Associação brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Abstract
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Previous issue date: 2012Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Centro de Ciências Sociais. Departamento de Formação Básica do Serviço Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.O estudo tem como objetivo analisar as
relações entre masculinidade, vulnerabilidade e
prevenção do HIV/AIDS, com a ancoragem em
narrativas de homens jovens pertencentes às chamadas
classes trabalhadoras urbanas, levando em
conta não só os sentidos atribuídos à prevenção
por parte desses sujeitos, mas também considerando
a relação dialética entre individuo e sociedade.
O referencial conceitual engloba três eixos
masculinidade hegemônica, prevenção e vulnerabilidade.
Trata-se de uma pesquisa qualitativa
baseada na perspectiva da hermenêutica dialética
que utiliza o método de interpretação de sentidos.
A análise produziu dois eixos como resultados:
A masculinidade hegemônica como fator de
vulnerabilidade; Mitos e preconceitos como fatores
de vulnerabilidade ao HIV/AIDS; Em termos
de conclusão, reforça-se a necessidade da discussão
acerca da prevenção encampar a necessidade
de colocar na ordem do dia a construção do sistema
sexo/gênero em volta do qual se articulam os
significados sociais da masculinidade e da feminilidade
que influenciam estruturalmente o plano
das relações afetivo sexuais, em geral, e a prevenção
do HIV/AIDS, em específicoThe study aims to examine the relationship
between masculinity, vulnerability and
the prevention of HIV/AIDS, based on reports
from young men from the so-called urban working
classes, taking into account not only the meanings
attributed to prevention by these subjects,
but also considering the dialectical relationship
between the individual and society. The conceptual
framework encompasses the three main aspects
of hegemonic masculinity, prevention and
vulnerability. This involves qualitative research
based on the perspective of dialectical hermeneutics
that uses the method of interpretation of
meanings. The analysis yielded two main results,
namely hegemonic masculinity as a vulnerability
factor, and myths and prejudices as factors of
vulnerability to HIV/AIDS. By way of conclusion,
it reinforces the need for discussion of prevention
encompassing the need to put on the agenda
the construction of the sex/gender system
around which to articulate the social meanings
of masculinity and femininity that influence
the structural plan of affective sexual relations in
general and HIV/AIDS in particular