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Accessment of the population of Varroa destructor based on its collection from boards at the bottoms of hives of Apis mellifera iberica
A Varroose é o principal problema da patologia apícola ocidental. É provocada pelo ácaro Varroa destructor (Anderson e Trueman, 2000), que afecta tanto as abelhas adultas como a criação. Actualmente, esta patologia, é ainda um problema por resolver, pelo que se justifi cam os vários estudos de investigação sobre este tema. Em alguns destes, é importante conhecer o grau de infestação das colmeias sem perturbar a população de ácaros nas mesmas. A técnica descrita por Calatayud e Verdú (1993) permite avaliar a população de ácaros nas colmeias. Esta consiste na recolha e contagem de ácaros obtidos a partir dos estrados das colmeias para prognosticar o seu grau de infestação e a sua rapidez de crescimento. Assim, este estudo teve como objectivo proporcionar novos contributos à referida técnica em colónias de Apis mellifera iberica. No nosso ensaio comprovamos que é possível simplifica-la controlando a queda natural de ácaros num curto período de tempo, o que permite reduzir o período de contagem de ácaros e, desta forma, reduzir o trabalho necessário. Nos resultados analisados, foi encontrada uma correlação elevada (r=0,958) entre os parasitas naturalmente mortos num período de 4 dias e o grau de infestação das colónias. Este estudo permite-nos sugerir ainda que esta técnica poderá também aplicar-se para determinar o momento ideal para o tratamento das colónias em apiários comerciais. The most important disease in occidental apicultural
pathology is due to the mite Varroa destructor (Anderson
e Trueman, 2000). These parasites affect brood or adult bees.
Nowadays, this disease is still an unsolved problem, which
justifi es several research studies about the subject. In some of
these studies it is important to know the colonies’ infestation
levels without disturbing the mite population. The technique
described by Calatayud and Verdú (1993) allows to evaluate the
population of mites in the hives. This technique consists in collecting
and counting mites from the board at the bottom of the
hives to predict the infestation level and growth rate. The aim of
this study was to test this technique in colonies of Apis mellifera
iberica. We demonstrated that it is possible to simplify this technique
by accessing the natural fall of mites in shorter periods of
time, reducing the counting period, and, consequently, reducing
the necessary work. The data analysis showed a high correlation
(r=0,958) between the levels of natural mortality of mites and
the colonies’ infestation rates. The results of this study suggest
that this technique may be used to determine the ideal moment
for the treatment of colonies in commercial apiaries
Hygienic behaviour of Apis Mellifera Iberica in broad cells artificially infested with varroa mites
Este estudo teve como objectivo investigar a resposta
de colónias de Apis mellifera iberica, relativamente a
células de obreiras artificialmente infestadas com o parasita
varroa, com o fim de aplicar os resultados obtidos no desenvolvimento
de técnicas dirigidas à detecção e selecção de
abelhas tolerantes ao parasita.
Alvéolos com criação de obreiras de 7 dias após a operculação
foram artificialmente infestadas com o parasita varroa. A
resposta higiénica das abelhas, relativamente a estas células,
foi medida num período de 24 horas. As abelhas manifestaram
dois comportamentos diferentes. No primeiro, limparam
completamente as células, retirando os ácaros e as crias das
abelhas. No segundo, desopercularam e reopercularam os
alvéolos, retirando os ácaros, mas a cria permaneceu nas
células.
O primeiro destes comportamentos foi mais constante e assegura
um maior êxito relativamente à eliminação dos ácaros
que se encontrem a reproduzir nas células da criação. Os
resultados foram analisados com o objectivo de propor futuras
técnicas para localizar e seleccionar abelhas tolerantes à varroose. The objective of this study was to investigate the response of colonies of Apis mellifera iberica, relatively to worker brood cells artificially infested with the varroa mite, with the aim of applying the obtained results in the development of techniques directed to the detection and selection of bees tolerant to the mite. Cells with worker brood, 7 days after operculation were artificially infested with varroa mites. The hygienic behaviour of the bees, relatively to these cells was measured after a period of 24 h. The honeybees demonstrated two different behaviours. In the first, cleaned completely the cells, removing both brood and mites from the cells. In the second, bees uncapped and recapped the cells, removing the mites, but not the brood. The first of these behaviours was more constant than the second and assures a larger success relatively to the removal of the mites reproducing in the brood cells. The results were analysed with the propose of future techniques to localise and select bees tolerant to the mite
Comportamento higiénico de Apis mellifera iberica em células de criação de obreiras artificialmente infestadas com o parasita varroa
Este estudo teve como objectivo investigar a resposta de colónias de Apis me/lifera
iberica, relativamente a células de obreiras artificialmente infestadas com o
parasita Varroa1 com o fim de aplicar os resultados no desenvolvimento de técnicas
dirigidas à detecção e selecção de abelhas tolerantes ao parasita.
