiátrica del Municipio de Río de Janeiro. Luego de 50 horas de Observación Participativa y 9 horas de realización de Grupo Focal, determinamos que hay preocupación del equipo con la evolución clínica del paciente. No se observaron manifestaciones del equipo en relación al paciente de IPI. No hay registro ni acción que determine una mirada específica sobre este tipo de pacientes. La enfermería no consigue identificar claramente al paciente, orientando el cuidado según demanda o solicitud del paciente.Quando nos deparamos com Internação Psiquiátrica Involuntária (IPI), percebemos que as características dessa internação podem causar implicações para a relação enfermagem/paciente. Relacionar os cuidados de enfermagem prestados ao paciente psiquiátrico, considerando o tipo de internação; analisar a reação da equipe de enfermagem em relação ao paciente de Internação Psiquiátrica Involuntária (IPI), e discutir as implicações da IPI para a clínica da enfermagem psiquiátrica. Foi realizada uma Pesquisa de Campo com a equipe de enfermagem de uma instituição psiquiátrica do município do Rio de Janeiro. Após 50 horas de Observação Participante e 9 horas de realização de Grupo Focal sinalizamos que há uma preocupação das equipes com a evolução clinica das pacientes. Não foi observada qualquer manifestação da equipe de enfermagem em relação ao paciente de IPI. Não há registro, nem qualquer ação que aponte haver um olhar específico sobre esse tipo de paciente. A enfermagem não consegue identificar claramente esse paciente na enfermaria, direcionando o cuidado pela demanda ou solicitação do paciente

