368 research outputs found

    Prevalência de noctúria e fatores associados em mulheres atendidas em dois ambulatórios de uroginecologia no estado do Rio de Janeiro: um estudo transversal

    Get PDF
    Resumo Objetivo Identificar a prevalência e fatores relacionados à noctúria em mulheres que apresentam sintomas do trato urinário inferior. Métodos Inquérito observacional transversal, individuado, de base hospitalar, envolvendo mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde em ambulatórios de uroginecologia em Niterói e Petrópolis, RJ, Brasil. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos e hábitos de vida. Foram considerados dois desfechos de noctúria: uma ou mais micções e duas ou mais micções, o segundo devido ao maior impacto na qualidade de vida. As associações entre as variáveis investigadas e os desfechos foram avaliadas por modelo de regressão logística, e obtidas razões de chances brutas e ajustadas. Resultados Foram incluídas 132 participantes. A prevalência de noctúria foi 71,2% e, de duas ou mais micções, 56,8%. Houve associação de menor escolaridade (OR: 0,260 [0,106;0,637], p=0,003), incontinência urinária mista (OR: 2,533 [1,103;5,817], p=0,028) e três ou mais comorbidades (OR: 3,105 [1,340;7,196], p=0,008) com maior chance de noctúria. Menor escolaridade (OR: 0,324 [0,148;0,709], p=0,005), menor consumo de cafeína (OR: 0,995 [0,990;1,000], p=0,041) e síndrome da bexiga hiperativa (OR: 2,761 [1,189;6,409], p=0,018) mostraram-se associadas a uma maior chance de duas ou mais micções. Conclusões Na população atendida em serviços especializados, a prevalência de noctúria foi semelhante à da população em geral e à de serviços semelhantes, mas a prevalência de duas ou mais micções foi superior. Mostrou-se importante a busca ativa de noctúria em mulheres com comorbidades, em especial três ou mais, e a adequada compensação das mesmas no manejo do sintoma

    Macro and Micro-Nutrient Accumulation and Partitioning in Soybean Affected by Water and Nitrogen Supply

    Get PDF
    This study aimed to investigate the influence of water availability and nitrogen fertilization on plant growth, nutrient dynamics, and variables related to soybean crop yield. Trials were performed in Teresina, Piauí, Brazil, using randomized blocks in a split-split plot arrangement. The plots corresponded to water regimes (full and deficient), the split plots to N fertilization (0 and 1000 kg ha-1 N-urea), and the split-split plots to harvest times of soybean plants (16, 23, 30, 37, 44, 58, 65, 79 and 86 days after emergence), with three replicates. In general, the accumulation and partitioning of nitrogen (N), phosphorus (P), potassium (K), calcium (Ca), magnesium (Mg), sulphur (S), copper (Cu), iron (Fe), manganese (Mn), zinc (Zn) and boron (B) were decreased in plants subjected to water deficit and without N fertilization. Although nitrogen fertilization promoted elevated N accumulation in tissues, it did not result in any significant yield gain, and the highest seed yields were found in plants under full irrigation, regardless of N supplementation. However, deficient irrigation decreased the seed oil content of N-fertilized plants. In conclusion, N fertilization is critical for nutrient homeostasis, and water availability impairs biomass and nutrient accumulation, thereby limiting soybean yield performance

    Diclofenac Administration after Physical Training Blunts Adaptations of Peripheral Systems and Leads to Losses in Exercise Performance: In Vivo and In Silico Analyses

