Paleogene continental Palynomorphs of the formations Chorrillo Chico and Agua Fresca, Pun- ta Prat, Magallanes, Chile

La sección paleógena de Punta Prat, Chile ubicada a 53°10´S - 71°20´O en el sur de la cuenca de Magallanes/Austral, incluye las Formaciones Chorrillo Chico y Agua Fresca. Ambas unidades contienen una asociación palinológica integrada por palinomorfos marinos y continentales que sugieren un ambiente de depositación marino con aporte de terrígenos. Los taxa continentales encontrados en las formaciones estudiadas reflejan un bosque desarrollado bajo un clima húmedo cálido a templado, dominado por Podocarpaceae, Proteaceae y Nothofagaceae acompañadas de abundantes helechos de las familias Schizaeaceae, Polypodiaceae y Dicksoniaceae. La relación de palinomorfos marinos/continentales indica una transgresión marina del Paleoceno al Eoceno Medio. Esta transgresión provocó la disminución de humedales hacia la parte superior de la columna, como lo muestra el bajo índice de palinomorfos paludales en la parte alta de la Formación Agua Fresca.The Paleogene section of Punta Prat, Chile is located at 53°10’S-71°20’W in southern Magallanes-Austral Basin, includes Chorrillo Chico and Agua Fresca Formations. Both units contain a palynological assemblage composed of marine and continental palynomorphs indicative of a marine depositional environment with terrigenous input. The continental taxa found in the studied formations reflect a forest developed under a humid warm to temperate climate, dominated by Podocarpaceae, Proteaceae and Nothofagaceae accompanied by abundant ferns belonging to the Schizaeaceae, Polypodiaceae and Dicksoniaceae families. The relationship of marine/continental palynomorphs indicates a marine transgression from the Paleocene to the Middle Eocene. This transgression caused the decline of wetlands towards the top of the column, as shown by the low rate of swamp inhabiting palynomorphs in the upper levels of the Agua Fresca Formation.Fil: Carrillo Berumen, Rosa. Centro de Investigación Científica y Educación Superior de Ensenada. Departamento de Geología; MéxicoFil: Quattrocchio, Mirta Elena. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Bahía Blanca. Instituto Geológico del Sur; Argentina. Universidad Nacional del Sur; ArgentinaFil: Helenes, Javier. Centro de Investigación Científica y Educación Superior de Ensenada. Departamento de Geología; Méxic

Palinomorfos do Campaniano (Cretáceo Superior) da Bacia de Pelotas, Rio Grande do Sul: implicações bioestratigráficas e paleoambientais

This paper presents results of the palynological analyses carried out on core samples from the BP-01 well, drilled by PETROBRAS, offshore portion of the Pelotas Basin. They include seven samples from 4,480 to 4,487 m depth, with well preserved and varied palynological assemblages. Although not diversified, spores are the most abundant palynomorphs, dominated by species of Cicatricosisporites. On the other hand, cysts of dinoflagellates are less abundant but constitute the most diversified group, with 34 taxa, including 9 species previously unkown in the Brazilian marginal basins. Scarce palynoforaminifers, fungi, copepod eggs and prasinophycean acritarchs were also recorded. Dinocysts allow to assign this section to the Campanian (Upper Cretaceous). The palynological assemblages suggest a neritic environment, with relatively calm waters. A significant amount of spores, including several tetrads, indicates proximity to the continent. Furthermore, the biogeographic characteristics of certain cosmopolitan species of dinocysts confirm the interpretation of an open oceanic circulation pattern in the basin, linking waters from the northern and southern parts of the South Atlantic.Este trabalho apresenta os resultados da análise palinológica realizada em testemunhos de sondagem do poço BP-01 perfurado pela PETROBRAS na porção offshore da Bacia de Pelotas. Sete amostras entre 4.480 e 4.487 m de profundidade foram processadas, as quais revelaram uma associação palinológica bem preservada e diversificada. Os esporos, embora pouco diversificados, constituem o grupo de palinomorfos mais abundante, com destaque ao gênero Cicatricosiporites. Por outro lado, dinocistos, embora menos abundantes, apresentam maior diversidade, sendo representados por 34 táxons, incluindo o registro de 9 espécies inéditas para as bacias costeiras brasileiras. Palinoforaminíferos, ovos de copépodes, fungos e espécies de algas prasinofíceas são relativamente escassos. Em termos de idade, a análise da amplitude estratigráfica e dos níveis de extinção dos dinocistos registrados permitiu o posicionamento da seção no Campaniano (Cretáceo Superior). Os conjuntos palinológicos são indicativos de condições plataformais, em águas relativamente calmas. Contudo, a quantidade significativa de esporos, muitos dos quais em forma de tétrades, indica certa proximidade do continente. Alémdisso, é confirmado o padrão de ampla circulação oceânica instalado já no Campaniano na bacia, ligando águas setentrionais e austrais do Atlântico Sul, com base no registro de dinocistos com comportamento biogeográfico mais cosmopolita

