149 research outputs found

    Working in a multicultural world : a guide to developing intercultural competence [resenha]

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    O livro ‘Working in a multicultural world: a guide to developing intercultural competence’ traz uma visão global sobre o papel das competências interculturais no cotidiano de trabalho, construindo em seu guia de desenvolvimento de competências um rico percurso que inclui vivências, experiências e envolvimento em cenários multiculturais ao redor do mundo. A forma como acontecem as relações no mundo do trabalho, as interações e seus efeitos são fatores significativos do desenvolvimento pessoal dos trabalhadores. Nardon oferece um guia com estrutura abrangente para entender as interações interculturais e desenvolver habilidades para as situações que o trabalho contemporâneo exige de cada um de nós trabalhadores. Ao aproximar as competências para o trabalho em saúde, percebemos o quanto há em comum, posto ser uma atividade humana – o trabalho – e, para o caso da saúde, uma possibilidade de novos percursos para o cuidado e atenção em saúde. O livro desperta muito interesse ao propor uma metodologia para identificação e desenvolvimento das habilidades e competências que podem (re)conduzir as relações interpessoais, em suas mais diferentes versões: situações de trabalho, de lazer e de relacionamento interpessoal. Com uma leitura agradável, propõe exercícios, momentos de reflexão e uma sólida base teórico-metodológica para abordar este relevante tema, aproximando as análises da autora às complexas competências que o mundo do trabalho em saúde desperta nos profissionais.Palavras-chave: Competência Cultural. Trabalho. Desempenho Profissional

    WORKING IN A MULTICULTURAL WORLD: A GUIDE TO DEVELOPING INTERCULTURAL COMPETENCE

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    O livro ‘Working in a multicultural world: a guide to developing intercultural competence’ traz uma visão global sobre o papel das competências interculturais no cotidiano de trabalho, construindo em seu guia de desenvolvimento de competências um rico percurso que inclui vivências, experiências e envolvimento em cenários multiculturais ao redor do mundo. A forma como acontecem as relações no mundo do trabalho, as interações e seus efeitos são fatores significativos do desenvolvimento pessoal dos trabalhadores. Nardon oferece um guia com estrutura abrangente para entender as interações interculturais e desenvolver habilidades para as situações que o trabalho contemporâneo exige de cada um de nós trabalhadores. Ao aproximar as competências para o trabalho em saúde, percebemos o quanto há em comum, posto ser uma atividade humana – o trabalho – e, para o caso da saúde, uma possibilidade de novos percursos para o cuidado e atenção em saúde. O livro desperta muito interesse ao propor uma metodologia para identificação e desenvolvimento das habilidades e competências que podem (re)conduzir as relações interpessoais, em suas mais diferentes versões: situações de trabalho, de lazer e de relacionamento interpessoal. Com uma leitura agradável, propõe exercícios, momentos de reflexão e uma sólida base teórico-metodológica para abordar este relevante tema, aproximando as análises da autora às complexas competências que o mundo do trabalho em saúde desperta nos profissionais.Palavras-chave: Competência Cultural. Trabalho. Desempenho Profissional

    Editorial

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    AS TECNOLOGIAS DIGITAIS COMO DISPOSITIVO DE CUIDADO NO FAZER SAÚDE

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    Este trabalho relata a experiência vivenciada por um grupo de pais/responsáveis de crianças com dificuldades de aprendizagem que participaram do Projeto de Educação e Ação Social no município de São Leopoldo, em 2014. O Grupo foi iniciado como um espaço onde os participantes (com idades entre 25 e 67 anos) poderiam falar sobre suas expectativas, sentimentos relacionados aos filhos, medos, entre outras coisas. Após encontros no formato de roda de conversa, os pais/responsáveis demonstraram interesse por outras formas de vivenciar aquele grupo. A partir da demanda do grupo os encontros passaram a ter um novo formato, desta vez, no laboratório de informática do projeto. Essa ação efetiva de vontade de mudança e de devir fez com que o grupo escolhesse o caminho das tecnologias e através disso pudessem dar novo movimento a essa experiência. Podese compreender essa desconectividade/ruptura como um movimento de reconexão no qual as coisas começaram a fazer mais sentido no e para o grupo, emergindo novas formas e daí dar continuidade ao processo de aprendizagem. Foram 9 encontros com o uso de tecnologias, dentre elas: Filmes do Youtube; Facebook; Word2007; Cinema. O primeiro contato dos pais/responsáveis com as tecnologias evidenciou as dificuldades relacionadas a esse uso: ligar o computador, utilizar o teclado ou digitar. A partir destes momentos foi então acontecendo um aprendizado coletivo, ao ritmo de cada um e do coletivo, por vezes mais lento e por vezes muito dinâmico. Essa aprendizagem, que a princípio era algo que todos saberiam fazer, foi uma tarefa de vários encontros. A estratégia de educação para aproximar os adultos das tecnologias de comunicação e informação foi desenvolvendo-se à medida que as dificuldades surgiam, naquele grupo e nos encontros: colando no teclado papeizinhos para mostrar os comandos do teclado, aumentando a letra, ajustando o espaço entre uma palavra e outra, criando um e-mail e perfil no Facebook. Dentre as atividades propostas de aprendizagem estavam: encontrar conhecidos e parentes no Facebook e adicioná-los; tirar fotografias e anexar ao perfil no Facebook, criar um grupo coletivo no Facebook do grupo Sala de Espera (que passou a ser Grupo da Família). Alguns com mais dificuldade na escrita, por não terem sido alfabetizados, ficaram com tarefa das fotografias e foram auxiliados pelos outros participantes. Em relação a essa aprendizagem, foi possível identificar e tornar claro para muitos as dificuldades a partir do aprender novas habilidades com os primeiros contatos com as tecnologias e que estas poderiam ser as dificuldades vivenciadas pelos filhos na escola. Da mesma forma foi um desafio para a profissional envolvida com o grupo deparar-se com as demandas que uma prática coletiva e problematizadora de educação e saúde requer:  a educação em saúde como processo político pedagógico, pois são atitudes e movimentos que exigem o desenvolvimento de um pensar crítico e reflexivo, permitindo enxergar a realidade e propor ações transformadoras que levem o indivíduo à sua autonomia e emancipação como sujeito histórico e social, capaz de propor e opinar nas decisões de saúde para cuidar de si, de sua família e de sua coletividade e foi possível identificar isso por meio da interação do grupo e das atividades desenvolvidas.