    QUALIDADE DAS OFICINAS TERAPÊUTICAS EM SAÚDE MENTAL NA PERSPECTIVA DOS USUÁRIOS: UM ESTUDO DE ENFERMAGEM

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    QUALIDADE DAS OFICINAS TERAPÊUTICAS EM SAÚDE MENTAL NA PERSPECTIVA DOS USUÁRIOS: UM ESTUDO DE ENFERMAGEM Vanessa Andrade Martins Pinto Lilian Hortale de Oliveira Moreira Descritores: Serviços de Saúde Mental; Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde; Enfermagem Psiquiátrica. INTRODUÇÃO: As oficinas terapêuticas em saúde mental são atividades realizadas em grupo com a presença e orientação de um ou mais profissionais, monitores e/ou estagiários. Elas realizam vários tipos de atividades que podem ser definidas através do interesse dos usuários, das possibilidades dos técnicos do serviço, das necessidades, tendo em vista a maior integração social e familiar, a manifestação de sentimentos e problemas, o desenvolvimento de habilidades corporais, a realização de atividades produtivas, o exercício coletivo da cidadania (BRASIL, MS, 2004, p.20). Conforme o redirecionamento para o modelo assistencial de saúde mental proposto pela Lei nº 10.216, de 06 de abril de 2001, as oficinas terapêuticas são uma das principais formas de tratamento oferecidas nos Centros de Atenção Psicossocial, serviços considerados hoje como um dos reguladores da assistência em saúde mental. Neste novo modelo de atenção à saúde mental, entende-se que as oficinas terapêuticas não devem possuir o sentido da ocupação e do entretenimento, e sim de serem promotoras da reinserção social por meio de ações que podem envolver o trabalho, a criação de um produto, a geração de renda e a autonomia do sujeito, para que não voltemos a cair numa nova institucionalização, que pode vir a criar outros crônicos (LIMA, 2008, p.62). Fato que nos motivou a pesquisar sobre a qualidade do que estamos produzindo ou re-produzindo nestes espaços, segundo a narrativa de quem utiliza esses espaços. Pois, o que vivenciamos hoje nos dispositivos terapêuticos dos serviços em saúde mental, são mudanças realizadas a partir de discussões de profissionais, que não envolvem os usuários. Não que as reuniões e discussões de profissionais não sejam importantes e/ou capazes de mostrar as evoluções dos usuários, mas faz-se necessária a utilização de um instrumento que expresse a demanda do usuário, para ficarmos mais próximos do que eles desejam ter ao participarem das oficinas. OBJETIVO: Analisar as características de qualidade das oficinas terapêuticas em saúde mental na perspectiva dos usuários. METODOLOGIA: Realizamos uma revisão sistemática qualitativa, ou seja, os dados dos estudos selecionados foram sintetizados, mas não estatisticamente combinados (Galvão, Sawada, Trevizan, 2004, p.553). Para o levantamento desses dados, consultamos: (a) Banco de Teses e Dissertações-CAPES; (b) 09 Periódicos de Enfermagem disponíveis em meio eletrônico, de acordo com a classificação (QUALI-CAPES) entre A2 e B3, (Revista Texto e Contexto em Enfermagem (A2); Acta Paulista em Enfermagem (A2); Revista Latino-Americana em Enfermagem (A2); Revista Brasileira de Enfermagem (B1); Revista da Escola de Enfermagem Anna Nery (B1); Revista Enfermagem UERJ (B1); Revista Mineira de Enfermagem (B2); Revista Eletrônica de Enfermagem (B2) e Revista Cogitare Enfermagem (B3)) (c) Bases (LILACS; SCIELO e PUBMED/MEDLINE). Esse levantamento foi realizado no período de 16/04/2010 à 05/07/2010. Para essa pesquisa desenvolvemos a seguinte pergunta-guia: “Quais as características de Qualidade das Oficinas Terapêuticas na Saúde Mental segundo os usuários?”. Como critério de inclusão, selecionamos ser: a) artigo original e disponibilizado na íntegra; (b) publicado no período de 2000 a 2010; (c) nos idiomas português, inglês e espanhol; (d) abordado, pelos usuários dos serviços substitutivos de saúde mental; (e) definido quanto aos objetivos, elenco social, método e apresentação de forma consistente dos resultados. Como critério de exclusão, traçamos: o não atendimento a todos os critérios de inclusão supra-citados. Foi elaborado um protocolo de análise. Foram realizadas, inicialmente, leituras dos Títulos e Resumos dos artigos encontrados, avaliando-os segundo o critério de inclusão. Posteriormente, os artigos selecionados foram lidos na íntegra para que cumpríssemos com fidedignidade o protocolo de análise elaborado RESULTADOS: Não foi encontrado nenhum estudo no Banco de Teses e Dissertações-CAPES . Dos (09) periódicos selecionados foram analisados um total de 236 volumes e selecionados dois artigos. O periódico e seus respectivos autores foram: Revista Texto e Contexto em Enfermagem (Monteiro e Loyola, 2009) e (Lappann Botti e Labate, 2004). Esses artigos apontaram, respectivamente: a participação dos usuários nas oficinas terapêuticas pode estar associada a quatro desejos principais: melhores relações sociais, diminuição dos sintomas, ajuda com respeito e alguma remuneração. E que as oficinas em saúde mental segundo a representação dos usuários avançam em direção à reabilitação psicossocial, como dispositivo que materializa o paradigma psicossocial. Nas bases LILACS, SCIELO e MEDLINE / PUBMED, analisamos 72 estudos e selecionamos um. Na base LILACS, selecionado 01 artigo o mesmo encontrado no periódico da Revista Texto e Contexto de Enfermagem (Monteiro e Loyola, 2009). Na PUBMED/MEDLINE até o momento não foi encontrado estudos relacionados diretamente as características de qualidade das oficinas terapêuticas na saúde mental, apenas sobre a avaliação dos usuários a respeito dos serviços de saúde mental da rede básica (ambulatórios e moradias assistidas) e da rede hospitalar (internação psiquiátrica). CONCLUSÂO: A partir da análise dos estudos selecionados, concluímos que na saúde mental, a