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    Contabilidade Gerencial: análise da cientificidade e da metodologia dos artigos publicados no ENANPAD e ANPCONT

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    Ao longo da última década houve expressivo crescimento de eventos acadêmicos no Brasil, com o aumento da quantidade de artigos publicados em anais. Mas esse aumento quantitativo pode não qualidade similar. Este trabalho analisa o rigor científico e metodológico dos artigos publicados nos anais do Encontro Anual da Associação Nacional de Programas de Pós-graduação em Administração (ENANPAD) e da Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Ciências Contábeis (ANPCONT), no período de 1997 a 2009, na área de Contabilidade Gerencial. Foi estabelecida uma base teórica sobre a caraterização da Contabilidade Gerencial e, em seguida, detalha-se os constructos em duas dimensões que formam a base da análise deste estudo. Com relação a metodologia utilizada, o estudo se enquadra como descritivo, quanto aos seus objetivos; quanto à sua natureza é uma pesquisa aplicada, cuja abordagem do problema é do tipo quantitativo-qualitativo; os procedimentos utilizados é de pesquisa documental e com uso do método dedutivo. Em termos de resultados, foram estudados 346 artigos e observou a ausência de rigor metodológico e científico, demonstrando a necessidade de maior austeridade na produção científica para aumentar a sua qualidade

    Brazilian pediatric reference data for quantitative ultrasound of phalanges according to gender, age, height and weight

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    To establish normative data for phalangeal quantitative ultrasound (QUS) measures in Brazilian students. The sample was composed of 6870 students (3688 females and 3182 males), aged 6 to 17 years. The bone status parameter, Amplitude Dependent Speed of Sound (AD-SoS) was assessed by QUS of the phalanges using DBM Sonic BP (IGEA, Carpi, Italy) equipment. Skin color was obtained by self-evaluation. The LMS method was used to derive smoothed percentiles reference charts for AD-SoS according to sex, age, height and weight and to generate the L, M, and S parameters. Girls showed higher AD-SoS values than boys in the age groups 7-16 (p<0.001). There were no differences on AD-SoS Z-scores according to skin color. In both sexes, the obese group showed lower values of AD-SoS Z-scores compared with subjects classified as thin or normal weight. Age (r(2) = 0.48) and height (r(2) = 0.35) were independent predictors of AD-SoS in females and males, respectively. AD-SoS values in Brazilian children and adolescents were influenced by sex, age and weight status, but not by skin color. Our normative data could be used for monitoring AD-SoS in children or adolescents aged 6-17 years106CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO - CNPQCOORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR - CAPESFUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO - FAPESPsem informaçãosem informação2006/01978-0; 2011/23460-1; 2002/13021-1; 2012/16778-

    Avaliação do conhecimento de fisioterapeutas sobre os protocolos de desmame e extubação em pediatria

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    Verificar o conhecimento dos fisioterapeutas acerca dos protocolos de desmame ventilatório e condutas pré e pós extubação na UTI pediátrica. Trata-se de um estudo de corte transversal, observacional e analítico, na qual foram incluídas informações de fisioterapeutas que atuam na UTIP, que responderam um questionário online em forma de quiz com perguntas sobre o perfil sociodemográfico, práticas e conhecimentos dos profissionais que atuam nessa área sobre os protocolos de desmame e extubação. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Paulista (UNIP). Foram avaliados 42 fisioterapeutas intensivistas pediátricos de 14 estados do Brasil, sendo 90,2% do sexo feminino e idade média 30,93 ± 6,67. Acerca 90,3% consideram capaz de realizar o processo de desmame e extubação com sucesso e 73,2% consideram o TRE como método eficaz para predizer sucesso ou insucesso no desmame. Sobre os métodos de avaliação pré e pós extubação foi identificado que 90,2% considera válido a utilização do peak flow, 87,8% do manovacuometro e 69,2% da ultrassonografia cinesiologica. Além disso foram avaliados os métodos para evitar reintubação, sendo que 95,1% consideram relevante a utilização de VNI e CNAF, após extubação. 45% dos profissionais não conhecem o método de ventilação assistida por ajuste neural (NAVA). A maior parte dos profissionais que participaram da pesquisa apresentaram conhecimentos dentro dos protocolos preconizados sobre as técnicas de desmame e extubação na pediatria. A implementação de protocolos com maior precisão ainda se faz necessário, evidenciando a importância de maior atenção na UTIP

    Utilização de medicamentos potencialmente inapropriados por idosos hospitalizados/ Potentially inappropriate medication in hospitalized older adults

