362 research outputs found

    Considerações sobre o papel da química bioinorgânica na saúde

    Get PDF
    Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências FarmacêuticasUma das características dos metais que os torna tão importantes como componentes dos seres vivos é o facto de serem solúveis nos fluidos biológicos, o que promove a sua interação com as moléculas biológicas, explicando, assim, a razão pela qual muitos dos processos vitais exigirem a presença de iões metálicos. Respiração, fixação de azoto, contração muscular e muitas reações metabólicas, designadamente de desenvolvimento, crescimento, transdução de sinal e proteção face a agentes mutagénicos, são alguns exemplos desses processos. Deste modo, a utilização de metais como forma de tratamento é de extrema utilidade e, por isso, ao longo das últimas décadas, a Química Bioinorgânica tem sido responsável por grandes contribuições para a saúde humana e Ciência Médica. A caracterização das principais atividades dos metais para uso terapêutico e a sua importância são temas pertinentes nos dias de hoje, uma vez que a incorporação de metais em moléculas orgânicas está em crescimento exponencial, sendo de grande interesse conhecer o papel dos iões metálicos nas patogenias, as interações metal-fármaco e os metais presentes em fármacos. Estes metalofármacos podem ser usados, entre outros exemplos, como antineoplásicos, antibacterianos, antiartríticos ou antidepressivos. Os metais, apesar de serem farmacologicamente muito úteis, podem exibir, também, elevados níveis de toxicidade quando se encontram em excesso no organismo. A toxicidade pode ser responsável por doenças graves e, em casos extremos, a morte. A quelatoterapia é um método utilizado para a remoção de metais presentes no organismo, sendo há muito tempo utilizado em intoxicações por metais. One of the characteristics that make metals such important components of the living beings is the fact that they are soluble in biological fluids, which promotes their interaction with biological molecules, therefore explaining why many of the vital processes demand the presence of metal ions. Breathing, nitrogen fixation, muscular contraction and many metabolic reactions including development, growth, signalling transduction and protection against mutagenic agents, are some of the examples of these processes. Thus, the use of metals as a form of treatment is extremely useful and therefore, for the past decades, Bioinorganic Chemistry has been responsible for major contributions to the Human Health and Medical Science. The characterization of the main activities of metals for therapeutic use and their importance are pertinent topics today, because the incorporation of metals in organic molecules is in exponential growth, being extremely essential to understand the role of metal ions in pathogenesis, the metal-drug interactions and the metals that are present in drugs. These metallodrugs can be used, among other examples, as antineoplastic, antibacterial, antiarrhythmic or antidepressants. Metals, although pharmacologically very useful, can also exhibit high levels of toxicity when in excess in the organism. Toxicity may be responsible for severe illnesses and, in extreme cases, death. Chelation therapy is used to remove metals present in the organism, a method that has been used for a long time in metal intoxications

    Uma observação sobre Cuidados Continuados no domicílio

    Get PDF
    O Departamento de Epidemiologia realizou um estudo com o objectivo de contribuir para a caracterização de cuidados continuados, nomeadamente, de longo termo e paliativos através da informação fornecida directamente pela população alvo potencialmente beneficiária da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, no Continente. O estudo, descritivo transversal, constou de um inquérito realizado por entrevista telefónica, no segundo trimestre de 2007, a um dos elementos de 18 e mais anos, residente nas unidades de alojamento (UA) que integram a amostra de famílias ECOS. Esta amostra é aleatória e constituída por 1034 UA, com telefone fixo, estratificada por Região de Saúde do Continente, com alocação homogénea. Nestas unidades de alojamento residem 3030 indivíduos. As variáveis colhidas contemplaram a caracterização dos inquiridos, dos elementos com dependência, dos cuidados utilizados, das unidades de alojamento e dos cuidadores. Obtiveram-se 952 questionários válidos. As percentagens estimadas foram as seguintes: Dependentes com necessidade de cuidados continuados - 2,0%, na totalidade de residentes das unidades de alojamento (2788); Dependentes com ajuda adequada sempre ou quase sempre, independentemente do tipo de apoio em causa - 81%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade e que tem ajudam (59). Para duas situações de dependência não existe qualquer apoio; Dependentes com necessidade de ajuda no desempenho de uma ou mais actividades da vida diária - 97,6%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Dependentes com necessidade de apoio no transporte - 69,4%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Dependentes com necessidade de ajudas técnicas - 53,7%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Dependentes com alojamento considerado adequado para a situação - 72,1%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Dependentes cujos cuidador era um familiar próximo - 96,3%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade (61); Os cuidadores na sua maioria eram mulheres - 72,8%, do grupo etário dos 45-65 anos - 55,1% e coabitavam com o dependente - 92,6%, na totalidade de UA com elementos em situação de incapacidade cujo cuidador principal era um familiar (57); A percentagem de inquiridos que tinham algum familiar dependente institucionalizado foi de - 4,0%, na totalidade de respondentes (711) A percentagem de respondentes que desempenhavam o papel de cuidadores informais, noutra unidade de alojamento foi de - 5,1%, na totalidade de respondentes (711). No estudo apenas foi detectado um indivíduo com necessidade de cuidados paliativos, cuja “unidade familiar, se revelou auto-suficiente para gerir a situação. Não será demais frisar que estes dados não devem ser inferidos acriticamente para a população do Continente. Apesar das limitações metodológicos os resultados obtidos podem constituir valores de referência, quiçá úteis, na fundamentação de programas de intervenção

