18 research outputs found

    Benefits of a posture education program for schoolchildren in the city of Garibaldi, RS

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    A fisioterapia tem importante papel no meio escolar, pois estudantes desenvolvem maus hábitos e alterações posturais que, a longo prazo, podem gerar restrição funcional. O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos de um programa de educação postural em estudantes do ensino fundamental da cidade de Garibaldi, RS. Participaram 48 alunos com idade entre 8 e 10 anos, que responderam um questionário sobre hábitos posturais e foram submetidos à avaliação de peso, modelo e modo de transporte da mochila antes e após uma sessão educativa; quatro semanas mais tarde foi feita uma reavaliação. Os pais participaram do estudo respondendo um questionário sobre a postura dos filhos. Quanto aos hábitos escolares, constatou-se mudança positiva na adoção de postura adequada dos pés na posição sentada (p=0,001); e, nas atividades de vida diária, mudanças na posição ao ver televisão (pPhysical therapy plays an important role in school, as students develop bad habits and postural dysfunctions which may generate long-term functional restrictions. The aim of this study was to analyse the effects of an educational program on students' posture in Garibaldi, RS. Forty-eight 8-to-10 year-old schoolchildren filled up a questionnaire about postural habits and had their knapsacks assessed as to weight, type and carrying mode, before and after an educational session; a further assessment was made four weeks later. Parents participated by answering a questionnaire on children's posture. Results showed positive changes in feet posture in the sitting position (p=0.001); in daily living activities, better postures or habits were found while watching television (

    Functional taping effects on pain and electrical activation in patients with low back pain

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    Background: Low back pain (LBP) is a high prevalence health problem and it has several treatments available, among them it is the functional taping. Objective: To evaluate the influence of functional taping on the electrical activation of the erector spinae muscle, the degree of pain and the functionality in subjects with LBP. Methods: Twenty female with LBP participated in the study, and were divided in two groups: with and without the use of the functional taping. The electrical activity of the erector spinae muscle was obtained bilaterally by electromyography (EMG). The root mean square (RMS) value of the EMG was calculated for three maximum voluntary contractions (MVC) obtained before and 48 hours after the application of the taping. The RMS value of each MVC was normalized by the mean RMS value of the first test for each group. The visual analog pain scale was used to measure the pain, and the Roland Morris questionnaire to evaluate the functionality. Comparisons between groups (α=5%) were performed using the Mann Whitney test, and intra-group using the Wilcoxon test. Results: There was no decrease in muscular electrical activation, a significant decrease in pain, and an improvement in functionality. Conclusion: The use of functional taping in the lumbar spine promoted positive effects related to pain and functionality

    Equilíbrio postural e risco de quedas de idosas praticantes do método pilates e idosas sedentárias

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    Introdução: O envelhecimento é um processo natural na vida do ser humano, no qual ocorrem modificações nos sistemas fisiológicos e na capacidade funcional, afetando assim, a qualidade de vida do idoso. Desta forma, a fisioterapia tem um papel importante na prevenção e na reabilitação, visando sempre o tratamento mais adequado, para diminuir e/ou evitar incapacidades, e/ou melhorar a qualidade de vida do idoso. Objetivo: Comparar o equilíbrio estático e dinâmico, o risco de quedas e a coordenação motora de idosas praticantes de Pilates e idosas sedentárias. Materiais e métodos: A coleta de dados foi realizada a partir de um questionário, no qual continha questões sobre dados demográficos e comportamentais. O equilíbrio e o risco de quedas foram avaliados a partir da Escala de equilíbrio de Berg e do teste Timed Up and Go, respectivamente, e foram realizados testes de coordenação motora de membros inferiores. Os dados foram analisados no programa SPSS versão 21.0 e foi considerado p<0,05 como nível de significância. Participaram do estudo 30 indivíduos, todos do sexo feminino, sendo 15 pertencentes ao grupo controle e 15 ao grupo experimental. A média de idade no grupo controle foi de 67,6±3,71 anos e no grupo experimental foi de 67,53±3,6 anos. Conclusão: Todos os testes realizados com o grupo experimental apresentaram resultados significativos quando comparados ao grupo controle. Os resultados deste estudo apontam que a prática do método Pilates por idosas melhora/preserva o equilíbrio dinâmico e estático e a coordenação motora, e diminui o risco de quedas

