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    Anatomia do Lenho de Espécies da Caatinga e seu Potencial para o Desenvolvimento Sustentável

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    A caatinga nordestina ocupa um espaço de aproximadamente um milhão de quilômetros quadrados, correspondendo 54% da Região Nordeste, estendendo-se do Estado do Piauí ao Norte do Estado deMinas Gerais. A produção de lenha é a mais importante contribuição do extrativismo nesta região do Brasil. Com enfoque conservacionista ou da sustentabilidade das populações arbóreas da caatinga,as alternativas existentes relacionam-se com a otimização do processo de produção e uso da biomassa, além da diminuição do consumo de lenha e carvão vegetal. Como a atividade de reflorestamento tem limitações de ordem climática e de solo, considera-se que o manejo florestal sustentado da caatinga é a alternativa mais indicada para o Nordeste, permitindo o uso múltiplo dos recursos florestais, com custos reduzidos e sua imediata exploração, além de preservar as características ecológicas do meio ambiente. Para a aplicação de métodos de manejo florestal para fins energéticos, como a produção de lenha comum nas comunidades rurais do Nordeste, são necessárias análises da anatomia e das características físico-químicas das madeiras das espécies florestais

    MORFOLOGIA GERAL E ANATOMIA FOLIAR DE CHOMELIA ANISOMERIS MUELLER ARG. (RUBIACEAE) OCORRENTE NO MUNICÍPIO DE ITANAGRA, BAHIA.

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    Estudaram-se a morfologia geral e a anatomia foliar de Chomelia anisomeris (Rubiaceae) coletada no município de Itanagra, Bahia. Cortes histológicos foram corados com hematoxílina de Dellafield e safranina. As folhas foram diafanizadas em hidróxido de sódio a 5% e as substâncias erfóásticas identificadas histoquimicamente. Contaram-se os estômatos por área foliar. Trata-se de um arbusto espinescente com folhas polimórficas, de venação broquidódroma, — apresentando domáceas. São anfiestomáticas e dorsiventrais com tricomas unicelulares e unisseriados. Estômatos paracíticos. Presença de célulasesclerenquimatosas no mesofilo e feixes vasculares

    Estudo comparativo da madeira de Mimosa ophthalmocentra Mart. ex Benth e Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. (Fabaceae-Mimosoideae) na caatinga nordestina

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    Pela importância econômica da madeira de algumas espécies do gênero Mimosa L. ocorrentes na caatinga nordestina e pelo fato de Mimosa ophthalmocentra Mart. ex Benth. (jurema-de-imbira), às vezes, ser confundida com Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. (jurema-preta) ou vice-versa, este trabalho objetivou apresentar novos dados referentes à anatomia e densidade básica da madeira das duas espécies, visando oferecer subsídio para identificação das duas espécies, identificar caracteres anatômicos da madeira relacionando-os com o ambiente caatinga e apresentar o potencial energético que sua madeira possui. O estudo anatômico e a determinação da densidade da madeira foram realizados com amostras ao nível do peito (1,30 m acima do solo) e em dois galhos com diferentes diâmetros, de espécimes ocorrentes nos municípios de Serra Talhada e Sertânia, Pernambuco, Brasil. As espécies apresentam distinção expressa através do tipo de casca, coloração do cerne e do alburno, além das características peculiares da madeira. Mimosa ophthalmocentra apresenta camadas de crescimento distintas, constituídas por linhas de parênquima axial contendo cristais, parênquima axial escasso e menor quantidade de raios por mm². Já Mimosa tenuiflora apresenta camadas de crescimento distintas, porém sem cristais, parênquima axial vasicêntrico, em faixas ou aliforme confluente, e maior percentagem de raios. Ambas apresentam algumas estruturas da madeira com as características anatômicas comuns às diversas espécies do gênero Mimosa, contribuindo assim para uma melhor caracterização do gênero. Pelos parâmetros anatômicos da madeira e pela elevada densidade básica (>0,84 g/cm³), concluiu-se que as duas espécies apresentam perspectivas seguras para a produção de álcool combustível e carvão vegetal desde a fase de lenho juvenil. Mimosa ophthalmocentra apresenta maior potencial energético, pela maior percentagem de fibras e por possuir parênquima escasso e menor percentagem de raios.<br>Due to the economic importance of the wood of Mimosa L. species in Northeastern Brazil's caatinga and to the fact that Mimosa ophtalmocentra Mart. ex Benth. ("jurema-de-imbira") is confused with Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. ("jurema-preta") and vice versa, this research aimed to present new data related to the anatomy and basic density of the wood of both species; to contribute to the taxonomic study for differentiating them; to identify anatomical characters of the wood relating them to the caatinga environment; and to present the energetic potential that they possess. The anatomical study and wood density determination were carried out with samples at dbh level and with two branches of individuals within the municipalities of Serra Talhada and Sertânia (Pernambuco). The species both differed in bark type, color of heartwood and sapwood, besides the different anatomical characteristics found in the wood. Mimosa ophtalmocentra has distinct growth layers consisting of parenchyma lines containing crystals, scarce parenchyma and smaller quantity of rays. Mimosa tenuiflora, on the other hand, also has growth layers, but without crystals, axial parenchyma vasicentric, confluent and in bands, and greater percentage of rays. Both species have some wood elements with anatomical characteristics typical of representatives of Mimosa, contributing therefore to a better taxonomic understanding of the genus. Based on wood anatomical parameters and elevated basic density (> 0.84 g/cm³), the conclusion was reached that both species have great perspectives for the production of fuel alcohol and charcoal since juvenile wood age. Because Mimosa ophthalmocentra has scarce parenchyma and fewer rays, it shows greater energetic potential than Mimosa tenuiflora
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