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    A alta prevalência de doenças em idosos é uma das responsáveis pela elevada utilização de medicamentos. Várias estratégias foram desenvolvidas para reduzir o impacto das prescrições na população idosa, entre elas, a detecção de Medicamentos Potencialmente Inapropriados (MPI). Existe uma grande variedade de estudos descrevendo a prevalência de MPI prescritos para idosos, sendo os Critérios de Beers o mais utilizado para determinar a seleção dos medicamentos a serem considerados potencialmente inapropriados. Objetivos: Verificar a prevalência de Medicamentos Potencialmente Inapropriados (MPI) prescritos para idosos em um Hospital Terciário. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal, realizado no período de novembro de 2017 a novembro de 2018. Os medicamentos potencialmente inapropriados foram avaliados nas prescrições dos pacientes idosos através dos Critérios de Beers de 2015. Resultados: Dos 34 pacientes idosos, 97,1% (n= 33) fizeram uso de pelo menos 1 medicamento potencialmente inapropriado (91,9%) segundo o critério de Beers 2015. A média de MPI prescritos por paciente foi de 2,2. Os cinco medicamentos inapropriados mais prescritos foram: óleo mineral (16,0%), dexclorfeniramina (13,3%), omeprazol (13,3%), levomepromazina (6,6%) e risperidona (6,6%). Conclusões: Os resultados deste estudo evidenciaram a elevada incidência e os potenciais impactos fisiológicos dos medicamentos prescritos à população idosa estudada, superior quando comparada a outros estudos com metodologia semelhante

    Reflexões sobre a pessoa e a profissão do professor na área da saúde

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    Este artigo deriva de um conjunto de ideias experimentadas por discentes do Programa de Pós-graduação em Medicina e Ciências da Saúde da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em uma disciplina que procurou conhecer melhor o docente típico e suas atipias. O texto pretende auxiliar no entendimento de quem é o professor na área da saúde. Discute o sujeito e sua obra, para além do já conhecido modelo centrado na profissão da saúde que exerce e que procura ensinar. Antes de docente, o professor é uma pessoa. Como pessoa, precisa sentir-se estimada e estimar ao outro (aluno). Ao prosperar em seu trabalho, o docente tem compromissos para com o desenvolvimento intelectual e moral de seus alunos e o planejamento de ações para que exerça a percepção crítica da realidade. A relação ensino-aprendizagem com o educando deve favorecer a análise de valores necessários ao convívio social. Na área da saúde, é requisitado ao aluno aprender a fazer, sendo pouca importância referida ao aprender a conhecer, ao aprender a ser ou a viver em comunhão com os pares. É essencial ter a percepção de que o professor necessita, inicialmente, acolher a si próprio: entender quem é ele, como é e porque chegou ali. A construção da identidade profissional docente é um processo contínuo estabelecido pelo domínio de sua área de ensino, pelos conhecimentos pedagógicos voltados à aprendizagem dos alunos e experiência docente, além das relações sociais do cotidiano

    Perspectivas atuais sobre o uso de psilocibina no manejo da depressão resistente: revisão sistemática

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    A depressão resistente ao tratamento é um desafio global, impactando negativamente a qualidade de vida dos pacientes. Nesse contexto, a psilocibina, um composto psicodélico presente em certos cogumelos, desperta interesse como possível intervenção terapêutica. Seu potencial para influenciar positivamente o humor e a cognição, através da ativação dos receptores de serotonina no cérebro, sugere uma nova abordagem no tratamento da depressão resistente. Este estudo busca analisar as perspectivas atuais sobre o uso da psilocibina nesse contexto, destacando a necessidade de mais pesquisas sobre seus efeitos e segurança para sua integração clínica. Este estudo, baseado em uma revisão sistemática da literatura científica, abrange o período de 2016 a 2024, utilizando as bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e Scientific Electronic Library Online (SciELO). No primeiro estudo, os efeitos agudos da psilocibina foram detectáveis de 30 a 60 minutos após a administração, atingindo o pico em 2 a 3 horas e diminuindo após pelo menos 6 horas. A substância foi bem tolerada, com eventos adversos leves e transitórios. Houve uma redução significativa nos sintomas depressivos, ansiedade e anedonia após o tratamento com doses altas. O segundo estudo envolveu 233 participantes distribuídos em grupos de doses diferentes. Houve uma redução significativa nos sintomas depressivos após o tratamento, com doses mais altas apresentando uma diferença estatisticamente maior em comparação com a dose mais baixa e o grupo de controle. Eventos adversos, como dor de cabeça e náusea, foram comuns entre os participantes. O terceiro estudo abordou as perspectivas futuras para o tratamento com psilocibina para depressão resistente. Recomendações incluíram equilibrar o tempo dos pacientes e terapeutas, aumentar gradualmente a intensidade das sessões e integrar a terapia sustentada ao tratamento. O envolvimento de pacientes experientes e estudos naturalísticos adicionais foi destacado como importante para abordagens mais personalizadas. Em resumo, a psilocibina mostra potencial como tratamento para a depressão resistente, com redução significativa dos sintomas depressivos e boa tolerabilidade. No entanto, são necessárias mais pesquisas para confirmar sua eficácia e segurança, destacando a importância de estudos adicionais e ensaios clínicos controlados

    Clonal chromosomal mosaicism and loss of chromosome Y in elderly men increase vulnerability for SARS-CoV-2

