22 research outputs found

    O papel do conceito de verdade no julgar: Kant e Frege

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    Há algumas semelhanças notáveis entre a análise Fregeana do papel do conceito de verdade em atos cognitivos, tais como juízo e conhecimento, e o tratamento Kantiano das modalidades, o qual sugere fortemente que a análise Fregeana foi inspirada em Kant. No que se segue, meu objetivo é destacar as semelhanças e também as diferenças entre as análises de Kant e de Frege. A principal tese que desejo defender é que ambas são caracterizadas pela concepção da verdade com uma modalidade do juízo. Na parte 1, descreverei as semelhanças e, na parte 2, as diferenças.

    Frege’s Performative Argument Against the Relativity of Truth

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    A derivação kantiana da fórmula do imperativo categórico do seu mero conceito

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    Este trabalho tem como meta a reconstrução da derivação kantiana da fórmula do imperativo categórico do seu mero conceito na Fundamentação. O específico da reconstrução proposta, em comparação com as abordagens alternativas que se encontram na literatura, consiste no uso dos conceitos da teoria dos atos de fala. A principal hipótese exegética defendida é que a derivação que Kant tem em vista consiste em derivar o conteúdo do imperativo categórico das condições de sucesso para tais imperativos. Estas condições, que são analógicasàscondições de sucesso para ordens ordinárias, constituem o conceito do imperativo categórico, e elas contêm restrições materiais para a construção bem-sucedida de uma legislação moral que determinam o que deve ser o conteúdo das leis morais.

    A caracterização da lógica pela força assertórica em frege. Resposta a Marco Ruffino

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    Segundo a caracterização padrão da lógica nos escritos fregeanos, a palavra "verdadeiro" indica a essência da lógica, assim como a palavra "bom" indica a essência da ética e a palavra "belo" a essência da estética. Num escrito póstumo de 1915, porém, Frege afirma que é a força assertórica, e não a palavra "verdadeiro", que indica a essência da lógica. Prima facie, esta correção está em conflito com a crítica fregeana à concepção psicologista da lógica. Pois, segundo esta crítica, a lógica não é a ciência das leis "do ser tomado como verdadeiro", mas a ciência das leis "do ser verdadeiro", ao passo que a força assertórica expressa o ser tomado como verdadeiro. Em escritos anteriores, tentei resolver este conflito por uma reconstrução da concepção fregeana da verdade baseada na tese fregeana de que verdade é expressa na linguagem natural pela "forma da sentença assertórica". A meta do presente trabalho é defender esta interpretação contra as objeções recentemente feitas por Marco Ruffino

    A Typology of Conceptual Explications

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    The Semantic Significance of Frege’s Puzzle

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    In “Can Frege Pose Frege’s Puzzle?”, Stavroula Glezakos argues that Frege’s puzzle about the cognitive significance of identity statements does not have the status of a genuine problem of semantics. The puzzle arises only on the condition that Frege’s specific solution of the puzzle is accepted. From this she concludes that Frege cannot really pose his puzzle. Neither Non-Fregeans nor Fregeans should be puzzled by it. The aim of this paper is to show that Glezakos’ deflationary assessment of the puzzle cannot be sustained. It is argued that Frege’s puzzle does not refer to the semantic analysis of natural language, as Glezakos and also Howard Wettstein assume, but to the construction of a semantic interpretation for the language of science that allows us to communicate our cognitive acts and attitudes in an adequate way. So understood, the puzzle has the status of a genuine problem whose solution is a key problem of semantics.En “¿Puede Frege formular el puzzle de Frege?”, Stavroula Glezakos argumenta que el puzzle de Frege respecto del significado cognitivo de los enunciados de identidad no tiene el estatus de un genuino problema de la semántica. El puzzle surge solamente bajo la siguiente condición: que la solución específica fregeana del puzzle sea aceptada. A partir de esto, Glezakos concluye que Frege no puede realmente formular su puzzle. Ni los no-fregeanos ni los fregeanos deberían desconcertarse por este. El propósito de este artículo es mostrar que la evaluación deflacionaria, de Glezakos, del puzzle no puede sustentarse. Se argumenta que el puzzle de Frege no se refiere al análisis semántico del lenguaje natural, como lo asumen Glezakos y Howard Wettstein, sino a la construcción de una interpretación semántica para el lenguaje de la ciencia, el cual nos permite comunicar de una manera adecuada nuestros actos y actitudes cognitivos. Así entendido, el puzzle tiene el estatus de un genuino problema, cuya solución es un problema clave de la semántica

    A negação fregeana do número 2

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