    Get PDF
    Recovery in athletes is hampered by soreness and fatigue. Consequently, nonsteroidal antiinflammatory drugs are used as an effective strategy to maintain high performance. However, impact of these drugs on adaptations induced by training remains unknown. This study assessed the effects of diclofenac administration (10 mg/kg/day) on rats subjected to an exhaustive test, after six weeks of swimming training. Over the course of 10 days, three repeated swimming bouts were performed, and diclofenac or saline were administered once a day. Trained animals exhibited higher muscle citrate synthase and lower plasma creatinine kinase activities as compared to sedentary animals, wherein diclofenac had no impact. Training increased time to exhaustion, however, diclofenac blunted this effect. It also impaired the increase in plasma and liver interleukin-6 levels. The trained group exhibited augmented catalase, glutathione peroxidase, and glutathione reductase activities, and a higher ratio of reduced-to-oxidized glutathione in the liver. However, diclofenac treatment blunted all these effects. Systems biology analysis revealed a close relationship between diclofenac and liver catalase. These results confirmed that regular exercise induces inflammation and oxidative stress, which are crucial for tissue adaptations. Altogether, diclofenac treatment might be helpful in preventing pain and inflammation, but its use severely affects performance and tissue adaptatio

    Troca de saberes sobre chás em Diamantina (MG) e região

    Get PDF
    Aproximadamente 10% da flora brasileira possui partes comestíveis que poderiam ser utilizadas para incrementar a diversidade alimentar. Destacam-se como plantas que possuem uma ou mais partes comestíveis, sendo espontâneas ou cultivadas, nativas ou exóticas que não fazem parte da nossa alimentação diária. Essas espécies recebem o título de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs). Tendo em vista a importância da avaliação e da disseminação do conhecimento sobre a disponibilidade de recursos alimentícios nativos, suas formas de uso, partes utilizadas e dos potenciais destes recursos alimentares, o presente estudo propõe um levantamento das principais espécies de PANCs que estão sendo pesquisadas. Foi elaborado um questionário para levantar quais as plantas mais recorrentes na região de Diamantina (MG). Na sequência, foi realizada uma revisão da literatura utilizando artigos científicos nas bases de dados eletrônicas. Os descritores utilizados nas buscas foram: “compostos bioativos”, “chás”, “planta medicinal”, “PANCs” e “saber popular”. Foram considerados os trabalhos publicados entre 2000 até a atualidade. As principais plantas alimentícias abordadas nessa revisão são: a hortelã, vinagreira, jurubeba e o dente de leão. Observou-se que o termo PANC vem ganhando espaço nas mídias, em discussões científicas e também na mesa das pessoas. São utilizadas principalmente como tempero, corante e infusão. Isso reflete o pouco aproveitamento das espécies nativas e a supervalorização das plantas exóticas. Portanto, deve-se incentivar o uso das plantas alimentícias não convencionais na forma de chás ou infusões, associando-se aos benefícios que estas trazem para a saúde

    Troca de saberes sobre chás em Diamantina (MG) e região

    Get PDF
    Aproximadamente 10% da flora brasileira possui partes comestíveis que poderiam ser utilizadas para incrementar a diversidade alimentar. Destacam-se como plantas que possuem uma ou mais partes comestíveis, sendo espontâneas ou cultivadas, nativas ou exóticas que não fazem parte da nossa alimentação diária. Essas espécies recebem o título de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs). Tendo em vista a importância da avaliação e da disseminação do conhecimento sobre a disponibilidade de recursos alimentícios nativos, suas formas de uso, partes utilizadas e dos potenciais destes recursos alimentares, o presente estudo propõe um levantamento das principais espécies de PANCs que estão sendo pesquisadas. Foi elaborado um questionário para levantar quais as plantas mais recorrentes na região de Diamantina (MG). Na sequência, foi realizada uma revisão da literatura utilizando artigos científicos nas bases de dados eletrônicas. Os descritores utilizados nas buscas foram: “compostos bioativos”, “chás”, “planta medicinal”, “PANCs” e “saber popular”. Foram considerados os trabalhos publicados entre 2000 até a atualidade. As principais plantas alimentícias abordadas nessa revisão são: a hortelã, vinagreira, jurubeba e o dente de leão. Observou-se que o termo PANC vem ganhando espaço nas mídias, em discussões científicas e também na mesa das pessoas. São utilizadas principalmente como tempero, corante e infusão. Isso reflete o pouco aproveitamento das espécies nativas e a supervalorização das plantas exóticas. Portanto, deve-se incentivar o uso das plantas alimentícias não convencionais na forma de chás ou infusões, associando-se aos benefícios que estas trazem para a saúde