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    The pandemic caused by severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2, COVID-19) had an estimated overall case fatality ratio of 1.38% (pre-vaccination), being 53% higher in males and increasing exponentially with age. Among 9578 individuals diagnosed with COVID-19 in the SCOURGE study, we found 133 cases (1.42%) with detectable clonal mosaicism for chromosome alterations (mCA) and 226 males (5.08%) with acquired loss of chromosome Y (LOY). Individuals with clonal mosaic events (mCA and/or LOY) showed a 54% increase in the risk of COVID-19 lethality. LOY is associated with transcriptomic biomarkers of immune dysfunction, pro-coagulation activity and cardiovascular risk. Interferon-induced genes involved in the initial immune response to SARS-CoV-2 are also down-regulated in LOY. Thus, mCA and LOY underlie at least part of the sex-biased severity and mortality of COVID-19 in aging patients. Given its potential therapeutic and prognostic relevance, evaluation of clonal mosaicism should be implemented as biomarker of COVID-19 severity in elderly people. Among 9578 individuals diagnosed with COVID-19 in the SCOURGE study, individuals with clonal mosaic events (clonal mosaicism for chromosome alterations and/or loss of chromosome Y) showed an increased risk of COVID-19 lethality

    Global, regional, and national incidence, prevalence, and years lived with disability for 328 diseases and injuries for 195 countries, 1990–2016: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2016

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    As mortality rates decline, life expectancy increases, and populations age, non-fatal outcomes of diseases and injuries are becoming a larger component of the global burden of disease. The Global Burden of Diseases, Injuries, and Risk Factors Study 2016 (GBD 2016) provides a comprehensive assessment of prevalence, incidence, and years lived with disability (YLDs) for 328 causes in 195 countries and territories from 1990 to 2016

    Global, regional, and national disability-adjusted life-years (DALYs) for 333 diseases and injuries and healthy life expectancy (HALE) for 195 countries and territories, 1990–2016: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2016

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    BACKGROUND: Measurement of changes in health across locations is useful to compare and contrast changing epidemiological patterns against health system performance and identify specific needs for resource allocation in research, policy development, and programme decision making. Using the Global Burden of Diseases, Injuries, and Risk Factors Study 2016, we drew from two widely used summary measures to monitor such changes in population health: disability-adjusted life-years (DALYs) and healthy life expectancy (HALE). We used these measures to track trends and benchmark progress compared with expected trends on the basis of the Socio-demographic Index (SDI). METHODS: We used results from the Global Burden of Diseases, Injuries, and Risk Factors Study 2016 for all-cause mortality, cause-specific mortality, and non-fatal disease burden to derive HALE and DALYs by sex for 195 countries and territories from 1990 to 2016. We calculated DALYs by summing years of life lost and years of life lived with disability for each location, age group, sex, and year. We estimated HALE using age-specific death rates and years of life lived with disability per capita. We explored how DALYs and HALE differed from expected trends when compared with the SDI: the geometric mean of income per person, educational attainment in the population older than age 15 years, and total fertility rate. FINDINGS: The highest globally observed HALE at birth for both women and men was in Singapore, at 75·2 years (95% uncertainty interval 71·9-78·6) for females and 72·0 years (68·8-75·1) for males. The lowest for females was in the Central African Republic (45·6 years [42·0-49·5]) and for males was in Lesotho (41·5 years [39·0-44·0]). From 1990 to 2016, global HALE increased by an average of 6·24 years (5·97-6·48) for both sexes combined. Global HALE increased by 6·04 years (5·74-6·27) for males and 6·49 years (6·08-6·77) for females, whereas HALE at age 65 years increased by 1·78 years (1·61-1·93) for males and 1·96 years (1·69-2·13) for females. Total global DALYs remained largely unchanged from 1990 to 2016 (-2·3% [-5·9 to 0·9]), with decreases in communicable, maternal, neonatal, and nutritional (CMNN) disease DALYs offset by increased DALYs due to non-communicable diseases (NCDs). The exemplars, calculated as the five lowest ratios of observed to expected age-standardised DALY rates in 2016, were Nicaragua, Costa Rica, the Maldives, Peru, and Israel. The leading three causes of DALYs globally were ischaemic heart disease, cerebrovascular disease, and lower respiratory infections, comprising 16·1% of all DALYs. Total DALYs and age-standardised DALY rates due to most CMNN causes decreased from 1990 to 2016. Conversely, the total DALY burden rose for most NCDs; however, age-standardised DALY rates due to NCDs declined globally. INTERPRETATION: At a global level, DALYs and HALE continue to show improvements. At the same time, we observe that many populations are facing growing functional health loss. Rising SDI was associated with increases in cumulative years of life lived with disability and decreases in CMNN DALYs offset by increased NCD DALYs. Relative compression of morbidity highlights the importance of continued health interventions, which has changed in most locations in pace with the gross domestic product per person, education, and family planning. The analysis of DALYs and HALE and their relationship to SDI represents a robust framework with which to benchmark location-specific health performance. Country-specific drivers of disease burden, particularly for causes with higher-than-expected DALYs, should inform health policies, health system improvement initiatives, targeted prevention efforts, and development assistance for health, including financial and research investments for all countries, regardless of their level of sociodemographic development. The presence of countries that substantially outperform others suggests the need for increased scrutiny for proven examples of best practices, which can help to extend gains, whereas the presence of underperforming countries suggests the need for devotion of extra attention to health systems that need more robust support. FUNDING: Bill & Melinda Gates Foundation
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