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    Viabilidade ambiental de hortas urbanas : o caso de Braga, Portugal

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    As hortas urbanas constituem espaços verdes e espaços de agricultura urbana com usos múltiplos fundamentais ao desenvolvimento sustentável de qualquer cidade. O objectivo desta comunicação é apresentar um modelo que permite avaliar a viabilidade ambiental das hortas urbanas. Foram analisadas amostras de alfaces e de solos de hortas da área urbana e não urbana do município de Braga para determinar a concentração dos metais pesados Cádmio, Chumbo e Zinco. Verificou-se que a viabilidade ambiental das hortas urbanas está comprometida, sobretudo como espaços agrícolas destinados à alimentação, tendo sido identificado um preocupante problema de poluição urbana. Apresentam-se várias propostas para melhorar a qualidade ambiental das hortas urbanas de forma a garantir o seu uso sem riscos para a saúde pública e para o ambiente no quadro de um desenvolvimento sustentável que se pretende para a cidade

    A avaliação ambiental de hortas urbanas como modelo para a promoção da educação ambiental e da saúde pública em Braga

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    Os espaços verdes urbanos, embora nem sempre tenham sido alvo da atenção merecida representam uma componente indispensável no garante da qualidade de vida urbana. Entre o espaços verdes que apresentam maiores valores de riqueza biológica encontram-se as horta urbanas, as quais actuam favoravelmente no meio físico das cidades e sobre a saúde física e mental dos seus habitantes, sendo tão indispensáveis quanto mais urbanizadas forem as área onde se inserem. As hortas urbanas representam assim espaços verdes e espaços de agricultura urbana com elevado valor ambiental, económico e social, sendo fundamental a sua integração no desenvolvimento sustentável das cidades. O objectivo desta comunicação é demonstrar que a avaliação ambiental das hortas urbanas representa um modelo adequado para identifica problemas de contaminação e poluição em meio urbano, os quais devem ser considerados na promoção da educação ambiental e da saúde pública. A cidade de Braga apresenta uma paisagem envolvente eminentemente rural que convive com um centro urbano cada vez mai densamente urbanizado, embora ainda possua no seu interior muitas hortas urbanas. No entanto pela dimensão urbana que alcançou, a cidade apresenta já problemas de contaminação e poluição, os quais põem em risco a qualidade e a viabilidade ambiental desses espaços. Esta conclusão é suportada pelos resultados obtidos em análises químicas efectuadas a amostras de alfaces e solos de hortas urbanas e não urbanas de Braga. Os resultados analíticos evidenciam níveis preocupantes dos metais pesados Cádmio, Chumbo e Zinco, reflectindo um grave problema de contaminação e poluição urbana. Neste sentido, apresentam-se propostas para melhorar a qualidade ambiental urbana, procurando contribuir para a promoção da educação ambiental e da saúde pública, na lógica do desenvolvimento sustentável que se pretende para a cidade de Braga

    Avaliação ambiental de hortas urbanas : o caso da cidade de Braga.

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    O desenvolvimento sustentável enfatiza a impossibilidade de um crescimento contínuo num planeta finito e a necessidade de gerir e conservar os recursos naturais de modo a que as gerações futuras disponham do máximo de opções para maximizar o seu bem-estar e qualidade de vida. Assim, qualquer cidade sustentável deve incorporar a dimensão do ambiente no desenvolvimento denso e complexo da urbe, procurando alcançar maior justiça social e sustentabilidade económica e ambiental. Entre as componentes indispensáveis à qualidade de vida urbana encontram-se as hortas urbanas pois representam espaços verdes e espaços de agricultura urbana de enorme riqueza biológica e com usos múltiplos. O objectivo desta comunicação é demonstrar que a avaliação ambiental das hortas urbanas representa um modelo adequado para identificar problemas de contaminação e poluição urbana, os quais põem em risco a qualidade ambiental urbana. Esta conclusão é suportada pelos resultados analíticos de amostras de alfaces e solos de algumas hortas urbanas e não urbanas da cidade de Braga, os quais denunciam um grave problema de contaminação e poluição urbana pelos metais pesados Cádmio, Chumbo e Zinco. Nesse contexto, apresentam-se propostas para recuperar a qualidade ambiental e assim contribuir para o desenvolvimento sustentável da cidade de Braga

