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On Asynchrony and Choreographies
Choreographic Programming is a paradigm for the development of concurrent
software, where deadlocks are prevented syntactically. However, choreography
languages are typically synchronous, whereas many real-world systems have
asynchronous communications. Previous attempts at enriching choreographies with
asynchrony rely on ad-hoc constructions, whose adequacy is only argued
informally. In this work, we formalise the properties that an asynchronous
semantics for choreographies should have: messages can be sent without the
intended receiver being ready, and all sent messages are eventually received.
We explore how out-of-order execution, used in choreographies for modelling
concurrency, can be exploited to endow choreographies with an asynchronous
semantics. Our approach satisfies the properties we identified. We show how our
development yields a pleasant correspondence with FIFO-based asynchronous
messaging, modelled in a process calculus, and discuss how it can be adopted in
more complex choreography models.Comment: In Proceedings ICE 2017, arXiv:1711.1070
Communications in Choreographies, Revisited
Choreographic Programming is a paradigm for developing
correct-by-construction concurrent programs, by writing high-level descriptions
of the desired communications and then synthesising process implementations
automatically. So far, choreographic programming has been explored in the
monadic setting: interaction terms express point-to-point communications of a
single value. However, real-world systems often rely on interactions of
polyadic nature, where multiple values are communicated among two or more
parties, like multicast, scatter-gather, and atomic exchanges. We introduce a
new model for choreographic programming equipped with a primitive for grouped
interactions that subsumes all the above scenarios. Intuitively, grouped
interactions can be thought of as being carried out as one single interaction.
In practice, they are implemented by processes that carry them out in a
concurrent fashion. After formalising the intuitive semantics of grouped
interactions, we prove that choreographic programs and their implementations
are correct and deadlock-free by construction
Hypothetical answers to continuous queries over data streams
Continuous queries over data streams may suffer from blocking operations
and/or unbound wait, which may delay answers until some relevant input arrives
through the data stream. These delays may turn answers, when they arrive,
obsolete to users who sometimes have to make decisions with no help whatsoever.
Therefore, it can be useful to provide hypothetical answers - "given the
current information, it is possible that X will become true at time t" -
instead of no information at all.
In this paper we present a semantics for queries and corresponding answers
that covers such hypothetical answers, together with an online algorithm for
updating the set of facts that are consistent with the currently available
information
VII Encontro Internacional sobre Ordens Militares: Entre Deus e o Rei: O mundo das Ordens Militares
Entre os dias 14 e 18 de Outubro de 2015, teve lugar em Palmela o VII Encontro Internacional sobre Ordens Militares, organizado pela Câmara Municipal de Palmela, através do Grupo de Estudos sobre a Ordem de Santiago (GESOS). Mais uma vez, e como vem sendo hábito nos últimos encontros, a edição deste ano contou com um elevado número de comunicações (63) e de participantes, a maior parte oriunda dos mais diversos institutos e universidades europeias, desde Espanha à Suécia e da Estónia a Malta, aos quais se juntou uma vintena de investigadores portugueses. Se a projecção internacional do Encontro estava assim assegurada, a presença de tantos investigadores garantia o acesso aos desenvolvimentos historiográficos mais recentes, ao mesmo tempo que permitia uma partilha eficaz de experiências, de perspectivas e de saberes. Deste ponto de vista, foi uma aposta totalmente ganha, apesar dos esforços financeiros que isso certamente exigiu aos organizadores da iniciativa
Os estabelecimentos da Ordem de Santiago em 1389
A publicação dos Estabelecimentos aprovados em 1389 pelo capíitulo geral da Ordem de Santiago que
se reunira em Alcácer-do-Sal, entre 18 e 19 de Março, foi o ponto de partida para a análise das tensões
que caracterizaram a vida interna da milícia entre data de aprovação daqueles estatutos e o ano de 1434,
quando eles foram copiados para o Livro de Tombo do Concelho de Sesimbra, onde hoje se conservam.
Além de darem testemunho das perturbações criadas pela ascensão ao trono de João I e pela guerra com
Castela, e, sobretudo, pela conturbada eleição do mestre da milícia, o maior interesse dos capítulos então
aprovados está na tentativa de normalizar a riqueza pessoal dos freires, muito antes de se adoptarem
normas análogas em Castela. Não é certo, porém, que as decisões de 1389 tenham sido integralmente
respeitadas, sendo provável, de resto, que a cópia dos Estabelecimentos para o Tombo de Sesimbra fosse
uma forma de salvaguardar a legitimidade dos actos praticados ao abrigo das suas normas.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
Entre a vila e a aldeia : a comunidade de Rio Maior na Idade Média
A 20 de Julho de 1435, os moradores de Rio Maior dirigiram-se a Alenquer, por onde se demorava a Corte, e obtiveram um alvará de D.
Duarte, ordenando aos juizes de Santarém a devolução dos penhores que lhes haviam tomado, por eles não terem comparecido na festa do Corpo de Deus. Na mesma ocasião, depois de invocarem a celebração tradicional daquela festa em Rio Maior, desde sempre aí organizada, diziam, conseguiram que o
monarca os libertasse da participação nos festejos de Santarém e lhes reconhecesse
o direito a organizarem localmente a sua própria festa e procissão do Corpo de Deus. O empenho que puseram na resolução deste problema e o receio de uma nova intervenção dos juizes do concelho, talvez pouco interessados em aceitarem semelhante novidade, motivou-os a obter, ainda, a
confirmação sucessiva daquele diploma, primeiro em Santarém, a 13 de Maio
de 1440, pouco depois em Óbidos, a 24 de Agosto de 1449. A partir desse momento, cerca de quinze anos após o início do conflito, o alvará de D. Duarte não voltou a ser apresentado à confirmação dos monarcas, certamente por a organização daquelas festas se ter entretanto transformado num costume
local, merecedor do respeito de todos. [...
Património Islâmico dos centros urbanos do Algarve: contributos para o futuro. Comunicações apresentadas nos seminários de Faro, Tavira e Loulé
Entre Fevereiro e Junho de 2001, a Comissão de Coordenação Regional promoveu um conjunto de três seminários para discutir e avaliar as relações entre o Sul de Portugal, as regiões fronteiriças da Estremadura e da Andaluzia, e os territórios situados para lá do estreito de Gibraltar, que mantiveram sólidas ligações ao longo dos tempos e que guardam, ainda hoje, um certo ar de família. Em termos práticos, a tríplice iniciativa, que contou com financiamento europeu, no âmbito dos programas de desenvolvimento regional, propunha-se identificar e valorizar alguns dos centros históricos de influência islâmica em Marrocos e no Sudoeste da Península. No caso português, as cidades de Faro, de Loulé e de Tavira foram os centros escolhidos, talvez em resultado do entusiasmo com que aderiram ao projecto (cf. pp. 6-7), pois desconhecem-se os critérios de selecção utilizados e não é fácil compreender, por outro lado, quais foram as razões que ditaram a exclusão de núcleos islâmicos com a importância de Silves e de Cacela
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