42 research outputs found

    Ângulo de fase e indicadores do estado nutricional em pessoa vivendo com HIV/Aids com síndrome lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral/ Phase angle and indicators of nutritional status in a person living with HIV / AIDS with lipodystrophic syndrome secondary to antiretroviral therapy

    Get PDF
    Objetivo: Avaliar a relação do ângulo de fase com o estado nutricional e alterações metabólicas em portadores da síndrome lipodistrófica secundária a terapia antirretroviral (SLAH). Métodos: Estudo transversal, analítico, com coleta de dados prospectiva, com pacientes portadores de SLAH, atendidos em hospital de referência. O AF°  foi determinado através de bioimpedância elétrica e calculado um ponto de corte, sendo este relacionado com parâmetros antropométricos, composição corporal, dados laboratoriais  e comorbidades. Os dados foram tabulados e analisados em pacote estatístico BioEstat 5.0 e Epiinfo versão 7.2. Resultados: Foram incluídos 55 pacientes, com predominância do sexo masculino (64,15%) com média de idade 52±8 anos. O Ponto de corte para o ângulo de fase correspondeu a mediana 6,45º. O AF correlacionou-se positivamente com a massa magra (p=0,016), massa celular corporal (p< 0,0001) e negativamente com a massa gorda (p=0,013), notou-se ainda menores valores de AF entre as mulheres (p=0,0288), bem como tendência de associação com alterações metabólicas múltipla, p=0,09. Na regressão linear, a massa magra e lipoproteína de alta densidade (HDL) foram as variáveis que mais explicaram a variação do AF. Conclusões: Os dados sugerem que o ângulo de fase pode ser uma importante ferramenta de acompanhamento do estado nutricional de pacientes com síndrome lipodistrófica

    Evaluation of the effects of passion fruit peel flour (Passiflora edulis fo. flavicarpa) on metabolic changes in HIV patients with lipodystrophy syndrome secondary to antiretroviral therapy

    Get PDF
    AbstractThis study evaluated the effects of using passion fruit peel flour together with diet therapy and counseling in 36 patients with HIV lipodystrophy who were in an ambulatory clinic in a university hospital. The patients were divided into two groups. One received 30g of passion fruit peel flour daily for 90 days and diet therapy counseling. The other group received only diet therapy counseling. The metabolic changes were analyzed before and after the intervention, with a significance level predetermined at p≤0.05. The use of passion fruit peel flour was effective in reducing total cholesterol and triacylglycerides after 30 days. The concentrations of LDL-C decreased, while HDL-C increased in the blood of lipodystrophy patients after 90 days passion fruit peel flour treatment. No significant differences in food consumption were seen between groups. The use of 30g of passion fruit peel flour for 90 days together with diet therapy counseling was effective in improving plasma concentrations of total cholesterol, LDL-C, HDL-C and triacylglycerides

    A adesão ao tratamento antirretroviral de pacientes com síndrome lipodistrófica associada ao HIV em um hospital amazônico / Adherence to antiretroviral treatment for patients with lipodistrophic syndrome associated with HIV in an amazon hospital

