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    Prevalência de pressão arterial elevada em adolescentes e associação com indicadores antropométricos

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    Introduction: Physical inactivity, sedentary behavior and poor nutrition are behaviors currently adopted by adolescents, which have facilitated the development of cardiovascular diseases such as high blood pressure. Study design: This is a school-based epidemiological study with a cross-sectional design. Objective: A analyze the high blood pressure (HBP) prevalence and its association with anthropometric indicators. Methods: Participants were 202 adolescents from Sao José-SC. Measures of body weight, height and waist circumference (WC) were used to calculate the anthropometric indicators of Body Mass Index (BMI), Conicity Index (C index) and Waist-to-Height Ratio (WHR). Blood pressure was measured by a digital Omrom HEM 742. Results: The prevalence of HBP among the adolescents was 10.9%. Overweight adolescents (OR= 5.68; 95%CI= 1.99-16.24) and those with high WC (OR= 7.67; 95%CI= 2.54-23.19) and high WHR (OR= 5.88; 95%CI= 1.71-20.25) were more likely to present HBP than their normal weight and with healthy WC and WHR peers. Conclusion: The results of the present study demonstrated that one in ten adolescents presented HBP. Body Mass Index (overweight), WC and WHR (unhealthy conditions) were associated to the outcome.Introdução: comportamentos como a inatividade física, sedentarismo e os maus hábitos alimentares adotados atualmente pelos adolescentes têm facilitado o desenvolvimento de doenças cardiovasculares destacando-se a hipertensão arterial. Modelo do estudo: estudo epidemiológico transversal de base escolar. Objetivo: analisar a prevalência de pressão arterial elevada (PAE) e sua associação com indicadores antropométricos. Métodos: participaram do estudo 202 adolescentes de São José-SC. Foram mensurados a massa corporal, estatura e perímetro da cintura (PerC), para cálculo dos indicadores antropométricos de Índice de Massa Corporal (IMC), Índice de Conicidade (ÍndiceC) e Razão Cintura/ Estatura (RCE). A pressão arterial foi mensurada por meio do aparelho digital Omron HEM 742. Resultados: a prevalência de PAE nos adolescentes foi de 10,9%. Aqueles com excesso de peso (OR= 5,68; IC95%= 1,99-16,24), e com PerC (OR=7,67; IC95%= 2,54-23,19) e RCE (OR= 5,88; IC95%= 1,71- 20,25) elevados tiveram maior chance de apresentar PAE quando comparados com seus respectivos pares com peso normal, PerC e RCE saudáveis. Conclusão: os resultados do presente estudo mostraram que um em cada dez adolescentes apresentou PAE, sendo que o IMC (excesso de peso), PerC e RCE (fora das recomendações de saúde) foram os indicadores que se associaram com o desfecho

    ASSOCIAÇÃO ENTRE ESTRESSE PERCEBIDO NA ADOLESCÊNCIA, PESO CORPORAL E RELACIONAMENTOS AMOROSOS

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    RESUMO Objetivo: Analisar a associação entre estresse percebido na adolescência, peso corporal e relacionamentos amorosos. Métodos: Participaram do estudo 2.517 adolescentes (56,1% moças), com média de idade de 16,6±1,2 anos, estudantes de escolas públicas estaduais do Amazonas. Os adolescentes responderam a um questionário composto por questões sociodemográficas (sexo, faixa etária, ano escolar, turno de estudo, escolaridade da mãe e renda familiar) e relacionadas à insatisfação com o peso corporal; ao envolvimento em relacionamentos amorosos (identificado pelo status de relacionamento - com ou sem parceiro); e à percepção de estresse (variável dependente). A associação entre estresse percebido, insatisfação com o peso corporal e relacionamentos amorosos foi testada por meio da Regressão Logística Binária, ajustando-se as análises por sexo e faixa etária. Resultados: A prevalência de estresse percebido foi de 19,0% (intervalo de confiança de 95% - IC95% 17,5-20,3), sendo maior entre as moças (23,2%; IC95% 21,5-24,5) do que entre os rapazes (13,6%; IC95% 12,2-14,7). Os adolescentes com companheiro (Odds Ratio - OR 1,76; IC95% 1,14-2,71) e que desejavam diminuir seu peso corporal (OR 1,53; IC95% 1,18-1,98) tiveram maior chance de se perceberem estressados. Conclusões: Houve associação entre o estresse percebido, o status de relacionamento e a insatisfação com o peso corporal. Independentemente do sexo e da idade, os adolescentes com companheiro e os que desejavam diminuir o peso apresentaram mais chances de se perceberem estressados. Uma particular atenção em relação ao estresse percebido deve ser dada às moças, aos adolescentes com companheiros e àqueles que desejam reduzir seu peso corporal