disponibilidade de recursos avaliativos ainda é pequena. Dos estudos encontrados a maioria aborda a avaliação do serviço substitutivo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e apenas três o dispositivo oficina terapêutica especificamente, todos no Brasil. Desses três, dois deram enfoque a opinião dos usuários e um a opinião dos familiares. Porém, apenas um retrata as características de qualidade das oficinas terapêuticas segundo os usuários. É importante a realização de estudos que verifiquem as características de qualidade dos novos dispositivos em saúde mental, tendo em vista o período decorrido, ainda recente, que vêm sendo construídos em número crescentes no país desde o início dos anos 2000 em decorrência do aprofundamento e ampliação das experiências substitutivas ao modelo manicomial no final dos anos 1980, denominado como Reforma Psiquiátrica (AMARANTE, 1995, p.50). Portanto a investigação é pertinente e revela uma lacuna do conhecimento na área da saúde mental, reforçando assim, a importância do desenvolvimento de estudos/pesquisas que contemplem essa temática e é nossa função enquanto profissionais da área contribuir nessa discussão tão importante para o campo da atenção psicossocial. Ressaltamos que estudos sobre esse temática é fundamental para que possamos propor uma discussão sobre o que os usuários desejam receber nesse espaço ‘oficina terapêutica’ para que esse dispositivo assistencial faça sentido e seja capaz de movimentar a vida dos mesmos.   REFERÊNCIAS: AMARANTE, P. Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1995.136p. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Lei 10.216 de 06 de abril de 2001. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/legisl/htm. Acesso em 20 fev. 2009. BRASIL, MISNISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Mental no SUS: os Centros de Atenção Psicossocial. Brasília: Ministério da Saúde: 2004. p 20-26. LIMA, Elizabeth Araújo. Oficinas e outros dispositivos para uma clínica atravessada pela criação. In: COSTA, Clarice Moura & FIGUEIREDO, Ana Cristina (orgs). Oficinas terapêuticas em saúde mental: sujeito produção e cidadania. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2008. p.59-81. GALVÃO, Cristina Maria; SAWADA, Namie Okino; TREVIZAN, Maria Auxiliadora. Revisão sistemática: Recurso que proporciona a incorporação das evidências na prática de enfermagem. Revista Latino-Americana em Enfermagem, 2004, maio-junho;12(3):549-56. LAPPANN-BOTTI, Nadja Cristiane; Labate, Renata Curi. Oficinas em saúde mental: a representação dos usuários dos serviços de saúde mental. Revista Texto e Contexto em Enfermagem.[online], 2004, Out-Dez; 13(4):519-26. Disponível em: . Acesso em: 22 Abril 2010. MONTEIRO, Rachel Lira; LOYOLA, Cristina Maria Douat. Qualidade de oficinas terapêuticas segundo pacientes . Revista Texto e Contexto em Enfermagem.[online], 2009, Jul-Set; 18(3):436-42. Disponível em: . Acesso em: 22 Abril 2010.         QUALIDADE DAS OFICINAS TERAPÊUTICAS EM SAÚDE MENTAL NA PERSPECTIVA DOS USUÁRIOS: UM ESTUDO DE ENFERMAGEM Vanessa Andrade Martins Pinto Lilian Hortale de Oliveira Moreira Descritores: Serviços de Saúde Mental; Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde; Enfermagem Psiquiátrica. INTRODUÇÃO: As oficinas terapêuticas em saúde mental são atividades realizadas em grupo com a presença e orientação de um ou mais profissionais, monitores e/ou estagiários. Elas realizam vários tipos de atividades que podem ser definidas através do interesse dos usuários, das possibilidades dos técnicos do serviço, das necessidades, tendo em vista a maior integração social e familiar, a manifestação de sentimentos e problemas, o desenvolvimento de habilidades corporais, a realização de atividades produtivas, o exercício coletivo da cidadania (BRASIL, MS, 2004, p.20). Conforme o redirecionamento para o modelo assistencial de saúde mental proposto pela Lei nº 10.216, de 06 de abril de 2001, as oficinas terapêuticas são uma das principais formas de tratamento oferecidas nos Centros de Atenção Psicossocial, serviços considerados hoje como um dos reguladores da assistência em saúde mental. Neste novo modelo de atenção à saúde mental, entende-se que as oficinas terapêuticas não devem possuir o sentido da ocupação e do entretenimento, e sim de serem promotoras da reinserção social por meio de ações que podem envolver o trabalho, a criação de um produto, a geração de renda e a autonomia do sujeito, para que não voltemos a cair numa nova institucionalização, que pode vir a criar outros crônicos (LIMA, 2008, p.62). Fato que nos motivou a pesquisar sobre a qualidade do que estamos produzindo ou re-produzindo nestes espaços, segundo a narrativa de quem utiliza esses espaços. Pois, o que vivenciamos hoje nos dispositivos terapêuticos dos serviços em saúde mental, são mudanças realizadas a partir de discussões de profissionais, que não envolvem os usuários. Não que as reuniões e discussões de profissionais não sejam importantes e/ou capazes de mostrar as evoluções dos usuários, mas faz-se necessária a utilização de um instrumento que expresse a demanda do usuário, para ficarmos mais próximos do que eles desejam ter ao participarem das oficinas. OBJETIVO: Analisar as características de qualidade das oficinas terapêuticas em saúde mental na perspectiva dos usuários. METODOLOGIA: Realizamos uma revisão sistemática qualitativa, ou seja, os dados dos estudos selecionados foram sintetizados, mas não estatisticamente combinados (Galvão, Sawada, Trevizan, 2004, p.553). Para o levantamento desses dados, consultamos: (a) Banco de Teses e Dissertações-CAPES; (b) 09 Periódicos de Enfermagem disponíveis em meio eletrônico, de acordo com a classificação (QUALI-CAPES) entre A2 e B3, (Revista Texto e Contexto em Enfermagem (A2); Acta Paulista em Enfermagem (A2); Revista Latino-Americana em Enfermagem (A2); Revista Brasileira de Enfermagem (B1); Revista da Escola de Enfermagem Anna Nery (B1); Revista Enfermagem UERJ (B1); Revista Mineira de Enfermagem (B2); Revista Eletrônica de Enfermagem (B2) e Revista Cogitare Enfermagem (B3)) (c) Bases (LILACS; SCIELO e PUBMED/MEDLINE). Esse levantamento foi realizado no período de 16/04/2010 à 05/07/2010. Para essa pesquisa desenvolvemos a seguinte pergunta-guia: “Quais as características de Qualidade das Oficinas Terapêuticas na Saúde Mental segundo os usuários?”