16 research outputs found

    A psicologia hospitalar no contexto dos cuidados paliativos frente a COVID-19: um estudo das representações sociais : Hospital psychology in the context of palliative care facing COVID-19: a study of social representations

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    Os cuidados paliativos são caracterizados como uma assistência desempenhada por uma equipe multidisciplinar com o propósito de oferecer a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares perante uma doença que ameace a vida. Nesse sentido, objetivou-se identificar as representações sociais acerca dos cuidados paliativos durante a pandemia da Covid-19 elaborados por psicólogos hospitalares. Participaram do estudo 16 psicólogos hospitalares, com idades entre 23 a 60 anos (M= 36,56; DP= 11,89), sendo a maioria do gênero feminino, os quais responderam a um questionário sociodemográfico e à uma entrevista semiestruturada. Os dados foram processados pelos softwares SPSS e IRAMUTEQ e analisados por meio da estatística descritiva, análise de similitude e nuvem de palavras. Os resultados evidenciaram que o conhecimento sobre os cuidados paliativos esteve ancorado no saber teórico e prático envolto por aspectos implicativos no contexto pandêmico. Dessa forma espera-se que este trabalho contribua com novos conhecimentos que possam melhorar a prática do psicólogo hospitalar

    Social Representations on Diabetes Mellitus and Treatment: A Psycho-Sociological Research

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    Diabetes Mellitus (DM) is characterized by the oscillation of the rate of glucose in the body, causing biopsychosocial impacts on the lives of people affected by such a condition. In this sense, this study aimed to identify the social representations about Diabetes Mellitus and treatment, constructed by diabetic people. As many as 30 people, with ages ranging from 41 and 83 years old (M = 57.60, SD = 12.3) participated in the study, most of them male and married, who answered a sociodemographic questionnaire and a semi-structured interview. The data were submitted to the SPSS and IRAMUTEQ software, the results were analyzed through descriptive statistics, similarity analysis and word cloud. The representational field about the disease and treatment was anchored in the biomedical knowledge related to the concept, symptoms, comorbidities and treatment. Thus, the results point to the importance of an interdisciplinary approach that focuses on the psycho-sociological support, directed to the elaboration of public policies that enable psychoeducational actions with the intention of promoting the sensitization of diabetic people about characteristics of the affection and their behavioral attempts treatment

    Depressão e insuficiência renal crônica: representações sociais de pacientes em hemodiálise e cuidadores.

