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    Manejo da síndrome de realimentação / Management of the refeeding syndrome

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    A síndrome de realimentação (SR) possui alta prevalência, em especial em pacientes desnutridos, no entanto, esta condição é negligenciada na maioria dos casos, apesar da sua potencial fatalidade. Pode ser definida como um grupo de complicações relacionadas a uma mudança grave de líquidos e eletrólitos associada a anormalidades metabólicas, em pacientes em jejum prolongado ou desnutridos, que são realimentados com uma quantidade de nutrientes superior à sua capacidade metabólica, podendo ser desencadeada ao reiniciar ou aumentar substancialmente o fornecimento de energia por via oral, enteral ou parenteral nesses pacientes. A identificação precoce de pacientes em risco e o reconhecimento da SR são cruciais. As principais recomendações que trazem o tema foram publicadas em 2010, pelo National Institute for Health and Clinical Excelence (NICE) e recentemente, em 2020, a American Society of Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) publicou um consenso, o qual incluiu adições aos critérios anteriores do NICE, como a adição de resultados de exames físicos, incluindo perda de gordura subcutânea e massa muscular. Para a prevenção da SR, é preconizada que a reintrodução da dieta seja feita de forma lenta e gradual, com a monitoração diária dos eletrólitos, além de prescrição de vitaminas, com destaque para a tiamina. A SR requer tratamento imediato com reposição de eletrólitos, diminuição da terapia nutricional e controle imediato de sintomas. Diante disso, faz-se necessário que a equipe multiprofissional tenha conhecimento amplo a respeito dessa síndrome, a fim de que medidas efetivas de prevenção e tratamento possam ser tomadas

    Manejo da síndrome de realimentação/Management of the refeeding syndrome

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    A síndrome de realimentação (SR) possui alta prevalência, em especial em pacientes desnutridos, no entanto, esta condição é negligenciada na maioria dos casos, apesar da sua potencial fatalidade. Pode ser definida como um grupo de complicações relacionadas a uma mudança grave de líquidos e eletrólitos associada a anormalidades metabólicas, em pacientes em jejum prolongado ou desnutridos, que são realimentados com uma quantidade de nutrientes superior à sua capacidade metabólica, podendo ser desencadeada ao reiniciar ou aumentar substancialmente o fornecimento de energia por via oral, enteral ou parenteral nesses pacientes. A identificação precoce de pacientes em risco e o reconhecimento da SR são cruciais. As principais recomendações que trazem o tema foram publicadas em 2010, pelo National Institute for Health and Clinical Excelence (NICE) e recentemente, em 2020, a American Society of Parenteral and Enteral Nutrition (ASPEN) publicou um consenso, o qual incluiu adições aos critérios anteriores do NICE, como a adição de resultados de exames físicos, incluindo perda de gordura subcutânea e massa muscular. Para a prevenção da SR, é preconizada que a reintrodução da dieta seja feita de forma lenta e gradual, com a monitoração diária dos eletrólitos, além de prescrição de vitaminas, com destaque para a tiamina. A SR requer tratamento imediato com reposição de eletrólitos, diminuição da terapia nutricional e controle imediato de sintomas. Diante disso, faz-se necessário que a equipe multiprofissional tenha conhecimento amplo a respeito dessa síndrome, a fim de que medidas efetivas de prevenção e tratamento possam ser tomadas

    Nutrição enteral precoce e desfechos clínicos em pacientes críticos / Early enteral nutrition and clinical outcomes in critical patients

