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    (Leguminosae no Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil

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    Leguminosae é a terceira maior família de angiospermas e apresenta grande diversidade no Brasil, onde constitue-se na família de plantas com mais alta diversidade de espécies, com 212 gêneros e aproximadamente 2.727 espécies (54% endêmicas) e com elementos florísticos importantes para todos os domínios fitogeográficos do país. A diversidade em Minas Gerais também é expressiva, com 125 gêneros que agrupam cerca de 40% do total de espécies estimadas para o Brasil. O Parque Estadual do Ibitipoca (PEIB) é considerado uma disjunção da Cadeia do Espinhaço dentro do Complexo da Mantiqueira e é formado por um mosaico de formações campestres e florestais. O presente trabalho traz o estudo taxonômico das Leguminosae ocorrentes no PEIB, onde foram registrados 22 gêneros e 42 táxons infragenéricos. Os gêneros mais ricos foram Senna (cinco táxons), Chamaecrista, Machaerium e Mimosa (quatro táxons cada); Dalbergia, Inga (três táxons cada), seguidos por Crotalaria, Galactia e Ormosia (dois táxons cada). Chave de identificação, descrições, ilustrações e comentários sobre a distribuição geográfica dos táxons são apresentados

    Brazilian Flora 2020 : innovation and collaboration to meet target 1 of the global strategy for plant conservation (GSPC)

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    A Estrat?gia Global para a Conserva??o das Plantas (GSPC) foi estabelecida pela Confer?ncia das Partes em 2002 para diminuir a perda da diversidade vegetal, reduzir a pobreza e contribuir para o desenvolvimento sustent?vel. Para atingir um objetivo t?o abrangente, a GSPC estabeleceu uma s?rie de tarefas, uma das quais ? assegurar um bom conhecimento da diversidade vegetal para que a mesma possa ser conservada de forma efetiva e utilizada de maneira sustent?vel. O Brasil possui mais de 46 mil esp?cies de plantas, algas e fungos, representando um dos pa?ses com maior biodiversidade no planeta, sendo um participante chave na GSPC. Para atingir os objetivos da GSPC e possibilitar o acesso ? diversidade de plantas, o Brasil se comprometeu em preparar a Lista de Esp?cies da Flora do Brasil (2008-2015) e a Flora do Brasil 2020 (2016 at? o presente). Gerenciar todas as informa??es relacionadas a esta enorme biodiversidade provou ser uma tarefa extremamente desafiadora. Neste artigo, sintetizamos a hist?ria destes projetos e a abordagem multidisciplinar e colaborativa adotada para desenvolver e gerenciar a inclus?o de todo o conhecimento gerado em sistemas de informa??o digitais. Apresentamos ainda os m?todos utilizados, desafios enfrentados, e estrat?gias adotadas, bem como sintetizamos os avan?os at? o momento e perspectivas para completar a flora do Brasil em 2020.The Global Strategy for Plant Conservation (GSPC) was established by the Conference of Parties in 2002 to decrease the loss of plant diversity, reduce poverty and contribute to sustainable development. To achieve this overarching goal, the GSPC has established a series of targets, one of which is to ensure that plant diversity is well understood, so that it can be effectively conserved and used in a sustainable manner. Brazil hosts more than 46,000 species of plants, algae and fungi, representing one of the most biodiverse countries on Earth, and playing a key role in the GSPC. To meet the GSPC goals of Target 1 and facilitate access to plant diversity, Brazil committed to preparing the List of Species of the Brazilian Flora (2008?2015) and the Brazilian Flora 2020 (2016?present). Managing all the information associated with such great biodiversity has proven to be an extremely challenging task. Here, we synthesize the history of these projects, focusing on the multidisciplinary and collaborative approach adopted to develop and manage the inclusion of all the knowledge generated though digital information systems. We further describe the methods used, challenges faced, and strategies adopted, as well as summarize advances to date and prospects for completing the Brazilian flora in 2020

    Wood leguminosae species at estação ambiental de Volta Grande, Minas Gerais, Brazil