    Aplicação da metodologia definida pela OCDE para o cálculo de população urbana e rural nos municípios do Brasil

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    Não existe, à escala internacional, um consenso sobre a definição do conceito de “rural”, apesar de ser usado quer pelo senso comum quer pelos cientistas das ciências sociais. Com o objetivo de aplicar o critério de delimitação do rural da OCDE no território brasileiro, a presente comunicação utilizou dados do censo demográfico brasileiro de 2010, fornecidos pelo IBGE. Procurando seguir a tipologia da OCDE foi determinada a densidade demográfica de cada um dos 314.018 setores censitários e classificados como urbano ou rural. Com esses dados os 5.565 municípios foram qualificados como Região Predominantemente Rural; Região Intermediária e Região Predominantemente Urbana. Os resultados apontam para a maioria das cidades brasileiras como sendo consideradas regiões intermediárias

    A arquitectura dos Gabinetes de Urbanização Colonial em Moçambique (1944-1974)

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    No quadro colonial português da segunda metade do século XX, o urbanismo e a arquitectura de promoção pública destinados a Moçambique seguem as diretrizes de outros projetos realizados em Lisboa para os territórios ultramarinos. Uma análise da sua evolução permite elencar as políticas de Obras Públicas do governo central para o Ultramar. Esta produção urbanística e arquitetónica é essencialmente realizada no âmbito do Gabinete de Urbanização Colonial (GUC), criado ainda durante a Segunda Guerra Mundial por Marcelo Caetano, então ministro das Colónias. O Gabinete conhecerá outras designações: em 1951 passa a Gabinete de Urbanização do Ultramar (GUU), e em 1957 a Direcção de Serviços de Habitação e Urbanismo da Direcção-Geral de Obras Públicas e Comunicações (DSUH-DGOPC) do Ministério do Ultramar. A sua acção em Moçambique segue essencialmente as linhas de orientação que são conhecidas para outras regiões do então “Império colonial português”, destacando-se uma visão mais conservadora ou tradicionalista que caracteriza os tempos iniciais de arranque desta estrutura, seguindo-se um período de estabilização linguística no plano da “arquitetura de representação”, designadamente com os programas públicos de maior significado político (estruturas de representação administrativa, liceus e escolas técnicas, instalações hospitalares), e terminando numa abordagem que se pretende mais adequada aos habitats locais, integrando dispositivos aprofundados nos estudos internacionais em “Arquitectura Tropical”. O panorama aqui apresentado é ainda lacunar, por não se encontrar a investigação completamente encerrada.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Acceleration in perpendicular relativistic shocks for plasmas consisting of leptons and hadrons

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    We investigate the acceleration of light particles in perpendicular shocks for plasmas consisting of a mixture of leptonic and hadronic particles. Starting from the full set of conservation equations for the mixed plasma constituents, we generalize the magneto-hydrodynamical jump conditions for a multi-component plasma, including information about the specific adiabatic constants for the different species. The impact of deviations from the standard model of an ideal gas is compared in theory and particle-in-cell simulations, showing that the standard-MHD model is a good approximation. The simulations of shocks in electron-positron-ion plasmas are for the first time multi-dimensional, transverse effects are small in this configuration and 1D simulations are a good representation if the initial magnetization is chosen high. 1D runs with a mass ratio of 1836 are performed, which identify the Larmor frequency \omega_{ci} as the dominant frequency that determines the shock physics in mixed component plasmas. The maximum energy in the non-thermal tail of the particle spectra evolves in time according to a power-law proportional to t^\alpha with \alpha in the range 1/3 < \alpha < 1, depending on the initial parameters. A connection is made with transport theoretical models by Drury (1983) and Gargate & Spitkovsky (2011), which predict an acceleration time proportional to \gamma and the theory for small wavelength scattering by Kirk & Reville (2010), which predicts a behavior rather as proportional to \gamma^2. Furthermore, we compare different magnetic field orientations with B_0 inside and out of the plane, observing qualitatively different particle spectra than in pure electron-ion shocks
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