7 research outputs found

    Masculinidades e sentidos atribuídos à prevenção da AIDS: uma interlocução com a vulnerabilidade

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    Made available in DSpace on 2014-07-22T13:14:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Joilson Santana Marques Junior.pdf: 1280386 bytes, checksum: e895f95da586e9fcaae96d77aa8bf97f (MD5) license.txt: 1914 bytes, checksum: 7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81f (MD5) Previous issue date: 2011Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Esta dissertação reflete um trabalho construído no formato de artigo. o objetivo do trabalho foi analisar narrativas de homens jovens pertencentes às chamadas classes trabalhadoras urbanas sobre a prevenção ao HIV/Aids. O referencial teórico-conceitual ancorou-se nos conceitos de masculinidade hegemônica, vulnerabilidade e prevenção. Com base nesse referencial, busca-se discutir a influência desse modelo de masculinidade nos sentidos atribuídos à prevenção ao HIV/Aids, bem como problematizar possíveis relações dessa influência com a vulnerabilidade dos sujeitos à transmissão do HIV/Aids. O Método - de cunho qualitativo-constitui-se numa análise baseada na perspectiva da hermenêutica dialética, por meio da utilização do método de interpretação de sentidos. As fontes da análise são 20 narrativas de homens jovens da comunidade da Rocinha, localizada na cidade do Rio de Janeiro, que foram produzidas em uma pesquisa da qual o estudo se insere.. Os resultados do estudo apontam, principalmente, para: a associação de tipos de perfis de mulheres à tranmissão da doença; a prática sexual heterossecual como menos passível de infecção e uso do preservativo como limitador do prazer. em termos de conclusão, entre outros aspectos, reforça-se a necessidade da discussão acerca da prevenção encampar o modo como às relações de gênero e a reprodução dos mitos e preconceitos vinculam-se a vulnerabilidade

    Questão Racial e Serviço Social: Um Olhar sobre sua produção Teórica Antes e Depois de Durban / Racial Issue and Social Work: A Look at the Academic Production Before and After Durban

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    O motivo que me levou a pesquisar a relação entre o serviço social e a questão étnica racial está diretamente relacionado à questão social e um dos seus pilares no Brasil é a desigualdade racial, expressa através das disparidades econômicas e sociais encontradas ao se observar a realidade vivenciada por brancos e negros.A pesquisa ora apresentada pretende entender como vêm se dando à trajetória da questão racial dentro do serviço social e como esse debate tem sido incorporado em sua produção teórico-metodologica. E se houve impacto nessa produção, a partir da III Conferência Mundial de Combate ao Racismo a Xenofobia e Intolerâncias Correlatas[i], ocorrida em 2001.[i] Para efeitos desse trabalho Passaremos a nomeá-la Conferência de Durba

    Vicky, Trajetória Transnegra: Discriminações e Resistências

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    A discussão que pretendo suscitar com esse trabalho é a relação entre discriminação de diversidade sexual e de gênero e suas relações com o racismo atravessada pelo trabalho em uma perspectiva que mescla estudo de caso e história de vida com o que estou nomeando de relato ficcional, na medida em que, a história que abordo não trata de um caso específico, mas uma articulação de histórias de vida que conheci no trabalho como assistente social no Centro de Referência LGBT e no cotidiano dos espaços em que transito. Essa forma de análise tanto possibilita discutir as intersecções entre as diferentes faces da discriminação como de percebê-las no trajeto cotidiano dos sujeitos que a sofrem. Como uma inferência inicial pode-se conceber que os sujeitos vivem processos de discriminação de maneira integralizada, não obstante são os espaços que fragmentam essas discriminações, contudo elas atuam de maneira indivisível nos sujeitos. Isso se reflete também no mundo do trabalho suscita enormes, pois, ora essa população vai ser expulsa do mercado formal de trabalho, ora estará inserida nesse mercado das maneiras mais precárias, atingidas pela superexploração e uma série de discriminações, já que esta população permanece na clandestinidade distante do que se lê socialmente como “cidadão de bem”

    O “equívoco” como morte negra, ou como “naturalizar” balas racializadas

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    Abstract The presented article intends to accomplish an initial reflection about genocide of the black population with focus on what we will call “murder by misconception”. Vargas (2010) and Almeida (2015) who generally work with the United Nations (UN) conception that places genocide as the physical and/or cultural destruction of part or all of an ethnic group/racial support the concept of genocide in this text. The murders we are dealing with are black residents of Rio de Janeiro and the metropolitan region murdered by “mistake” by state agents. The collection of these cases occurred by electronic media. We work with reports scope to draw a discussion between State Violence Racism and the “naturalization” of genocide. Finally, we realize that the murders by “misconception” has become a crescent and has demonstrated the “naturalization” of the black death justified by the criminalization of this population.Resumo O artigo apresentado pretende realizar reflexão inicial sobre genocídio da população negra com enfoque no que vamos chamar de “assassinato por equívoco”. O conceito de genocídio está amparado em Vargas (2010) e Almeida (2015) que, de modo geral, trabalham com a concepção da Organização das Nações Unidas (ONU), que coloca o genocídio como destruição física e ou cultural de parte ou de todo um grupo étnico/racial. Os assassinatos de que tratamos são de negros moradores do Rio de Janeiro e região metropolitana que foram assassinados por “engano” por agentes do Estado. A coleta desses casos ocorreu via mídia eletrônica. Trabalhamos com o escopo de reportagens a fim de traçar uma discussão entre violência de estado, racismo e “naturalização” do genocídio. Por fim, percebemos que os assassinatos por “equívoco” têm se tornado um crescente e têm demonstrado a “naturalização” da morte negra justiçada pela criminalização dessa população