    Análise da mobilização articular da cervical em indivíduos com cefaleia do tipo tensão

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    Introdução: A cefaleia é uma das doenças do sistema nervoso mais comuns, podendo acarretar incapacidades. Seu tratamento pode envolver terapias não medicamentosas, dentre elas a fisioterapia. Objetivo: avaliar os efeitos agudos das técnicas de SNAGS C1/C2 e auto SNAGS C1/C2, em indivíduos com cefaleia tipo tensão (CTT). Metodologia: Estudo experimental, com 15 voluntários universitários divididos em dois grupos: Mobilização Passiva (GP, n=8) e Mobilização Ativa (GA, n=7). A coleta foi realizada em única intervenção individual durante 30 minutos, sendo avaliação (avaliação da dor com a Escala Visual Analógica da Dor; avaliação da amplitude de movimento (ADM) de flexão, extensão, flexão lateral à direita e esquerda, e rotação à direita e esquerda da cervical), aplicação da técnica (três séries de 20 repetições, ativa ou passiva) e reavaliação. A coleta foi iniciada após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (16/079). Resultados: Verificou-se que as comparações entre grupos não apontaram diferenças significativas para dor (GP: 5,4±1,3; GA: 4,4±1,3; p=0,211 antes; GP: 3,8±1,4; GA: 2,7±1,7 após; p=0,253). Os resultados referentes à ADM apontaram que a flexão cervical aumentou significativamente nos dois grupos, GP (47,5±10,8; 50,9±11,2; p=0,027) e GA (47,9±8,4; 53,6±10,5; p=0,025). No que se refere à rotação cervical, houve aumento tanto na comparação entre grupos, quanto intragrupo. Rotação à direita, GP (36,3±5,9; 41,3±4,9; p=0,011) e GA (39,9±3,5; 46,0±3,1; p=0,027). Rotação à esquerda, GP (37,8±6,2; 42,4±7,5; p=0,011), e GA (43,9±3,8; 48,6±4,8; p=0,036). Conclusão: Após a intervenção houve redução na dor e aumento da amplitude de movimento cervical em ambas as técnicas

    Postura e dor cervical e lombar em professores de uma escola pública de Guaíba/RS