    Get PDF
    Introdução: A síndrome lipodistrófica em HIV é caracterizada por alterações na distribuição da gordura corporal e as mudanças metabólicas caracterizada pelo o aumento sérico dos lipídeos; pela resistência periférica à insulina, a qual resulta em Diabetes Mellitus. Essas alterações estão relacionadas à TARV – terapia antirretroviral, à infecção crônica provocada pelo HIV, a fatores genéticos e aos hábitos de vida do portador. Metodologia: A coleta de dados foi realizada através de entrevista aos pacientes portadores da síndrome lipodistrófica associada a HIV/AIDS nas faixas etárias acima de 18 anos, que concordarem em participar da pesquisa. Os questionários aplicados foram: um questionário de caracterização dos adultos com HIV/AIDS e para a adesão ao tratamento antirretroviral será utilizado o “questionário para a avaliação da adesão ao tratamento antirretroviral em pessoas com HIV/AIDS” (CEAT – HIV), desenvolvido por Remor (2002) e validado para a versão brasileira por Remor, Milner-Moskovics e Preussler (2007). Resultados: A maioria dos entrevistados eram do sexo masculino (66%), com faixa de idade compreendida entre 29 e 73 anos, quanto ao grau de instrução, 44% possuía o ensino médio completo. Eram predominantemente de nível socioeconômico baixo, ou seja, com renda familiar em torno de 1 a 3 salários mínimos (88%). Quanto ao estado civil, apenas 14% eram casados. Dentre os entrevistados, 17 (34%) tiveram escore final para estritamente aderente ao tratamento, 23 (46%) com boa adesão ao tratamento e apenas 10 (20%) eram pouco aderentes ao tratamento. Discussão: A partir das respostas ao questionário CEAT-VIH, os pacientes dessa pesquisa obtiveram uma pontuação média de 76,6 pontos, com desvio-padrão de 6,05 indicando estarem aderentes ao tratamento. Observou-se que 100% dos entrevistados tomam a medicação no horário certo, portanto 96% se sentem cumpridores do tratamento.  28% já passaram um dia sem tomar a medicação. 0 % perceberam piora do quadro clinico e deixaram de tomar a medicação. Conclusão: A pesquisa tem implicações para a prática profissional, com a constatação da importância de observar, melhorar e intervir para que possam ser atendidas as demandas dos usuários dos serviços, visando a encaminhar ações direcionadas para a sua resolubilidade e fortalecimento do vínculo do paciente com a equipe de saúde, assim como orientar a importância de uma boa adesão ao tratamento para a eficácia do mesmo. Descritores: Síndrome Lipodistrófica, AIDS, Adesão ao tratamento.

    Dislipidemia e estado nutricional em pacientes HIV positivo com Síndrome Lipodistrófica.

    Get PDF
    Backgound and Objectives: Lipodystrophy in HIV is adversely affect the antiretroviral therapy (HAART), characterized by redistribution of body fat, as well as metabolic changes related to lipid profile, risk factor associated with increased cardiovascular disease. This study aimed study HIV-positive patients with lipodystrophy and its association with dyslipidemia to and nutritional status. Methods: This is an analytical cross-sectional study conducted from January 2010 to March 2012. The sample consisted of patients with positive serology for HIV, undergoing HAART presenting dyslipidemia and lipodystrophy syndrome. Data were collected anthropometric, biochemical, clinical and sociodemographic. Results: 79 patients were studied, with a mean age of 44.2 years (±9.4), 62% male. Most had more than 9 years of education (68.3%) and lived with 1 3 minimum wages (40.8%). The most frequent type of marriage was not stable (91.1%). Among the clinical forms of lipodystrophy, the joint was the most prevalent (49.9%). It was observed that 65.8% of patients had nutritional status of eutrophic. Regarding dyslipidemia, it was found that 43.0% of patients had hypercholesterolemia, hypertriglyceridemia 63.3%, 24.0% low HDL-c and 6.3% had high LDL-c. Regarding the association between clinical forms of lipodystrophy and dyslipidemia and nutritional status, was observed an association only with nutritional status (p=0, 0003). Conclusion: The mixed lipodystrophy was the most frequent clinical form and overweight was present in 1 out of 5 patients. Most patients had hypertriglyceridemia, more frequently in men. Clinical forms of lipodystrophy not associated with the types of dyslipidemia, however were associated with nutritional status. KEYWORDS: Dyslipidemia. Lipodystrophy. Nutritional State. HIV.Justificativa e Objetivos: A lipodistrofia no HIV é um efeito adverso ao uso da terapia antirretroviral (TARV), caracterizada pela redistribuição da gordura corporal e por alterações metabólicas relacionadas ao perfil lipídico, fator de risco para as doenças cardiovasculares. Este estudo se propõe a estudar os pacientes HIV positivos com lipodistrofia e sua associação à dislipidemia e ao estado nutricional. Métodos: Estudo transversal analítico realizado de janeiro de 2010 a março de 2012. A amostra foi composta por pacientes com sorologia positiva para o HIV, em TARV apresentando dislipidemia e lipodistrofia. Foram coletados dados antropométricos, bioquímicos, clínicos e sociodemográficos. Resultados: Foram estudados 79 pacientes, com média de idade de 44,2 anos (±9,4), sendo 62% do sexo masculino. A maioria tinha mais de 9 anos de estudo (68,3%) e vivia com 1 a 3 salários mínimos (40,8%). O tipo de união mais frequente foi a não estável (91,1%). Entre as formas clínicas da lipodistrofia, a mista foi a de maior prevalência (49,9%). Observou-se que 65,8% dos pacientes apresentaram estado nutricional de eutrofia. Quanto à dislipidemia, verificou-se que 43,0% dos pacientes apresentaram hipercolesterolemia, 63,3% hipertrigliceridemia, 24,0% HDL-c baixo e 6,3% apresentaram LDL-c alto. Em relação à associação entre as formas clínicas de lipodistrofia com dislipidemia e estado nutricional, observou-se associação somente com o estado nutricional. Conclusão: A lipodistrofia mista foi a forma clínica mais encontrada e o excesso de peso estava presente em 1 a cada 5 pacientes. A maioria dos pacientes tinha hipertrigliceridemia, com maior frequência nos homens. As formas clínicas de lipodistrofia não apresentaram associação com os tipos de dislipidemias, entretanto apresentaram associação com o estado nutricional

