10 research outputs found

    A TEORIA DOS REFÚGIOS FLORESTAIS E SUA RELAÇÃO COM A EXTINÇÃO DA MEGAFAUNA PLEISTOCÊNICA: UM ESTUDO DE CASO

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    Almost all South American Megafauna animals were extinguished still late Pleistocene. However the paleontologistics sites on southwestern Piauí state Brazil, gets attention to an exceptional case. Southwest Piauí concentrates a vast sample of the american intertropical Pleistocenic Megafauna species; however, recent paleontology researches had found fossils that demonstrate the surviving of some of these animals still Holocene. The reasons for its late extinction can be found in the interpretation of the Ice Age Forests Refuges Theory, which had been used as the most coherent model to explain the landscape evolution in the South American neotropics that is also related to paleontologistics studies that had been taken in that region. Key-words: Palaeogeography, extintiction, Pleistocenic Megafauna, Ice Age Forest Refuges Theory, evolution.Quase todos os indivíduos da Megafauna sul-americana se extinguiram até o final do Pleistocêno, entretanto chama a atenção o caso excepcional dos sítios paleontológicos da região sudoeste do Estado do Piauí. O Sudoeste do Piauí é uma das regiões de maior concentração de fósseis da Megafauna Pleistocênica da América intertropical, entretanto recentes pesquisas paleontológicas encontraram indivíduos amostrando a sobrevivência de alguns animais até o Holoceno. Os motivos para tal extinção tardia podem ser buscados através da Teoria dos Refúgios Florestais que tem sido o modelo mais coerente utilizado para explicar a evolução das paisagens da América do Sul neotropical e que se relaciona com as pesquisas então realizadas na região. Palavras Chave: Paleogeografia, extinção, Megafauna Pleistocênica, Teoria dos Refúgios Florestais, evolução

    SINUOSIDADE DO FRONT MONTANHOSO DA SERRA DO IBITIRAQUIRE – PARANÁ

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    A serra do Ibitiraquire é o bloco montanhoso mais destacado da Serra do Mar paranaense. Sua origem não é bem conhecida, havendo divergências sobre o papel do tectonismo e da erosão em sua história evolutiva. O índice de Sinuosidade de Front estabelece a relação entre a erosão e o tectonismo na esculturação de áreas montanhosas que apresentam front delimitado por falhas, podendo indicar quais fenômenos foram mais eficientes na evolução da paisagem. Neste sentido, foi obtido o índice de Sinuosidade do Front para os limites leste e oeste da Serra do Ibitiraquire, que revelou um resultado típico de áreas de tectônica ativa. O trabalho discute as possíveis razões para o valor deste índice na Serra do Mar.

    KNICKPOINT FINDER: FERRAMENTA PARA A BUSCA DE GEOSSÍTIOS DE RELEVANTE INTERESSE PARA O GEOTURISMO

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    O trabalho objetiva mostrar a aplicação no geoturismo de uma nova ferramenta computacional de análise morfométrica da rede de drenagem baseada nos métodos de Hack (1957, 1973) e Etchebehere (2004), para aplicação em estudos de enfoque neotectônico. A rotina criada trabalha a partir de um modelo digital de elevação (MDE) de modo a gerar um mapa de pontos de ruptura de declive de drenagem e/ou quebra de relevo (knickpoints) e foi programada em Python para uso acoplado ao software de sistemas de informação geográfica ArcGIS, denominada de Knickpoint Finder. Uma área de estudo foi selecionada de maneira a testar e avaliar a capacidade do software na análise e identificação de knickpoints a partir do estudo da morfologia de um recorte geográfico na Serra do Mar no estado do Paraná, com o objetivo de determinar possíveis geossítios com interesse geoturístico. Após a aplicação da ferramenta na área de estudo constatou-se que os dados de knickpoints obtidos podem caracterizar com rapidez e eficácia pontos de interesse relevante à pesquisa geoturística inicial, principalmente no que tange ao inventário de pontos de beleza cênica relevante em se tratando de corredeiras, cachoeiras ou cascatas. Para que a análise regional possa ser realizada a contento é necessário o emprego de técnicas de representação espacial de dados que podem ser realizadas pelo próprio ArcGIS, imediatamente após o processamento do Knickpoint Finder. Os resultados da técnica mostraram-se satisfatórios na correlação da maior ocorrência de knickpoints com a probabilidade do encontro de geossítios em áreas de grande amplitude, constatando-se ganho de velocidade de delimitação dos mesmos. Desta forma pode-se considerar a ferramenta virtual obtida como satisfatório recurso de auxílio na análise morfométrica voltada ao geoturismo, podendo ser aplicada em qualquer área onde haja cobertura de modelos digitais de elevação

