21 research outputs found

    Efeito do período de suplementação com altrenogest no desempenho reprodutivo de fêmeas suínas em transição para o manejo em bandas

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    The synthetic progestin altrenogest (ALT) has been widely used in sow farms to concentrate artificial inseminations (AIs) during the transition of weekly productive flow for the batch farrowing system of 14 or 21 days. The objective of the present study was to investigate the effect of the duration of ALT treatment on the reproductive performance of weaned sows during transition to batch farrowing. Retrospective data was evaluated regarding the reproductive performance of primiparous and multiparous sows that were either not treated (control, n = 165) or treated with 20 mg ALT during 7 days (ALT7, n = 161) or 14 days (ALT14, n = 199) post-weaning. The interval between weaning or the end of ALT supplementation and first AI did not differ among the groups, as well as the percentage of sows inseminated up to 7 or 10 days after the end of treatment or weaning (P ≥ 0.16). There was a tendency for a lower farrowing rate (P = 0.06) in ALT7 (77.2%) when compared to ALT14 (84.5%) and control (86.3%) groups. The total number of piglets born did not differ among groups (P = 0.35). In conclusion, despite the slight delay in the estrus onset, the proportion of estrous sows was not affected, whereas the adjusted farrowing rate was reduced when ALT was administered for 7 days after weaning in multiparous sows during transition to 21 days batch farrowing system.O progestágeno sintético altrenogest (ALT) tem sido amplamente utilizado na suinocultura para agrupamento da inseminação, na transição de fluxo produtivo semanal para manejo em bandas de 14 ou 21 dias. O presente estudo investigou o efeito da duração do tratamento com ALT sobre o desempenho reprodutivo de fêmeas desmamadas na transição para o manejo em bandas. Foram coletados dados retrospectivos do desempenho reprodutivo de fêmeas primíparas e pluríparas desmamadas (n = 525) que não foram tratadas (controle, n = 165) ou tratadas diariamente com 20 mg de ALT durante 7 dias (ALT7, n = 161) ou 14 dias (ALT14, n = 199) pós-desmame. O intervalo entre o desmame ou final da suplementação de ALT e a primeira IA não diferiu entre os grupos, bem como o percentual de fêmeas inseminadas até 7 e 10 dias pós a remoção da suplementação hormonal (P ≥ 0,16). Houve uma tendência para menor taxa de parto ajustada (P = 0,06) no grupo ALT7 (77,2%), quando comparada aos grupos ALT14 (84,5%) e controle (86,3%). O número total de leitões nascidos não diferiu entre os grupos (P = 0,35). Conclui-se que, apesar do pequeno atraso no início do estro, não houve impactos na taxa de manifestação estral. Entretanto, a taxa de parto ajustada foi reduzida quando o ALT foi administrado por sete dias após o desmame na transição para o manejo em bandas de 21 dias

