12 research outputs found

    Prevalência de estrongilídeos em aves silvestres da Caatinga

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    Destacada por sua particular diversidade, a avifauna brasileira constituí campo de pesquisa vasto e ainda permeado de lacunas que exigem mais estudos exploratórios, notoriamente quanto a biologia e clínica deste grupo. O presente trabalho, objetivou pesquisar endoparasitos gastrintestinais em aves silvestres de vida livre da caatinga, por meio da análise em microscópica de esfregaços diretos de fezes, buscando identificar a prevalência de estrongilídeos entre os parasitas identificados nas amostras, tendo como resultado dentre as 111 lâminas analisadas, 44 positivas para Strongyloides spp

    Power line electrocution as an overlooked threat to Lear's Macaw (Anodorhynchus leari)

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    Electrocution can pose a serious threat to large birds, particularly threatened species with low population sizes. However, few studies have focused on the impacts of electrocution on large parrots such as the Endangered Lear's Macaw Anodorhynchus leari, endemic to the Brazilian Caatinga. Here, we compile and describe 31 electrocution events, as reported by villagers, indicating that electrocution may be an important threat to Lear's Macaw. We suggest a research and monitoring agenda to better understand the spatial and temporal patterns of this impact and recommend some immediate mitigation measures for decreasing electrocutions.info:eu-repo/semantics/submittedVersio

    Amblyomma dissimile (Acari: Ixodidae) em Hydrodynastes gigas (Squamata: Colubridae) no estado Mato Grosso do Sul, Brasil - Nota Prévia

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    Hydrodynastes giga (Duméril, Bibron & Duméril, 1854) best known as false water cobra, is a big-sized snake, which lives in Northern, Middle-western, Southeastern and Southern Brazil and might be infested by ectoparasites, such as ticks from the Amblyomma genus. In December 2007 three ticks were manually collected from a H. gigas in the Miranda wetlands, MS, Brazil (19º51'-19º58'S; 56º17'-56º24'W). All ticks were placed in identified bottles and then sent to the Laboratório de Parasitologia of ULBRA Veterinary Hospital, Canoas, RS, where the identification of three males of the Amblyomma dissimile species was carried out. This note is the first report of A. dissimile parasitizing snakes of the H. gigas species in the Miranda wetlands, MS, Brazil.A Hydrodynastes giga, (Duméril, Bibron & Duméril, 1854) vulgarmente conhecida como surucucu-do-pantanal, é uma serpente de grande porte, que ocorre no norte, centro-oeste, sudeste e sul do Brasil e que pode ser parasitada por ectoparasitos como os carrapatos do gênero Amblyomma. Em dezembro de 2007 foram coletados manualmente três carrapatos de uma serpente H. gigas no pantanal de Miranda, MS, Brasil (19º51'-19º58'S; 56º17'-56º24'W). Os carrapatos foram armazenados e enviados para o Laboratório de Parasitologia do Hospital Veterinário da ULBRA, Canoas, RS, onde foi realizada a identificação de três machos da espécie Amblyomma dissimile. A presente nota faz o primeiro relato de A. dissimile parasitando serpentes da espécie H. gigas no pantanal de Miranda, MS, Brasil

    "Parasitismo experimental em ninhos de aves do Cerrado"