Alvéolos com criação de obreiras de 7 dias após a operculação foram artificialmente
infestadas com o parasita Varroa. A resposta higiénica das abelhas, relativamente
a estas células/ foi medida num período de 24 horas. As abelhas manifestaram
dois comportamentos diferentes. No primeiro/ limparam completamente
as células, retirando os ácaros e a cria das abelhas. No segundo, desopercularam
e reopercularam os alvéolos, retirando os ácaros, mas a cria permaneceu nas
células.
O primeiro destes comportamentos foi mais constante e assegura um maior êxito
relativamente aos ácaros que se encontram a reproduzir nas células da criação.
Os resultados foram analisados com o objectivo de propor futuras técnicas para
localizar e seleccionar abelhas tolerantes à Varroose
Estudo comparativo de uma técnica de infestação artificial de células de obreiras quando aplicada isoladamente ou em simultâneo com outras técnicas
Este estudo teve como objectivo investigar a resposta ele colónias ele abelhas
Apis melífera L. à infestação artificial de células ele obreira com ácaros Varroa
Destuctor.
Alvéolos com criação de obreiras de 7 dias após a operculação, de 6 colmeias,
foram artificialmente infestados com ácaros. Em 3 colmeias, as células de obreira
foram infestadas com ácaros mortos por congelação (ACV). Nas 3 colmeias
restantes esta técnica foi também aplicada (CV) mas em conjunto com outras duas técnicas ele infestação: ácaros mortos naturalmente e ácaros vivos. Foram realizadas
duas repetições por colmeia e um total de 4 ensaios nos meses de Junho a
Setembro. A resposta higiénica das abelhas foi registada 24 horas após a infestação.
As abelhas manifestaram dois comportamentos diferentes. No primeiro limparam
completamente os alvéolos, retirando os ácaros e as crias das abelhas. No segundo,
desopercularam e reopercularam os alvéolos, retirando os ácaros mas a cria
permaneceu nos alvéolos.
As abelhas manifestaram melhor o comportamento I em relação à introdução
de ácaros mortos (p<-0,01), quando são aplicados todos os métodos em simultâneo
A criação engessada pode ser transmitida pelos esporos inseridos na cera moldada
A criação engessada ou calcificada da abelha melífera (Apis mellifera) é uma micose
provocada pelo fungo Ascosphaera apis. Esta micose afecta a criação em
desenvolvimento. As larvas ingerem os esporos do fungo ao alimentar-se,
manifestando-se a doença após a operculação, no estado de prepupa. A criação morre
ao ser invadida pelo micélio do fungo e posteriormente desidrata-se, ficando o cadáver
como uma múmia com o aspecto de uma pequena porção de gesso.
Os esporos do fungo podem transmitir-se em qualquer material, vivo ou inerte,
procedente de colmeias contaminadas. Tradicionalmente discutiu-se a importância que
podem ter as lâminas de cera moldada na transmissão da doença. A falta de dados era
devida à carência de técnicas adequadas para reproduzir a doença de forma controlada
e mantendo, na medida do possível, as condições naturais das colmeias. Nas nossas
investigações foi aplicada uma técnica que cumpre estes requisitos. Com esta técnica,
demonstrámos que a quantidade de esporos viáveis na cera é proporcional ao risco de
manifestação da doença
Avaliação do comportamento higiénico de colónias de abelhas Apis mellifera L.