    OZONIOTERAPIA: AVALIAÇÃO IN VITRO DA INIBIÇÃO MICROBIOLÓGICA DE AGENTES INFECCIOSOS DA ENDOMETRITE BOVINA

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    A bovinocultura leiteira é uma atividade de grande importância econômica no Brasil. No cenário estadual ooeste catarinense possui a maior densidade de vacas ordenhadas, para se obter eficiência na pecuárialeiteira é necessário diminuir os efeitos negativos na reprodução. As desordens reprodutivas sãoconsideradas as principais causas de diminuição da eficiência reprodutiva e descarte precoce dos animais,gerando inúmeras perdas econômicas ao setor do agronegócio. Dentre as desordens que comprometem asanidade dos animais, a endometrite, metrite e piometra podem ser citadas. O tratamento comumenteutilizado para essas patologias é a utilização de antimicrobianos, porém com o aparecimento de patógenosmultirresistentes as terapias alternativas vêm ganhando espaço. Nesse sentido a ozonioterapia pode serutilizada, haja vista que possui potencial bactericida, viricida e fungidica. Este projeto teve o apoio do IFCpelo Edital 10/2019. Esse estudo inicialmente teve como objetivo avaliar in vitro a eficácia do óleo de canolaozonizado na inibição do crescimento microbiológico de agentes infecciosos da endometrite bovina, objetivoque não foi alcançado em função da pandemia. Portanto, foi feita revisão de literatura reunindo informaçõessobre a utilização da ozonioterapia no tratamento da endometrite bovina. Foram selecionados oito artigosrecentes dos quais cinco fizeram aplicação da ozonioterapia para o tratamento de endometrite, metrite oupiometra e três fizeram revisão de literatura. Quatro das pesquisas que realizaram a aplicação de ozônioforam realizadas com vacas leiteiras, sendo que duas delas utilizaram n>50, uma utilizou n<50 e um relatode caso. Uma das pesquisas utilizou éguas (n=5). Nesses estudos a via de aplicação foi a intrauterina, sendoque um autor utilizou Ringer Lactato ozonizado (em éguas), um autor utilizou spray ozonizado e trêsutilizaram água estéril ozonizada. O número de dias de tratamento variou entre um e dezesseis dias, sendoque três dos cinco autores realizaram apenas uma aplicação, enquanto outros dois fizeram três e seisaplicações. O volume administrado também apresentou diferenças significativas, variando de 50mL a 1 litropor corno uterino nas vacas e 3 litros nas éguas (distribuídos em três lavagens uterinas). Todos os artigosanalisados relataram melhora nos quadros de inflamação dos animais. No caso dos experimentos com vacashouve melhora dos índices reprodutivos e produtivos como menos dias em aberto, melhora na fertilidade,menos inseminações por concepção e maior produção de leite. Após o tratamento, 20% das éguasapresentaram resultados positivos na recuperação de embriões, mesmo aquelas que possuíam histórico deinfertilidade. Um dos autores avaliou ainda a viabilidade econômica da ozonioterapia e obteve menor custono tratamento e por prenhês em vacas leiteiras quando comparado com a antibióticoterapia. Nesse contexto,a ozonioterapia foi efetiva no tratamento de endometrite, metrite e piometras em vacas e éguas, melhorandotambém os índices reprodutivos

    Individual culture of in vitro produced bovine blastocysts

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    In vitro produced bovine embryos were individually cultured from D7 to D9 to observe their development. Forty-nine blastocysts (early blastocyst, blastocyst and expanded blastocyst) were individually cultured, from D7 to D9 (D0= fertilization), in 50ml SOF medium plus 5% OCS. Between D7 and D8, blastocysts were cultured in straws (SC) or in plates (PC) and from D8 up to D9, they were cultured on plates. The ratio of early blastocyst, blastocyst, and expanded blastocyst advancing at least one stage of development were, respectively, 71%, 37%, 44% in PC and 100%, 66%, 36% in SC (P>;0.05). Overall development rates on D8 were not significantly different (P>;0.05) for PC (50%) and SC (60%). At D9, both culture systems produced similar (P>;0.05) hatching rates (29% and 24% for PC and SC, respectively). After fluorescent nuclei staining, the average number of cells counted in the hatched (182.7 vs. 202.8) and expanding (94.5 vs. 88.0) blastocysts were similar (P>;0.05) for PC and SC, respectively. In vitro produced bovine blastocysts can be individually cultured from D7 to D9, and the culture system employed (dishes or straws) has no effect on hatching rates and cell number of developed blastocysts.Embriões bovinos produzidos in vitro foram cultivados individualmente do D7 ao D9, com o intuito de avaliar o seu desenvolvimento posterior. Quarenta e nove embriões, nos estágios de blastocisto inicial, blastocisto e blastocisto expandido foram cultivados, individualmente, em 50ml de meio SOF + 5% SVE, do D7 ao D9 (D0=fecundação). Entre o D7 e D8, os blastocistos foram cultivados em palhetas (TcP) ou em placas (CP) e, entre o D8 e D9, foram cultivados apenas em placas. O índice de blastocistos que avançaram pelo menos um estágio de desenvolvimento, entre D7 e D8, foi de 71%, 37% e 44% no CP e de 100%, 66% e 36% no TcP, respectivamente para blastocistos iniciais, blastocistos e blastocistos expandidos. O percentual total de embriões que evoluíram do D7 para D8 foi de 50% (12/24) para o CP e de 60% (15/25) para o TcP, os quais não foram significativamente diferentes (P>;0,05). Na avaliação efetuada no D9, não foram constatadas diferenças (P>;0,05) no percentual de blastocistos eclodidos, entre os dois sistemas de cultivo (29% e 24% para CP e TcP, respectivamente). Após coloração fluorescente dos núcleos, não foi observada diferença (P>;0,05) entre o número médio de células dos blastocistos eclodidos (182,66 vs. 202,8) e expandidos (94,5 vs. 88), para o CP e TcP, respectivamente. Blastocistos bovinos produzidos in vitro podem ser cultivados individualmente do D7 ao D9, não havendo efeito do sistema de cultivo empregado (placas ou palhetas) sobre a taxa de eclosão e o número de células