. Como critério de inclusão, selecionamos ser: a) artigo original e disponibilizado na íntegra; (b) publicado no período de 2000 a 2010; (c) nos idiomas português, inglês e espanhol; (d) abordado, pelos usuários dos serviços substitutivos de saúde mental; (e) definido quanto aos objetivos, elenco social, método e apresentação de forma consistente dos resultados. Como critério de exclusão, traçamos: o não atendimento a todos os critérios de inclusão supra-citados. Foi elaborado um protocolo de análise. Foram realizadas, inicialmente, leituras dos Títulos e Resumos dos artigos encontrados, avaliando-os segundo o critério de inclusão. Posteriormente, os artigos selecionados foram lidos na íntegra para que cumpríssemos com fidedignidade o protocolo de análise elaborado RESULTADOS: Não foi encontrado nenhum estudo no Banco de Teses e Dissertações-CAPES . Dos (09) periódicos selecionados foram analisados um total de 236 volumes e selecionados dois artigos. O periódico e seus respectivos autores foram: Revista Texto e Contexto em Enfermagem (Monteiro e Loyola, 2009) e (Lappann Botti e Labate, 2004). Esses artigos apontaram, respectivamente: a participação dos usuários nas oficinas terapêuticas pode estar associada a quatro desejos principais: melhores relações sociais, diminuição dos sintomas, ajuda com respeito e alguma remuneração. E que as oficinas em saúde mental segundo a representação dos usuários avançam em direção à reabilitação psicossocial, como dispositivo que materializa o paradigma psicossocial. Nas bases LILACS, SCIELO e MEDLINE / PUBMED, analisamos 72 estudos e selecionamos um. Na base LILACS, selecionado 01 artigo o mesmo encontrado no periódico da Revista Texto e Contexto de Enfermagem (Monteiro e Loyola, 2009). Na PUBMED/MEDLINE até o momento não foi encontrado estudos relacionados diretamente as características de qualidade das oficinas terapêuticas na saúde mental, apenas sobre a avaliação dos usuários a respeito dos serviços de saúde mental da rede básica (ambulatórios e moradias assistidas) e da rede hospitalar (internação psiquiátrica). CONCLUSÂO: A partir da análise dos estudos selecionados, concluímos que na saúde mental, a disponibilidade de recursos avaliativos ainda é pequena. Dos estudos encontrados a maioria aborda a avaliação do serviço substitutivo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e apenas três o dispositivo oficina terapêutica especificamente, todos no Brasil. Desses três, dois deram enfoque a opinião dos usuários e um a opinião dos familiares. Porém, apenas um retrata as características de qualidade das oficinas terapêuticas segundo os usuários. É importante a realização de estudos que verifiquem as características de qualidade dos novos dispositivos em saúde mental, tendo em vista o período decorrido, ainda recente, que vêm sendo construídos em número crescentes no país desde o início dos anos 2000 em decorrência do aprofundamento e ampliação das experiências substitutivas ao modelo manicomial no final dos anos 1980, denominado como Reforma Psiquiátrica (AMARANTE, 1995, p.50). Portanto a investigação é pertinente e revela uma lacuna do conhecimento na área da saúde mental, reforçando assim, a importância do desenvolvimento de estudos/pesquisas que contemplem essa temática e é nossa função enquanto profissionais da área contribuir nessa discussão tão importante para o campo da atenção psicossocial. Ressaltamos que estudos sobre esse temática é fundamental para que possamos propor uma discussão sobre o que os usuários desejam receber nesse espaço ‘oficina terapêutica’ para que esse dispositivo assistencial faça sentido e seja capaz de movimentar a vida dos mesmos.   REFERÊNCIAS: AMARANTE, P. Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1995.136p. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Lei 10.216 de 06 de abril de 2001. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/legisl/htm. Acesso em 20 fev. 2009. BRASIL, MISNISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Mental no SUS: os Centros de Atenção Psicossocial. Brasília: Ministério da Saúde: 2004. p 20-26. LIMA, Elizabeth Araújo. Oficinas e outros dispositivos para uma clínica atravessada pela criação. In: COSTA, Clarice Moura & FIGUEIREDO, Ana Cristina (orgs). Oficinas terapêuticas em saúde mental: sujeito produção e cidadania. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2008. p.59-81. GALVÃO, Cristina Maria; SAWADA, Namie Okino; TREVIZAN, Maria Auxiliadora. Revisão sistemática: Recurso que proporciona a incorporação das evidências na prática de enfermagem. Revista Latino-Americana em Enfermagem, 2004, maio-junho;12(3):549-56. LAPPANN-BOTTI, Nadja Cristiane; Labate, Renata Curi. Oficinas em saúde mental: a representação dos usuários dos serviços de saúde mental. Revista Texto e Contexto em Enfermagem.[online], 2004, Out-Dez; 13(4):519-26. Disponível em: . Acesso em: 22 Abril 2010. MONTEIRO, Rachel Lira; LOYOLA, Cristina Maria Douat. Qualidade de oficinas terapêuticas segundo pacientes . Revista Texto e Contexto em Enfermagem.[online], 2009, Jul-Set; 18(3):436-42. Disponível em: . Acesso em: 22 Abril 2010.            