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    This study aimed to apprehend the social representations about depression and Chronic Renal Failure (CRF) elaborated by nephrological patients in dialysis treatment and their caregivers, with and without depressive symptoms. Specifically, we sought to measure the rate of depression in nephrological patients and their caregivers; relate bio-sociodemographic variables of patients and their caregivers with the depression; analyze the different representational semantic fields about CRF, treatment, hemodialysis, and depression and, finally, verify the consensus and dissent of social representations elaborated by participants in the context of CRF. It was treated as a field research, descriptive, qualitative and quantitative, having as theoretical basis the Social Representations. The locus of the research comprehended three hospitals that provide treatment of hemodialysis for adults and maintain agreement with the SUS. The sample type was non-probabilistic and by convenience, comprised 50 patients with ages between 20 and 73 years (M= 46.05; SD =13.4)and 50 caregivers aged 18 to 68 years (M= 40,7; SD=14.0). Were used as instruments: a bio-sociodemographic questionnaire,the hospital scale for anxiety and depression HADS-D (specifically the sub-depression scale), the technique of free association of words and a semi-structured interview. For processing of data were performed descriptive and inferential statistics (chi-square,Pearson and Spearman's correlation). The evocations were analyzed by correspondence factorial analysis, and interviews were processed by Alceste (descending and ascending hierarchical analysis and cross-table analysis). The results indicated that 20% of patients and 46% of caregivers have symptoms of depression. There was a positive correlation (r= (0.37); p=0.008) between time of monitoring of caregivers and depression, suggesting that the as longer the duration of care, the higher is the level of depression of these accompanying. The CRF was represented by caregivers as synonymous of difficult disease. Renal patients have associated the disease complexity with their treatment(difficult), being objectified as an incurable disease and of unknown cause. Depression was objectified as bad. Participants have anchored the know in the physical-organic and psychoaffective aspects, highlighting their historical and factual experiences at the difficulty in treating the disease, namely hemodialysis and its multiple meanings (death and life). The analysis revealed five classes of the Alceste, "Meanings of depression", "Family support in the context of CRF", "Support spiritual in the treatment", "Nutritional factors", and "Discovering the diagnosis". Cross-analysis revealed that patients' representations are linked to treatment and of the caregivers is related to support to family members. Although patients show a high rate of depression, the prevalence of the disease in caregivers was spare. This fact points to the need to confront the problem not only in the context of the nephrological group, but also in the context of the caregivers who, in general, experience, joint with patients, the limitations imposed by the disease.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESObjetivou-se apreender as representações sociais acerca da depressão e da Insuficiência Renal Crônica (IRC) elaboradas por pacientes nefrológicos em tratamento da hemodiálise e por cuidadores, com e sem sintomas depressivos. Especificamente, se buscou mensurar o índice da depressão nos pacientes nefrológicos e em seus cuidadores; relacionar as variáveis biossociodemográficas dos pacientes e de seus cuidadores com a depressão; analisar os diferentes campos semânticos representacionais acerca da IRC, tratamento, hemodiálise e depressão e, por último, verificar os consensos e dissensos das representações sociais elaboradas pelos participantes no contexto da IRC. Tratou-se de uma pesquisa de campo, descritiva, de cunho qualitativo e quantitativo, tendo como matriz teórica as Representações Sociais. O lócus da pesquisa compreendeu três instituições hospitalares, que disponibilizam o tratamento da hemodiálise para adultos e mantêm convênio com o SUS. A amostra foi do tipo não probabilístico e de conveniência, compreendida por 50 pacientes com idades entre 20 e 73 anos, (M=46,05; DP= 13,4) e 50 cuidadores com idades entre 18 e 68 anos (M= 40,7; DP=14,0). Utilizaram-se como instrumentos: um questionário biossociodemográfico, a escala hospitalar de ansiedade e depressão HADS-D (especificamente a sub-escala de depressão), a técnica da associação livre de palavras (TALP) e uma entrevista semiestruturada. Para tratamento dos dados, foram realizadas as estatísticas descritiva e inferencial (qui-quadrado e correlação de Pearson e Spearman). As evocações foram analisadas por meio da Análise Fatorial de Correspondência e as entrevistas foram processadas pelo programa Alceste (análise hierárquica descendente, ascendente e análise cruzada). Os resultados indicaram que 20% dos pacientes e 46% dos cuidadores apresentaram sintomas de depressão. Verificou-se uma correlação positiva (r= (0,37) e p= 0,008) entre o tempo de acompanhamento dos cuidadores e a depressão, sugerindo que quanto maior o tempo de cuidado, maior o nível de depressão desses acompanhantes. A IRC foi representada pelos cuidadores como sinônimo de doença difícil. Os pacientes renais associaram a complexidade da doença ao seu tratamento (difícil), sendo objetivada como uma doença incurável e de causa desconhecida. A depressão foi objetivada como ruim. Os participantes ancoraram o saber em aspectos físico-orgânicos e psicoafetivos, destacando suas vivências histórico-factuais frente às dificuldades no tratamento da doença, nomeadamente a hemodiálise e seus múltiplos significados (morte e vida). A análise do Alceste evidenciou cinco classes: Significados da depressão , Suporte familiar no contexto da IRC , Suporte espiritual no tratamento , Fatores nutricionais e Descobrindo o diagnóstico . A análise cruzada revelou que as representações dos pacientes estão vinculadas ao tratamento e a dos cuidadores se relaciona ao apoio dado aos familiares. Embora os pacientes apresentem um elevado índice de depressão, a prevalência da doença em cuidadores foi sobressalente. Esta realidade aponta para a necessidade de enfrentamento do problema, não apenas no contexto do grupo de nefrológicos, mas também no contexto dos cuidadores que, em geral, vivenciam, juntamente com os pacientes, as limitações impostas pela doença

    Bem-estar subjetivo, resiliência e representações sociais no contexto do diabetes mellitus