    Insatisfação com a imagem corporal em professores de Educação Física atuantes na Educação Infantil

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    Introduction: the current working conditions can have numerous repercussions on physical and mental health, highlighting the body image of teachers. Goal: to analyze body image dissatisfaction in Physical Education teachers involved in Early Childhood Education. Method: participants were 38 teachers from the municial school system of Florianopolis/SC, with a mean age of 35.7 (9.0) years. Demographic, labor, body image (figure rating scale) and anthropometric measurements (self-reported body weight and height) were collected. Results: self-reported body weight and height was verified in 68.4% of the teachers. Those who worked ten years or more in teaching (p = 0.040) and who worked up to 40 hours per week (p = 0.005) were the most dissatisfied with body image. Regarding weight status, regardless of whether they were normal weight or overweight (p = 0.027), teachers were dissatisfied. Conclusion: the majority of physical education teachers were dissatisfied with their body image, and the most dissatisfied were those who had been in the profession for the longest time, with a higher weekly workload and regardless of their weight status.Introdução: as condições de trabalho atuais podem ter inúmeras repercussões na saúde física e mental, destacando-se a imagem corporal de professores. Objetivo: analisar a insatisfação com a imagem corporal em professores de Educação Física atuantes na Educação Infantil. Método: participaram 38 professores (30 mulheres) da rede municipal de ensino de Florianópolis/SC, com média de idade de 35,7(9,0) anos. Foram coletadas informações demográficas, laborais, sobre imagem corporal (escala de silhuetas) e medidas antropométricas (massa corporal e estatura autorreferidas). Resultados: a insatisfação com a imagem corporal foi verificada em 68,4% dos professores. Aqueles que atuavam há dez anos ou mais no magistério (p= 0,040) e que trabalhavam até 40 horas por semana (p= 0,005) foram os mais insatisfeitos com a imagem corporal. Quanto ao status do peso, independentemente de apresentarem peso normal ou sobrepeso (p= 0,027), os professores estavam insatisfeitos. Conclusão: a maioria dos professores de Educação Física estava insatisfeita com sua imagem corporal, sendo que os mais insatisfeitos foram aqueles que atuavam na profissão há mais tempo, com maior carga horária semanal de trabalho e, independentemente, do status de peso