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    Background: Pain in the lumbar and/or cervical regions are among the major pain complaints in teachers. Objective: To evaluate the association between postural disorders and presence of low backor/and cervical back pain in teachers at a state school in Guaíba/RS. Methodology: This is a cross-sectional study, which a sample made up of 24 teachers, of both sex, who presented or not pain in the spine. For data collection, a postural assessment was carried out and a questionnaire was applied with questions regarding age, length of service, BMI, workload and pain intensity. For data analysis, the association of postural findings and the location of pain was obtained using the chi-square test (p <0.05). Results: The mean age was 45 ± 8.85 years, with the majority being female (62.5%). The most prevalent pain was in the cervical spine (33.3%), followed by low back pain (29.2%) and pain in both regions (20.8%). It was observed that of the 16 evaluated points, there was an association between scapular misalignment and pain in the cervical and lumbar regions and between anteriorization of the head and cervical pain. Conclusion: The high prevalence of spinal pain among participants reveals how much teachers are exposed to postural risks, which favors the onset of pain.Introducción: El dolor en las regiones lumbar y / o cervical se encuentran entre las principales quejas de dolor entre los docentes. Objetivo: Evaluar la asociación entre los trastornos posturales y la presencia de lumbalgia y / o dolor de cuello en docentes de una escuela pública de Guaíba / RS. Metodología: Se trata de un estudio transversal, con una muestra compuesta por 24 profesores, de ambos sexos, que presentaban o no dolor en la columna. Para la recolección de datos se realizó una evaluación postural y se aplicó un cuestionario con preguntas sobre edad, tiempo de servicio, IMC, carga de trabajo y graduación del dolor. Para el análisis de los datos, la asociación de los hallazgos posturales y la localización del dolor se obtuvo mediante la prueba de chi-cuadrado (p <0,05). Resultados: La edad media fue de 45±8,85 años, siendo la mayoría mujeres (62,5%). El dolor más prevalente fue en la columna cervical (33,3%), seguido del dolor lumbar (29,2%) y el dolor en ambas regiones (20,8%). Se observó que, de los 16 puntos evaluados, hubo asociación entre desalineación escapular y dolor en las regiones cervical y lumbar y entre anteriorización de la cabeza y dolor cervical. Conclusión: La alta prevalencia de dolor en la columna entre los participantes revela cuánto están expuestos los docentes a riesgos posturales, lo que favorece la aparición del dolor.Introdução: A dor nas regiões lombar e/ou cervical estão entre as maiores queixas de dor entre professores. Objetivo: Avaliar a associação entre desordens posturais e a presença de dor lombar e/ou cervical em professores de uma escola estadual de Guaíba/RS. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com amostra composta por 24 docentes, de ambos os sexos, que apresentavam ou não dor na coluna vertebral. Para a coleta dos dados foi realizada uma avaliação postural e aplicado um questionário com questões referentes à idade, tempo de serviço, IMC, carga horária e intensidade da dor. Para a análise dos dados, a associação dos achados posturais e o local de dor foi obtida através do teste de qui-quadrado (p<0,05). Resultados: A média de idade foi de 45±8,85 anos, sendo a maioria do sexo feminino (62,5%). A dor mais prevalente foi na coluna cervical (33,3%), seguida de dor lombar (29,2%) e dor em ambas as regiões (20,8%). Observou-se que dos 16 pontos avaliados, houve associação entre o desalinhamento escapular e dor nas regiões cervical e lombar e entre a anteriorização da cabeça e a dor cervical. Conclusão: A alta prevalência de dor na coluna vertebral entre os participantes revela o quanto os professores estão expostos aos riscos posturais, o que favorece o surgimento de dores

    COMPARAÇÃO DOS EFEITOS AGUDOS DE DOIS PROTOCOLOS DE ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NEUROMUSCULAR

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    Nos programas de estimulação elétrica neuromuscular, os controles on/off são necessários, já que a contração estimulada de forma forte e prolongada de um músculo esquelético leva ao estado de incapacidade para manter determinada força. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos agudos de dois protocolos de Estimulação elétrica neuromuscular.  A contração isométrica voluntária máxima e eletromiografia de quatro voluntários foram avaliados pré e pós estimulação elétrica. O protocolo convencional com um ciclo on/off 10/50s e o protocolo alternativo com um ciclo de 30/30s (frequência de 2500Hz, moduladas à 50Hz, por 10 minutos). Foi utilizado o teste t Student para dados pareados na comparação dos períodos pré e pós estimulação elétrica e não pareados na comparação dos protocolos, o nível de significância foi de 5%. Não foi observada diferença significativa entre os protocolos e entre os períodos de estimulação. Conclui-se que alterar o tempo on/off parece não produzir queda na produção de torque ou alteração na ativação muscular

    Avaliação do risco de quedas em idosos comunitários após atendimento presencial ou por telerreabilitação : Risk assessment of falls in community-dwelling elderly individuals after in-person or tele-rehabilitation interventions