    CONHEÇA O "REPRODUZA"

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    A região do Alto Uruguai Catarinense se destaca com sua intensa atuação na agropecuária catarinense. Aprodução de bovinos e ovinos vem se desenvolvendo, acompanhando a diversificação de produção etrazendo renda aos produtores. Um dos pilares da pecuária é a reprodução, é através dela que a fêmea iniciasua vida produtiva, inicia a lactação, gera os animais para reposição do rebanho e comercialização. Ogerenciamento reprodutivo possibilita identificar quais áreas do sistema de produção possuem deficiências,permitindo que medidas possam ser tomadas a fim de corrigi-las, refletindo na lucratividade da atividade. Aassistência técnica ligada à reprodução animal é escassa, principalmente para pequenos produtores commenor renda familiar. Então, o objetivo deste projeto foi prestar assistência técnica em reprodução deruminantes através do projeto de extensão “Reproduza” para os produtores rurais da região do Alto UruguaiCatarinense e no setor da Zootecnia II e III do campus Concórdia. Este projeto foi fomentado pelo Edital09/2019 de extensão. Entre 2019 e 2020 foram realizados exames ginecológicos, diagnóstico de gestação,exames andrológicos, inseminação artificial, controle reprodutivo e outras biotecnologias em bovinos, ovinose caprinos. Os exames ginecológicos consistiram de exame clínico geral, palpação retal e vaginoscopia,avaliando ovários, útero e vagina. Os diagnósticos gestacionais foram realizados por palpação retal eultrassonografia. Os exames andrológicos foram feitos através do exame clínico geral, exame da genitáliaexterna, glândulas acessórias e análise de sêmen, sendo este realizado através da avaliação das dosesinseminantes para constatar a viabilidade do sêmen congelado. As biotecnologias da reprodução aplicadasforam as inseminações e IATF. Após o histórico do rebanho e o exame clínico geral, o exame específicoprático foi importante para identificar o estado sanitário do aparelho reprodutivo do animal, avaliando odesenvolvimento do sistema reprodutor, em qual fase do ciclo estral a fêmea estava, diagnóstico eacompanhamento de gestação, no pós-parto para detectar a involução uterina e complicações comoendometrites e capacidade reprodutiva no macho. Durante a execução do projeto foram realizadas visitastécnicas em oito propriedades da região e atendimento ao setor da zootecnia do campus Concórdia. Foramrealizados 23 exames ginecológicos em vacas, 3 exames andrológicos em touros e 3 em carneiros, 105diagnósticos gestacionais em vacas e 77 em ovelhas, análise seminal de 3 touros, aplicação dasbiotecnologias da reprodução como a IATF em 24 vacas e 73 inseminações artificiais, indução do cio em 87ovelhas, orquiectomia em 7 terneiros, organização dos dados zootécnicos reprodutivos do setor da ZootecniaIII e um treinamento em inseminação artificial em bovinos. Os atendimentos técnicos prestados permitiram ocontato entre produtores rurais, Instituição e acadêmicos, trocando informações e interagindo de forma ética,com olhar crítico e profissional, e também, incentivar o trabalho conjunto de professores e acadêmicos demodo a desenvolver um processo ensino-aprendizagem com caráter mais cooperativo. Os acadêmicos queacompanham as atividades de extensão do Laboratório de Reprodução Animal desenvolvem técnicas queserão aplicadas posteriormente em suas práticas profissionais além de ter oportunidade de aprimoramentoem sua formação, aprofundando conhecimento específico das áreas de Fisiologia e Biotecnologias daReprodução

    Efeito do período de suplementação com altrenogest no desempenho reprodutivo de fêmeas suínas em transição para o manejo em bandas