    Projeto de extensão voltado a educação em saúde para pacientes com síndrome metabólica pós-infecção de Covid-19 na região Amazônica

    Get PDF
    Em 2020, um novo coronavírus acarretou a declaração pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de um evento pandêmico global. Com a expansão da pandemia para mais territórios, o acometimento dos grupos de risco passou a ser significativamente mais evidente do que em grupos previamente hígidos. Indivíduos categorizados como obesos, pacientes diagnosticados com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e hipertensos demonstraram ser mais suscetíveis a casos mais graves do que outras parcelas da sociedade, reforçando ainda mais a grande prevalência dessas doenças no mundo moderno. Pelo período curto desde o início dos casos de COVID-19, poucos estudos conseguem abordar o diagnóstico ou mesmo o desenvolvimento das sequelas a longo prazo, o que muitas vezes pode levar anos até serem percebidas ou iniciarem seu curso clínico. Com estudos apontando a possibilidade da ocorrência de sintomas ou agravamento da síndrome metabólica em pacientes pós-infectados, o processo de educação em saúde objetivou estabelecer formas de criar e conscientizar sobre como manter a qualidade de vida e a alimentação saudável, a fim de contribuir para a redução nos impactos negativos a longo prazo da síndrome metabólica prévia ou iniciada após a COVID-19. O projeto de extensão focou, assim, na prevenção do desenvolvimentoa posteriori de complicações ocasionadas pela infecção do SARS-Cov-2 por meio do incentivo a um estilo de vida de qualidade. O uso de cartilhas educativas e questionários de satisfação ao atendimento foram ferramentas para o esclarecimento sobre como realizar as mudanças no estilo de vida, além da atenção multidisciplinar como auxílio na consolidação da educação em saúde para estes pacientes. Desta maneira, os integrantes deste projeto buscaram fomentar a pesquisa sobre esta área ainda com poucos estudos populacionais, incentivando a construção de conhecimento sobre o curso clínico deste vírus. Havendo o contato entre os membros do projeto e os pacientes, a construção das relações ocorre bilateralmente, com a intercomunicação entre o conhecimento acadêmico e os valores culturais, trazendo a melhoria futura para os pacientes.In 2020, a new coronavirus strain led to the declaration by the World Health Organization (WHO) of a pandemic global event. With an expansion pandemic to several territories, the involvement of risk groups started to be significantly more evident than healthier patients. Categorized individuals as obese, diagnosed diabetes mellitus type 2 (DM2), and high blood pressure are shown to be more susceptible to severe cases than other individuals,reinforcing even more the greater prevalence of those diseases in our modern world. In the short period since COVID-19 onset cases, few studies could manage to address the diagnostics or even development of long-term symptoms, which sometimes take years to be noticed or start its natural clinic course. With studies showing thepossibility of symptoms occurrence or serious deepening of metabolic syndrome in post-infected patients, the health education process aims to establish ways to create and raise awareness about maintaining life quality and healthy eating habits to contribute to a reduction of negative impacts long-term wise caused by a previous metabolicsyndrome or started after COVID-19 infection. The extension project focused then on posterior complication development prevention caused by SARS-CoV-2 infection by encouraging a quality lifestyle. The educational booklets and attendance satisfaction questionnaires were tools for better clarification about how to make those quality lifestylechanges, besides the multidisciplinary attention as an aid to consolidate the health education to the patients. In this way, members of this project sought to foment research activities about this field with still few population studies, encouraging to consolidate the knowledge about the clinical course of this virus. Having contact amongst project members and patients, the construction of relations occurred bilaterally, with intercommunication between academic knowledge and cultural values, bringing a better future change to the patients