    Atitudes alimentares de praticantes de treinamento resistido

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    Objetivo: analisar as atitudes alimentares de praticantes de treinamento resistido e compará-las entre os sexos, faixa etária, imagem corporal e status do peso dos participantes. Materiais e método: participaram 48 mulheres e 45 homens, com média de idade de 29,04 (8,82) anos, praticantes de treinamento resistido em academias de Florianópolis-SC e São José-SC. Coletaram-se informações sobre sexo, idade, medidas de massa corporal e estatura para cálculo do índice de massa corporal e classificação do status do peso, imagem corporal (escala de silhuetas) e atitudes alimentares por meio da Escala de Atitudes Alimentares Transtornadas (EAAT), utilizando-se o escore total e das subescalas. Resultados: a pontuação média das atitudes alimentares foi de 70,02 (15,18) pontos. Nas comparações das atitudes alimentares e subescalas entre as variáveis independentes, observou-se que as mulheres apresentaram pontuações superiores aos homens na escala total (p= 0,002) e nas subescalas de preocupação com alimento e ganho de peso (p= 0,004) e conceito de alimentação normal (p< 0,001). Indivíduos insatisfeitos pelo excesso apresentaram pontuações superiores aos satisfeitos e insatisfeitos pela magreza na escala total (p< 0,001), subescala de relação com o alimento (p< 0,001), e maior preocupação com o alimento e ganho de peso (p= 0,042) comparados aos insatisfeitos pela magreza. Os insatisfeitos (tanto pela magreza quanto pelo excesso) apresentaram mais práticas restritivas e compensatórias (p= 0,007) e pior conceito de alimentação normal (p= 0,009) em relação aos satisfeitos. Conclusão: Os participantes apresentaram atitudes alimentares pouco transtornadas. Mulheres e insatisfeitos, de modo geral, tiveram piores atitudes alimentares. ABSTRACT Eating attitudes of practitioners of resistance trainingAim: to analyze eating attitudes of resistance training practitioners and compare it between participant gender, age group, body image and weight status. Materials and Method: participants were 48 female and 45 male, with mean age of 29.04 (8.82) years old, who were resistance training practitioners in gyms of Florianópolis-SC and São José. Information about gender, age, body mass and height to calculate body mass index and classify the weight status, body image (figure rating scale) were collected. In addition, eating attitudes were collect using the Disordered Eating Attitudes Scale (DEAS), and both total score and subscales scores were used. Results: eating attitudes mean score was 70.02 (15.18) points. When compared the eating attitudes and subscales scores between independente variables, women had higher scores compared to men in the total scale (p= 0.002) and in concerns about food and weight gain (p= 0.004) and idea of normal eating (p< 0.001) subscales. Those who were dissatisfied by overweight had higher scores compared to those satisfied and dissatisfied by thinness in the total scale (p< 0.001), and in relationship with food subscale (p< 0.001), while they had higher scores in the concerns about food and weight gain subscale only when compared to those dissatisfied by thinness (p= 0.042). Those dissatisfied (both by overweight and by thinness) also had more restrictive and compensatory practices (p= 0.007) and worse idea of normal eating (p= 0.009) compared to those satisfied. Conclusion: participants of this study had low disordered eating attitudes. Women and dissatisfied ones, generally, had worse eating attitudes

    Body image dissatisfaction in high school adolescents: association with sociodemographic factors, physical fitness and teasing during physical activities