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    Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2014.O parasitismo de ninhos afeta diretamente o sucesso reprodutivo das espécies hospedeiras, com redução no tamanho da ninhada, sucesso de eclosão e sobrevivência dos ninhegos. A coevolução na interação parasita-hospedeiro se assemelha a uma corrida armamentista evolutiva com hospedeiros e parasitas sempre desenvolvendo novas estratégias de defesa e contra-ataques entre si. O reconhecimento e a rejeição de ovos parasitas são respostas adaptativas usadas por muitas espécies expostas à pressão seletiva do parasitismo de ninhos. Devido ao contínuo processo de fragmentação do cerrado no Brasil Central, mais do habitat freqüentemente utilizado para o estabelecimento do parasita de ninhos (chopim, Molothrus bonariensis) está sendo disponibilizado. Tal expansão permite o contato com espécies que nunca experimentaram o parasitismo de ninho e, portanto, não possuem estratégias de defesa contra ele. O objetivo do presente estudo foi examinar a resposta comportamental de oito espécies de Passeriformes após parasitismo experimental de ninhos, acessando suas tolerâncias ao parasitismo, determinando qual hipótese melhor explicaria a aceitação dos ovos parasitas, Hipótese do Atraso ou Equilíbrio Evolutivo. O experimento foi realizado com 215 ninhos por meio de dois tratamentos: ovos artificiais de chopim (padrão mimético, n=133) ou ovos artificiais azuis (padrão não-mimético, n=82). Chibum (Elaenia chiriquensis), guaracava-de-topete-uniforme (Elaenia cristata), joão-de-pau (Phacellodomus rufifrons) e sabiá-barranco (Turdus leucomelas) aceitaram a grande maioria dos ovos miméticos e não-miméticos, comportamento melhor explicado pela Hipótese do Atraso Evolutivo. O sabiá-poca (Turdus amaurochalinus) e sabiá-do-campo (Mimus saturninus) aceitaram os ovos miméticos e estiveram mais propensos a rejeitar os ovos não-miméticos, padrão melhor suportado pela Hipótese do Equilíbrio Evolutivo. Peitica-de-chapéu-preto (Empidonomus aurantioatrocristatus) mostrou um padrão intermediário que sugere estar próxima de se tornar uma espécie rejeitora, com baixa freqüência de aceitação de ovos miméticos e não-miméticos. A espécie que mais sistematicamente rejeitou os ovos artificiais parasitas foi a tesourinha (Tyrannus savana). Os diferentes estágios de rejeição encontrados mostram que as estratégias de defesa anti-parasitas não são equivalentes entre as espécies. Contraintuitivamente, o joão-de-pau (P. rufifrons), a guaracava-de-topete-uniforme (E. cristata) e o chibum (E. chiriquensis), espécie migratória, não tiveram registros de parasitismo natural pelo chopim embora todas tenham sido classificadas como espécies que aceitariam o parasitismo, comportamento que precisa ser melhor investigado. Este experimento serve como um bom preditor do potencial impacto que o chopim pode produzir às oito espécies testadas. __________________________________________________________________________ ABSTRACTBrood parasitism directly affects hosts’ reproductive success, with reduction in clutch size, hatching success and nestling survival. The parasite-host coevolution resembles an evolutionary “arms race” with hosts and parasitic birds always developing new defenses and counterattacks to each other. Recognition and rejection of parasitic eggs are adaptive responses used by many species exposed to brood parasitism. Due to the ongoing fragmentation of cerrado vegetation in Central Brazil more of the habitat frequently used for the establishment of the parasitic Shiny Cowbird (Molothrus bonariensis) is being provided. This has led to greater contact between this cowbird and species that never experienced brood parasitism and therefore do not have defence strategies against it. The goal of the present study was to examine the behavioral response of eight passerine species assessing their tolerance to experimental brood parasitism, and determining whether the Evolutionary Lag or the Equilibrium hypotheses better explain the acceptance of parasitic eggs. We parasitized 215 nests using one of two treatments: model cowbird egg (mimetic, n=133) or model blue egg (non-mimetic, n=82). Lesser Elaenia, Plain-crested Elaenia, Rufous-fronted Thornbird and Pale-breasted Thrush accepted the majority of mimetic and non-mimetic eggs, a behavior best explained by the Evolutionary Lag Hypothesis. Creamy-bellied Thrush and Chalk-browed Mockingbird accepted mimetic eggs and were more prone to reject the non-mimetic eggs, a pattern better explained by the Evolutionary Equilibrium Hypothesis. Crowned Slaty Flycatcher seems to be half-way toward becoming a rejecter species, with low rates of acceptance of mimetic and non-mimetic eggs. The only complete rejecter was the Fork-tailed Flycatcher. The different ejection stages of the studied species show how antiparasite defenses are not equivalent in all tested species. Counterintuitively, Rufous-fronted Thornbird, Plain-crested Elaenia and the migrant Lesser Elaenia have not been naturally parasitized by the Shiny Cowbird although classified as accepters in the present study, a result that needs further investigation. This experiment serves as a good predictor of the impact that Shiny Cowbird might produce on these eight tested passerines in Central Brazil
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