    Improving chemistry and geology teaching : the development and implementation of a science teacher education model based on the history and philosophy of science

    Get PDF
    Actual perspectives of the History and Philosophy of Science (HPS) abandon positivists views and bring into relief a more humanized idea of science which is socially and culturally involved. The main difficulty when transposing the post-positivist ideas from the scope of HPS to science education centers on the lack of a proper education of the teachers (Matthews, 1994). The hypothesis of this study was that it is possible to design a teacher education program (TEP) based on HPS in order to improve the teaching of scientific topics. A TEP was developed following three interrelated phases: a naturalistic study was conducted throughout the teaching of a selected scientific topic by each of the participating teachers (two Geology teachers and two Chemistry teachers with the topics Continental Drift and Mass Conservation); a structured TEP based on each of the scientific topics which were considered to be epistemologically relevant and, in the third phase, teaching practices were implemented-and-evaluated which resulted from the education in HPS, acquired by the teachers as they carried out the necessary didactics transpositions on the selected topic. The instrument of teaching practices analysis considered the following categories: Scientific Methodology, Dynamics of Scientific Knowledge Construction, Human and Social Face of Science. Globally, the results suggests that the proposed model of teacher education is more in line with science education goals. After the TEP the images transmitted by the teachers can be considered closer to the framework of HPS

    The necropolis of Olival do Senhor dos Mártires (Alcácer do Sal, Portugal) : new data

    Get PDF
    In this article we present a selection of the most relevant data that A. M. Cavaleiro Paixão presented in 1970 in his graduate thesis he defended at Faculdade de Letras de Lisboa (Lisbon Faculty of Letters) about his archaeological fieldwork at the Iron Age necropolis of Olival do Senhor dos Mártires. This text was never published and 45 years later the important scientific interest of these excavations and its results remains and is even higher, due to the fact that in the last decades there has been an increasing knowledge of the Iron Age necropolis in southern Iberian Peninsula. Although the necropolis area excavated between 1966 and 1968 was small, the importance of the identified incineration graves and the recovered archaeological remains, carefully registered and characterized give to this work a major importance to the study of Iron Age, both in the Portuguese territory, as in southern Iberian peninsula. This necropolis was first excavated during late 19th century and can be dated from the 7th to the 4th century BC, with influences from hinterland and Mediterranean as Cavaleiro Paixão already mentioned in his graduate thesis

    Prevention and education for culicid vectors

    Get PDF
    info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Cidadania, cultura científica e problemática CTS : obstáculos e um desafio da actualidade

    Get PDF
    A perspectiva cultural de ciência assenta no pressuposto de que a ciência é uma valiosa componente da cultura humana. Ter em conta a cultura científica exige empenho na construção de uma cidadania de responsabilidade. A Escola, no sentido de Educação, que proporciona uma aprendizagem da cultura científica constitui-se, deste modo, um elemento importante na sociedade actual como construtora de cidadania. Quer-se, assim, evidenciar que a apropriação social da cultura científica, na Escola, se torna numa componente que, integrada no movimento CTS, encontra obstáculos, mas também suscita um desafio, no mundo actual

    Uma observação sobre a prevalência de perturbações do sono, em Portugal Continental