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    This thesis had as general objective to apprehend the social representations about diabetes and treatment developed by diabetics and to quantify the levels of Subjective Well-being (SWB) and resilience in this group of belonging. To achieve this, it was necessary to develop four studies, presented in the form of articles, three of them based on the Theory of Social Representations and one supported in the SWB and resilience constructs. The article 1 aimed to carry out a systematic review of the diabetes subsidized in the theory of Social Representations. Thus, a bibliographic survey was carried out by means of articles published in the databases GALE, SCIELO, MEDLINE and SCOPUS, between the years 2006 and 2016, using the combinations of descriptors "diabetes and social representations", "diabetes and representações sociais", and "diabetes and representaciones sociales". It was selected 9 articles, the results pointed to four main axes: (i) "Nutritional aspects"; (ii) "Diabetes and their settings"; (iii) "Support of the family members and the health professional" and (iv) "Consequences of diabetes". In short, the common-sense thinking conveyed in the revised articles was consensual about dietary difficulties. Despite the overvaluation of the need for food reeducation, there is a difficulty to its adherence due mainly to the emotional character. Regarding the support of the family and the health professional, it was observed that the overprotection by the first and that the lack of credibility in the medical team can interfere directly in the commitment of adherence to the treatment. The article 2 aimed to apprehend the social representations elaborated by people who have diabetes about the disease. As many as 31 people, with ages ranging from 34 and 76 years old (M = 55.68; SD = 11.6), who responded to a sociodemographic questionnaire and depth interview. The data were submitted to the Alceste software and analyzed using descriptive statistics and lexical analysis. The participants pointed out in their social representations were focused on the ignorance of diabetes, highlighting the surprise of the diagnosis, their representations were also anchored in nutritional and emotional factors which were permeated by negative emotions. Participants who used insulin have ratified responsibilities notions for the consequences of this disease, such as the case of the limbs amputation, those who did not used insulin described the disease linked to the triad of treatment (medication, dietary reeducation and physical activity). The article 3 aimed to analyze the social representations about diabetes mellitus and treatment elaborated by diabetics. The sample was composed of 104 participants with ages between 19 and 79 years (M = 56.16; SD = 13.01), who answered a sociodemographic questionnaire and the Free Word Association Test. The data were submitted to SPSS - 23.0 and Tri-deux-Mots software´s and analyzed using descriptive statistics and factorial correspondence analysis. The results showed that the consensus knowledge about diabetes does not differ from the scholarly knowledge. Regarding conception and treatment, diabetes was represented as a chronic disease related to blood sugar problems, mood swings and danger of life, like scientific knowledge. Treatment emerged in a manner associated to food control, adherence and maintenance of medical guidelines. It was possible to perceive consensual and discourse representations. The first ones concern the control that treatment requires. In the disbursals women focused on the disease associated with food restriction and mood swings and men associated diabetes with blood problems, life-threatening risks that may lead to death, and that they must obey the rules of treatment. The article 4 aimed to analyze the SWB and resilience in people with diabetes mellitus, it was applied the scales of SWB and resilience to 104 diabetic patients with a mean age of 56.16 years (SD = 13.01). The results showed that 65.4% of the participants presented high levels of SWB, with a higher mean for positive affects 3.65 (SD = 0.65); it was observed that most participants had high resilience (87.5%). It was found that the positive affect dimension of the BES scale correlated with the dimensions, actions and values (r = 0.58) and self-confidence (r = 0.23) of the resilience scale.The increase in the experience of positive emotions among the diabetics provided greater acceptance of themselves regarding the disease and its therapeutics. It is hoped that such studies will contribute to the construction of scientific knowledge from the perspective of the diabetic person, as well as to provide greater visibility to the disease regarding the elaboration of therapeutic practices focused on both their physical and emotional aspects.Esta tese teve como objetivo geral apreender as