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Representations of Women in Nineteenth-Century Brazilian Literature
This essay discusses the representation of women in nineteenth-centuryBrazilian literature. Portraits of rich women, wives, lovers, widows and “oldmaids” can be seen in the literature produced in that period, but every one of them is drawn by men
Antonio Candido e seus escritos sobre teatro brasileiro
Levando-se em conta a pequena produção crítica de Antonio Candido sobre teatro, motivada decerto por sua amizade com Decio de Almeida Prado, nosso maior crítico teatral e historiador do teatro brasileiro, o artigo pretende contextualizar e comentar tal produção. Ainda que não sejam muitos os escritos de Antonio Candido sobre teatro, a inteligência privilegiada do autor os torna interessantes e importantes para a compreensão de alguns aspectos da nossa história teatral, principalmente nas décadas de 1940 e 1950. Também são analisados textos escritos em época posterior, com destaque para os que abordam a obra do dramaturgo paulista Jorge Andrade.This article addresses the scant critical literature on theater produced by Antonio Candido − certainly inspired by his being friends with Decio de Almeida Prado, our greatest Brazilian drama critic and historian − and it seeks to contextualize and comment on his production. Although Antonio Candido's writings on theater are not many, his privileged intelligence renders them interesting and important for understanding some aspects of our drama's history, mainly the drama produced in the 1940s and 1950s. The article also analyses texts written at a later time, especially those addressing the works by Jorge Andrade, a playwright from São Paulo
Teatro romântico e escravidão
How did the Brazilian theatre of a romantic epoch represent the Negro and the slavery on the stage and dramatic texts? The article tries to give an answer to that question, by going through the main works and authors that focused on the question, beginning with a suggestion found in a text by Brito Broca, to whom the Brazilian literature created a romantic and realistic abolitionism.Como o teatro brasileiro dos tempos românticos representou o negro e a escravidão nos palcos e nos textos dramáticos? O artigo tenta dar uma resposta a essa questão – passando em revista as principais obras e autores que a abordaram –, a partir de uma sugestão colhida em texto de Brito Broca, para quem a literatura brasileira fez abolicionismo romântico e realista
Teatro e abolição: A cabana do pai Tomás nos palcos brasileiros
Harriet Beecher Stowe’s Uncle Tom’s Cabin had a major role in the consolidation of an anti-slavery consciousness at international level. Published in book form in 1852, the novel became one of the greatest best-sellers of the nineteenth century. This article evidences the importance of the adaptations brought to the Brazilian stage for the country’s abolitionist campaign.O romance A cabana do pai Tomás, de Harriet Beecher Stowe, teve um grande papel para o fortalecimento de uma consciência antiescravista em nível internacional. Publicado em livro em 1852, tornou-se um dos maiores best-sellers do século XIX. Neste artigo, demonstra-se a importância das adaptações que chegaram aos palcos brasileiros para a luta abolicionista do país
Theatre and slavery: Brazilian Dramatic Conservatory and censorship
The main goal of this article is to study how the Brazilian Dramatic Conservatory judged the plays written in Brazil or abroad mainly between 1843 and 1864, that brought to light slavery as its subject. The analysis of several evaluation reports indicates that the Conservatory worked to maintain the status quo of slavery in Brazilian society. Plays that strongly criticized slavery or the slave trade were thus declared forbidden and could not be staged. The Conservatory’s members were mostly guided by racial and social prejudices.O presente artigo tem como objetivo principal estudar o papel desempenhado pelo Conservatório Dramático Brasileiro no julgamento de peças teatrais, brasileiras ou estrangeiras, que abordaram o tema da escravidão, principalmente entre 1843 e 1864. A análise de diversos pareceres indica que o Conservatório zelava pela manutenção do status quo escravista, proibindo a representação de peças que faziam críticas contundentes ao tráfico de escravos ou à escravidão. Seus membros, com raras exceções, orientavam-se por preconceitos raciais e sociais
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