218 research outputs found

    Ownership structure and performance: An empirical application with panel data in the context of Portuguese SMEs

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    This paper analyzes the causal relationship between the ownership concentration, insider ownership and profitability using a sample of 4163 Portuguese SMEs and panel data methodology. The results show an endogenous and dynamic relationship between the variables. The quadratic specification established between ownership concentration and profitability suggests that for low levels of control rights the expropriation hypothesis prevails and for high levels the supervision hypothesis prevails. It was also possible to validate the effect of entrenchment and convergence of interests in the relationship established between the insider ownership and profitability. The relationships established suggest a reciprocal causality between the variables, as well as an interdependence expressed by the relevance of the estimators obtained in the simultaneous equations model. Thus, each of the attributes – ownership concentration, insider ownership and profitability – is a function of the others

    Determinantes da relação bancaria e restrições de crédito nas PME Portuguesas

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    Este trabalho tem dois objectivos fundamentais. Por um lado, determinar as características empresariais que condicionam o número de relações bancários e, por outro, analisar os factores que determinam o racionamento de crédito das pequenas e médias empresas. Os resultados sugerem que a dimensão empresarial, a selecção adversa e o sector de actividade, influenciam o número de relações bancárias. Por sua vez, o número de relações bancárias, a dimensão empresarial e a idade estabelecem relações significativas com as restrições de crédito; não sendo relevante a natureza familiar da propriedade e a participação dos accionistas na gestão empresarial

    O Impacto das Relações Bancárias e do Governo da Empresa no Desempenho: O caso das PME’s Portuguesas.

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    Este trabalho tem por objectivo analisar o modo como as relações bancárias e o governo da empresa, condicionam o desempenho empresarial, tendo por base uma amostra de 4.163 pequenas e médias empresas (PME’s) portuguesas. As PME´s têm sido nos últimos anos, objecto da atenção de numerosos trabalhos, pela capacidade que têm de gerar emprego e pelo papel que desempenham como criadoras de riqueza. Em sistemas de mercado, as questões de sobrevivência, a complexidade e o dinamismo da envolvente empresarial obrigam a um conhecimento cada vez mais profundo das organizações bem como das variáveis ou factores que se convertem em elementos chave do seu desempenho. Numerosos autores são unânimes em realçar os factores de carácter interno que condicionam o desempenho empresarial destacando: as relações bancárias (Degryse & Ongema, 2001; Ongema & Smith, 2001), o governo da empresa (Bhagat & Bolton, 2008), os recursos humanos (Rogoff, Lee & Suh, 2004), o marketing (Kara, Spillan & Deshields, 2005), a qualidade, a inovação e os recursos tecnológicos (Donovan, 1996), os valores culturais e os sistemas de informação (Tse & Soufani, 2003). Este estudo volta-se para os dois primeiros. Os bancos e as empresas estabelecem relações que permitem superar problemas de assimetria de informação aliviando, desse modo, as dificuldades sentidas na obtenção de recursos financeiros. Face às dificuldades em aceder ao mercado de capitais, o mercado de crédito constitui a principal fonte de financiamento das PME's, pelo que o estudo da intermediação bancária ganha particular relevância, nomeadamente quando se pretende avaliar o seu contributo no desempenho daquelas empresas (Boot, 2000). Paralelamente, as especificidades que estas empresas encerram, nomeadamente a natureza familiar que a estrutura de propriedade e controlo lhes confere, remetem-nos para o estudo do papel exercido pelo governo da empresa e dos diferentes mecanismos de controlo, no cumprimento dos propósitos empresariais. Como referem Denis e McConnel (2003) este desenrola-se em torno de duas grandes correntes de investigação: i) uma preocupada com as variáveis relacionadas com a estrutura de propriedade e ii) outra realçando os aspectos mais institucionais, como sejam os ligados ao conselho de administração e ao director geral. O modelo proposto pretende evidenciar o poder explicativo de um conjunto de atributos que caracterizam as relações bancárias e o governo da empresa, no desempenho empresarial, com recurso a uma amostra de empresas portuguesas utilizando o modelo de regressão múltipla. Os resultados indicam que o número de bancos com que a empresa trabalha e a duração da relação bancária influenciam negativamente a rendibilidade empresarial. Relativamente aos elementos caracterizadores do governo empresarial, verifica-se que o desempenho é condicionado negativamente pelo número de accionistas/sócios e pela participação dos gestores no capital da empresa e, positivamente, pela natureza industrial da propriedade e pela dimensão do concelho de administração

    Relações Bancárias e Desempenho: Uma Abordagem Integrada no contexto das PME’s portuguesas