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    In the last years high prevalence rate of body image dissatisfaction has been found in individuals of all ages, especially in adolescents. The body image dissatisfaction can lead to various damage to physical and mental health, becoming important to know the factors that influence negatively the body image. Therefore, the purpose of this study was to analyze the prevalence rate and associated factors with body image dissatisfaction among high school adolescents. Study participants were adolescents of both sexes, aged 14-19 years enrolled in High School from public schools of São José, SC. Sex, age, skin color, economic status, health perception, sexual maturation, body adiposity, health-related physical fitness (muscular strength and cardiorespiratory fitness), teasing during physical activity practice, and body image were the information obtained from the adolescents in this study. More than 70% of adolescents presented dissatisfaction with body image. The female adolescents were considered more dissatisfied when compared to male ones and they wished to reduce their body silhouette size, while the males preferred to increase it. The factors associated with dissatisfaction with thinness were: male gender (PR= 1.43, 95% CI 1.18 to 1.75), adequate body adiposity (PR = 6.86, 95% CI 4.32 to 10.92), lowest level of muscle strength (PR= 1.50, 95% CI 1.09 to 2.06) and regular cardiorespiratory fitness (PR= 1.34, 95% CI 1.04 to1.73) and good cardiorespiratory fitness (PR= 1.60, 95% CI 1.18 to 2.17). Regarding dissatisfaction with overweight, the associated factors were: female gender (PR = 1.84, 95% CI = 1.50 to 2.25), regular health perception (PR= 1.38, 95% CI 1.13 to 1.68) and negative health perception (PR= 1.61, 95% CI 1.12 to 2.33), inadequate body adiposity (PR= 3.78, 95% CI 3.06 to 4.68) and lower levels of cardiorespiratory fitness (PR= 2.19, 95% CI 1.43 to 3.37). And regarding the teasing during physical activity practice, dissatisfied male adolescents (with thinness and overweight) are, in general, more teased and dubbed according to its size or weight, more often when compared to the satisfied ones. The male adolescents dissatisfied by overweight realize more laughter and jokes from others individuals due to their appearance and for being uncoordinated. Among female adolescents, those who are dissatisfied with overweight suffer more provocations than the satisfied ones. These adolescents dissatisfied by overweight also perceive more looks from other individuals to their appearance, when compared to dissatisfied by thinness. And female adolescents dissatisfied with thinness are dubbed according to their size or weight more often when compared to the satisfied ones. The more distant the dissatisfied adolescents by overweight are from the silhouette they consider ideal, more often they realize that other people make jokes or laugh at their body appearance, and call them by nicknames related to their size or weight. As conclusion, the adiposity and cardiorespiratory fitness were the factors that most strongly were related to dissatisfaction with body image. Regarding the teasing, in both adolescents (male and females) differences were found between the satisfied ones, dissatisfied by thinness and by overweight, highlighting that, in most situations, dissatisfied adolescents by overweight are the ones who receive more provocations.Nos últimos anos elevadas prevalências de insatisfação com a imagem corporal têm sido verificadas em pessoas de todas as idades, especialmente em adolescentes. A insatisfação corporal pode acarretar em diversos prejuízos à saúde física e mental, tornando-se importante conhecer os fatores que influenciam negativamente na imagem corporal. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo analisar a prevalência e os fatores associados à insatisfação com a imagem corporal em adolescentes do ensino médio. Participaram do estudo adolescentes, de ambos os sexos, com idades de 14 a 19 anos, matriculados no ensino médio da rede pública de São José, SC. Foram coletadas informações sobre o sexo, idade, cor da pele, nível econômico, percepção de saúde, maturação sexual, adiposidade corporal, aptidão física relacionada à saúde (força muscular e aptidão cardiorrespiratória), provocações durante a prática de atividades físicas e imagem corporal. Mais de 70% dos adolescentes apresentaram insatisfação com a imagem corporal. As moças estiveram mais insatisfeitas em relação aos rapazes e desejaram reduzir a silhueta corporal, enquanto eles preferiram aumentá-la. Os fatores associados à insatisfação pela magreza foram sexo masculino (RP= 1,43, IC95%= 1,18-1,75), adiposidade corporal adequada (RP= 6,86, IC95%= 4,32-10,92), menor nível de força muscular (RP= 1,50, IC95%= 1,09-2,06) e aptidão cardiorrespiratória regular (RP= 1,34, IC95%= 1,04 -1,73) e boa (RP= 1,60, IC95%= 1,18-2,17). Em relação à insatisfação pelo excesso, os fatores associados foram sexo feminino (RP= 1,84, IC95%= 1,50-2,25), percepção de saúde regular (RP= 1,38, IC95%= 1,13-1,68) e negativa (RP= 1,61, IC95%= 1,12-2,33), adiposidade corporal inadequada (RP= 3,78, IC95%= 3,06-4,68) e menores níveis de aptidão cardiorrespiratória (RP= 2,19, IC95%= 1,43-3,37). Quanto às provocações durante a prática de atividades físicas, os rapazes insatisfeitos (pela magreza e pelo excesso) são os que recebem mais provocações, de maneira geral, e são chamados por apelidos que se referem ao seu tamanho ou peso com maior frequência, comparados aos satisfeitos. Ainda, os rapazes insatisfeitos pelo excesso percebem mais risadas e piadas de outras pessoas por causa da sua aparência e por serem descoordenados. Entre as moças, as que estão insatisfeitas pelo excesso são mais provocadas do que as satisfeitas. As insatisfeitas pelo excesso também percebem mais olhares de outras pessoas para a sua aparência, em relação às insatisfeitas pela magreza. As insatisfeitas pela magreza são chamadas por apelidos sobre seu tamanho ou peso com maior frequência comparadas às satisfeitas. Quanto mais distantes os adolescentes insatisfeitos pelo excesso estão da silhueta que consideram ideal, maior a frequência com que percebem que outras pessoas fazem piada ou riem de sua aparência e os chamam por apelidos relacionados ao seu tamanho ou peso. Conclui-se que a adiposidade corporal e a aptidão cardiorrespiratória foram os fatores que se relacionaram mais fortemente à insatisfação com a imagem corporal. A respeito das provocações, tanto nos rapazes quanto nas moças foram encontradas diferenças entre os satisfeitos, insatisfeitos pela magreza e pelo excesso, destacando-se que, na maioria das situações, os adolescentes insatisfeitos pelo excesso são os que mais recebem provocações.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superio

    Practice of walking, moderate and vigorous physical activity and associated factors in first year undergraduate students