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    The synthetic progestin altrenogest (ALT) has been widely used in sow farms to concentrate artificial inseminations (AIs) during the transition of weekly productive flow for the batch farrowing system of 14 or 21 days. The objective of the present study was to investigate the effect of the duration of ALT treatment on the reproductive performance of weaned sows during transition to batch farrowing. Retrospective data was evaluated regarding the reproductive performance of primiparous and multiparous sows that were either not treated (control, n = 165) or treated with 20 mg ALT during 7 days (ALT7, n = 161) or 14 days (ALT14, n = 199) post-weaning. The interval between weaning or the end of ALT supplementation and first AI did not differ among the groups, as well as the percentage of sows inseminated up to 7 or 10 days after the end of treatment or weaning (P ≥ 0.16). There was a tendency for a lower farrowing rate (P = 0.06) in ALT7 (77.2%) when compared to ALT14 (84.5%) and control (86.3%) groups. The total number of piglets born did not differ among groups (P = 0.35). In conclusion, despite the slight delay in the estrus onset, the proportion of estrous sows was not affected, whereas the adjusted farrowing rate was reduced when ALT was administered for 7 days after weaning in multiparous sows during transition to 21 days batch farrowing system.O progestágeno sintético altrenogest (ALT) tem sido amplamente utilizado na suinocultura para agrupamento da inseminação, na transição de fluxo produtivo semanal para manejo em bandas de 14 ou 21 dias. O presente estudo investigou o efeito da duração do tratamento com ALT sobre o desempenho reprodutivo de fêmeas desmamadas na transição para o manejo em bandas. Foram coletados dados retrospectivos do desempenho reprodutivo de fêmeas primíparas e pluríparas desmamadas (n = 525) que não foram tratadas (controle, n = 165) ou tratadas diariamente com 20 mg de ALT durante 7 dias (ALT7, n = 161) ou 14 dias (ALT14, n = 199) pós-desmame. O intervalo entre o desmame ou final da suplementação de ALT e a primeira IA não diferiu entre os grupos, bem como o percentual de fêmeas inseminadas até 7 e 10 dias pós a remoção da suplementação hormonal (P ≥ 0,16). Houve uma tendência para menor taxa de parto ajustada (P = 0,06) no grupo ALT7 (77,2%), quando comparada aos grupos ALT14 (84,5%) e controle (86,3%). O número total de leitões nascidos não diferiu entre os grupos (P = 0,35). Conclui-se que, apesar do pequeno atraso no início do estro, não houve impactos na taxa de manifestação estral. Entretanto, a taxa de parto ajustada foi reduzida quando o ALT foi administrado por sete dias após o desmame na transição para o manejo em bandas de 21 dias

    SOCIALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO EM BOAS PRÁTICAS DE MANEJO NA BOVINOCULTURA DE CORTE

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    O sucesso da produção, manutenção da saúde e bem estar dos animais necessita de um planejamento eexecução através de um manejo adequado. Na região do Alto Uruguai Catarinense há vários eventosvoltados à avicultura, suinocultura e bovinocultura de leite, mas a bovinocultura de corte não recebe amesma atenção. Neste sentido, o projeto visou realizar palestras com o intuito de informar, orientar edemonstrar novas tecnologias e práticas de manejo que adéquem e aperfeiçoem a produtividade dosrebanhos de corte que desempenham um importante papel na pecuária catarinense, estimulando a interaçãoentre estudantes, produtores e o meio acadêmico. O projeto de ensino “Socialização do conhecimento emBoas Práticas de Manejo na Bovinocultura de Corte” visou à interação entre os alunos do Instituto FederalCatarinense - Campus Concórdia dos cursos superiores em Medicina Veterinária e Agronomia com os alunosdo técnico em agropecuária, juntamente com os produtores da região da AMAUC através de palestras sobreassuntos pertinentes à bovinocultura de corte. Os temas escolhidos abordaram tecnologias que aperfeiçoemo bom manejo do gado criado nos diversos sistemas de produção. O presente projeto foi desenvolvido pelodo Laboratório de Reprodução Animal do Instituto Federal Catarinense campus Concórdia com parceria doIFC-campus concórdia onde foram realizadas de forma virtual nos meses de agosto e outubro de 2020 duaspalestras com temas atuais na bovinocultura de corte como: A importância da pecuária de precisão paracontrole e melhoria da produtividade e Manejo e alimentação de bovinos de corte em confinamento, onde emmédia cada evento contou com a presença de 50 participantes entre produtores rurais e alunos. Essasatividades ocorreram de forma extraclasse, e as mesmas, foram realizadas no período da noite, facilitando apresença dos alunos, produtores e a comunidade em geral. Para tanto, o projeto divulgou as palestras juntoà associação de bovinocultores de corte da região, à empresas ligadas ao setor, ao centro acadêmico docurso de Medicina Veterinária e pelas redes sociais. Foram coletadas informações dos participantes noseventos através de questionários no Google forms para podermos identificar o grau de adesão do mesmo.Com base nas informações obtidas, pode-se concluir que as palestras atenderam as expectativas do publicoalvo a o que se tratava da organização, onde 83% dos participantes responderam ótima e 17% responderammuito boa, dos palestrantes, onde 91,3% dos participantes responderam ótimos e 8,7% responderam muitobons, e sobre os assuntos abordado nas mesmas, onde 85,4% dos participantes responderam ótimos e14,6% muito bons, também 94,45% dos participantes afirmaram participar de outros eventos futurosorganizados pelo projeto, demonstrando que o projeto promoveu assim a disseminação do conhecimentofavorecendo para a articulação e interação entre os diferentes níveis educacionais na instituição (níveltécnico e superior) juntamente a comunidade em geral, auxiliando na formação dos estudantes epromovendo a integração entre o Instituto e os produtores de gado de corte da região Oeste e Meio-o este doestado de Santa Catarina