    Application of mercury discharge lamp without electrode for degradation of paracetamol

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    Electroless mercury discharge lamp (Hg-EDL) was applied in photolytic and photocatalytic degradation studies, to evaluate the degradation potential of a solution of Paracetamol 10 mg L-1. The photodegradation (photolysis and photocatalysis) was conducted in a UV / MW reactor, with fixed microwave power (200W, pH ̴ 7) and different irradiation time (0.083 and 2.0 min.). After irradiation, the samples were analyzed by UV / Vis spectrophotometry for drug quantification. Removal of up to 70% in the photolytic assay with time of up to 2 min., while for the photocatalytic process (applying suspension of 1 g L-1 of the semiconductors) the results removal was of the order of 60%. First-order kinetics were applied, with a constant k = 0.602 min-1 and r2 = 0.993, demonstrating an adequate adjustment to the kinetics of order 1. Thus, the UV / MW reactor demonstrates high efficiency in the paracetamol degradation process, since high removal rate and high kinetic degradation value were obtained for the respective system. This photoreactor can be explored in degradation tests of other compounds, allowing the evaluation of its efficiency against the degradation of a greater variety of emerging contaminants

    Transtorno do Espectro Autista e as estratégias pedagógicas para assegurar a inclusão: um estudo das produções científicas