    Get PDF
    O ONSA com o presente trabalho pretendeu contribuir para o conhecimento da evolução dos hábitos do sono e da prevalência das respectivas perturbações, na população de 18 e mais anos, do Continente. O estudo, descritivo transversal, globalmente, constou de dois inquéritos realizados por entrevista telefónica, em1999 e em 2004, a um elemento de 18 e mais anos, residente nas unidades de alojamento (UA) que integram o painel ECOS. Tratou-se de uma amostra aleatória que, em 1999, constou de 1171 unidades de alojamento (UA) e, em 2004, de 1211 UA, com telefone fixo, estratificada por Região de Saúde do Continente, com alocação homogénea. As variáveis colhidas contemplaram sexo, idade, nível de instrução, ocupação e Região de Saúde de residência, hábitos de sono, ocorrência de perturbações do sono, ocorrência de sequelas de sono não reparador e utilização de medicação “para dormir. Obtiveram-se 861 questionários válidos em 1999 e 975, em 2004. Relativamente aos principais resultados, poder-se-á concluir: A maioria dos respondentes, em ambos os inquéritos, referiu dormir, habitualmente, seis ou mais horas de sono nocturno em dias de semana (87%,em 1999 e 85%, em 2004); A maioria dos inquiridos não tinha o hábito da sesta (82%, em 1999 e 86%, em 2004); A dificuldade em adormecer (frequentemente ou sempre) foi referida, respectivamente por 19% dos respondentes, em 1999 e em 2004; As percentagens de indivíduos que referiram acordarem durante a noite mais de uma vez por semana foram 45%, em 1999 e 71%, em 2004; As sequelas de um sono não reparador traduzidas pelas queixas de cansaço ao acordar e sonolência diurna verificaram-se: cansaço ao acordar, em 15% dos inquiridos, em 1999 e 16%, em 2004 e sonolência diurna, em 14%, em 1999 e 12%, em 2004; A medicação “para dormir” permanente ou frequente foi referida por 11% dos respondentes, em 1999 e 14%, em 2004. As mulheres apresentaram sempre os indicadores mais desfavoráveis. Genericamente todos os indicadores revelaram uma tendência crescente com a idade e decrescente com o nível de instrução. Verificou-se uma evolução desfavorável em, praticamente todas as variáveis estudadas, ainda que as diferenças entre os dois inquéritos não tenham sido estatisticamente significativas, à excepção da prática de medicação. Os resultados, inferidos para a população portuguesa, devem merecer uma interpretação cautelosa. Apesar das limitações metodológicas e da eventual imprecisão de alguns valores, estes resultados podem constituir valores de referência na fundamentação de programas de prevenção/intervenção

    Vacinação antigripal da população portuguesa, em 2009-2010: cobertura e algumas características do acto vacinal