    CONTROLE REPRODUTIVO DO SETOR DA ZOOTECNIA III DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CAMPUS CONCÓRDIA

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    A bovinocultura leiteira é uma atividade rentável alicerçada pela tríade reprodução, produtividade do rebanhoe custos de produção. A reprodução só é satisfatória caso exista a sincronia perfeita entre o manejoreprodutivo, fatores nutricionais, ambientais, sanitários e genéticos. O gerenciamento reprodutivo possibilitaidentificar quais áreas do sistema de produção possuem deficiências, permitindo que medidas possam sertomadas a fim de corrigi- las, refletindo na lucratividade da atividade. O manejo reprodutivo adequado dorebanho leiteiro é fundamental para obtenção do intervalo desejado entre os partos, próximos de 12 meses.Com as inseminações corretamente orientadas, produz-se novilhas geneticamente superiores às mães. Aeficiência reprodutiva é um dos principais fatores que influenciam a rentabilidade leiteira. Sendo assim, énecessária a avaliação do desempenho reprodutivo do animal, determinando os índices por meio da coletade dados para que se possa conhecer, estabelecer metas de produção a curto, médio e longo prazo esolucionar problemas que comprometam a eficiência do rebanho. O desempenho zootécnico é conhecidoatravés dos cálculos para obtenção das taxas de serviço, de prenhez, de concepção, intervalo entre ospartos, dentre outras, sendo necessário o conhecimento das vacas aptas à reprodução, vacas prenhas, nopós-parto e cobertas. O cio da fêmea bovina ocorre com intervalos de 21 dias em média, então, todas as vacas aptas à reprodução do rebanho deveriam ser inseminadas neste período de 21 dias. Assim, objetivou-se avaliar os índices reprodutivos dos últimos doze meses, agosto de 2019 a agosto de 2020, do setor da Zootecnia III do Instituto Federal Catarinense campus Concórdia, período em que o Laboratório deReprodução Animal voltou a auxiliar no manejo reprodutivo pelo projeto “Reproduza”. Foram consideradasaptas à reprodução as vacas que pariram e passaram pelo período de espera voluntário (PEV) e também, asvacas inseminadas que não tiveram a gestação confirmada, já que estas poderiam repetir o cio. Foramquantificadas, em média, 50 vacas aptas por ciclo de 21 dias para calcular as taxas conforme as fórmulas:TAXA DE SERVIÇO (TS%) = Número Vacas Inseminadas / Número Vacas Aptas à reprodução, TAXA DECONCEPÇÃO (TC%) = Número de vacas prenhas / Número de vacas inseminadas e TAXA DE PRENHEZ(TP%) = Número de vacas prenhes / Número de vacas aptas à reprodução. Desta forma, foram organizadosos dados zootécnicos reprodutivos do setor da Zootecnia III. Foram feitas no período 2019/2020, 164inseminações e pode ser observada melhoria nos índices reprodutivos, onde as taxas de concepção,prenhez e serviço respectivamente foram de 22,2%, 4,87% e 21,95% em 2018/2019, passando para 53,3%,27,6% e 72% em 2019/2020. Conclui-se que a organização adequada dos índices zootécnicos permiteanalisar o desempenho reprodutivo do rebanho, podendo ser verificada a eficiência na observação dos cios,quantidade de inseminações necessárias para tornar a vaca gestante, organização de partos e possibilitandoa tomada de decisões para aperfeiçoar e aumentar os índices reprodutivos