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    INTRODUCTION: Telerehabilitation can reduce barriers to healthcare access and healthcare costs for society. Falls in the elderly represent a significant cause of hospitalizations, disability, and mortality, and physical exercise can reduce this risk of falls. OBJECTIVE: To evaluate the effect of a telerehabilitation protocol on the risk of falls in community-dwelling elderly individuals. METHODOLOGY: A clinical trial with two groups: in-person home-based care (GP) and telerehabilitation via video calls (GT), following the OTAGO protocol for fall prevention. Sociodemographic data, fall history, and risk factors were collected, along with functional tests and the mini-mental state examination, both before and after the intervention. Statistical analysis adopted p<0.05 as the level of significance. RESULTS: A total of 24 elderly participants took part, with 17 in the telerehabilitation group (GT) and 7 in the in-person group (GP). No statistical differences were observed in the initial characteristics between the groups (p>0.05). More than 60% of the participants reported falls in the last 12 months, both in GT (64.7%) and GP (66.7%). There was no significant difference in fall characteristics between the groups (p>0.05). A significant difference was found in the Functional Reach Test, where GT achieved an average of 26.70±8.75 cm, while GP achieved 13.94±3.13 cm after the intervention (p<0.05). CONCLUSION: Both modes of care were found to be satisfactory in reducing the risk of falls in the assessed elderly individuals.INTRODUCCIÓN: La telerehabilitación puede reducir las barreras de acceso a la atención médica y los costos de atención médica para la sociedad. Las caídas en los adultos mayores representan una causa significativa de hospitalizaciones, discapacidad y mortalidad, y el ejercicio físico puede reducir este riesgo de caídas. OBJETIVO: Evaluar el efecto de un protocolo de telerehabilitación en el riesgo de caídas en personas mayores que viven en la comunidad. METODOLOGÍA: En un ensayo clínico con dos grupos: atención domiciliaria en persona (GP) y telerehabilitación a través de videollamadas (GT), siguiendo el protocolo OTAGO para la prevención de caídas, se recopilaron datos sociodemográficos, historial de caídas y factores de riesgo, junto con pruebas funcionales y el miniexamen del estado mental, antes y después de la intervención. El análisis estadístico adoptó un nivel de significancia de p<0,05. RESULTADOS: Participaron 24 adultos mayores, 17 en el grupo de telerehabilitación (GT) y 7 en el grupo presencial (GP). No se observaron diferencias estadísticas en las características iniciales entre los grupos (p>0,05). Más del 60% de los participantes reportaron caídas en los últimos 12 meses en ambos grupos. No hubo diferencia significativa en las características de las caídas entre los grupos (p>0,05). Se encontró una diferencia significativa en la Prueba de Alcance Funcional, donde GT alcanzó un promedio de 26,70±8,75 cm, mientras que GP alcanzó 13,94±3,13 cm después de la intervención (p<0,05). CONCLUSIÓN: Ambas modalidades de atención fueron satisfactorias en la reducción del riesgo de caídas en las personas mayores evaluadas.Introdução: A telerreabilitação pode reduzir barreiras de acesso à saúde e custos com saúde para a sociedade. As quedas em idosos representam uma causa significativa de hospitalizações, incapacidade e mortalidade, e o exercício físico pode diminuir o risco de quedas. Objetivo: Avaliar o efeito de um protocolo de telerreabilitação no risco de quedas em idosos comunitários, comparado a um grupo com atendimento domiciliar presencial. Metodologia: Ensaio clínico com dois grupos: atendimento presencial domiciliar (GP) e telerreabilitação via ligação de vídeo (GT), seguindo o protocolo OTAGO para prevenção de quedas, que consiste em exercícios de equilíbrio, força e caminhada, durante 10 semanas, 2 atendimentos por semana. Coletaram-se dados sociodemográficos, histórico de quedas e fatores de risco além de testes funcionais e mini-exame do estado mental, pré e pós-intervenção. A análise estatística adotou p<0,05 como nível de significância. Resultados: Participaram 24 idosos, sendo 17 no grupo telerreabilitação (GT) e 7 no grupo presencial (GP). Não se observaram diferenças estatísticas nas características iniciais entre os grupos (p>0,05). Mais de 60% dos participantes relataram quedas nos últimos 12 meses, tanto no GT (64,7%) quanto no GP (66,7%). Não houve diferença significativa nas características de quedas entre os grupos (p>0,05). Houve diferença significativa no Teste de Alcance Funcional, em que o GT aumentou em 5,77 centímetros, além de um aumento no Timed Up and Go de 4,46s no GP e 1,26 no GT, não estatisticamente significante (p<0,05). Conclusão: Ambas as modalidades se mostraram satisfatórias para a melhora do desempenho em testes funcionais relacionados ao risco de quedas