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    INTRODUÇÃO: A nutrição enteral precoce é preconizada pelas normas atuais em terapia nutricional, devendo ser executado entre 24-48 horas após a admissão na Unidade de Terapia Intensiva. Esse início precoce do suporte nutricional, principalmente por via enteral, é visto nos estudos atuais como fator que facilita a tolerância à dieta, reduz risco de disfunção da barreira intestinal, tempo de internação hospitalar, de mecânica, além de ser favorável no prognóstico dos pacientes. OBJETIVO: Investigar a relação entre o início precoce da terapia nutricional enteral, desfechos clínicos e volume infundido x prescrito em requerimento sob tratamento intensivo. METODOLOGIA: Estudo transversal, retrospectivo, realizado com adultos, de ambos os sexos, admitidos na unidade de terapia intensiva de um hospital público do município de João Pessoa-PB, no período de março a dezembro de 2018, através de coleta de dados presentes nas fichas de avaliação e acompanhamento nutricional. Foram coletadas das fichas as variáveis gênero, idade de início da nutrição enteral, dados de alta ou óbito, risco nutricional através da triagem, tolerância da dieta, além do peso, altura e circunferência do braço (CB). Para a triagem utilizada no instrumento Nutric, para a avaliação nutricional foram utilizados os indicadores índice de massa corporal e CB e classificações recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (2004) e Blackburn e Thornton (1979), e para tolerância da dieta utilizada a relação de> 70% do volume infundido x prescrito em 72 horas após o início da terapia nutricional. Coleta a coleta, os dados foram distribuídos no Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 13. 0 e para a associação das variáveis foi utilizado o teste de Qui-Quadrado, considerando a diferença estatística quando o valor de p <0,05. RESULTADOS: Cento e dezesseis pacientes foram escolhidos, sendo a maioria do gênero feminino (53,4%). No que se refere ao início da dieta, 67,2%, teve a dieta alimentar precocemente, relacionada a mortalidade menor (14,3% versus 32,4%, p = 0,023). Comparando a tolerância a dieta versus tempo de início da terapia enteral, houve propensão a maior tolerância (volume prescrito superior a 70%) nos pacientes alimentados precocemente (76,9%), todavia sem significância estatística (p = 0,093). CONCLUSÃO: Os pacientes nutridos precocemente são beneficiados com menor mortalidade, e parece tolerar mais a dieta. considerando estatística de diferença quando o valor de p <0,05. RESULTADOS: Cento e dezesseis pacientes foram escolhidos, sendo a maioria do gênero feminino (53,4%). No que se refere ao início da dieta, 67,2%, teve a dieta alimentar precocemente, relacionada a mortalidade menor (14,3% versus 32,4%, p = 0,023). Comparando a tolerância a dieta versus tempo de início da terapia enteral, houve propensão a maior tolerância (volume prescrito superior a 70%) nos pacientes alimentados precocemente (76,9%), todavia sem significância estatística (p = 0,093). CONCLUSÃO: Os pacientes nutridos precocemente são beneficiados com menor mortalidade, e parece tolerar mais a dieta. considerando estatística de diferença quando o valor de p <0,05. RESULTADOS: Cento e dezesseis pacientes foram escolhidos, sendo a maioria do gênero feminino (53,4%). No que se refere ao início da dieta, 67,2%, teve a dieta alimentar precocemente, relacionada a mortalidade menor (14,3% versus 32,4%, p = 0,023). Comparando a tolerância a dieta versus tempo de início da terapia enteral, houve propensão a maior tolerância (volume prescrito superior a 70%) nos pacientes alimentados precocemente (76,9%), todavia sem significância estatística (p = 0,093). CONCLUSÃO: Os pacientes nutridos precocemente são beneficiados com menor mortalidade, e parece tolerar mais a dieta. teve a dieta determinada precocemente, relacionada a mortalidade relacionada a menor (14,3% versus 32,4%, p = 0,023). Comparando a tolerância a dieta versus tempo de início da terapia enteral, houve propensão a maior tolerância (volume prescrito superior a 70%) nos pacientes alimentados precocemente (76,9%), todavia sem significância estatística (p = 0,093). CONCLUSÃO: Os pacientes nutridos precocemente são beneficiados com menor mortalidade, e parece tolerar mais a dieta. teve a dieta determinada precocemente, relacionada a mortalidade relacionada a menor (14,3% versus 32,4%, p = 0,023). Comparando a tolerância a dieta versus tempo de início da terapia enteral, houve propensão a maior tolerância (volume prescrito superior a 70%) nos pacientes alimentados precocemente (76,9%), todavia sem significância estatística (p = 0,093). CONCLUSÃO: Os pacientes nutridos precocemente são beneficiados com menor mortalidade, e parece tolerar mais a dieta. 

    Dieta DASH no tratamento da hipertensão arterial sistêmica/DASH diet in the treatment of systemic arterial hypertension

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    INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial é uma patologia que acomete mais de 25% da população mundial acarretando má qualidade de vida e taxa de mortalidade elevada. A alimentação saudável é um dos fatores primordiais no tratamento desta patologia, diminuindo os agravos em saúde. Estudos mostram que adotar uma dieta DASH como padrão alimentar reduz a pressão arterial, tornando esta dieta uma boa alternativa tanto no tratamento quanto à prevenção da hipertensão arterial. OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo discutir informações e levantar dados sobre a dieta DASH no tratamento da hipertensão arterial. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, desenvolvida através de pesquisas em materiais elaborados nos últimos 12 anos. RESULTADOS

    Osteoporosis in Parkinson’s disease and the role of lean body mass: a cross-sectional study in a Brazilian tertiary center