representações sociais acerca do diabetes e tratamento elaboradas por pessoas diabéticas e quantificar os níveis do Bem-Estar Subjetivo (BES) e da resiliência nesse grupo de pertença. Para alcançá-lo, foi necessário desenvolver quatro estudos, apresentados em formato de artigos, três deles fundamentados na Teoria das Representações Sociais (TRS) e um respaldado nos construtos do BES e da resiliência. O artigo 1 objetivou realizar uma revisão sistemática acerca do diabetes com base no aporte teórico das Representações Sociais. Assim, realizou-se um levantamento bibliográfico através da busca de artigos publicados nas bases de dados GALE, SCIELO, MEDLINE e SCOPUS, entre os anos de 2006 e 2016, utilizando-se as combinações de descritores “diabetes and social representations”, “diabetes and representações sociais”, e “diabetes and representaciones sociales”. Foram selecionados 9 artigos, os resultados apontaram para quatro grandes eixos: (i) “Aspectos nutricionais”; (ii) “O diabetes e suas definições”; (iii) “Apoio do familiar e do profissional da saúde” e as (iv) “Consequências do diabetes”. Em suma, o pensamento do senso comum veiculado nos artigos revisados foi consensual no que diz respeito às dificuldades da dieta. Não obstante a supervalorização da necessidade da reeducação alimentar, existe uma dificuldade à sua aderência devido principalmente ao caráter emocional. Quanto ao apoio da família e do profissional da saúde, observou-se que a superproteção por parte da primeira e que a falta de credibilidade na equipe médica podem interferir diretamente no engajamento da adesão ao tratamento. O artigo 2 objetivou apreender as representações sociais sobre o diabetes elaboradas por pessoas que tem a doença. Participaram 31 pessoas com idades entre 34 e 76 anos (M= 55,68; DP= 11,6), que responderam a um questionário biossociodemográfico e à Entrevista em Profundidade. Os dados foram processados pelo software Alceste e analisados por meio da estatística descritiva e da análise lexical. Os participantes apontaram em suas representações sociais a falta de conhecimentos acerca do diabetes, destacando a surpresa do diagnóstico; suas representações também estiveram ancoradas em fatores nutricionais e emocionais os quais foram permeados por emoções de cunho negativo. Os participantes que utilizavam insulina ratificaram noções de responsabilidades voltadas para consequências da doença, como é o caso da amputação de membros e o grupo que não a utilizava descreveu a doença atrelada à tríade do tratamento (medicação, reeducação alimentar e atividade física). O artigo 3 objetivou analisar as representações sociais sobre o diabetes mellitus e seu tratamento elaboradas por pessoas diabéticas. A amostra foi constituída por 104 participantes com idades entre 19 e 79 anos (M= 56,16; DP= 13,01), que responderam a um questionário biossociodemográfico e à Técnica de Associação Livre de Palavras. Os dados foram computados pelos softwares SPSS - 23.0 e Tri-deux-Mots e analisados por meio da estatística descritiva e análise fatorial de correspondência. Os resultados apontaram que o conhecimento consensual acerca do diabetes não difere do saber erudito. No que tange à concepção e ao tratamento, o diabetes foi representado enquanto doença crônica relacionada a problemas de açúcar no sangue, oscilação de humor e perigo de vida, à semelhança do conhecimento científico. O tratamento emergiu de forma associada ao controle alimentar, adesão e manutenção das orientações médicas. Foi possível perceber representações consensuais e discensuais. As primeiras, dizem respeito ao controle que o tratamento exige. Nas discensuais, as mulheres focaram a doença associada à restrição alimentar e à oscilação de humor e os homens associaram o diabetes a problemas no sangue, perigo de vida que pode levar à morte e que devem obedecer às regras do tratamento. No artigo 4 objetivou-se analisar o BES e a resiliência em pessoas com diabetes mellitus, foram aplicadas as escalas de BES e de resiliência a 104 diabéticos com idade média de 56,16 anos (DP= 13,01). Os resultados evidenciaram que 65,4% dos participantes apresentaram altos níveis de BES, com maior média para os afetos positivos 3,65 (DP = 0,65); quanto à resiliência, observou-se que a maioria dos participantes possui alta capacidade de resiliência (87,5%). Constatou-se que a dimensão afeto positivo da escala BES correlacionou-se com as dimensões, ações e valores (r= 0,58) e autoconfiança (r= 0,23) da escala da resiliência. O aumento da vivência de emoções positivas entre os diabéticos propiciou maior aceitação de si no tocante à doença e sua terapêutica. Espera-se que tais estudos contribuam para a construção do conhecimento científico partindo da perspectiva da pessoa diabética, assim como proporcione maior visibilidade à doença no que tange à elaboração de práticas terapêuticas voltadas tanto para seus aspectos físicos, quanto emocionais