    Isolamento de agentes microbianos a partir de amostras de sangue e umbigo de bezerros mestiços neonatos

    Get PDF
    Umbilical structures infections can be followed by bacteremic, septicemic infections and death in newborns with passive immunity deficiency. Microorganisms isolated in omphalitis have been also isolated from animals with bacteremia. From september/2002 to september/2003, a research was developed using 44 calves, in order to evaluate bacteremia frequency in newborns and to correlate microorganisms isolated from blood samples and umbilical structures. Blood samples were collected from jugular vein for microorganisms isolation. Twenty four samples were collected in a period of 24 to 48 hours, the other 20 samples from thirty to fifty days after birth. Umbilical structures materials were collected though swabs. Microbial growth occurred in 17 (38,67%) blood samples and in 100% of umbilical samples. Staphylococcus spp., E. coli, Bacillus spp, Pseudomonas spp. and Streptococcus spp were the major isolated microorganisms from blood. All bacteremic animals presented systemic or localized clinical manifestations. The most reported clinical sign was thickness of umbilical structures. Bacillus spp, Enterobacter spp, Micrococcus spp. and E. coli were isolated from umbilical structures. Data confirm a mixed bacterial environment in omphalitis, and suggest a high prevalence of bacteremic infections in newborns calves, pointing out the need of passive immunity transfer through colostrum.Infecção das estruturas umbilicais pode resultar em bacteremia, septicemia e morte em neonatos com falha na imunidade passiva sendo os microrganismos usuais de onfalites isolados freqüentemente em animais com bacteremia. Um estudo foi desenvolvido entre setembro 2002 e setembro 2003 utilizando-se 44 bezerros, visando verificar a freqüência de bacteremia em bezerros neonatos e a correlação entre os agentes isolados a partir de amostras de sangue de estruturas umbilicais. Amostras de sangue foram obtidas por punção da jugular e submetidas à cultura para isolamento de agentes microbianos, sendo 24 obtidas entre 48 e 72 horas e 20 entre o terceiro e o quinto dia após o nascimento. Através de "Swabs" procedeu-se à coleta de material das estruturas umbilicais para a mesma finalidade. Obteve-se crescimento microbiano em 17 (38,67%) amostras de sangue e 100% das amostras de estruturas umbilicais. Os microorganismos mais freqüentes em amostras de sangue foram Staphylococcus sp., E. coli, Bacillus spp, Pseudomonas sp. e Streptococcus. Todos os animais com bacteremia apresentaram manifestações de enfermidade focal ou sistêmica. O sinal clínico mais freqüentemente relacionado com cultura de sangue positiva foi o espessamento das estruturas umbilicais. Bacillus spp, Enterobacter spp, Micrococcus spp. e E. coli foram os microrganismos isolados das estruturas umbilicais. Os dados confirmam uma flora bacteriana mista nos casos de onfalite e sugerem uma prevalência alta de bacteremia em bezerros neonatos, sobretudo aqueles com onfalite, evidenciando a importância de boa transmissão de imunoglobulinas através do colostro

    Protective Effects of Aqueous Extract of Luehea divaricata

    Get PDF
    Huntington’s disease (HD) is an autosomal dominant neurodegenerative disease. Accordingly, 3-nitropropionic acid (3-NP) has been found to effectively produce HD-like symptoms. Luehea divaricata (L. divaricata), popularly known in Brazil as “açoita-cavalo,” may act as a neuroprotective agent in vitro and in vivo. We evaluated the hypothesis that the aqueous extract of L. divaricata could prevent behavioral and oxidative alterations induced by 3-NP in rats. 25 adult Wistar male rats were divided into 5 groups: (1) control, (2) L. divaricata (1000 mg/kg), (3) 3-NP, (4) L. divaricata (500 mg/kg) + 3-NP, and (5) L. divaricata (1000 mg/kg) + 3-NP. Groups 2, 4, and 5 received L. divaricata via intragastric gavage daily for 10 days. Animals in groups 3, 4, and 5 received 20 mg/kg 3-NP daily from days 8–10. At day 10, parameters of locomotor activity and biochemical evaluations were performed. Indeed, rats treated with 3-NP showed decreased locomotor activity compared to controls. Additionally, 3-NP increased levels of reactive oxygen species and lipid peroxidation and decreased ratio of GSH/GSSG and acetylcholinesterase activity in cortex and/or striatum. Our results suggest that rats pretreated with L. divaricata prior to 3-NP treatment showed neuroprotective effects when compared to 3-NP treated controls, which may be due to its antioxidant properties

