Brain-computer interfacing in disorders of consciousness.

Background: Recent neuroimaging research has strikingly demonstrated the existence of covert awareness in some patients with disorders of consciousness (DoC). These findings have highlighted the potential for the development of simple brain-computer interfaces (BCI) as a diagnosis in behaviourally unresponsive patients. Objectives: This study here reviews current EEG-based BCIs that hold potential for assessing and eventually assisting patients with DoC. It highlights key areas for further development that might eventually make their application feasible in this challenging patient group. Methods: The major types of BCIs proposed in the literature are considered, namely those based on the P3 potential, sensorimotor rhythms, steady state oscillations and slow cortical potentials. In each case, a brief overview of the relevant literature is provided and then their relative merits for BCI applications in DoC are considered. Results: A range of BCI designs have been proposed and tested for enabling communication in fully conscious, paralysed patients. Although many of these have potential applicability for patients with DoC, they share some key challenges that need to be overcome, including limitations of stimulation modality, feedback, user training and consistency. Conclusion: Future work will need to address the technical and practical challenges facing reliable implementation at the patient's bedside

Diabetes mellitus tipo 1: evidências da literatura para seu manejo adequado, na perspectiva de crianças

O estudo objetivou identificar as evidências disponíveis, na literatura, que abordem, na perspectiva de crianças, os fatores relevantes para o adequado manejo do diabetes mellitus tipo 1. Realizou-se uma revisão integrativa, nas bases de dados PubMed, CINAHL, LILACS, CUIDEN e PsycINFO, com as palavras-chave diabetes mellitus tipo 1, criança, prevenção e controle, fatores desencadeantes, emergências, autocuidado, aprendizagem e educação em saúde, no período de 1998 a 2008. Dos artigos levantados, selecionaram-se 19, e sua análise permitiu a identificação das categorias: vivendo com o diabetes; autocuidado e perfil glicêmico; atuação da família, amigos e profissionais de saúde; e escola. As evidências apontam que a criança aprecia o apoio recebido por seus familiares os quais têm relação direta com o preparo para o autocuidado. Outros membros externos à sua rede também são valorizados. A escola é um espaço que merece atenção, bem como a experiência particular de cada criança e a educação em saúde

Influência da organização do trabalho sobre a prevalência de transtornos mentais comuns dos agentes comunitários de saúde de Belo Horizonte

Resumo Introdução: à medida que se reconhece o papel dos agentes comunitários de saúde (ACS) para os objetivos do sistema de saúde, é evidente a preocupação com a prevalência de sintomas psíquicos entre esses trabalhadores, conclamando a identificação de indicadores passíveis de serem modificados em favor da saúde mental dos ACS. Objetivo: examinar associações entre a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) e condições de trabalho entre ACS inseridos nos serviços de atenção básica de Belo Horizonte, MG. Método: a amostra aleatória e representativa incluiu 196 sujeitos. Utilizou-se o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) e questionário autopreenchível que continha blocos relacionados às questões sociodemográficas, ocupacionais e hábitos de vida. A análise multivariável adotou entrada hierárquica das variáveis e regressão de Poisson com estimativa da variância robusta. Resultados: a prevalência de TMC de 26,5% foi associada à alta demanda psicológica, relato de agressões contra o trabalhador e insatisfação com as relações pessoais. Conclusão: a significância da associação no tocante à demanda psicológica no trabalho é preocupante, pois seria possível projetar o trabalho dos ACS sem ultrapassar os seus próprios limites. Adequações do modelo organizacional e redesenho das tarefas podem contribuir favoravelmente para a saúde mental dos ACS

Psychosomatic and Person-Centered Medicine

Psychosomatics involves an important approach to medical care that is connected to a holistic theoretical perspective as well as a practical guide to clinical work. To this effect, this paper briefly reviews psychosomatics within the framework of holistic theory and care, which happens to be one of the key concepts of person-centered medicine (PCM). Next, the paper considers the basic notions of person-centered medicine and the way this has evolved historically from ancient civilizations through modern medicine. The conceptualization of PCM is further approached from a systematic study organized by the International College of Person Centered Medicine. After that, the paper focuses on person-centered psychiatry in general and then more specifically on person-centered diagnosis both as a theoretical model and as a practical guide

Climate change and mental health: a causal pathways framework

Climate change will bring more frequent, long lasting and severe adverse weather events and these changes will affect mental health. We propose an explanatory framework to enhance consideration of how these effects may operate and to encourage debate about this important aspect of the health impacts of climate change. Methods: literature review. Results: climate change may affect mental health directly by exposing people to trauma. It may also affect mental health indirectly, by affecting (1) physical health (for example, extreme heat exposure causes heat exhaustion in vulnerable people, and associated mental health consequences) and (2) community wellbeing. Within community, wellbeing is a sub-process in which climate change erodes physical environments which, in turn, damage social environments. Vulnerable people and places, especially in low-income countries, will be particularly badly affected. Conclusions: different aspects of climate change may affect mental health through direct and indirect pathways, leading to serious mental health problems, possibly including increased suicide mortality. We propose that it is helpful to integrate these pathways in an explanatory framework, which may assist in developing public health policy, practice and research