    Propriedades mecânicas e elétricas dos músculos do cotovelo após a imobilização

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    A imobilização de um segmento corporal tem sido amplamente utilizada na recuperação de lesões músculo-esqueléticas. Por essa razão, os mecanismos de adaptação funcional dos músculos após um período de redução de uso tem sido objeto de estudo de várias pesquisas. No entanto, a imobilização provoca déficits funcionais de difícil recuperação para os pacientes, e não se sabe ao certo qual a contribuição relativa da lesão e da imobilização para esses déficits. Nesse sentido, a determinação dos prejuízos causados puramente pelo processo de imobilização parece fundamental a fim de que se possam diferenciar os mecanismos específicos de adaptação muscular. Isso possibilitará uma melhor definição das estratégias para minimizar os efeitos deletérios do período de imobilização. Existem evidências que indicam que após um período de imobilização (ou de redução de uso) ocorre redução da força em decorrência de hipotrofia muscular e um aumento do percentual de fibras de contração rápida em relação às fibras de contração lenta. Apesar disso, as informações obtidas por esses estudos ainda são inconsistentes, e não permitem a definição de um comportamento padrão. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi verificar a influência da imobilização da articulação do cotovelo, em indivíduos saudáveis, nas propriedades mecânicas e elétricas dos músculos flexores e extensores. Essas propriedades foram avaliadas por meio das relações torqueângulo e torque-velocidade, da fatigabilidade e da ativação elétrica muscular. As hipóteses formuladas para este estudo eram de que (1) a imobilização provocaria uma redução da capacidade de produção de força máxima isométrica, bem como da ativação elétrica (valor RMS); (2) determinaria um deslocamento da relação torquevelocidade em direção a um aumento da força em maiores velocidades; (3) uma redução do tempo de sustentação de um nível submáximo de força e um aumento precoce do valor RMS e uma redução também precoce da mediana da freqüência durante o protocolo de fadiga; além da (4) manutenção do comportamento da relação torque-ângulo, uma vez que o ângulo de imobilização utilizado foi considerado ótimo para a produção de força. A amostra foi constituída por 18 indivíduos do sexo masculino, sendo 11 pertencentes ao grupo controle e sete ao grupo experimental (faixa etária de 22 a 42 anos). Todos os indivíduos realizaram duas avaliações com intervalo de 14 dias entre elas. O grupo experimental foi submetido à imobilização por 14 dias, com tala gessada, da articulação do cotovelo em um ângulo de 90°. O torque máximo foi obtido no ângulo de 90°; a relação torque-ângulo foi avaliada nos ângulos 30°, 60° e 120°; a relação torque-velocidade foi avaliada nas velocidades angulares de 60°/s, 120°/s, 180°/s, 240°/s e 300°/s; o protocolo de fadiga foi realizado a 70% da contração voluntária máxima isométrica de flexores e extensores até a exaustão. Os resultados indicaram redução do torque máximo absoluto (15 e 17% para flexores e extensores no ângulo de 90°, respectivamente) e manutenção do comportamento da relação torque-ângulo, no grupo experimental, após a imobilização. Nas demais análises não foram encontradas diferenças significativas. Os resultados obtidos no presente estudo revelaram que indivíduos saudáveis parecem não apresentar alterações na estrutura dos músculos flexores e extensores da articulação do cotovelo, além de uma hipotrofia por redução do uso. Os efeitos do uso reduzido por imobilização em sujeitos saudáveis acarretam uma redução da força muscular que não pode ser explicada pelos resultados de perimetria e nem por redução da atividade eletromiográfica dos músculos. Nossos resultados sugerem que a redução do uso do membro superior em indivíduos saudáveis produz somente uma redução na capacidade de produção de força máxima dos músculos. A comparação desses resultados com o de outros modelos de redução de uso pode auxiliar na elucidação dos mecanismos de adaptação decorrentes da redução do uso em sujeitos saudáveis, como é o caso de astronautas submetidos à redução do uso por ambiente de microgravidade.Limb immobilization has been extensively used during the recovery process of musculoskeletal injuries. However, this technique causes musculoskeletal functional deficits to the patients. For that reason, mechanisms of muscles functional adaptations after a reduced use period have been studied on scientific literature. There are several evidences showing force reduction due to muscle atrophy and an increment of the fast twitch fibers percentage. In spite of these evidences, the results obtained from different studies are inconsistent and do not allow for the determination of a common behavior and/or mechanism. Also, the relative contributions of the injuries and that of reduction in muscle use due to immobilization are not well understood. The determination of the effects of skeletal muscle reduced use due to immobilization in healthy subjects might help to differentiate between the specific mechanisms of muscle adaptation due to immobilization and those on musculoskeletal injuries. This might allow for a better definition of strategies to minimize the deleterious effects of an immobilization periods. Therefore, the aim of the present study was to verify the influence of the elbow joint immobilization in healthy subjects, on the mechanical and electrical properties of the elbow flexors and extensors muscles. These properties were evaluated using the torque-angle and torque-velocity relationships, the fatigability and muscle electrical activation. The hypotheses of this study were that (1) immobilization should cause a reduction in maximal isometric force production capacity force and a Root Mean Square (RMS) reduction; (2) the torque-velocity should shift in the direction of higher velocities; (3) a decrease in the time of fatigue resistance, in the RMS and median frequency values after a 70% MVC isometric fatigue protocol; (4) and the maintenance of the torqueangle relationship due to the fact that subjects were immobilized at an angle considered as the most favorable for force generation. Eighteen male healthy subjects (22 to 42 years) took part in this study, being assigned to a control group (n=11) and an experimental group (n=7). All subjects performed the same tests twice with a 14-days interval period. The experimental group had the non-dominant elbow joint immobilized with a cast at a joint angle of 90° during 14 days. The maximal isometric torque was obtained at a joint angle of 90°, and the torque-angle relationship was obtained at additional joint angles of 30°, 60° and 120°. The torquevelocity relationship was obtained at six different angular velocities (30°/s, 60°/s, 120°/s, 180°/s, 240°/s and 300°/s. The fatigue protocol consisted of a 70% of the MVC isometric contraction of the flexors and extensors of the elbow until exhaustion. There was a decrease on the maximum absolute torque (15% and 17% at 90°, for flexors and extensors, respectively). There was no change in the torque-angle relationship behavior in the experimental group after immobilization, and no significant differences were observed for the other variables of the study. These results indicate that healthy subjects show a general decrease in the absolute torque at all joint angles as the only change in the mechanical properties of the muscles after 14-days of immobilization of the elbow joint. The results of torque production reduction after immobilization cannot be explained by changes in forearm and arm girths or by reduction in the electromyographic activity of the muscles. Comparison of these results with those of other reduced use models might help to elucidate the mechanisms of muscle adaptation due to reduced use in healthy subjects, as is the case of astronauts subjected to reduced use by being exposed to micro gravity ambient