Este trabalho teve como objectivo avaliar o comportamento higiénico de colónias de abelhas Apis
mellifera L com base na sua capacidade de resposta à remoção de criação operculada morta por
congelação.
Foram realizados 6 ensaios nas estações do ano Primavera, Verão e Outono, utilizando 12 e 14
colónias nos anos de 2001 e 2002, respectivamente. O comportamento higiénico foi avaliado como o
tempo necessário por cada colónia para detectar, desopercular e remover uma secção de favo de 7x 6,5
cm contendo aproximadamente 280 pupas. Cada secção de favo foi cortada e congelada a - 20°C
durante 24 horas antes de ser colocada novamente nas respectivas colónias. As colónias que
removeram a criação morta por congelação, em dois ensaios consecutivos, no intervalo de 48 horas
foram consideradas higiénicas. Aquelas que demoraram mais de 48 horas para remover a criação
morta em dois ensaios consecutivas foram consideradas não higiénicas. A percentagem média de
remoção da criação morta por congelação foi de 66,6% (0-100%) às 24 horas e de 87.6% (30,4-1 00%)
às 48 horas no conjunto geral dos dados. O coeficiente de correlação entre a taxa média de remoção de
criação morta às 24 e às 48 horas foi positiva e altamente significativo (r= 0,678; (P::;: 0,0 I). Com base
nos resultados de comportamento higiénico foram seleccionadas três colónias higiénicas e três não
higiénicas. A percentagem média de remoção da criação às 48 horas, foi significativamente superior (P
::;: 0,001) nas colónias higiénicas. Em 2001 observou-se que a percentagem média de remoção da
criação morta às 48 horas foi superior em 21 ,7% nas colónias higiénicas, no entanto, não foram
detectadas diferenças (P > 0,05) em 2002. Foi observada uma correlação positiva e significativa (r=
0,8 1; (P::;: 0,01) entra a resposta higiénica das 12 colónias à criação morta na Primavera e o Outono de
2001. Contrariamente em 2002, não se observaram correlações significativas (P > 0,05) na resposta
higiénica das 14 colónias estações do ano. Estes resultados sugerem que a criação morta por
congelação pode ser utilizada para avaliar o comportamento higiénico das abelhas e desta forma
seleccionar colónias higiénicas com maior capacidade de resistência ao ácaro Varroa destructor
Linear Strain Tensors on Hyperbolic Surfaces and Asymptotic Theories for Thin Shells
We perform a detailed analysis of the solvability of linear strain equations
on hyperbolic surfaces. We prove that if the surface is a smooth
noncharacteristic region, any first order infinitesimal isometry can be matched
to an infinitesimal isometry of an arbitrarily high order. The implications of
this result for the elasticity of thin hyperbolic shells are discussed
Controlo da varroa com timol - estratégia integrada e maneio agroecológico
Comunicação oral por convitePretende-se responder a algumas questões que, sobre o uso do timol contra a varroa, têm numerosos apicultores e técnicos apícolas. É realmente útil? É fácil a sua aplicação? Que dificuldades pressupõe? De que forma ou em que condições pode ser utilizado?
Apresentam-se as principais conclusões práticas após seis anos de investigação e muitos ensaios em apiários comerciais. Entre elas, podemos destacar que:
1) O timol é útil quando é utilizado como mais uma ferramenta, incluída num controlo ou estratégia integral, com outros tipos de tratamentos e medidas de maneio.
2) As condições das colmeias tratadas são tão importantes como a própria substância utilizada. Colónias fortes, com rainhas de idade controlada (não mais de 2 anos) e graus de parasitação pouco elevados são fundamentais quando em simultâneo com condições ambientais adequadas e tratamentos coordenados com apicultores da zona.
3) É necessária uma certa aprendizagem para a sua utilização. Deve-se ser cauteloso, assistir a cursos práticos e, se possível, ter o apoio de pessoas com experiência neste tipo de tratamentos.