    Fat Deposition, Fatty Acid Composition, and Its Relationship with Meat Quality and Human Health

    Get PDF
    The consumer’s profile has changed, and in recent years, there has been a greater concern for the nutritional quality of meat, especially in relation to fat that compose it. The meat fat composition can contribute to the onset of cardiovascular disease. On the other hand, fat is an essential component in the human diet, as well as providing energy; it contains essential fatty acids (FAs) that must be present in food. The meat nutritional properties are largely related to its fat content and fatty acid composition. In addition, fat gives flavor to food, helps in the absorption of vitamins, and plays an important role in the immune response, for humans, and animals. The fat nutritional and sensory quality in meat that is determined by the fatty acid composition can affect the degree of fat saturation, the storage stability, and flavor. There are several factors that can influence the fatty acid composition, such as animals’ species, breed, sex, and diet, causing various changes in carcass, as well as in tissues and chemical meat composition

    Índice de desenvolvimento humano e insuficiência renal: estudo comparativo do perfil de morbimortalidade nos estados de maranhão e Santa Catarina. / Human development index and renal failure: comparative study of morbidity and mortality profile in maranhão and Santa Catarina states

    Get PDF
    Introdução: O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma das ferramentas importantes na avaliação das condições de qualidade de vida da população, a qual tem implicação direta no desenvolvimento de alguns agravos de saúde, a exemplo da insuficiência renal. Objetivo: Identificar o perfil de morbimortalidade da insuficiência renal aguda e crônica, nos estados de Santa Catarina (SC) e Maranhão (MA), e sua relação com o IDH. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo e quantitativo, cujos dados foram coletados ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram escolhidos os estados de Santa Catarina e Maranhão por ocuparem os extremos do IDH. Utilizou-se das seguintes variáveis: sexo, faixa etária, raça/etnia, insuficiência renal aguda e crônica, internações, óbitos, média de permanência hospitalar e taxa de mortalidade. Todos os casos notificados, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2019, foram incluídos neste estudo. Resultados e Discussão: Em SC (IDH = 0,808) foram 43.595 notificações, 56% do sexo masculino, com predomínio da faixa etária “60-69 anos” (21%), da raça/etnia “branca” (88%) e com média de permanência hospitalar de 7,5 dias; 10% foram a óbito, com uma taxa de mortalidade de 10,79 por cem mil habitantes.  Em relação ao MA (IDH =0,687), foram notificados 20.818 casos, maioria do sexo masculino (54%), com a faixa etária mais prevalente de “50-59 anos” (18%), sendo 62% com raça/etnia ignorados. A média de permanência hospitalar foi de 9,9 dias. Do total de casos analisados, 11% evoluíram para óbito, sendo a taxa de mortalidade de 11,13 por cem mil habitantes. Percebe-se divergências entre SC e MA no que diz respeito ao agravo estudado, levando-se em consideração a localização e heterogeneidade dos estados analisados. O estado de Santa Catarina, com melhor IDH, apresenta maior número de casos de internação por insuficiência renal, entretanto possui uma taxa de mortalidade inferior ao Maranhão, bem como uma menor média de dias de hospitalização. Esses comportamentos ocorreram em decorrência do melhor acesso à saúde, maior investimento em qualidade de vida e diagnóstico precoce. Conclusão: Dessa forma, observa-se que o IDH mantém relação direta com o desenvolvimento e o desfecho da insuficiência renal, estabelecendo relação diretamente proporcional entre as variáveis
    corecore