    In vitro embryo development from bovine oocytes maintained in follicular fluid or TCM-hepes

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    Complexos Cumulus-Oócito (CCO) bovinos foram divididos em 4 grupos para avaliar o seu comportamento durante a manutenção em LFb e maturação in vitro (MIV) em TCM-199 com ou sem Hepes. CCO MIV por 24h em TCM-199 em estufa a 39°C com 5,00% de CO2 (Controle) tiveram o seu desenvolvimento comparado ao de CCO MIV em tubos repletos de TCM-HEPES (5,95 mg/mL), em banho-maria (BM) a 39oC por 24h (Grupo 1 - BM24h), ao de CCO mantidos em líquido folicular bovino (LFb), por 6h a 30oC seguido de maturação por 18h nas mesmas condições que o grupo Controle (Grupo 2 - LFb6C18h) e ao de CCO mantidos em LFb seguido da maturação por 18h sob as mesmas condições que o grupo 1 (Grupo 3 - LFb6BM18h). A fecundação foi realizada em FERT-TALP por 18h. Os zigotos foram cultivados em SOFaaci, sob óleo mineral, em bolsas plásticas gaseificadas. A taxa de clivagem no Grupo Controle foi superior a do Grupo 3 (P<0,05), mas não houve diferença no percentual de blastocistos no D7 e D9 e no de blastocistos eclodidos entre os 4 grupos. Portanto, oócitos podem ser mantidos por 6h em LFb, a 30ºC, antes da maturação em TCM-HEPES por 18h ou ser maturados por 24h, em TCM-HEPES, em banho-maria a 39ºC, sem atmosfera gasosa controlada. A simplificação da MIV aqui introduzida através do preenchimento de tubos de 1,0mL com TCM-HEPES e manutenção em banho-maria a 39oC, poderá ser uma opção viável e prática para os programas de OPU/PIV em bovinos.In order to evaluate the effect of a transport medium on the rate of in vitro embryonic development, 1381 Cumulus-oocyte Complexes (COC) were obtained by aspiration of 2-8mm diameter follicles witch were randomly divided in 4 treatment groups. The Control group was formed by oocytes matured in modified TCM-199 for 24h, incubated at 39°C and 5,00% CO2 with saturated humidity. The group 1 (WB24h), included oocytes matured in 1.0mL tubes containing TCM-HEPES (5.95mg/mL), in water bath (WB) at 39°C for 24h. The group 2 (FFb6C18h), included oocytes kept in bovine follicular fluid (FFb) for 6h at 30°C followed by a period of 18h maturation under the same conditions as the Control group and with the oocytes maintained in FFb followed by 18h IVM under the same conditions as the group 1, group 3 (FFb6WB18h). Fertilization was performed in FERT-TALP for 18h. Zygotes were cultured in SOFaaci under mineral oil within gasified bags. The cleavage rate differed (P<0.05) between the Control and FFb6BM18h groups. However, there was no difference on the D7 and D9 blastocyst rates and on the percentage of blastocyst ecloded. It was concluded that it is possible to maintain the oocytes in FFb for 6h at 30°C before 18h IVM, or to proote the transport and maturation of the oocytes for 24h, in TCMHEPES and water-bath at 39°C, without compromising embryonic development. The simplification of MIV showed in this experiment through of tubes (1.0mL) replete with TCMHEPES and holding in water bath at 39°C, could be a viable and practice for the bovine programs of OPU/PIV

    In vitro embryo development from bovine oocytes maintained in follicular fluid or TCM-hepes