    Hegemonic masculinity, vulnerability and the prevention of HIV/AIDS

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    Submitted by Santos Bárbara ([email protected]) on 2014-11-18T15:45:59Z No. of bitstreams: 1 Masculinidade hegemônica, vulnerabilidade e prevenção ao HIVAIDS.pdf: 179397 bytes, checksum: 5426f65b19da6316b91640fd68fa60d8 (MD5)Approved for entry into archive by Santos Bárbara ([email protected]) on 2014-11-18T15:46:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Masculinidade hegemônica, vulnerabilidade e prevenção ao HIVAIDS.pdf: 179397 bytes, checksum: 5426f65b19da6316b91640fd68fa60d8 (MD5)Made available in DSpace on 2014-11-18T16:03:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Masculinidade hegemônica, vulnerabilidade e prevenção ao HIVAIDS.pdf: 179397 bytes, checksum: 5426f65b19da6316b91640fd68fa60d8 (MD5) Previous issue date: 2012Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Centro de Ciências Sociais. Departamento de Formação Básica do Serviço Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.O estudo tem como objetivo analisar as relações entre masculinidade, vulnerabilidade e prevenção do HIV/AIDS, com a ancoragem em narrativas de homens jovens pertencentes às chamadas classes trabalhadoras urbanas, levando em conta não só os sentidos atribuídos à prevenção por parte desses sujeitos, mas também considerando a relação dialética entre individuo e sociedade. O referencial conceitual engloba três eixos masculinidade hegemônica, prevenção e vulnerabilidade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa baseada na perspectiva da hermenêutica dialética que utiliza o método de interpretação de sentidos. A análise produziu dois eixos como resultados: A masculinidade hegemônica como fator de vulnerabilidade; Mitos e preconceitos como fatores de vulnerabilidade ao HIV/AIDS; Em termos de conclusão, reforça-se a necessidade da discussão acerca da prevenção encampar a necessidade de colocar na ordem do dia a construção do sistema sexo/gênero em volta do qual se articulam os significados sociais da masculinidade e da feminilidade que influenciam estruturalmente o plano das relações afetivo sexuais, em geral, e a prevenção do HIV/AIDS, em específicoThe study aims to examine the relationship between masculinity, vulnerability and the prevention of HIV/AIDS, based on reports from young men from the so-called urban working classes, taking into account not only the meanings attributed to prevention by these subjects, but also considering the dialectical relationship between the individual and society. The conceptual framework encompasses the three main aspects of hegemonic masculinity, prevention and vulnerability. This involves qualitative research based on the perspective of dialectical hermeneutics that uses the method of interpretation of meanings. The analysis yielded two main results, namely hegemonic masculinity as a vulnerability factor, and myths and prejudices as factors of vulnerability to HIV/AIDS. By way of conclusion, it reinforces the need for discussion of prevention encompassing the need to put on the agenda the construction of the sex/gender system around which to articulate the social meanings of masculinity and femininity that influence the structural plan of affective sexual relations in general and HIV/AIDS in particular

    Masculinidade hegemônica, vulnerabilidade e prevenção ao HIV/AIDS Hegemonic masculinity, vulnerability and the prevention of HIV/AIDS

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    O estudo tem como objetivo analisar as relações entre masculinidade, vulnerabilidade e prevenção do HIV/AIDS, com a ancoragem em narrativas de homens jovens pertencentes às chamadas classes trabalhadoras urbanas, levando em conta não só os sentidos atribuídos à prevenção por parte desses sujeitos, mas também considerando a relação dialética entre individuo e sociedade. O referencial conceitual engloba três eixos masculinidade hegemônica, prevenção e vulnerabilidade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa baseada na perspectiva da hermenêutica dialética que utiliza o método de interpretação de sentidos. A análise produziu dois eixos como resultados: A masculinidade hegemônica como fator de vulnerabilidade; Mitos e preconceitos como fatores de vulnerabilidade ao HIV/AIDS; Em termos de conclusão, reforça-se a necessidade da discussão acerca da prevenção encampar a necessidade de colocar na ordem do dia a construção do sistema sexo/gênero em volta do qual se articulam os significados sociais da masculinidade e da feminilidade que influenciam estruturalmente o plano das relações afetivo sexuais, em geral, e a prevenção do HIV/AIDS, em específico.<br>The study aims to examine the relationship between masculinity, vulnerability and the prevention of HIV/AIDS, based on reports from young men from the so-called urban working classes, taking into account not only the meanings attributed to prevention by these subjects, but also considering the dialectical relationship between the individual and society. The conceptual framework encompasses the three main aspects of hegemonic masculinity, prevention and vulnerability. This involves qualitative research based on the perspective of dialectical hermeneutics that uses the method of interpretation of meanings. The analysis yielded two main results, namely hegemonic masculinity as a vulnerability factor, and myths and prejudices as factors of vulnerability to HIV/AIDS. By way of conclusion, it reinforces the need for discussion of prevention encompassing the need to put on the agenda the construction of the sex/gender system around which to articulate the social meanings of masculinity and femininity that influence the structural plan of affective sexual relations in general and HIV/AIDS in particular
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