    Fatores de risco para doenças cardiovasculares em pacientes com síndrome lipodistrófica do HIV

    Get PDF
    Introdução: A lipodistrofia é comum em pacientes HIV positivo em uso de terapia antirretroviral (TARV). Objetivo: investigar os fatores de riscos para as doenças cardiovasculares (DCV) em pacientes com síndrome lipodistrófica do HIV (SLHIV). Métodos: Estudo transversal com pacientes adultos com SLHIV. Foram coletados dados sócio demográficos, antropométricos e de fatores de risco para DCV. Resultados: Foram estudados 117 pacientes, sendo 63,2% homens, com idade média de 44,61 (± 9,22) anos. A maioria (53,8%) apresentava a forma mista da SLHIV. Em relação aos fatores de risco para as DCV, observou-se que 20,5% dos pacientes fumavam 46,2% consumiam bebida alcoólica, 70,9% eram sedentários e 79,5% eram dislipidêmicos. A hipertensão, a diabetes e o excesso de peso foram prevalentes em 12,0%, 14,7% e 23,9%, respectivamente, independentes do sexo. A análise do consumo alimentar revelou um baixo consumo de alimentos considerados protetores, como frutas, legumes e verduras e um alto consumo de alimentos considerados de risco, como carne com gordura aparente, frango com pele, doces e guloseimas. Conclusão: Os pacientes portadores de SLHIV apresentaram risco aumentado para as DCV, portanto a participação da equipe multidisciplinar no atendimento destes pacientes é fundamental, estimulando-os às mudanças no estilo de vida

    Avaliação da gordura abdominal por tomografia computadorizada e correlação com níveis de leptina em homens com lipodistrofia associada ao HIV/ Assessment of abdominal fat by computed tomography and correlation with leptin levels in men with HIV-associated lipodystrophy