    Propriedades mecânicas e elétricas dos músculos do cotovelo após a imobilização

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    A imobilização de um segmento corporal tem sido amplamente utilizada na recuperação de lesões músculo-esqueléticas. Por essa razão, os mecanismos de adaptação funcional dos músculos após um período de redução de uso tem sido objeto de estudo de várias pesquisas. No entanto, a imobilização provoca déficits funcionais de difícil recuperação para os pacientes, e não se sabe ao certo qual a contribuição relativa da lesão e da imobilização para esses déficits. Nesse sentido, a determinação dos prejuízos causados puramente pelo processo de imobilização parece fundamental a fim de que se possam diferenciar os mecanismos específicos de adaptação muscular. Isso possibilitará uma melhor definição das estratégias para minimizar os efeitos deletérios do período de imobilização. Existem evidências que indicam que após um período de imobilização (ou de redução de uso) ocorre redução da força em decorrência de hipotrofia muscular e um aumento do percentual de fibras de contração rápida em relação às fibras de contração lenta. Apesar disso, as informações obtidas por esses estudos ainda são inconsistentes, e não permitem a definição de um comportamento padrão. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi verificar a influência da imobilização da articulação do cotovelo, em indivíduos saudáveis, nas propriedades mecânicas e elétricas dos músculos flexores e extensores. Essas propriedades foram avaliadas por meio das relações torqueângulo e torque-velocidade, da fatigabilidade e da ativação elétrica muscular. As hipóteses formuladas para este estudo eram de que (1) a imobilização provocaria uma redução da capacidade de produção de força máxima isométrica, bem como da ativação elétrica (valor RMS); (2) determinaria um deslocamento da relação torquevelocidade em direção a um aumento da força em maiores velocidades; (3) uma redução do tempo de sustentação de um nível submáximo de força e um aumento precoce do valor RMS e uma redução também precoce da mediana da freqüência durante o protocolo de fadiga; além da (4) manutenção do comportamento da relação torque-ângulo, uma vez que o ângulo de imobilização utilizado foi considerado ótimo para a produção de força. A amostra foi constituída por 18 indivíduos do sexo masculino, sendo 11 pertencentes ao grupo controle e sete ao grupo experimental (faixa etária de 22 a 42 anos). Todos os indivíduos realizaram duas avaliações com intervalo de 14 dias entre elas. O grupo experimental foi submetido à imobilização por 14 dias, com tala gessada, da articulação do cotovelo em um ângulo de 90°. O torque máximo foi obtido no ângulo de 90°; a relação torque-ângulo foi avaliada nos ângulos 30°, 60° e 120°; a relação torque-velocidade foi avaliada nas velocidades angulares de 60°/s, 120°/s, 180°/s, 240°/s e 300°/s; o protocolo de fadiga foi realizado a 70% da contração voluntária máxima isométrica de flexores e extensores até a exaustão. Os resultados indicaram redução do torque máximo absoluto (15 e 17% para flexores e extensores no ângulo de 90°, respectivamente) e manutenção do comportamento da relação torque-ângulo, no grupo experimental, após a imobilização. Nas demais análises não foram encontradas diferenças significativas. Os resultados obtidos no presente estudo revelaram que indivíduos saudáveis parecem não apresentar alterações na estrutura dos músculos flexores e extensores da articulação do cotovelo, além de uma hipotrofia por redução do uso. Os efeitos do uso reduzido por imobilização em sujeitos saudáveis acarretam uma redução da força muscular que não pode ser explicada pelos resultados de perimetria e nem por redução da atividade eletromiográfica dos músculos. Nossos resultados sugerem que a redução do uso do membro superior em indivíduos saudáveis produz somente uma redução na capacidade de produção de força máxima dos músculos. A comparação desses resultados com