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    Complexos Cumulus-Oócito (CCO) bovinos foram divididos em 4 grupos para avaliar o seu comportamento durante a manutenção em LFb e maturação in vitro (MIV) em TCM-199 com ou sem Hepes. CCO MIV por 24h em TCM-199 em estufa a 39°C com 5,00% de CO2 (Controle) tiveram o seu desenvolvimento comparado ao de CCO MIV em tubos repletos de TCM-HEPES (5,95 mg/mL), em banho-maria (BM) a 39oC por 24h (Grupo 1 - BM24h), ao de CCO mantidos em líquido folicular bovino (LFb), por 6h a 30oC seguido de maturação por 18h nas mesmas condições que o grupo Controle (Grupo 2 - LFb6C18h) e ao de CCO mantidos em LFb seguido da maturação por 18h sob as mesmas condições que o grupo 1 (Grupo 3 - LFb6BM18h). A fecundação foi realizada em FERT-TALP por 18h. Os zigotos foram cultivados em SOFaaci, sob óleo mineral, em bolsas plásticas gaseificadas. A taxa de clivagem no Grupo Controle foi superior a do Grupo 3 (P<0,05), mas não houve diferença no percentual de blastocistos no D7 e D9 e no de blastocistos eclodidos entre os 4 grupos. Portanto, oócitos podem ser mantidos por 6h em LFb, a 30ºC, antes da maturação em TCM-HEPES por 18h ou ser maturados por 24h, em TCM-HEPES, em banho-maria a 39ºC, sem atmosfera gasosa controlada. A simplificação da MIV aqui introduzida através do preenchimento de tubos de 1,0mL com TCM-HEPES e manutenção em banho-maria a 39oC, poderá ser uma opção viável e prática para os programas de OPU/PIV em bovinos.In order to evaluate the effect of a transport medium on the rate of in vitro embryonic development, 1381 Cumulus-oocyte Complexes (COC) were obtained by aspiration of 2-8mm diameter follicles witch were randomly divided in 4 treatment groups. The Control group was formed by oocytes matured in modified TCM-199 for 24h, incubated at 39°C and 5,00% CO2 with saturated humidity. The group 1 (WB24h), included oocytes matured in 1.0mL tubes containing TCM-HEPES (5.95mg/mL), in water bath (WB) at 39°C for 24h. The group 2 (FFb6C18h), included oocytes kept in bovine follicular fluid (FFb) for 6h at 30°C followed by a period of 18h maturation under the same conditions as the Control group and with the oocytes maintained in FFb followed by 18h IVM under the same conditions as the group 1, group 3 (FFb6WB18h). Fertilization was performed in FERT-TALP for 18h. Zygotes were cultured in SOFaaci under mineral oil within gasified bags. The cleavage rate differed (P<0.05) between the Control and FFb6BM18h groups. However, there was no difference on the D7 and D9 blastocyst rates and on the percentage of blastocyst ecloded. It was concluded that it is possible to maintain the oocytes in FFb for 6h at 30°C before 18h IVM, or to proote the transport and maturation of the oocytes for 24h, in TCMHEPES and water-bath at 39°C, without compromising embryonic development. The simplification of MIV showed in this experiment through of tubes (1.0mL) replete with TCMHEPES and holding in water bath at 39°C, could be a viable and practice for the bovine programs of OPU/PIV

    Cultivo individual de blastocistos bovinos produzidos in vitro

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    Embriões bovinos produzidos in vitro foram cultivados individualmente do D7 ao D9, com o intuito de avaliar o seu desenvolvimento posterior. Quarenta e nove embriões, nos estágios de blastocisto inicial, blastocisto e blastocisto expandido foram cultivados, individualmente, em 50ml de meio SOF + 5% SVE, do D7 ao D9 (D0=fecundação). Entre o D7 e D8, os blastocistos foram cultivados em palhetas (TcP) ou em placas (CP) e, entre o D8 e D9, foram cultivados apenas em placas. O índice de blastocistos que avançaram pelo menos um estágio de desenvolvimento, entre D7 e D8, foi de 71%, 37% e 44% no CP e de 100%, 66% e 36% no TcP, respectivamente para blastocistos iniciais, blastocistos e blastocistos expandidos. O percentual total de embriões que evoluíram do D7 para D8 foi de 50% (12/24) para o CP e de 60% (15/25) para o TcP, os quais não foram significativamente diferentes (P>;0,05). Na avaliação efetuada no D9, não foram constatadas diferenças (P>;0,05) no percentual de blastocistos eclodidos, entre os dois sistemas de cultivo (29% e 24% para CP e TcP, respectivamente). Após coloração fluorescente dos núcleos, não foi observada diferença (P>;0,05) entre o número médio de células dos blastocistos eclodidos (182,66 vs. 202,8) e expandidos (94,5 vs. 88), para o CP e TcP, respectivamente. Blastocistos bovinos produzidos in vitro podem ser cultivados individualmente do D7 ao D9, não havendo efeito do sistema de cultivo empregado (placas ou palhetas) sobre a taxa de eclosão e o número de células
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