    HEMODIÁLISE E DEPRESSÃO: REPRESENTAÇÃO SOCIAL DOS PACIENTES

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    Este estudo objetivou analisar os diferentes campos semânticos associados aos estímulos indutores insuficiência renal crônica (IRC), tratamento, hemodiálise e depressão, elaborados por pacientes com doença renal crônica em hemodiálise com e sem sintomas de depressão. Participaram do estudo 50 pacientes em tratamento de hemodiálise, com idades entre 20 e 73 anos (M= 46,05; DP= 13,4), que responderam a um questionário sociodemográfico, à Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e à Técnica de Associação Livre de Palavras. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva e análise fatorial de correspondência. Os resultados indicaram que 20% dos pacientes apresentaram sintomas depressivos. O conhecimento do senso comum acerca da IRC esteve focado no desconhecimento das causas que ocasionam a doença renal, bem como no tratamento e suas dificuldades, sendo a IRC considerada um pesadelo. O tratamento foi calcado na tríade terapêutica sessões de hemodiálise, dieta e medicação, assim como, no suporte emocional proveniente do apoio, cuidados e esperança. O campo semântico do estímulo hemodiálise esteve voltado para a representação simbólica da máquina e para a iminência da morte. A sintomatologia da depressão foi objetivada nos elementos agonia, tristeza, choro, não ter vontade e apoio. Os resultados evidenciaram a importância do suporte emocional, familiar e social aos pacientes renais, tendo sido observado que o apoio foi mencionado como um dos fatores fundamentais para o auxílio tanto na doença renal crônica quanto na depressão

    Depressão e insuficiência renal crônica: uma análise psicossociológica

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    Este estudo objetivou apreender as representações sociais (RS) elaboradas por pacientes nefrológicos em tratamento da hemodiálise e por seus familiares acerca da depressão e da insuficiência renal crônica (IRC). A amostra foi não probabilística, com 52 participantes, dos quais 26 eram pacientes, submetidos a um questionário sociodemográfico, à Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão, (subescala de depressão) e a uma entrevista semiestruturada. Os dados foram coletados em três hospitais e processados pelo SPSS 19.0 e pelo Alceste, sendo analisados por meio da estatística descritiva e análise lexical. Verificou-se que a RS da depressão foi ancorada nos elementos psico/cognitivo, físico/orgânico e psicossocial, objetivada principalmente na tristeza e no isolamento. A IRC foi representada com base nas adversidades psicossociais vivenciadas pelos grupos de pertença investigados. Observou-se que esta doença foi ancorada no suporte familiar e espiritual, nas restrições hídricas e alimentares, sendo associada ao desconhecimento da hemodiálise

    REPRESENTAÇÕES SOCIAIS NO CONTEXTO DO DIABETES MELLITUS

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    Este estudo objetivou apreender as representações sociais, elaboradas por pessoas que tenham diabetes, acerca da doença. Participaram do estudo 31 pessoas com idades entre 34 a 76 anos (M= 55,68; DP= 11,6), que responderam a um questionário biossociodemográfico e à entrevista em profundidade. Os dados foram processados pelo software Alceste e analisados por meio da estatística descritiva e análise lexical. Os participantes apontaram em suas representações sociais a falta de conhecimentos acerca do diabetes, destacando a surpresa do diagnóstico, e suas representações, também, estiveram ancoradas em fatores nutricionais e emocionais, os quais foram permeados por emoções de cunho negativo. Os participantes que utilizavam insulina ratificaram noções de responsabilidades, voltadas para consequências da doença, como é o caso da amputação de membros, o grupo que não a utilizava descreveu a doença atrelada à tríade do tratamento. Os resultados apontam para a importância de uma abordagem interdisciplinar que enfoque o suporte psicossociológico, voltado para a elaboração de estratégias que possam ser adotadas frente ao controle e cuidado do diabetes
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