ASSOCIAÇÕES PALINOLÓGICAS DO PALEÓGENO DA BACIA DE PELOTAS (POÇO BP-1, BRASIL) E SEU SIGNIFICADO ESTRATIGRÁFICO

Seis amostras de testemunhos de sondagem do Poço BP-1, Bacia de Pelotas, foram selecionadas para estudo palinológico, entre as profundidades 3.787,05 a 3.795,10 m, revelando rica associação de palinomorfos, dominada por cistos de dinoflagelados. Acritarcos, palinoforaminíferos, ovos de copépodes e miósporos ocorrem subordinadamente ao longo da seção, com baixa representatividade percentual. Espécies-guia de dinoflagelados foram utilizadas para fins de determinação bioestratigráfica da seção, permitindo o reconhecimento de associações posicionadas entre o limite Maastrichtiano – Daniano (Cretáceo – Paleógeno) e o Ypresiano (Eoceno). Os dados obtidos evidenciam que os sedimentos representativos do primeiro intervalo estão incorporados por retrabalhamento nos sedimentos ypresianos. O paleoambiente é interpretado como essencialmente marinho, dada a ampla diversidade de dinoflagelados registrada, em detrimento do baixo teor de palinomorfos de procedência continental. O apoio em outros dados bibliográficos existentes permitiu refinar as discussões acerca das prováveis idades envolvidas no intervalo estudado, e das flutuações do nível do mar relacionadas

Miocene through Pleistocene dinoflagellates from ODP Site 170-1039

Palynological data from offshore Costa Rica, allow us to investigate the relationship between dinoflagellate cyst assemblages and changes in regional oceanic primary productivity. From Miocene to Pleistocene, productivity at ODP Site 1039 was influenced by tectonic drift, as Site 1039 approached the continent, from the Equator to its current position at ~10°N. In addition, dinoflagellate abundance is modulated by regional productivity events, which modified primary productivity, as also indicated by available data on calcareous nannofossils, diatoms, TOC, and CaCO3 content. Five palynomorph intervals are defined. The early-late Miocene one, dominated by Batiacasphaera, represents relatively stable, productive oceanic conditions before the closure of the Indonesian and Panama Seaways. The late Miocene decrease in palynomorph recovery is related to the Carbonate Crash Event. The high abundance and diversity of the assemblages at the end of the late Miocene to early Pliocene indicate increased productivity related to the Global Biogenic Bloom, and a change in dominance from Batiacasphaera to Impagidinium to Nematosphaeropsis. The low abundance of the late Pliocene interval is related to El Niño-like conditions, and there is another change related to the disappearance of Batiacasphaera and dominance of Impagidinium, Nematosphaeropsis, and Operculodinium. The abundant Pleistocene assemblages represent increased marine productivity, and a high influx of continental palynomorphs and bissacate pollen, associated with the proximity of the Costa Rica Dome. Pleistocene dinoflagellates are characterized by Spiniferites and Selenopemphix, together with rare Impagidinium and Nematosphaeropsis