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    BackgroundParkinson’s disease (PD) is the second most common neurodegenerative illness and has the highest increase rate in recent years. There is growing evidence to suggest that PD is linked to higher osteoporosis rates and risk of fractures.ObjectiveThis study aims to estimate the prevalence and factors associated with osteoporosis as defined by the National Osteoporosis Foundation (NOF) and World Health Organization in patients with mild to moderate PD.MethodsWe performed a cross-sectional study at a tertiary public hospital in Fortaleza, Brazil, dating from May 2021 until April 2022. The study sample was comprised of patients with mild to moderate PD who were at least 40 years old and who had the ability to walk and stand unassisted. Bone Mineral Density (BMD) of both the hip (neck of the femur) and the lumbar spine were obtained via properly calibrated Dual Energy X-ray Absorptiometry (DXA) scanning. The FRAX (Fracture Risk Assessment Tool) score was used to determine a person’s 10-year risk of major osteoporotic fracture. The Revised European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP 2) was used as a basis to confirm a sarcopenia diagnosis with the following parameters: low muscle strength gauged by handgrip strength and low muscle quantity by DXA. Physical performance was carefully evaluated by using the Short Physical Performance Battery test. Osteoporosis and osteopenia were diagnosed following the NOF guidelines and WHO recommendations.ResultsWe evaluated 107 patients in total, of whom 45 (42%) were women. The group’s mean age was 68 ± 9 years, and the mean disease time span was 9.9 ± 6.0 years and mean motor UPDRS was 43 ± 15. We found that 42.1% and 34.6% of the sample had osteopenia and osteoporosis following NOF criteria, respectively, and 43% and 33.6% following the WHO recommendations. Lower lean appendicular mass was associated to osteopenia and osteoporosis in multinomial logistic regression analysis in both diagnostic criteria.ConclusionOur findings provide additional evidence for the protective role of lean mass against osteoporosis in patients with PD

    Geographic patterns of tree dispersal modes in Amazonia and their ecological correlates

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    Aim: To investigate the geographic patterns and ecological correlates in the geographic distribution of the most common tree dispersal modes in Amazonia (endozoochory, synzoochory, anemochory and hydrochory). We examined if the proportional abundance of these dispersal modes could be explained by the availability of dispersal agents (disperser-availability hypothesis) and/or the availability of resources for constructing zoochorous fruits (resource-availability hypothesis). Time period: Tree-inventory plots established between 1934 and 2019. Major taxa studied: Trees with a diameter at breast height (DBH) ≥ 9.55 cm. Location: Amazonia, here defined as the lowland rain forests of the Amazon River basin and the Guiana Shield. Methods: We assigned dispersal modes to a total of 5433 species and morphospecies within 1877 tree-inventory plots across terra-firme, seasonally flooded, and permanently flooded forests. We investigated geographic patterns in the proportional abundance of dispersal modes. We performed an abundance-weighted mean pairwise distance (MPD) test and fit generalized linear models (GLMs) to explain the geographic distribution of dispersal modes. Results: Anemochory was significantly, positively associated with mean annual wind speed, and hydrochory was significantly higher in flooded forests. Dispersal modes did not consistently show significant associations with the availability of resources for constructing zoochorous fruits. A lower dissimilarity in dispersal modes, resulting from a higher dominance of endozoochory, occurred in terra-firme forests (excluding podzols) compared to flooded forests. Main conclusions: The disperser-availability hypothesis was well supported for abiotic dispersal modes (anemochory and hydrochory). The availability of resources for constructing zoochorous fruits seems an unlikely explanation for the distribution of dispersal modes in Amazonia. The association between frugivores and the proportional abundance of zoochory requires further research, as tree recruitment not only depends on dispersal vectors but also on conditions that favour or limit seedling recruitment across forest types

    Geography and ecology shape the phylogenetic composition of Amazonian tree communities

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    AimAmazonia hosts more tree species from numerous evolutionary lineages, both young and ancient, than any other biogeographic region. Previous studies have shown that tree lineages colonized multiple edaphic environments and dispersed widely across Amazonia, leading to a hypothesis, which we test, that lineages should not be strongly associated with either geographic regions or edaphic forest types.LocationAmazonia.TaxonAngiosperms (Magnoliids; Monocots; Eudicots).MethodsData for the abundance of 5082 tree species in 1989 plots were combined with a mega-phylogeny. We applied evolutionary ordination to assess how phylogenetic composition varies across Amazonia. We used variation partitioning and Moran's eigenvector maps (MEM) to test and quantify the separate and joint contributions of spatial and environmental variables to explain the phylogenetic composition of plots. We tested the indicator value of lineages for geographic regions and edaphic forest types and mapped associations onto the phylogeny.ResultsIn the terra firme and várzea forest types, the phylogenetic composition varies by geographic region, but the igapó and white-sand forest types retain a unique evolutionary signature regardless of region. Overall, we find that soil chemistry, climate and topography explain 24% of the variation in phylogenetic composition, with 79% of that variation being spatially structured (R2 = 19% overall for combined spatial/environmental effects). The phylogenetic composition also shows substantial spatial patterns not related to the environmental variables we quantified (R2 = 28%). A greater number of lineages were significant indicators of geographic regions than forest types.Main ConclusionNumerous tree lineages, including some ancient ones (>66 Ma), show strong associations with geographic regions and edaphic forest types of Amazonia. This shows that specialization in specific edaphic environments has played a long-standing role in the evolutionary assembly of Amazonian forests. Furthermore, many lineages, even those that have dispersed across Amazonia, dominate within a specific region, likely because of phylogenetically conserved niches for environmental conditions that are prevalent within regions
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