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    The changes that occur with the beginning of university life may interfere with the practice of physical activities by students. The aim was to investigate the association between the practice of walking, moderate and vigorous physical activities with sociodemographic factors and weight status in freshman students in the first semester of the first year of a public university in Florianopolis/SC. This study assessed198 students (86 men and 112 women). The practice of physical activities was collected with the International Physical Activity Questionnaire – IPAQ, short version. Students of human and educational sciences reported higher amounts of moderate physical activity when compared to health and exact science counterparts (<em>p</em>&lt; 0.05). It was verified that male students, from higher economic status, from the health sciences, and full-time students showed higher time of practice of vigorous physical activity (<em>p</em>&lt; 0.05). Significant associations were also observed between study period and walking, and between gender, scientific field and vigorous physical activity. It was concluded that the variables associated with the practice of physical activity differ according to the type and intensity of physical activity

    Prevalência de pensamentos e comportamentos suicidas e associação com a insatisfação corporal em adolescentes

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    RESUMO Objetivo Estimar a prevalência de pensamentos e comportamentos suicidas e a associação com a insatisfação corporal em adolescentes. Métodos Participaram 1.090 adolescentes (501 do sexo masculino e 589 do sexo feminino), com média de 16,2 (1,1) anos de idade, estudantes do ensino médio em São José-SC. Por meio de questionário autoadministrado, os adolescentes responderam a questões sociodemográficas (sexo, idade) e sobre maturação sexual, insatisfação corporal (escala de silhuetas) e pensamentos e comportamentos suicidas (ideação, planejamento e tentativa de suicídio), e tiveram as medidas de peso corporal e altura aferidas para cálculo do índice de massa corporal (IMC = peso corporal dividido pela altura ao quadrado). Empregou-se a regressão logística binária para análise dos dados. Resultados O sexo feminino apresentou maiores prevalências de pensamento, planejamento e tentativa de suicídio comparado ao masculino. Os adolescentes insatisfeitos pelo excesso de peso e pela magreza apresentaram maior chance de terem pensado e planejado suicídio. Não foram encontradas associações entre tentativa de suicídio e insatisfação corporal. Conclusões O sexo feminino apresentou maiores prevalências de pensamentos e comportamentos suicidas do que o masculino. Independentemente do sexo, idade, IMC e maturação sexual, os adolescentes insatisfeitos com o corpo (pelo excesso de peso e pela magreza) estiveram mais suscetíveis à ideação suicida e ao planejamento de suicídio, comparados aos satisfeitos. Por serem adolescentes em idade escolar, a escola pode ser um agente de discussão sobre a temática, auxiliando na prevenção da insatisfação corporal e desfechos suicidas. Outros profissionais envolvidos com essa população e os familiares precisam estar atentos a essas questões