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    Este estudo relata o levantamento florístico e o estudo taxonômico de espécies lenhosas de Leguminosae na Estação Ambiental de Volta Grande, área situada na unidade fitogeográfica do Domínio do Cerrado, localizada na região do Triângulo Mineiro (20 o 00’S e 48 o 14’W). Foram registrados 41 táxons para a família. Caesalpinioideae reuniu 14 táxons pertencentes à 11 gêneros, sendo Senna, com quatro espécies o mais representativo, enquanto que os demais contaram apenas com uma espécie cada. Mimosoideae reuniu 13 táxons pertencentes à 10 gêneros: Enterolobium, Inga e Mimosa, com duas espécies cada foram os mais representativos, enquanto que os demais foram representados por apenas uma espécie cada. Papilionoideae reuniu 14 táxons pertencentes à 11 gêneros, sendo Machaerium e Acosmium, com três e duas espécies respectivamente, os mais representativos, enquanto que os demais contaram apenas com uma espécie cada. São apresentadas chaves de identificação, descrições e ilustrações para os táxons encontrados, abordando separadamente cada uma das três subfamílias. Dentre os táxons estudados, 27% são restritos ao Brasil, 49% à América do Sul, enquanto que 24% encontram-se amplamente distribuídos nos trópicos. Foi realizada uma análise de similaridade florística entre a área de estudo e outras 17 áreas pertencentes ao Domínio do Cerrado baseada na presença ou ausência de espécies lenhosas de Leguminosae. A análise de agrupamento, pelo método UPGMA, revelou padrões fitogeográficos reconhecidos para o Cerrado: áreas do Centro-Oeste formaram grupos distintos, assim como áreas de São Paulo e na região central de Minas Gerais. A elevada dissimilaridade entre as áreas do Triângulo Mineiro refletiu particularidades desta região, que pode apresentar semelhanças com a flora do Distrito Federal ou com a do estado de São Paulo. A Estação Ambiental de Volta Grande conta com espécies lenhosas de Leguminosae características do bioma Cerrado, tendo sido a quarta área em riqueza de espécies na presente análise.This study reports the floristic survey and taxonomic study of the wood Leguminosae species at the Estação Ambiental de Volta Grande, a region situated at the Brazilian Cerrado, located in Triângulo Mineiro (20 o 00’S and 48 o 14’W). Forty one taxa were reported for the family. Caesalpinioideae were represented by 14 taxa belonging to 11 genera, with Senna, represented by four species the most representative, while the others were represented by only one species each. Mimosoideae were represented by 13 taxa belonging to 10 genera: Enterolobium Inga and Mimosa with two species each, were the most representatives, while the others were reported by only one species each. Papilionoideae were represented by 14 taxa, belonging to 11 genera, in which Machaerium with three species and Acosmium with two, were the most representatives, while the others were represented by only one species each. Identification keys, descriptions and illustrations are presented for the analyzed taxa. Among the analyzed taxa, 27% were restrict from Brazil, 49% from South America, while 24% has a broad geographic distribution. The cluster analyses performed among 18 sites of the Brazilian Cerrado, showed geographic patterns admitted for Cerrado: Centro-Oeste sites, São Paulo sites and central region of Minas Gerais sites gathered in specific groups with distinctive flora compounds. The pronounced dissimilarity between Triângulo Mineiro sites, pointed out the importance of this region for the biodiversity preservation in the State of Minas Gerais.Companhia Energética de Minas Gerai

    Espécies lenhosas de Papilionoideae (Leguminosae) na Estação Ambiental de Volta Grande, Minas Gerais, Brasil

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    Neste trabalho apresentamos o estudo taxonômico das Papilionoideae lenhosas em formações de cerrado e de floresta semidecidual na Estação Ambiental de Volta Grande. A área de estudo, localizada no Triângulo Mineiro, faz parte do complexo da Usina Hidrelétrica Estadual de Volta Grande, reúne 391ha e retrata 30 anos de regeneração natural. Foram registrados 14 táxons reunidos em 11 gêneros e quatro tribos: Dalbergieae, com Centrolobium, Dalbergia, Machaerium e Platypodium; e Sophoreae, com Acosmium, Bowdichia, Myroxylon e Ormosia foram as tribos mais representativas, enquanto Dipterygeae, está representada por Dipteryx e Pterodon; e Robinieae, apenas por Sesbania. O gênero mais expressivo foi Machaerium, com três espécies, seguido por Acosmium, com duas, enquanto que os demais gêneros foram representados por uma espécie cada. Chave para identificação, descrições e ilustrações dos táxons encontrados são apresentadas além de comentários sobre a distribuição geográfica dos mesmos.This work is a taxonomic study of woody taxa of Papilionoideae in "cerrado" and seasonal semideciduous forest at the Estação Ambiental de Volta Grande. This environmental station is localized within the Triângulo Mineiro, to the southwest of the state of Minas Gerais, and belongs to the Companhia Energética de Minas Gerais, covering 391ha and portraying 30 years of natural regeneration. Fourteen taxa distributed in 11 genera and four tribes were reported for the subfamily. Dalbergieae, with Centrolobium, Dalbergia, Machaerium and Platypodium; and Sophoreae, with Acosmium, Bowdichia, Myroxylon and Ormosia were the most representative tribes, followed by Dipterygeae, with Dipteryx and Pterodon and Robinieae, with Sesbania. Three species of Machaerium, and two species of Acosmium were found, while the other genera were represented by one species each. An identification key, descriptions and illustrations are presented for the taxa studied, as well as comments regarding their geographical distribution