    Get PDF
    Introdução: A leptina é um hormônio essencial no controle da homeostase energética, cuja produção e ação podem estar alteradas em pacientes com lipodistrofia. Sua síntese ocorre principalmente no tecido adiposo, portanto depende da quantidade de gordura corporal. Este estudo teve como objetivo principal avaliar a gordura abdominal de pacientes com lipodistrofia associada ao HIV e sua relação com os níveis de leptina. Métodos: Estudo transversal-analítico envolvendo 40 pacientes do sexo masculino com lipodistrofia associada ao HIV. Os níveis séricos de leptina foram medidos por ELISA e os níveis de insulina por ensaio de quimioluminescência. O índice HOMA-IR foi usado para avaliar a resistência à insulina, sendo obtido pela seguinte fórmula: insulina sérica em jejum (?UI/mL) × (glicose plasmática em jejum (mmol/L) / 22,5). A gordura corporal total foi estimada por medidas de dobras cutâneas e bioimpedância. Pacientes com lipodistrofia mista foram submetidos a TC abdominal para medições de gordura subcutânea e visceral, e a relação de gordura visceral/subcutânea (RVS) foi calculada. A correlação de Spearman foi aplicada para associações quantitativas. As medidas de tendência central foram comparadas pelo teste t ou teste de Mann-Whitney, e análises de variância foram executadas com o teste de Kruskal-Wallis. Resultados: Foram avaliados 40 pacientes, com idade entre 35 e 74 anos: 27 com lipodistrofia mista, 10 com forma lipoatrófica e 3 com forma lipo-hipertrófica. Os níveis de leptina se correlacionaram significativamente com o percentual de gordura corporal, IMC e circunferência abdominal, mas não com a idade. Os níveis medianos de leptina foram menores em pacientes com lipoatrofia em comparação com pacientes com lipodistrofia mista (p=0,0393). De acordo com os resultados da TC, 70,4% dos pacientes foram classificados como RVS>1 e 29,6% como RVS?1. Correlações significativas foram encontradas entre leptina e gordura visceral (TC), insulina e HOMA-IR, mas não entre leptina e gordura subcutânea (TC). Conclusões: Estes resultados preliminares sugerem que a gordura corporal, com participação do componente visceral, é o principal determinante dos níveis de leptina em pacientes com lipodistrofia mista. Além disso, níveis mais elevados de leptina podem estar relacionados à resistência insulínica em pacientes com lipodistrofia associada ao HIV, independentemente da forma clínica

    Avaliação dos níveis séricos de cortisol e dehidroepiandrosterona em pacientes com malária por Plasmodium falciparum não-complicada