    Atitudes alimentares de praticantes de treinamento resistido

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    Aim: to analyze eating attitudes of resistance training practitioners and compare it between participant gender, age group, body image and weight status. Materials and Method: participants were 48 female and 45 male, with mean age of 29.04 (8.82) years old, who were resistance training practitioners in gyms of Florianópolis-SC and São José. Information about gender, age, body mass and height to calculate body mass index and classify the weight status, body image (figure rating scale) were collected. In addition, eating attitudes were collect using the Disordered Eating Attitudes Scale (DEAS), and both total score and subscales scores were used. Results: eating attitudes mean score was 70.02 (15.18) points. When compared the eating attitudes and subscales scores between independente variables, women had higher scores compared to men in the total scale (p= 0.002) and in concerns about food and weight gain (p= 0.004) and idea of normal eating (p< 0.001) subscales. Those who were dissatisfied by overweight had higher scores compared to those satisfied and dissatisfied by thinness in the total scale (p< 0.001), and in relationship with food subscale (p< 0.001), while they had higher scores in the concerns about food and weight gain subscale only when compared to those dissatisfied by thinness (p= 0.042). Those dissatisfied (both by overweight and by thinness) also had more restrictive and compensatory practices (p= 0.007) and worse idea of normal eating (p= 0.009) compared to those satisfied. Conclusion: participants of this study had low disordered eating attitudes. Women and dissatisfied ones, generally, had worse eating attitudes.Objetivo: analisar as atitudes alimentares de praticantes de treinamento resistido e compará-las entre os sexos, faixa etária, imagem corporal e status do peso dos participantes. Materiais e método: participaram 48 mulheres e 45 homens, com média de idade de 29,04 (8,82) anos, praticantes de treinamento resistido em academias de Florianópolis-SC e São José-SC. Coletaram-se informações sobre sexo, idade, medidas de massa corporal e estatura para cálculo do índice de massa corporal e classificação do status do peso, imagem corporal (escala de silhuetas) e atitudes alimentares por meio da Escala de Atitudes Alimentares Transtornadas (EAAT), utilizando-se o escore total e das subescalas. Resultados: a pontuação média das atitudes alimentares foi de 70,02 (15,18) pontos. Nas comparações das atitudes alimentares e subescalas entre as variáveis independentes, observou-se que as mulheres apresentaram pontuações superiores aos homens na escala total (p= 0,002) e nas subescalas de preocupação com alimento e ganho de peso (p= 0,004) e conceito de alimentação normal (p< 0,001). Indivíduos insatisfeitos pelo excesso apresentaram pontuações superiores aos satisfeitos e insatisfeitos pela magreza na escala total (p< 0,001), subescala de relação com o alimento (p< 0,001), e maior preocupação com o alimento e ganho de peso (p= 0,042) comparados aos insatisfeitos pela magreza. Os insatisfeitos (tanto pela magreza quanto pelo excesso) apresentaram mais práticas restritivas e compensatórias (p= 0,007) e pior conceito de alimentação normal (p= 0,009) em relação aos satisfeitos. Conclusão: Os participantes apresentaram atitudes alimentares pouco transtornadas. Mulheres e insatisfeitos, de modo geral, tiveram piores atitudes alimentares

    Efeito da propriocepção no treinamento resistido em homens com diferentes níveis de treinamento

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    Introduction and objectives: The execution and control of movement to perform daily activities depend directly on the proprioceptive ability and strength of each individual. This study aimed to investigate the acute effect of resistance training in proprioception related to perception of force in adult men, beginners and trained. Materials and methods: 44 individuals with mean age of 28.65 (6.37) years, which 34 were trained and 10 were beginners, were evaluated. The individuals were evaluated using a handgrip dynamometer, before and after one training session. Errors related to submaximal forces at 25% and 50% were calculated from the maximal force. Results: The maximal force and the values of errors related to submaximal forces did not present differences between beginners and trained groups. In the analysis of pre and post-test it was identified an increase in relative error at 50% of maximal force in trained group (p=0.025). Furthermore, the indexes of maximal handgrip force were higher in post-test, especially in trained group (p<0.001). Thus, acute effects of resistance training were identified only in trained group characterized by an increase of maximal force and decrease of proprioception related to force control in the submaximal intensity at 50%. Conclusion: motor activities that require control submaximal forces soon after resistance training, could suffer decreased motion control.Introdução e objetivos: A execução e controle dos movimentos para a realização de atividades diárias dependem diretamente da capacidade proprioceptiva e de força de cada indivíduo. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito agudo do treinamento resistido na propriocepção relacionada à percepção de força em homens adultos, iniciantes e treinados. Materiais e métodos: Foram avaliados 44 indivíduos com média de idade de 28,65 (6,37) anos, sendo 34 treinados e 10 iniciantes. Os indivíduos foram avaliados utilizando-se de um dinamômetro de preensão manual, antes e após uma sessão de treinamento. A partir da força máxima foram calculados os erros relativos a forças submáximas a 50% e 25%. Resultados: A força máxima e os valores de erro relativo às forças submáximas não apresentaram diferenças entre os grupos iniciante e treinado. Na análise em pré e pós-teste foi identificado aumento no erro relativo a 50% da força máxima no grupo treinado (p=0,025). Além disso, os índices de força máxima de preensão manual foram superiores no pós-teste, especialmente no grupo treinado (p<0,001). Desta forma, identificou-se efeitos agudos do treinamento resistido apenas no grupo treinado caracterizado por um aumento da força máxima e diminuição da propriocepção relacionado ao controle de força na intensidade submáxima a 50%. Conclusão: Atividades motoras que necessitem de controle de forças submáximas logo após o treinamento resistido, poderiam sofrer diminuição do controle de movimento.
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