Em suma, propõe-se um maneio agroecológico, dependendo o controlo do ácaro de um conjunto de factores ou causas dinâmicas que actuam interrelacionando-se entre si. Por isso, os distintos sistemas de produção apícola devem seleccionar e adaptar os diferentes tratamentos ou modelos de controlo de acordo à sua realidade (condições ecológicas e sócio-económicas)
Microbial Decontamination of Bee Pollen by Direct Ozone Exposure
The bee pollen is a complete and healthy food with important nutritional properties. Usually, bee pollen is consumed dehydrated, but it is possible to market it as fresh frozen pollen, favoring the maintenance of its properties and greatly increasing its palatability, compared to dried pollen. However, fresh frozen pollen maintains a high microbiological load that can include some pathogenic genus to human health. In this work, ozonation combined with drying is applied to reduce the microbiological load. The lowest timing exposure to ozone (30 min) was chosen together with hot-air drying during 15 min to evaluate the shelf-life of treated bee-pollen under cold storage (4 °C), and initial reductions of 3, 1.5, and 1.7 log cycles were obtained for Enterobacteriaceae, mesophilic aerobes, and molds and yeasts counting, respectively. Six weeks after treatment the microbial load was held at a lower level than initially observed in fresh bee-pollen. In addition, ozone treatment did not have a negative impact on the polyphenols evaluated. Likewise, the sensory profile of the bee pollen under different treatments was studied. For all these assays the results have been favorable, so we can say that ozonation of fresh pollen is safe for human consumption, which maintains its polyphenols composition and organoleptically is better valued than dried pollen
Increased p53 gene dosage reduces neointimal thickening induced by mechanical injury but has no effect on native atherosclerosis
This is a pre-copy-editing, author-produced PDF of an article accepted for publication in Cardiovascular Research following peer review. The definitive publisher-authenticated version Cardiovasc Res. 75 (4):803-12. is available online at: http://cardiovascres.oxfordjournals.org/cgi/content/full/75/4/803OBJECTIVE: The tumor suppressor p53 regulates cell proliferation and apoptosis, two key processes in the pathogenesis of occlusive vascular disease. Here, we examined the consequences of heightening p53 function on neointimal lesion formation in the setting of atherosclerosis and
mechanical injury. METHODS: (1) Immunohistopathological characterization of neointimal lesions in atherosclerosis-prone apolipoprotein E-null mice with normal p53 gene dosage (apoEKO) and carrying a p53 transgene (Super-p53/apoE-KO); (2) molecular studies in macrophages and smooth muscle cells (SMCs) obtained from these mice. RESULTS: The p53 transgene conferred p53 gain-of-function in cultured cells and mice. In vitro, survival of irradiated Super-p53 macrophages and femoral SMCs was reduced, but only Super-p53 SMCs exhibited attenuated proliferation. In vivo, whereas the size of spontaneously formed and diet-induced aortic atheromas was undistinguishable in apoE-KO and Super-p53/apoE-KO mice, the latter exhibited attenuated neointimal thickening in mechanically-injured femoral artery. In both models, neither apoptosis nor cell proliferation were affected by additional p53 gene dosage when examined in established
neointimal lesions. However, at 2 days after mechanical injury when neointimal lesions were not formed yet, cell proliferation was significantly attenuated within medial SMCs of Super-p53/apoEKO
mice. CONCLUSION: Heightening p53 function has differential effects on in vitro
proliferation of macrophages (unaffected) versus SMCs (reduced), and on native atherosclerosis (unaffected) versus mechanically-induced neointimal thickening (reduced) in apoE-KO mice. The protective effect of p53 in mechanically-injured femoral artery coincided with limited medial SMC proliferation at early time points preceding neointima formation, but neither medial nor neointimal cell proliferation was affected in vessels with established occlusive lesions. These findings corroborate p53 gain-of-function as a promising therapeutic strategy to limit post-angioplasty restenosis but not native atherosclerosis.Work financed by grants from Ministerio de Sanidad y Consumo/Instituto de Salud Carlos III (Red Temática de Investigación Cooperativa en Enfermedades Cardiovasculares, RECAVA), from the Regional Government of Valencia
(GV04B-288) and from Ministerio de Educación y Ciencia and the European Regional Development Fund (SAF2004-03057). S.M.S.-G. and J.M.G received salary support from Instituto de Salud Carlos III, and J.J.F. from CSIC-I3P predoctoral fellowship program cosponsored by the European Social Fund.Peer reviewe
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