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    Gracias a Dios que coamí. Los orígenes del cristianismo en Iberoamérica y El Caribe, siglos XV-XX

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    Desde o momento em que Maximiliano Salinas publicou sua Historia del pueblo de Dios en Chile em 1987, ele inova em termos de pesquisa sobre temas que tradicionalmente caem fora do campo de visao do historiador cristao. A inovaçao de 1987 visava aspectos heurísticos, pois mencionado livro partia de folhetos populares, cânticos, benditos, refroes, poesias. Com seu mais novo ensaio, Gracias a Dios que comí, Maximiliano Salinas completa o trabalho heurístico anterior por importantes inovaçoes no campo hermenéutico. O ensaio apresenta o painel de um cristianismo pouco analisado na literatura mas intensamente praticado por descendentes de indígenas, africanos mas também portugueses (fértil fronteira com o Islam). Ele insiste na positividade das culturas que encaram a Deus como fonte da subsistencia, quem nos dá o pao para comer, as pernas para dançar, o ânimo para transformar o trabalho em festa. Ele fala de um Deus cristao dionisíaco. Trata-se de uma inusitada memória crista, e apagada nos textos ortodoxos do cristianismo histórico relegada ao mundo dos textos apócrifos, mas que encontra fortes concordâncias nas culturas azteca, quechua e mapuche onde se vive o trabalho como festa, onde Deus tem maos (para trabalhar) e entranhas (para compartir), onde a comida é uma hierofania (as comidas sagradas) e o paraíso um deleite culinário. Aí Deus nao é mais o 'preceptor absoluto' mas o 'poeta' (no sentido original: quem faz, quem executa a obra). Postula-se dessa maneira uma releitura global do cristianismo, na linha do livro Dionisios, reíz de la vida indestructible, da autoria de K. Kerényi (Barcelona 1998): «La cultura mediterránea del vino fue el fondo común y concreto de diversos elementos, tales como la fundación del cristianismo...». O Apolo da ciência, o Pluto da riqueza e o Mercúrio do comercio cedem lugar ao Dioniso davida. A partir da vida rejeita-se o 'blanco perfecto', que se manifesta no ‘preceptor exclusivo’ no 'gobernante absoluto', e no 'padre lejano'. Faltam-lhes 'las entrañas divinas', 'la maternidad divina', 'el Cristo moreno, explosión de la vida del mundo', finalmente o universo 'mas allá del imperio cristiano'

    José Honório Rodrigues e a intuição de uma His-tória do Brasil a partir do povo

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    (primeiro parágrafo do artigo)Não se pode negar a contribuição do historiador José Honório Rodrigues para a técnica da historiografia brasileira nem desconhecer a enorme erudição da qual testemunham suas obras. Contudo, quer nos parecer que a mais importante contribuição dele para os estudos brasileiros se situa antes no plano da intuição. José Honório Rodrigues, num tom mais alusivo do que expositivo, mais sugestivo do que indicativo, e com uma insistência que vem crescendo com os anos, procura convencer seus leitores que a história do Brasil merece outro tratamento do que lhe é dado comumente e que uma "verdadeira" história do Brasil é possível

    O TEMA DA TRANSFORMAÇÃO NO PENSAMENTO DE JOSÉ COMBLIN "The theme of the transformation in José Comblin’s thinking"

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    Os escritos de José Comblin tratam quase todos de questões de atualidade. Isso dificulta encontrar uma linha mestre a percorrer toda essa produção literária. Avanço aqui a seguinte ideia: o pensamento de Comblin segue a filosofia da transformação, tal qual vai expressa na Bíblia e outros documentos do pensamento tradicional da humanidade. Não é um pensamento em torno do tema do progresso, mas da transformação.Palavras-chave: Comblin. Teologia bíblica. Transformação. Progressismo.AbstractThe writings of Joseph Comblin treat almost about actual issues. This makes it difficult to find the master line of his thought. I propose here the following idea: Comblin can be understood within the philosophy of transformation as it is expressed in the Bible and other documents of traditional human reflection. The focus is not progress, but transformation.Keywords: Comblin. Biblical theology. Progress. Transformation

    Horizontes da religião (Horizons of religion) - DOI: 10.5752/P.2175-5841.2011v9n23p633

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    JUAN LUIS SEGUNDO (1925-1976)

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    Juan Luís Segundo era um teólogo que sabia o que queria. Enquanto a maioria de seus colegas ensinava em seminários ou institutos de teologia, assessorava bispos ou encontros de clero, trabalhava com os assim chamados agentes de pastoral, engajava se nas "pastorais especiais", escrevia para revistas de divulgação pastoral, - sempre apoiados na plataforma da instituição grande -, ele ficou organizando seus seminários com leigos não-tão-pobres em Montevidéu, longe do mundo hierárquico, com uma metodologia que ele mesmo descreveu nas palavras introdutórias de sua "Teologia aberta para o leigo adulto" (1976/1, 10-12): seminários em fim-de-semana, com duração de dois ou três dias, divididos em blocos de quatro horas de concentração na seguinte seqüência, aliás bem conhecida: uma conferência inicial de quarenta minutos, grupos de reflexão por uma hora, mesa redonda, reflexão final pelo assessor, e depois oração
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