o de outros modelos de redução de uso pode auxiliar na elucidação dos mecanismos de adaptação decorrentes da redução do uso em sujeitos saudáveis, como é o caso de astronautas submetidos à redução do uso por ambiente de microgravidade.Limb immobilization has been extensively used during the recovery process of musculoskeletal injuries. However, this technique causes musculoskeletal functional deficits to the patients. For that reason, mechanisms of muscles functional adaptations after a reduced use period have been studied on scientific literature. There are several evidences showing force reduction due to muscle atrophy and an increment of the fast twitch fibers percentage. In spite of these evidences, the results obtained from different studies are inconsistent and do not allow for the determination of a common behavior and/or mechanism. Also, the relative contributions of the injuries and that of reduction in muscle use due to immobilization are not well understood. The determination of the effects of skeletal muscle reduced use due to immobilization in healthy subjects might help to differentiate between the specific mechanisms of muscle adaptation due to immobilization and those on musculoskeletal injuries. This might allow for a better definition of strategies to minimize the deleterious effects of an immobilization periods. Therefore, the aim of the present study was to verify the influence of the elbow joint immobilization in healthy subjects, on the mechanical and electrical properties of the elbow flexors and extensors muscles. These properties were evaluated using the torque-angle and torque-velocity relationships, the fatigability and muscle electrical activation. The hypotheses of this study were that (1) immobilization should cause a reduction in maximal isometric force production capacity force and a Root Mean Square (RMS) reduction; (2) the torque-velocity should shift in the direction of higher velocities; (3) a decrease in the time of fatigue resistance, in the RMS and median frequency values after a 70% MVC isometric fatigue protocol; (4) and the maintenance of the torqueangle relationship due to the fact that subjects were immobilized at an angle considered as the most favorable for force generation. Eighteen male healthy subjects (22 to 42 years) took part in this study, being assigned to a control group (n=11) and an experimental group (n=7). All subjects performed the same tests twice with a 14-days interval period. The experimental group had the non-dominant elbow joint immobilized with a cast at a joint angle of 90° during 14 days. The maximal isometric torque was obtained at a joint angle of 90°, and the torque-angle relationship was obtained at additional joint angles of 30°, 60° and 120°. The torquevelocity relationship was obtained at six different angular velocities (30°/s, 60°/s, 120°/s, 180°/s, 240°/s and 300°/s. The fatigue protocol consisted of a 70% of the MVC isometric contraction of the flexors and extensors of the elbow until exhaustion. There was a decrease on the maximum absolute torque (15% and 17% at 90°, for flexors and extensors, respectively). There was no change in the torque-angle relationship behavior in the experimental group after immobilization, and no significant differences were observed for the other variables of the study. These results indicate that healthy subjects show a general decrease in the absolute torque at all joint angles as the only change in the mechanical properties of the muscles after 14-days of immobilization of the elbow joint. The results of torque production reduction after immobilization cannot be explained by changes in forearm and arm girths or by reduction in the electromyographic activity of the muscles. Comparison of these results with those of other reduced use models might help to elucidate the mechanisms of muscle adaptation due to reduced use in healthy subjects, as is the case of astronauts subjected to reduced use by being exposed to micro gravity ambient

