A História da Alimentação: balizas historiográficas

Os M. pretenderam traçar um quadro da História da Alimentação, não como um novo ramo epistemológico da disciplina, mas como um campo em desenvolvimento de práticas e atividades especializadas, incluindo pesquisa, formação, publicações, associações, encontros acadêmicos, etc. Um breve relato das condições em que tal campo se assentou faz-se preceder de um panorama dos estudos de alimentação e temas correia tos, em geral, segundo cinco abardagens Ia biológica, a econômica, a social, a cultural e a filosófica!, assim como da identificação das contribuições mais relevantes da Antropologia, Arqueologia, Sociologia e Geografia. A fim de comentar a multiforme e volumosa bibliografia histórica, foi ela organizada segundo critérios morfológicos. A seguir, alguns tópicos importantes mereceram tratamento à parte: a fome, o alimento e o domínio religioso, as descobertas européias e a difusão mundial de alimentos, gosto e gastronomia. O artigo se encerra com um rápido balanço crítico da historiografia brasileira sobre o tema

The « Servant Problem » and American Cookery

In the late 1880's, the rising American middle-class, trying to follow the social lead of the new urban industrial and commercial elite, had to face the difficulty of finding qualified servants, able to meet their employers' requirements and social purposes. Some of them tried to set up servant-training programs, some others to organize cooperative kitchens, or to build blocks of kitchenless apartments with central kitchens. Such experiments failed, most of the time, due to people's concepts of privacy of the home and independence of the individual. But they were showing the way to modern forms of food-habits and take-away meals, that spread gradually to the working-classes...A la fin du 19e, les classes moyennes américaines, en pleine ascension, essayant de copier le mode de vie des nouvelles élites urbaines, doivent résoudre le problème du manque de domestiques assez qualifiés pour fournir un « service » compatible avec les aspirations de leurs employeurs. Ceux-ci envisageront diverses formules : programmes éducatifs, cuisines coopératives à l'extérieur du domicile, immeubles dotés d'une cuisine centrale... La plupart de ces initiatives échoueront, faisant l'objet de controverses sur le thème de « l'intimité » et de « l'indépendance ». Mais il n'est pas douteux que ces utopistes ont ouvert la voie aux modes d'alimentation américaine modernes et au système des plats à emporter, qui devaient s'étendre à toutes les couches de la société.Levenstein Harvey. The « Servant Problem » and American Cookery. In: Revue Française d'Etudes Américaines, N°27-28, février 1986. La cuisine américaine. pp. 127-137