    Get PDF
    Introdução: A gripe é uma doença infecciosa que anualmente é responsável por epidemias sazonais que atingem entre 5 a 15% da população. Até à data, a principal medida de prevenção da infecção gripal e das complicações que lhe estão associadas é a vacinação. Dando continuidade ao trabalho desenvolvido desde a época de 1998-1999, o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, através do Departamento de Epidemiologia, estudou a cobertura da vacinação anti-gripal na época de 2009-2010. Objectivo: i) Estimar a cobertura vacinal contra a gripe sazonal (VAGS) na época gripal de 2009-2010, na população do Continente; ii) Caracterizar a prática da VAGS, relativamente a alguns factores, nomeadamente, iniciativa de vacinação, local de vacinação, calendário de vacinação, atitude face à vacina; ii) Caracterizar atitudes e prática de vacinação antigripal pandémica [gripe A (H1N1)v] (VAGP), nomeadamente quanto aos motivos de não vacinação. Metodologia: O estudo, descritivo transversal, constou de um inquérito realizado por entrevista telefónica à amostra de famílias ECOS, em Abril de 2010. Esta amostra é aleatória e constituída por 1078 Unidades de Alojamento (UAs), contactáveis por telefone fixo e móvel, estratificada por Região NUT II do Continente, com alocação homogénea. Estas unidades de alojamento representaram 3227 indivíduos. Em cada agregado, foi inquirido apenas um elemento com 18 ou mais anos que prestou informação sobre si próprio e sobre os restantes elementos do agregado. A recolha de dados foi feita através da aplicação de um questionário de 23 perguntas. As variáveis colhidas contemplaram a caracterização dos inquiridos, nomeadamente, no que diz respeito à i) VAGS na época 2009-2010: iniciativa, mês de vacinação, local, motivos para não vacinação, percepção dos não vacinados face à vacina; ii) VAGP no período pandémico de 2009-2010: pertença a um grupo elegível para vacinação com confirmação clínica, motivos para não vacinação, atitude perante indicação para vacinação; iii) morbilidade por “gripe”: auto-declarada, sintomas e sinais, confirmação laboratorial As questões referentes à cobertura da VAGS foram semelhantes às utilizadas nos questionários aplicados nas épocas anteriores, afim de se poder comparar resultados. Resultados: Obtiveram-se 969 questionários válidos, o que corresponde a uma taxa de resposta de 89,9%. Através dos respondentes, um por alojamento, obtiveram-se dados sobre 2893 indivíduos residentes naquelas UA, correspondendo a 88,3% do total de indivíduos existentes nas UA da amostra. A cobertura da VAGS na época de 2009-2010 atingiu o valor de 19,5% (IC95%: 17,6%; 21,6%). A cobertura nos grupos de risco foi: 52,2% (IC95%: 45,6%-58,7%), nos indivíduos de 65 anos; 31,0% (IC95%: 27,2%-35,1%), nos portadores de pelo menos uma doença crónica. A vacinação antigripal sazonal ocorreu, quase totalmente, até final de Novembro: 96,7%: (IC95%: 93,7%-98,3%); fundamentalmente, por indicação do Médico de Família: 70,3% (IC95%: 64,7%-75,3%); para se vacinarem utilizam essencialmente a farmácia: 43,2% (IC95%: 32,5%-54,5%) e o Centro de Saúde: 22,1% (IC95%: 14,7%-32,0%). O principal conjunto de razões invocadas para a recusa da vacinação sazonal relaciona-se com mecanismos de desvalorização/negação da importância da doença: 60,9% (IC95%: 56,2%-65,5%). Dos respondentes (969), 13,0% (IC95%: 10,5%-16,0%) declarou pertencer a um grupo elegível para receber a VAGP; 3,6% (IC95%: 2,4%-5,3%) referiram terem feito a VAGP; os indivíduos que se identificaram elegíveis para vacinação, na sua maioria, não se vacinaram (83,4%, IC95%: 75,3%-89,2%); o motivo mais invocado para a não vacinação por parte daqueles que se identificaram como pertencendo a um grupo elegível teve a ver com a credibilidade na vacina (42,4%, IC95%: 30,7%-55,1%); cerca de metade destes (48,6%, IC95%: 35,4%-62,0%) estaria disponível para mudar de atitude acerca da VAGP. Esta mudança de atitude dever-se-ia, primeiramente, a um aconselhamento médico (39,6%, IC95%: 24,0%-57,7%), logo seguida de uma valorização da doença em termos de impacto na comunidade (38,6%, IC95%: 23,7%-56,0%). Se existisse uma recomendação da vacinação alargada a outros grupos-alvo ou até mesmo a toda a população, por parte das entidades oficiais, um pouco mais de metade revelou que tomaria uma atitude favorável à vacinação (59,0%, IC95%: 54,3%-63,5%). Discussão/conclusões: Afigura-se importante continuar a promover uma maior cobertura com a vacina antigripal dos indivíduos com 65 anos e mais (Portugal assumiu a meta de 75% de cobertura da população idosa, em 2010), assim como no grupo de indivíduos portadores de alguma doença crónica para a qual se recomenda a vacinação