    No full text
    The main purpuse of our study was to determine the levels of both cortisol and dehydroepiandrosterone (DHEA) in serum samples from patients suffering from Plamodium falciparum malaria. Since cortisol is potentially immunesupressive, and, conversely, DHEA is inherently immunopotentiating, we sought to assess the possible association between serum levels of these steroids and patient's clinical conditions. We enrolled to participate in this study 24 patients aged 12 to 47 years, of whom 18 were male and 6 female, suffering from uncomplicated P. falciparum malaria. All patients lived in areas of the Amazon were malaria is endemic. Half of them were found to be primo-infected, whereas the others were being reinfected by P. falciparum when recruited for this investigation. Blood samples were obtained from each patients as follows: at 20-minutes intervals during the pre-treatment phase (i. e. on day 0, D0), 24 hours after starting drug therapy (D1) and at the 8th day of follow-up (D7), when patients were asymptomatic. All patients at D7 presented with negative parasitemia. Serum levels of cortisol and DHEA were measured on D0, Dl and D7 and D0 and D7, respectively. In addition, the determination of IgG antibodies to both P. falciparum and P. vivax was performed only on D0. Our results indicated that levels of cortisol in serum samples collected on D0 were significantly higher than those of D1 and D7. High levels of cortisol on D0/D1 and significant parasitemia on D1 led us to postulated that this corticosteroid may interfere with the initial response of P. falciparum-infected patients to treatment. The cortisol levels did not correlate with the intensity of fever, duration of illness and the levels of IgG antibories to P. falciparum. These findings suggest that temperature does not interfere with the cortisol levels, and these, on the other land, do not significantly ralate to either antibody response or the duration of illness. The DHEA levels were found to be significantly more elevated on D0 than on D7, even though patients were already symptomatic for more than one day when first serum samples was taken. The progressive decrease in the DHEA levels is therefore likely to be mediated by a continuous stimulus from the hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis. Similarly to cortisol, the DHEA levels on D0 correlated significantly with D1 parasitemia. Thus, it is suggested that in cortisol levels paralels that for DHEA. Of interest, the DHEA serum levels seem to inversely correlate with the duration of illness, in spite of high levels of this steroid detected at the pre-treatment phase. A not significant correlation has been noted if cortisol and DHEA serum levels are compared with temperature. This clinical parameter, however, was found to directly interfere with the correlation that exist between both cortisol and DHEA levels. It is known that fever reflects the occasion when erythrocytes disrupt from the schizogony, with release of cytokines , which act as an acute stimulating factor for the HPA axis. It would therefore be proposed that liberation of both hormones has a commom mechanism. The lack of significant interrelationships between DHEA levels and IgG antibodies indicates that this hormone does not seem to interfere with the production of antibodies by P. falciparum infected patients.O objetivo desta pesquisa foi avaliar o comportamento dos níveis séricos de cortisol e dehidroepiandrosterona (DHEA) em pacientes com malária por Plasmodium falciparum. Como o cortisol apresenta um efeito imunossupressor e o DHEA um efeito imunoestimulador, estudou- se a correlação entre os níveis destes esteróides e a condição clínica do paciente de malária. A amostra constou de 24 pacientes com malária por P. falciparum não-complicada, sendo 18 do sexo masculino e 6 do sexo feminino, com idade variando de 15 a 47 anos, 12 primoinfectados e 12 multi-infectados, provenientes de área endêmica de malária da Amazônia. Coletaram-se amostras diárias de sangue de 20 em 20 minutos no pré-tratamento (D0), 24 horas após o início da medicação (D1) e no 8º dia de acompanhamento (D7), quando o paciente já se encontrava assintomático. Todos os pacientes apresentavam parasitemia negativa em D7. Dosaram-se: os níveis séricos de cortisol em D0, D1 e D7; DHEA em D0 e D7; os níveis de anticorpos totais IgG anti-P. falciparum, anti-P. vivax, e anticorpos IgM anti-P. falciparum em D0. Comparam-se os níveis séricos de cortisol dos três dias, concluindo-se que os níveis de cortisol eram significativamente mais elevados em D0 do que nos outros dias. Foram correlacionados os níveis de cortisol com a parasitemia, obtendo-se como significativas as correlações entre cortisol D0 e parasitemia D1, assim como cortisol D1 com parasitemia D1, levando-se a deduzir que o cortisol pode interferir na resposta inicial à terapêutica de pacientes com malária por P. falciparum. O cortisol foi correlacionado com a temperatura, tempo de evolução da doença, níveis de anticorpos IgG anti-P. falciparum, não se obtendo resultados estatisticamente significativos, levando a inferir que a temperatura não interfere nos níveis de cortisol e o mesmo não interfere nos níveis de anticorpos, e não apresenta variações importantes com o tempo de evolução da doença. Os níveis de DHEA em D0, foram significativamente mais elevados do que em D7, apesar dos pacientes estarem sintomáticos há mais de um dia, já que um estímulo mantido do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) leva a uma diminuição deste esteróide. O DHEA foi correlacionado com a parasitemia obtendo-se um resultado significativo na correlação DHEA D0 com parasitemia D1. A correlação entre cortisol e DHEA em D0 não foi significativa (p = 0,057), porém este resultado leva a crer que o DHEA acompanha o aumento dos níveis de cortisol. Obteve-se uma correlação negativa entre DHEA e tempo de evolução de doença, apesar destes níveis estarem aumentados no pré-tratamento. Calculou-se a correlação parcial entre cortisol, DHEA e temperatura, concluindo-se que a temperatura interfere positivamente na correlação cortisol e DHEA. Uma vez que a febre reflete o momento em que ocorre a lise das hemácias secundária a esquizogonia, provavelmente esta lise com conseqüente liberação de citocinas serve como um fator agudizador da estimulação do eixo HPA, sugerindo que a liberação dos dois hormônios apresenta mecanismo comum. A correlação entre DHEA e anticorpos não foi significativa, portanto o DHEA não deve interferir na produção de anticorpos de pacientes com malária por P. falciparum
    corecore