    Associação entre as alterações posturais e a respiração bucal em crianças

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    Introdução: Durante o período de crescimento e desenvolvimento corporal, é possível que surjam alterações posturais que podem decorrer de uma respiração incorreta, por via bucal. Objetivos: Verificar se a presença de alterações posturais tem relação com a presença da respiração bucal em crianças de segunda a quarta série do Ensino Fundamental. Materiais e métodos: Participaram do estudo 117 crianças com idade média de 9,017 ± 0,851 anos, sendo 54 meninos e 63 meninas. A avaliação foi constituída por um questionário sobre sinais e sintomas da respiração bucal e uma avaliação postural fotogramétrica com software para Avaliação Postural (SAPO®). Para a análise da comparação entre os grupos, foram utilizados os testes t-student e Mann Whitney; e para a análise da associação, o teste Exato de Fisher. Foi considerado p e#8804; 0,05como nível de significância. Resultados: Em relação ao tipo de respiração, prevaleceu, de forma significativa,a respiração bucal em relação à nasal (p elt; 0,001). Quanto ao alinhamento vertical da cabeça, predominou a anteriorização em ambas as vistas. No que diz respeito à assimetria horizontal da escápula, houve predomínio da assimetria à esquerda e, para o alinhamento horizontal da pelve, predominou a anteroversão em ambas as vistas. Na medida do ângulo perna/retropé, prevaleceu o calcâneo valgo direito e esquerdo. As diferenças observadas entre os grupos, respirador bucal e nasal, não se mostraram significativas (p e#8805; 0,05). Conclusão: Foi encontrado um alto percentual de crianças com sinais e sintomas da respiração bucal e alterações posturais, porém sem relação entre os achados
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