    Uma “observação” sobre a utilização de cuidados preventivos pela mulher

    Get PDF
    As doenças com maior impacto na saúde da mulher devem merecer uma atenção especial e, se a evidência científica assim o indicar, serem objecto de práticas preventivas, nomeadamente, de exames de rastreio, de acordo com protocolos de actuação orientadores de quem deve ser rastreado, da idade de início, do intervalo e descontinuidade do rastreio e da sensibilidade e especificidade que se pode esperar dos respectivos testes, entre outros. Neste contexto, o Departamento de Epidemiologia, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e a Divisão de Saúde Reprodutiva, da Direcção-Geral da Saúde consideraram pertinente realizar, colaborativamente, o presente estudo, de modo a contribuir para aumentar a informação e conhecimento sobre a situação dos cuidados preventivos da população feminina de Portugal Continental. Objectivos: Estimar a percentagem de mulheres com determinadas práticas preventivas, na população do Continente. Metodologia: O estudo, descritivo transversal, constou de um inquérito realizado por entrevista telefónica a uma amostra de mulheres das famílias ECOS, em Maio-Junho de 2011. Esta amostra é aleatória e constituída por 1032 Unidades de Alojamento (UAs), contactáveis por telefone fixo e móvel, estratificada por Região de Saúde do Continente, com alocação homogénea. Em cada agregado, foi inquirido apenas um elemento do sexo feminino, com 18 ou mais anos. A recolha de dados foi feita através da aplicação de um questionário de 73 perguntas. As variáveis colhidas contemplaram a caracterização dos inquiridos, nomeadamente, no que diz respeito: tipo de cobertura médica; realização de exame periódico de saúde (EPS); prática de vacinação; práticas preventivas relacionadas com doenças crónicas, nomeadamente, cancro, saúde reprodutiva, saúde oral, da visão e da audição. Resultados: Obtiveram-se 826 questionários válidos, o que corresponde a uma taxa de resposta de 80,0%. As estimativas para os indicadores em estudo foram as seguintes: Ter médico assistente- 85% de mulheres ≥18 anos (n= 824); Exame periódico de saúde, há um ano ou menos- 51% de mulheres ≥50 anos (n=203); Reforço antitetânico há 10 anos ou menos- 86% de mulheres ≥18 anos (n=608);Vacinação para pneumococos- 19% de mulheres ≥65 anos (n=116); Teste para VIH/SIDA- 49% de mulheres 18-64 anos (n=668); Medição da tensão arterial, há 2 anos ou menos- 99% de mulheres ≥18 anos (n=564); Doseamento de colesterolemia, há 5 ou menos anos- 95% de mulheres ≥20 anos (n=454); Terapêutica “preventiva” com Estatinas- 9% de mulheres ≥45 anos (n=209); Doseamento de glicemia, há 3 anos ou menos- 92% de mulheres ≥45 anos (n=380); Realização de uma densitometria- 64% de mulheres ≥65 anos (n=124); Pesquisa de sangue oculto nas fezes, há 2 ou menos anos- 21% de mulheres 50-74 anos (n=314); Realização de uma sigmoidoscopia/colonoscopia, há 10 ou menos anos- 38% de mulheres 50-74 anos (n=329); Exame clínico mamário, no período de tempo adequado à respectiva idade- 52% de mulheres ≥20 anos (n=782); Exame clínico mamário, há 1 ano ou menos- 44% de mulheres ≥40 anos (n=259); Realização de uma mamografia, há 2 ou menos anos- 88% de mulheres 50-69 anos (n=252) ou 87% de mulheres 40-69 anos (n=468); Realização de, pelo menos, um exame pélvico- 71% de mulheres ≥25 anos (n=761); Realização de uma citologia cervical, há 3 ou menos anos- 77% de mulheres dos 25-69 anos (n=679); Planeamento da primeira/única gravidez- 75% de mulheres 18-55 anos (n=437); Realização de consulta preconcepcional relativa à primeira/única gravidez- 71% das gestações planeadas (n=317); Planeamento da última gravidez- 66% de mulheres 18-55 anos multíparas (n=302); Realização de consulta preconcepcional relativa à última gravidez- 74% das gestações planeadas (n=198); Aceitação da primeira/única gravidez, não planeada, por ambos os progenitores- 80% de mulheres 18-55 anos (n=115); Aceitação da última gravidez, não planeada, por ambos os progenitores- 81% de mulheres 18-55 anos (n=104); Terapêutica hormonal na menopausa- 31% de mulheres 45-64 anos em menopausa (n=219); Realização de, pelo menos, um exame clínico dentário- 93% de mulheres ≥18 anos (n=825); Realização de, pelo menos, um exame clínico oftalmológico- 91% de mulheres ≥40 anos (n=567); Realização de, pelo menos, um exame de audição- 40% de mulheres ≥18 anos (n=820). Discussão/Conclusões: Os resultados do estudo, apesar de fragilidades de algumas das estimativas, poderão contribuir para uma reflexão sobre a temática. É nesta, que se deve fundamentar as recomendações para a prestação de cuidados preventivos pela mulher. Afigura-se importante continuar a promover uma maior utilização de cuidados preventivos pela mulhe
    corecore