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    Este trabalho pretende dar um contributo para o estudo integrado das relações bancárias e do desempenho empresarial e avaliar a sua endogeneidade através de um sistema de equações simultâneas. Entre os factores de carácter interno que condicionam o desempenho empresarial referem-se: as relações bancárias (Degryse & Ongema, 2001, Ongema & Smith, 2001), o governo da empresa (Bhagat & Bolton, 2008), os recursos humanos (Rogoff, Lee & Suh, 2004), o marketing (Kara, Spillan & Deshields, 2005), a qualidade, a inovação e os recursos tecnológicos (Donovan, 1996), os valores culturais e os sistemas de informação (Tse & Soufani, 2003). Centramo-nos nos dois primeiros. As relações bancárias permitem superar problemas de assimetria de informação e aliviar as dificuldades na obtenção de recursos financeiros, constituindo o mercado de crédito a principal fonte de financiamento das pequenas e médias empresas (PME's), ganhando relevância o estudo da intermediação bancária, como condicionante do desempenho empresarial (Boot, 2000). A revisão da literatura (Degryse & Van Cayselle, 2000, Hernandez & Martinez, 2010) identifica um conjunto de factores externos e internos que justificam a selecção das entidades de crédito. Entre os primeiros, Ongena & Smith (2000) advertem que o número de relações bancárias nos países de tradição continental é maior do que nos países de tradição anglosaxónica e Soenen (1989) e Lundahl, Vegholm, & Silver (2009) referem o custo dos serviços financeiros, a flexibilidade e qualidade dos serviços, as relações pessoais e os serviços especiais. Nos segundos, destacam-se a dimensão (Iturralde, Maseda, & Jose, 2010), a selecção adversa (Detragliache, Garella, & Guiso, 2000), o sector de actividade (Neuberger, Solving, & Schacht, 2007), a internacionalização (Hernandez & Martinez, 2010) e as tecnologias de informação (Johns & Perrrot, 2008). Neste trabalho apenas serão analisados os factores internos. A literatura sustenta também que as relações bancárias condicionam a rendibilidade (Ongema & Smith, 2001) e esta por sua vez o número daquelas (Yosha, 1995, Detraguiache et al., 2000), sugerindo essa mesma literatura uma relação de causalidade recíproca entre elas (Degryse & Ongena, 2001, Fok, Chang, & Lee, 2004). Paralelamente, as especificidades das PME’s , nomeadamente a natureza familiar que a estrutura de propriedade e controlo lhes confere, remetem-nos para o estudo do governo da empresa e dos mecanismos de controlo, no cumprimento dos propósitos empresariais (Denis & McConnel, 2003). O modelo de equações simultâneas utilizado permite uma abordagem integrada das relações bancárias e do desempenho empresarial. Os resultados sugerem uma relação de reciprocidade entre si. A estimação do modelo formulado indica uma relação directa entre a rendibilidade e o número de relações bancárias e que as empresas, em contextos de assimetria de informação, são incentivadas a procurar novas relações. Os resultados apontam ainda para que a diminuição da selecção adversa, que resulta de uma maior rendibilidade, permite às empresas reduzirem os constrangimentos que decorrem de uma relação bilateral

    Relationship Banking, Governance and SME’s Performance: The Portuguese Evidence

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    The aim of this work is to analyze how bank relationships, corporate governance and the interdependence that is established between them, affect corporate performance, based on a sample of 5,900 Portuguese SMEs. The banks and the enterprises establish relationships which enable them to overcome problems of asymmetrical information thereby overcoming difficulties felt in obtaining financial resources. In addition, the specificities that SMEs face, namely their ownership structure, as they are often owned and controlled by families, lead us to study the role played by corporate governance and the various control mechanisms in achieving corporate objectives. These features confer an important supervisory role on credit institutions