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    O presente artigo, de abordagem qualitativa e que se caracteriza como “Estado da Arte”, objetivou analisar teses e dissertações no banco de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), tendo inicialmente como base os seguintes descritores: “Transtorno do Espectro Autista” e “Estratégias Pedagógicas”. Essa busca implicou no encontro de duas (02) pesquisas, sendo todas dissertações, publicadas em 2020. Pelo pequeno quantitativo, modificamos os descritores para “Transtorno do Espectro Autista” e “Atendimento Educacional Especializado”, a busca apontou três (03) dissertações, todas publicadas em 2022. Ao cruzar os dados, selecionamos quatro (04) pesquisas para leitura em sua integralidade, visto que uma se repetia. As pesquisas revelam que apesar de serem pouco conhecidas e/ou utilizadas, as estratégias pedagógicas podem colaborar para o processo de ensino e aprendizagem das crianças com TEA. Dentre essas, destacamos, o Plano de Ensino Educacional Individualizado (PEI), o Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), e a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA), que são consideradas como possibilidades para contribuir na inclusão educacional. Destarte, destacamos como relevante neste estudo, o aprimoramento dos saberes e conhecimentos dos/as professores/as, para que possam proporcionar aos/às estudantes uma educação equitativa

    O serviço social na area de recursos humanos da UNICAMP

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    Neste artigo buscamos contextualizar o Serviço Social na área de Recursos Humanos na Universidade Estadual de Campinas buscando apreender sua trajetória histórica e a prática de um serviço cuja intervenção é multidisciplinar inserida em uma instituição de ensino, pesquisa e de prestação de serviços.

    Serviço social e transplante cardíaco: os desafios da intervenção profissional

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    Esse relato de experiência tem como objetivo descrever a atuação do Serviço Social no programa de Transplante Cardíaco no Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal, baseado no protocolo de avaliação social do Serviço Social, a partir da perspectiva do conceito ampliado de saúde. Dessa forma, descreve o processo de avaliação social no transplante cardíaco, o referencial teórico adotado e a inserção do Serviço Social na equipe multiprofissional. Aponta ainda, os desafios evidenciados na atuação profissional e a necessidade de avanços quanto à compreensão de integralidade no atendimento em saúde

    A New Strategy To Identify Rare Blood Donors: Single Polymerase Chain Reaction Multiplex Snapshot Reaction For Detection Of 16 Blood Group Alleles.

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    As an alternative to phenotyping, large-scale DNA-based assays, which are feasible for high-throughput donor red blood cell typing, were developed for determination of blood group polymorphisms. However, high-throughput genotyping platforms based on these technologies are still expensive and the inclusion of single nucleotide polymorphisms and analysis of the alleles depend on the manufacturer's determination. To overcome this limitation and in order to develop an assay to enable the screening of rare donors, we developed a SNaPshot assay for analysis of nine single nucleotide polymorphisms related to antigens that are difficult to assess using conventional serology. The single polymerase chain reaction multiplex SNaPshot reaction was optimized to identify nine single nucleotide polymorphisms determining 16 alleles: KEL*3/KEL*4, KEL*6/KEL*7, DI*1/DI*2, DI*3/DI*4, YT*1/YT*2, CO*1/CO*2, DO*1/DO*2, DO*4, DO*5. We designed a single multiplex PCR with primers encompassing the blood group single nucleotide polymorphisms and performed an internal reaction with probe primers able to discriminate the alleles after fragment analysis. The SNaPshot assay was validated with 140 known alleles previously determined by PCR restriction fragment length polymorphism. We were able to simultaneous detect nine single nucleotide polymorphisms defining 16 blood group alleles on an assay based on a multiplex PCR combined with a single base extension using genomic DNA. This study demonstrates a robust genotyping strategy for conducting rare donor screening which can be applied in blood centers and could be an important tool for identifying antigen-negative donors and, therefore, for providing rare blood.12 Suppl 1s256-6

    Didi-Huberman e Eisenstein

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    Através de olhares cruzados para a leitura da obra Povo em lágrimas, povo em armas de Didi-Huberman, publicada em 2021 pela n-1 edições, procuramos acompanhar a dialética entre lágrimas e armas pelas emoções. Ao levarmos em conta o percurso que o autor traça entre emoção, dor, apelos, afecções, sobrevivências e sensibilidades, elaboramos uma reflexão sobre as linhas do afeto que escorrem pelos olhos no lacrimejar das imagens. Se a emoção em si mesma é uma imagem, a insurgência das lágrimas na relação entre estética e ética nos coloca para fora de nós mesmos. Desse gesto coletivo de escrita, desenhamos uma rota por essa política da emoção que diz “nós”
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