    SINUOSIDADE DO FRONT MONTANHOSO DA SERRA DO IBITIRAQUIRE – PARANÁ

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    A serra do Ibitiraquire é o bloco montanhoso mais destacado da Serra do Mar paranaense. Sua origem não é bem conhecida, havendo divergências sobre o papel do tectonismo e da erosão em sua história evolutiva. O índice de Sinuosidade de Front estabelece a relação entre a erosão e o tectonismo na esculturação de áreas montanhosas que apresentam front delimitado por falhas, podendo indicar quais fenômenos foram mais eficientes na evolução da paisagem. Neste sentido, foi obtido o índice de Sinuosidade do Front para os limites leste e oeste da Serra do Ibitiraquire, que revelou um resultado típico de áreas de tectônica ativa. O trabalho discute as possíveis razões para o valor deste índice na Serra do Mar.

    SINUOSIDADE DO FRONT MONTANHOSO DA SERRA DO IBITIRAQUIRE – PARANÁ

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    A serra do Ibitiraquire é o bloco montanhoso mais destacado da Serra do Mar paranaense. Sua origem não é bem conhecida, havendo divergências sobre o papel do tectonismo e da erosão em sua história evolutiva. O índice de Sinuosidade de Front estabelece a relação entre a erosão e o tectonismo na esculturação de áreas montanhosas que apresentam front delimitado por falhas, podendo indicar quais fenômenos foram mais eficientes na evolução da paisagem. Neste sentido, foi obtido o índice de Sinuosidade do Front para os limites leste e oeste da Serra do Ibitiraquire, que revelou um resultado típico de áreas de tectônica ativa. O trabalho discute as possíveis razões para o valor deste índice na Serra do Mar.

    GEOMORFOLOGIA DO MUNICÍPIO DE CURITIBA-PR

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    <span>O município de Curitiba está inserido na Bacia Sedimentar de Curitiba, que comparada às zonas montanhosas do seu entorno, Serra do Mar e zona dissecada do Grupo Açungui, pode ser considerada relativamente plana. Todavia, a análise específica do recorte geográfico do município de Curitiba demonstra que a geomorfologia local não é monótona, mas pelo contrário, revela interessantes discrepâncias que são marcadas em domínios morfoestruturais diferenciados. Assim foram definidos pelo menos três domínios: (a) norte e noroeste; (b) centro e centro leste e (c) sul e sudeste. Tais domínios apresentam hipsometria bem variável com cotas máximas em torno de 1000 até 1020 m na região norte e noroeste e cotas mínimas entre 830 e 860 m. Igualmente há diferenciação nos relevos, que são constituídos por planícies aluvionares ou então por relevos mais enérgicos do tipo morrotes, tanto de topos alongados quanto arredondados. Por outro lado, os domínios apresentam diferentes graus de rugosidade, desde alto até baixo; declividades que na média estão entre 3 e 20%; vertentes côncavas naquelas com maior declividade e rugosidade, e convexas nas de menor declividade e rugosidade. Os rios de Curitiba no seu grande traçado estão encaixados em fraturas N-S, NW-SE e NW-SE e seus vales são assimétricos na maior parte das bacias de drenagem. Como característica principal, os rios Barigui, Belém, Ribeirão dos Padilhas e Ponta Grossa correm na base de escarpas de falhas, as quais estão bem erodidas e não são tão íngremes. O padrão de drenagem se apresenta localmente como subdendrítico, mas na maior parte das vezes é relativamente bem estruturado havendo, inclusive, anomalias importantes como capturas – o caso mais interessante é o do Ribeirão dos Padilhas, cuja cabeceira possivelmente tenha sido capturada pela bacia hidrográfica do rio Barigui. As variações morfoestruturais presentes, que antes foram associadas exclusivamente a uma evolução morfoclimática, são consideradas aqui como geradas a partir de processos morfotectônicos iniciais e morfoclimáticos posteriores. Assim os efeitos da deformação das várias superfícies de aplanamento ou erosão (Pd3 – Sulamericana, Pd2 – Alto Iguaçu e Pd1 – Curitiba), foram condicionados por uma tectônica que, apesar de relativamente fraca, “constrói” a morfoestrutura de maneira bem marcada e propícia a sofrer os efeitos da erosão lateral e/ou da dissecação, de acordo com a predominância climática entre o fim do Paleógeno e o Holoceno.</span><object id="085ac979-bb6a-8d9d-99eb-fa8af992a2bf" width="0" height="0" type="application/gas-events-abn"></object
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