    Disparidades regionais: tipologias espaciais na Europa do Sul

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    O progressivo aprofundamento da integração europeia tem privilegiado fundamentalmente as dimensões económica e política. Contudo, a construção de um espaço comunitário sucessivamente alargado a novos Estados-membros tem permitido destacar disparidades regionais, que tendo vindo a agravar-se, devem levar a actuações que conduzam a uma maior coesão económica e social. Dentro de um espaço com características muito heterogéneas existem territórios que, por motivos históricos, políticos, sociais e económicos apresentam processos de desenvolvimento semelhantes, sendo as realidades actuais muito díspares, resultado da aplicação de políticas internas diferenciadas. Através da observação e do estudo de diversos relatórios de desenvolvimento da União Europeia e de alguns indicadores económicos, verifica-se que os países da Europa do Sul apresentam evoluções e características semelhantes, embora com diacronismos diferentes. A teoria neoclássica que tem servido de modelo a alguns estudos da União Europeia assenta, essencialmente, em indicadores económicos directamente vocacionados para a medição do crescimento económico. Porém, tais estudos deverão ser sempre complementados com outro tipo de indicadores das mais variadas ordens, nomeadamente demográficos e sociais. Só desta forma poderemos obter uma visão ajustada da realidade. Um estudo de disparidades regionais, como pretende ser o presente, não poderá ser apenas uma explicação meramente quantitativa e descritiva dos fenómenos, deverá estabelecer padrões de comparação espacial entre os territórios em análise. O instrumento metodológico utilizado foi, atendendo a este contexto, a análise multivariada de forma a permitir agrupar um conjunto de variáveis correlacionadas entre si e, desta forma, estruturar um quadro interpretativo da realidade, resultante da agregação das variáveis iniciais. Assim, através de um conjunto de variáveis (factores) podemos aferir o grau de desenvolvimento de cada região (NUT II) da área em análise e conhecer os indicadores que são responsáveis pela situação apresentada, quer em termos positivos, quer negativos. Este será, então, o ponto de partida para uma análise classificatória, onde os indivíduos, entendidos como unidades territoriais, ficarão agrupados em classes, de acordo com as suas semelhanças, observáveis através do anterior estudo das variáveis. Estas classes devem ser coerentes entre si e distinguir-se o mais possível umas das outras. Após esta análise, é também nosso propósito verificar se as disparidades têm ou não relevância no contexto português, utilizando um conjunto de variáveis para o nível espacial NUT III para a Região Centro

    Santos Simões, um símbolo da cultura vimaranense

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    Quando o Prof. Doutor Hélio Alves me convidou para intervir numa sessão de homenagem ao Dr. Santos Simões, de imediato anuí a tão honroso repto. Mas no meu íntimo ficou a bruxulear uma dúvida que não mais se desenvencilhou de mim. Seria eu capaz de dar uma expressiva ideia da obra cultural imensa e proteiforme que o homenageado realizou em Guimarães e se repercutiu pelo país?Uma descrição de forma inadequada, com reiterados lugares comuns e asserções de circunstância, atraiçoará, eventualmente, o valimento de quem é preiteado. Independentemente desses factores, comungo de um pensamento do nosso nobeliano José Saramago: "É bem certo que as palavras nunca estão à altura da grandeza dos momentos"

    Participação dos actores na formação profissional contínua em contexto de trabalho

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    Dissertação de mestrado em Ciências da Educação: área de Educação e DesenvolvimentoNas sociedades modernas, a educação/formação exerce, cada vez mais um importante papel no desenvolvimento. Os desafíos da modernização têm conduzido a que as organizações com os seus processos de formação em contexto de trabalho, assumam novos protagonismos no desenvolvimento de novas competências, por sua vez conducentes a uma maior responsabilidade, autonomia e colaboração. A empresa, em particular, vê assim aumentar as suas responsabilidades formativas chegando mesmo a substituir outras instituições nas tarefas de formação. Nesta linha de acção, e fazendo face ao mercado global, a competitividade e as exigências de qualidade, emerge um novo tipo de organização qualificante, onde as práticas de aprendizagem fazem apelo a participação dos indivíduos. No presente estudo, procuramos compreender o modelo de formação interna de uma empresa, evidenciando a sua importância para a melhoria do desempenho profissional e para a satisfação do projecto pessoal/profissional do indivíduo. Pretendemos também aprofundar a compreensão sobre a forma como as práticas participadas de formação em contexto de trabalho contribuem para o envolvimento dos colaboradores da empresa, na partilha dos valores e significados constituintes da sua cultura e a sua repercussão na melhoria da competitividade

    Clinical audit and quality improvement of the imaging departments

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    Due to the nature of imaging departments, clinical audit, quality improvement and safety topics have specific components that are not observed in other services or departments, as they have the particularity of performing imaging procedures that involve the application of ionizing radiation, in most cases 1. Within the complexities of these procedures, the patient's inability to choose the best procedure stands out, leaving the healthcare professionals involved the responsibility to select the best patient-centred procedure, with the application of the most effective and efficient protocol depending on the patient clinical situation, based on the available evidence, and applying the lowest radiation dose possible. This poster intends to address a set of tools aiming to assess professional performance and encourage changes in the practices adopted, such as Clinical Audit, Evidence-based Practice and Guidelines, which can be integrated in a major concept of clinical governance as a system of measures and procedures to deliver the best care to the patient.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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