    Caesalpinioideae (leguminosae) lenhosas na Estação Ambiental de Volta Grande, Minas Gerais, Brasil

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    Este trabalho apresenta o levantamento florístico das Caesalpinioideae lenhosas nas formações de Cerrado e de Floresta Semidecidual, da Estação Ambiental de Volta Grande. A área de estudo, localizada no Triângulo Mineiro, faz parte do complexo da Usina Hidrelétrica Estadual de Volta Grande, reúne 391 ha e retrata 30 anos de regeneração natural. Foram registrados 14 táxons da subfamília, reunidos em 11 gêneros e quatro tribos. Caesalpinieae foi a tribo mais representada (Dimorphandra Schott, Diptychandra Tul, Peltophorum (Vogel) Benth., Pterogyne Tul. e Tachigali Aubl.), seguida por Cassieae (Apuleia Mart., Chamaecrista Moench e Senna Mill.), Detarieae (Copaifera L. e Hymenaea L.) e Cercideae (Bauhinia L.). O gênero mais representativo foi Senna (4 spp.), enquanto os demais foram representados por uma espécie cada. Apresentam-se chave para identificação, descrições e ilustrações, além de comentários sobre a distribuição geográfica dos táxons encontrados

    Espécies lenhosas de Papilionoideae (Leguminosae) na Estação Ambiental de Volta Grande, Minas Gerais, Brasil

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    RESUMO Neste trabalho apresentamos o estudo taxonômico das Papilionoideae lenhosas em formações de cerrado e de floresta semidecidual na Estação Ambiental de Volta Grande. A área de estudo, localizada no Triângulo Mineiro, faz parte do complexo da Usina Hidrelétrica Estadual de Volta Grande, reúne 391ha e retrata 30 anos de regeneração natural. Foram registrados 14 táxons reunidos em 11 gêneros e quatro tribos: Dalbergieae, com Centrolobium, Dalbergia, Machaerium e Platypodium; e Sophoreae, com Acosmium, Bowdichia, Myroxylon e Ormosia foram as tribos mais representativas, enquanto Dipterygeae, está representada por Dipteryx e Pterodon; e Robinieae, apenas por Sesbania. O gênero mais expressivo foi Machaerium, com três espécies, seguido por Acosmium, com duas, enquanto que os demais gêneros foram representados por uma espécie cada. Chave para identificação, descrições e ilustrações dos táxons encontrados são apresentadas além de comentários sobre a distribuição geográfica dos mesmos

    Papilionoideae (Leguminosae) do Parque Nacional da Serra da Canastra, Minas Gerais, Brasil

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    O Parque Nacional da Serra da Canastra localiza-se no sudoeste de Minas Gerais (20º00'-20º30'S e 46º15-47º00'W) e apresenta ca. de 40% de sua área coberta por campos rupestres. Foram registradas 41 espécies de Papilionoideae reunidas em 23 gêneros e oito tribos: Phaseoleae (Camptosema, Centrosema, Clitoria, Collaea, Eriosema, Erythrina, Galactia, Periandra e Vigna), Dalbergieae (Andira, Dalbergia, Machaerium, Platypodium, Poiretia, Stylosanthes e Zornia), Sophoreae (Acosmium e Bowdichia), Crotalarieae (Crotalaria), Desmodieae (Desmodium), Genisteae (Lupinus), Millettieae (Platycyamus) e Swartzieae (Swartzia). Os gêneros mais representativos em número de espécies foram Galactia (com cinco espécies), Andira, Eriosema, Vigna e Zornia, com três espécies cada um. Os gêneros Centrosema, Collaea, Crotalaria, Lupinus, Periandra e Stylosanthes foram representados por duas espécies, e os demais gêneros por uma espécie cada. A distribuição geográfica de Eriosema prorepens Benth., Lupinus subsessilis Benth. e Periandra gracilis H.S. Irwin & Arroyo foi ampliada neste trabalho. São apresentadas chaves para identificação, descrições e dados sobre a distribuição geográfica das espécies e táxons infra-específicos
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