    Technological organization in oral health in SUS: an archeology of national policy for oral health

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    This article discusses the technological organization of care models for the oral health in the light of the National Oral Health Policy. The theoretical and methodological framework for this study was structured from a history of oral health policies in Brazil, seeking to understand the operative knowledge which guided practice in the field. The approach of health policies proceeded according to the theory of the work of M. Foucault The Archaeology of Knowledge. This was used to review normative SUS (Brazilian National Health System) documents and publications for the period 2000-2012. We sought to uncover, from the technological organization (analysis category) how such policies see the health needs of the population and what tools/technologies are offered in oral health care. The SUS has sought to replace models of work organization that transform the practice of dental care (ineffective, low coverage, monopolistic, low resolution, poorly distributed geographically and socially), with models aimed at health promotion. The collection of articles on the current PNSB highlight a modus operandi in services underpinned by pragmatic dentistry, full of conflicts and contradictions. In order to transform NOHP guidelines into oral health practice with new technological arrangements in the labor process, other forms of bonding and commitment are desirable. It is necessary to rethink the technology of oral health care as a possibility with comprehensive care and its legitimacy as a component of health in a larger expression: quality of life.Este artigo discute a organização tecnológica dos modelos de atenção à saúde bucal à luz da Política Nacional de Saúde Bucal - PNSB. O referencial teórico-metodológico para este estudo estruturou-se em um histórico das políticas de saúde bucal no Brasil, buscando apreender o saber operante que norteou a prática neste campo. A abordagem das políticas de saúde procedeu-se sob teoria de M. Foucault na obra Arqueologia do Saber. Utilizou-se de revisão de documentos normativos do SUS e de publicações do período de 2000 a 2012. Procurou-se desvelar, a partir da organização tecnológica (categoria de análise) como tais políticas abordam as necessidades de saúde da população e quais ferramentas, instrumentos e tecnologias são oferecidas para o cuidado em saúde bucal. O SUS busca substituir modelos de organização do trabalho que transformem a prática de assistência odontológica (ineficaz, baixa cobertura, monopolista, baixa resolubilidade, mal distribuída geográfica e socialmente), por modelos voltados à promoção da saúde. O levantamento de artigos sobre a atual PNSB destacou nos serviços um modus operandi calcado na pragmática prática odontológica, plena de conflitos e contradições. Para que as diretrizes da PNSB transformem a prática em saúde bucal com novos arranjos tecnológicos no processo de trabalho, outras formas de vínculo e comprometimento devem ser almejadas. É necessário repensar a tecnologia do cuidado em saúde bucal como possibilidade da atenção com integralidade e de sua legitimação como um dos componentes da saúde em uma expressão ampliada: a da qualidade de vida

    (RE)INVENTANDO SABERES, PRÁTICAS E PRODUÇÃO DE VIDA EM MEIO À PANDEMIA COVID-19

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    2020...Neste ano tão desafiador para nossas ‘humanidades’, organizar a edição semestral da revista Saberes Plurais em meio ao enfrentamento da pandemia de COVID-19 no Brasil e no mundo, trouxe-nos uma responsabilidade latente de mobilização e de produção de conhecimentos interdisciplinares/interprofissionais/interrelacionais, convocando os saberes produzidos na Universidade e no Sistema Único de Saúde (SUS), entre a educação/educadores e o trabalho/trabalhador em/da saúde. Nesta edição, de modo especial, desejamos mais do que uma boa leitura. Convidamos os leitores, a buscarem a inter(ação) destes conteúdos às suas práticas de educação, de trabalho e de vida

    SEMINÁRIOS AUTOPOIÉTICOS: DIÁLOGOS E PERCURSOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE

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    Este artigo destaca o processo de construção de uma rede colaborativa entre trabalhadores, gestão e pesquisadores a partir de ações de Educação Permanente em Saúde (EPS). Tem o objetivo de relatar o desenvolvimento dos Seminários Autopoiéticos e tecer reflexões sobre seu potencial disparador de novas metodologias para o trabalho em saúde. Esta ação propôs rodas de conversas a partir da metodologia da problematização, trabalhando a construção de conhecimentos pela vivência de experiências significativas do cotidiano de trabalho dos participantes. Os participantes puderam repensar e rever o seu processo de trabalho, vislumbrado outras possibilidades para promover cuidado em saúde que emergiam de suas próprias críticas e reflexões, pelos exercícios da problematização, do diálogo e, consequentemente, da transformação do trabalho, preceitos básicos do movimento EPS. Os Seminários apontaram para uma autopoiese construída no e para o trabalho e estimularam novas configurações do ser e do fazer em saúde por um investimento do trabalhador em si e sobre seu processo de trabalho. Esta ação de EPS resultou em reconhecimento de si no trabalho, pois formalizou um espaço-tempo para o debate, reconhecendo fragilidades e forças e reconfigurando percursos na micropolítica cotidiano do trabalho em saúde
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